terça-feira, 10 de novembro de 2015

“Não só dívidas e adultério arruínam casamentos, o ronco também.” (Pócrates)

Você já ouviu falar na Ilha de Socrota?




http://www.darkroastedblend.com/2008/09/most-alien-looking-place-on-earth.html

“Quem não está comigo está contra mim. E faz muito bem.” (Chico Melancia)

A GAZETA DO AVESSO- Caminhoneiros mandam baixar o cacete e elevam multa para políticos mentirosos e ladrões

“Você já observou que a maioria dos sindicalistas sofre da doença de colação perpétua ao cargo ou da tal metástase sindical parental?” (Mim)

“O socialismo é busca da igualdade na miséria. Menos dos dirigentes.” (Eriatlov)

COM DILMA E O PT AINDA CHEGAREMOS LÁ!- Com o quilo da carne custando o equivalente a 1.800 reais, venezuelanos aderem ao vegetarianismo

Caetano Veloso? Chico Buarque? Que faça bom proveito quem quiser, pois nada representam para mim. São apenas propagandistas de uma utopia falida, enquanto a realidade caótica econômica e moral destroça um povo.Putz!

RS-Governo quer revogar pagamento anual de R$ 16,6 milhões para 127 sindicalistas chapas brancas que não trabalham

O governo Sartori e os sindicalistas chapas brancas, inclusive do Cpers, batem cabeça sobre o dinheiro que as viúvas pagam todos os meses para mantê-los sem trabalhar.

A cedência de 127 deles custa R$ 15,6 milhões por ano aos cofres públicos.

Para não fazer nada no setor público estadual.

Sartori decidiu mandar projeto para a Assembléia, revogando a lei que o obriga a fazer os inaceitáveis pagamentos.

Políbio Braga

PERDIGOTOS DO LESMÃO PLANALTINO- IBGE revela que produção industrial gaúcha despencou 19,7% em um ano

Goergen tenta convencer o governo a sentar na mesa com os líderes da grevge dos caminhoneiros


Os líderes do Comando Nacional dos Transportes chegam esta noite a Brasília para negociar o fim da greve dos caminhoneiros

O editor conversou com o deputado Jerônimo Goergen, que media conversações entre empresários, caminhoneiros e governo, que avisou:

- Pedi audiência com o ministro Jaques Wagner, mas sei que os líderes da greve precisam tirar fora da pauta a questão do impeachment, porque senão não haverá nem conversa. As demais demandas, como tabelamento básico de fretes, diesel subsidiado e financiamentos dos veículos, tudo prometido pelo governo em fevereiro, não foram atendidas. 

A greve dos caminhoneiros é forte, não arrefeceu, apesar das enormes pressões do governo via repressão policial e constrangimento da mídia.

Políbio Braga

Instituto Liberal- Total apoio à exigência dos caminhoneiros: com Dilma, sem acordo! Por Lucas Berlanza

Quer por inexperiência, quer por ingenuidade, quer por despreparo, o leitor que julgue, mas ainda sou capaz de escrever estupefato com o (nulo) senso de proporções da esquerda e, particularmente, do governo petista. Ou talvez indignar-se com isso seja apenas humano. É inacreditável que, diante da greve dos caminhoneiros, seja semeada a versão de que os grevistas são terroristas, golpistas, fascistas, ou qualquer qualificativo de descrédito que valha, por estarem promovendo uma “baderna” sem propostas concretas para uma negociação.

Vamos recapitular os fatos. Nesta segunda-feira (9/11), a nova paralisação (já havia ocorrido uma no começo do ano) teve início. Cerca de 14 estados foram já atingidos pela greve. De acordo com o boletim da Polícia Rodoviária Federal, havia 47 pontos de protesto no fim da tarde, 22 com bloqueio parcial e 21 sem interdição. O objetivo do movimento é crescer mais e estimular outros setores da sociedade a se revoltar – ordeiramente, é claro. Alguns grevistas incendiaram pneus e obstruíram estradas, mas fora isso, não foi registrado nenhum incidente de vandalismo ou de excesso – do contrário, diga-se de passagem, já estaríamos condenando esse desvio desde a primeira linha deste artigo. O governo acreditou que a mobilização seria baixa, mas avaliou que, neste primeiro dia, embora não considere o resultado tão impactante, a adesão foi maior do que esperava.

Cabe aos militantes petistas e lunáticos da Internet partirem, em primeiro lugar, para os devaneios conspiratórios, acusando os caminhoneiros de estarem sendo cooptados por entidades poderosas do maldito “neoliberalismo”. Ora, é público e notório que os articuladores da greve, em especial o caminhoneiro autônomo Ivar Schmidt, líder do movimento Comando Nacional do Transporte, estão em acordo com alguns dos principais movimentos populares, como o MBL, que comandam as manifestações contra o governo federal e hoje acampam perante o Congresso. Essa vinculação não é, portanto, nenhum segredo que deva escandalizar ninguém. O que realmente incomoda os cegos da estrela vermelha é o fato de, enfim, uma greve não ser controlada pelas máfias sindicais! Acostumados a mobilizar todo tipo de bagunça, pregar que brotem mundos e fundos das plantações invisíveis do papai Estado e entoar brados de homenagem à insensatez, os sindicatos estão fora da cena, amestrados pelo poder. A revolta atua à margem deles – e é isso que a esquerda não consegue aceitar. Afinal, Schmidt declarou que seu movimento “abomina sindicato, federação, confederação. Esses segmentos tentaram nos representar nas últimas décadas e nunca resolveram nossos problemas”.
“A motivação é política”, dizem os autoritários petistas. E quando não é? Quando aquelas greves clássicas, incitadas pelos sindicatos, não tiveram motivação política? O ministro Edinho Silva, da Comunicação Social, questiona o fato de que as manifestações não têm uma pauta sobre a qual se possa discutir, e por isso elas são uma completa loucura, não oferecem argumentos a serem pleiteados através de uma “entidade representativa” – leiam-se: os tais sindicatos amestrados pela extrema esquerda -, e por isso não consideram o “interesse da sociedade”. Na verdade, os caminhoneiros fizeram suas paralisações, originalmente, com uma série de pautas, como a oposição ao aumento do óleo diesel, que agora não vêm ao caso; sejam quais forem as suas reivindicações particulares, sua bandeira agora é geral. Eles exigem a renúncia – ou o impeachment, mas o recado passa pela renúncia, porque é direto para a presidência – de Dilma Rousseff. Edinho Silva está certo, não há negociação. Eles não ruborizam em dizer: “não queremos contato. A pauta dos caminhoneiros existe, mas não é negociada com este governo podre”. Negociar, “apenas com o próximo governante”. É isso mesmo; para eles, ou Dilma sai, ou eles devem continuar a paralisação. Já adiantaram que determinados produtos, como medicamentos para hospitais, devem, naturalmente, por um dever de mínimo respeito e humanidade, continuar a ser transportados, mas todo o resto, não. A meta é impactar realmente a economia, desabastecendo áreas e elevando preços, para incendiar a desestabilização do governo e forçá-lo a cair.

Desrespeito com a população, dirão alguns – população cujo maior desejo hoje, expresso em todas as pesquisas de opinião, é exatamente o mesmo que eles proclamam. Golpe, dirão outros. Que dizem esses do mensalão e do petrolão, esquemas que atentaram acintosamente contra o sistema democrático brasileiro? Que dizem esses do leilão a olhos vistos, tendo Eduardo Cunha como centro, que se tornou a política? Que dizem esses dos trilhões desaparecidos do Orçamento e as metas fiscais apresentadas já com déficits monumentais? Que dizem esses das políticas econômicas desastrosas que são, elas sim, as culpadas por nos trazer até aqui e nos fazer chafurdar novamente na inflação e às portas da recessão? Que dizem esses dos rebaixamentos das notas do Brasil nas agências de classificação de risco? Que dizem esses do apoio a regimes autoritários e ditatoriais, do silêncio brasileiro diante da prisão de Leopoldo López e da tirania na Venezuela? Que dizem esses da truculência de “movimentos sociais” como MST e MTST contra cidadãos de bem, seja no acampamento pró-impeachment, seja, por exemplo, em municípios como Quedas do Iguaçu?
Os hipócritas do politicamente correto, quer na militância, quer na ala conivente da grande mídia, apontam o dedo para os caminhoneiros, dizem deles que estão querendo promover uma ruptura com a ordem institucional – até prova em contrário, acusação totalmente falsa, muito embora a tal “ordem institucional” já não esteja às mil maravilhas – e instalar o caos. Não, senhores. Caos é o que nós estamos vivendo AGORA. Golpe, o que a “cleptocracia” petista instaurou como modelo de governança. Os caminhoneiros, às custas do próprio sacrifício, e exigindo um tanto dele de cada um de nós, querem chacoalhar esse caos para fazer a bagunça voltar para o lugar. Ficaremos no marasmo que vaga rumo ao desastre certo, ou promoveremos o relativo stress da atitude definitiva, necessária para pôr fim ao calvário insuportável que vem se arrastando?
Os caminhoneiros entenderam o que todos precisam entender, especialmente certos tucanos e seus filhotes acovardados: não há conversa com o PT, não há conversa com Dilma Rousseff, não há conversa com Lula. O que eles querem é nos destruir, nos escravizar, deitar em berço esplêndido sobre nós enquanto extorquem nossas esperanças. Enquanto pressionam para que temamos e não falemos. Enquanto taxam o cidadão de bem de perverso, “elite branca”, promovem um divisionismo incompatível com a civilidade e a estima recíproca. Enquanto ostentam a mediocridade como altar e a mendacidade como prece.  A única coisa em que pensam é no poder; consideram-se as sumidades do Universo que podem brincar com nosso futuro e nossas aspirações como bem entendem, fazendo-nos de otários. Não há mais espaço para tergiversar. A vontade da ampla maioria do povo deve ser satisfeita: libertar-se.
Manifestamos aqui total apoio à exigência dos caminhoneiros. Acreditamos que eles devem se manter firmes, e ao mesmo tempo não despencar para exageros violentos que deporiam totalmente contra o seu caráter e contra a causa maior a que se juntaram. É grande a responsabilidade deles. É grande a nossa. Precisamos nos unir. Uns aos outros. Jamais com Dilma Rousseff, jamais com o PT. Deles, só queremos ouvir uma palavra: adeus.


Lucas Berlanza

Jornalista, graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela UFRJ, colunista e assessor de imprensa do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.


“Bolso cheio e vergonha na sola do sapato. Conjuga o verbo roubar sem ficar rubro. É o tipo que recebe seu voto?” (Filosofeno)

“Quem tem telhado de vidro deve ser amigo do vidraceiro.” (Filosofeno)

“Há muito meu marido não sabe o que é sexo. Quando ouve esta palavra ele vai ao dicionário.” (Eulália)

Cuidado passarinhos!

Liberdade, liberdade para sempre poder voar!
Liberdade, liberdade para sempre sonhar!
Fuja passarinho, fuja das gaiolas vermelhas!

Eleições na OAB: a cegueira das chapas em Santa Catarina e São Paulo Por Instituto Liberal

por LEONARDO MAIA MOLL*
OAB
Créditos: Jornal Fato Jurídico
Já li e analisei CUIDADOSAMENTE as propostas de todas as chapas às Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina e São Paulo e uma coisa me surpreende: é incrível o SILÊNCIO acerca da depauperada situação em que se encontra a nossa democracia e a nossa economia. SILÊNCIO esse que já dura 12 anos!
A única chapa que vi escrever algo a respeito foi a Chapa do Dr. Adriano Zanotto, que se propõe a restabelecer a atuação firme contra atos que comprometam a República.
A respeito da nossa economia, entretanto, não vi sequer um posicionamento: o que as chapas pretendem fazer contra os gastos excessivos dos governos em TODOS os níveis? O que as chapas propõem para acabar com a farra dos 3 Poderes, que se lambuzam a gastar dinheiro do contribuinte de forma vergonhosa? O que as chapas estão pensando para fazer valer a Lei de Responsabilidade Fiscal, visto que tivemos uma presidente da república que gastou como se não houvesse amanhã e jogou o país inteiro no atoleiro?
Por acaso alguma das chapas está se preocupando com o nível de intervenção econômica absurda a que estamos chegando em nosso País? Alguma das chapas sabe que nosso país está na 118ª posição no ranking de liberdade econômica, enquanto vizinhos como Chile e Colombia, estão na 7ª e 28ª posições, respectivamente? O que se propõe para que tenhamos uma economia mais livre dos tentáculos sufocantes do Estado? O que se propõe para que os investidores possam enxergar em nosso país um porto seguro e próspero para seus investimentos? O que se propõe para que não tenhamos órgãos de Estado reféns de governos de turno? Efetivamente, o que se propõe para que tenhamos um estado pequeno e forte, e que enderece seus problemas de forma adequada, como assim o fazem todos os países de primeiro mundo, e não um estado grande e fraco, como sói ocorrer com todas as subeconomias?
Sinceramente, quanto mais leio as propostas das chapas mais tenho a impressão de que os advogados se tornaram seres anestesiados e que só se importam com campeonatos esportivos, bailes, privilégios segmentados para mulheres, jovens advogados e etc, esquecendo-se de que se não olharmos para o que realmente importa – nossa democracia e nossa economia, todo o resto será descartável.
*Leonardo Maia Moll é advogado em São Paulo.

“A velhice apenas não torna ninguém sábio. Alguns velhos ficam até mais ignorantes e brutos.” (Mim)

"Esta matança tem que acabar". Por Jaime Pinsky*

Juliana Cristina da Silva, 28 anos, loira (ao que parece, falsa loira), motorista que bebeu bastante antes de pegar no volante (o índice de álcool era de quase três vezes o considerado aceitável), transitava na zona norte de São Paulo depois da meia noite. Muito provavelmente por conta do seu estado etílico, e a despeito da sinalização existente no local, entrou na faixa de ciclistas que estava sendo pintada no local, atropelou os quatro operários que lá trabalhavam, feriu dois e matou dois. Não satisfeita, fugiu do local, nem cogitando socorrer os trabalhadores. Pessoas que estavam no local perseguiram seu carro e a alcançaram três quilômetros depois. O bafômetro comprovou que Juliana estava bêbada (desculpem, alcoolizada. Bêbado é coisa de pobre). Ela foi levada à delegacia, presa em flagrante.

Juliana Cristina da Silva pagou uma merreca de fiança e foi solta. Beber e matar gente é, supostamente, crime inafiançável no Brasil. Mas, pelo visto, esta é mais uma lei que não pegou. Afinal a moça é branca, loira (falsa loira, mas loira), tem "boa aparência" (eufemismo para designar pessoas que não fazem parte do povão e tomam certo cuidado no vestir) e teve como pagar uma fiança.

... Os dados não são precisos, mas estima-se que mais de 40 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil por ano, pelos menos outros tanto ficam inválidos e entre 8 e 15 mil são mortos por atropelamento. Ou seja, a cada 5 minutos alguém perde a vida ou fica inválido por conta de veículos automotores..."


Curioso, a lei parece dizer que crimes devem ser punidos. Dizem ainda que alguns crimes são inafiançáveis. Em abril de 2011, a Segunda Turma do STF, aprovou por unanimidade o parecer do relator, ministro Ricardo Lewandowski, em que ele dizia que dirigir embriagado é crime, independente de o motorista ter causado dano ou não (vejam bem, crime, não infração sujeita apenas a multa). O ministro disse que "basta que se comprove que o acusado conduzia veículo automotor apresentando uma concentração de álcool no sangue superior a 0,6 decigramas por litro de sangue para ser configurado como crime". Dois anos depois, em abril de 2013, o mesmo ministro, com o apoio da mesma Turma, rejeitou um pedido de habeas corpus dizendo que "ao dirigir embriagado (o motorista) assumiu o risco de matar, configurando dolo eventual".

Esta foi a definição clara do ministro do Supremo Tribunal Federal, criando jurisprudência à qual todos os magistrados em instâncias mais baixas teriam que se submeter. Ao que parece a jurisprudência não alcança loiras falsas de boa aparência, mesmo que elas matem duas pessoas trabalhando em área sinalizada. Não posso acreditar, mas tenho que arriscar hipóteses: foi porque ela tinha curso superior e eles não? Ela era mais rica do que eles (enquanto ela voltava de alguma festa os trabalhadores, oriundos do Piauí, estavam trabalhando)? Ou simplesmente a decisão do ministro Lewandowski não vale para loiras, mesmo falsas, desde que tenham boa aparência? Nesse caso ele teria que colocar um adendo em seu parecer incluindo essa espécie de motorista também…

Os dados não são precisos, mas estima-se que mais de 40 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil por ano, pelos menos outros tanto ficam inválidos e entre 8 e 15 mil são mortos por atropelamento. Ou seja, a cada 5 minutos alguém perde a vida ou fica inválido por conta de veículos automotores (as motos já desempenham um triste papel de destaque nesta estatística). Mesmo assim as pessoas continuam dirigindo sem se preocupar com o álcool, responsável por parte importante da estatística macabra. Basta ver a quantidade de automóveis estacionados na região dos barzinhos nas cidades brasileiras, e não só nas maiores. Encher a cara e sair dirigindo é uma prática corriqueira entre nós. "O álcool não me afeta, tenho boa resistência", diz um; "um bom café após as cervejas, e pronto, estou zero bala", diz outro. "Uso um aplicativo no celular que me avisa sobre os locais onde está a fiscalização", garante um terceiro, que nem se preocupa em justificar o álcool ingerido, apenas em não ser pego alcoolizado ao volante.

Essa matança tem que acabar. Afinal não somos nenhuma Síria, não estamos em guerra. 

Ou estamos?

Jaime Pinsky É historiador, professor titular da Unicamp, diretor da Editora Contexto, autor de Por que gostamos de história, entre outras obras

Quer viver até 100 anos? Seja positivo

Um levantamento britânico revelou que a maioria das pessoas com mais de 65 anos não se considera velha. De acordo com especialistas, esse é o segredo para uma vida longa e saudável.

Morre no Rio a jornalista Sandra Moreyra, da TV Globo

Sandra Moreyra
Morreu nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, a jornalista Sandra Moreyra, da TV Globo. Sandra, que tinha 61 anos de idade e 40 de carreira, lutava desde 2008 contra o câncer, que voltou a enfrentar em outubro, ao receber um novo diagnóstico da doença. "Novamente estou sendo posta à prova. Mais um tratamento pra fazer. Eu amo a vida. E vou em frente", escreveu ela no último dia 22, em seu perfil no Twitter.

Ladrão que abandona ladrão merece perdão? - Mulher de Pizzolato critica o PT: 'Ele foi abandonado'

CUNHA, O VIAJANTE- Cunha apresenta passaporte com 37 viagens à África para justificar dinheiro no exterior

“Não tenho interesse em conhecer Deus depois da morte. Ele que se apresente agora.” (Eriatlov)

“A padaria da vida não deve jamais deixar de fabricar sonhos.” (Filosofeno)

“Um bom pai deve incutir em suas filhas o desejo de ser independente para não sejam objetos de uso para brutos e covardes.” (Mim)

Concentração pró-impeachment será domingo no acampamento do Congresso, Brasília


Esta manhã, os gaúchos da Banda Loka Liberal irão até a Universidade de Brasília para mobilizar os estudantes com visas à grande concentração do dia 15 na praça do Congresso.

O acampamento já funciona ali, conforme foto desta manhã.

O editor tem conversado diariamente com o pessoal do Movimento Brasil Livre, que esta tarde poderá visitar os congressistas para pedir apoio.

Caravanas de várias partes do Brasil continuam chegando.

Políbio Braga

Suspenso leilão de liquidação do mercado de energia



Era a crônica de uma morte anunciada. Depois de meses de guerra de liminares por conta do déficit de geração hídrica, o mercado de energia travou.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) suspendeu a liquidação do mercado de curto prazo prevista para esta terça-feira.

O nó ficou difícil de desatar: são mais de 110 ações judiciais, algumas que liberam as empresas de pagar o que devem e outras que impedem que as credoras tenham desconto nos valores a receber.

As últimas operações já tinham registrado inadimplência recorde, de mais de 50%.

Como a energia não pode ser estocada, é nesse mercado que ocorrem os ajustes entre o que foi consumido e gerado de energia no país.

O governo conta com um acordo com geradoras para desfazer a confusão. A aprovação da Medida Provisória 688, que vai a votação hoje no Congresso, é crucial nesse sentido.

Radar

Chamada telefônica do inferno



 Três homens querem fazer telefonemas do inferno para lembrar aos seus familiares sobre suas condições adversas.  Suas nacionalidades: um americano,um  italiano e um iraniano. Então, eles decidem ir ao diabo . Assim, o americano fez uma chamada e o Diabo o fez a pagar 100 USD, em seguida, um italiano fez uma chamada e o Diabo fez a pagar 10 euros pelo facto de a Itália ser menos desenvolvida  que os EUA. POR ÚLTIMO um iraniano fez uma chamada e o Diabo o fez  pagar um centavo. O americano e italiano foram reclamar, pois não é justo e o diabo respondeu-lhes: "A chamada para o Irã foi local.

Humor ateu em Mumbai

Em Mumbai, um homem vai pular  de um edifício. Corre o bom policial Hindu para acalmá-lo. "Não pule, pense em seu pai" grita para o homem, que responde: "Não tenho  pai, eu vou pular". O policial passa por uma lista de parentes, mãe, irmãos, irmãs, etc. Cada vez  o suicida diz "não tenho uma,e vai indo para saltar." Desesperado o policial grita-se "Não pule! Pense do Senhor Krishna" O homem responde: "Quem é esse?"...  grita então o policial "pule já muçulmano! Você está bloqueando o tráfego!"

Humor ateu


 Um menino católico e um menino muçulmano estavam conversando e o menino católico disse: "Meu padre sabe mais do que o seu Deus." O menino islâmico disse: "É claro que ele sabe, você lhe contar tudo." 


PESQUISA: Música alta pode afetar memória e aprendizagem, diz estudo.

“O tum-tum deixa o bobalhão além de surdo, burro.”

DO BAÚ DO JANER- segunda-feira, abril 22, 2013 DAMASCENO, O SINGULAR


 

Soube ontem – e com mais de semana de atraso – da morte do Aníbal Damasceno Ferreira, amigo e mestre de meus dias de Porto Alegre, que perde um de seus personagens mais singulares. É que meus amigos sobreviventes têm a péssima mania de não me transmitir más notícias. Assim que, só ontem, por mail do professor R. D. Castiglioni, fiquei sabendo do fato. Damasceno vinha há horas capeando com a Indesejada das Gentes e a notícia não me surpreendeu.

Tentei encontrá-lo em novembro, quando fui ao Ponche Verde, questão de mostrar meus pagos à minha filha. Não consegui. Há anos sua memória vinha rateando. Confessou-me certa vez que, quando ia para a PUC, o carro parava no sinal e ele já não lembrava para onde ia. Tentei passar-lhe alguns recursos mnemônicos, mas Damasceno os esqueceu. Marquei encontro no Tuim, por duas vezes, pedi que anotasse por escrito o nome do bar. Pelo jeito não anotou.

Damasceno foi um desses grandes vultos anônimos, que toda grande cidade abriga. Artífice discreto da cultura porto-alegrense, influenciou não poucos jovens com suas idéias peculiares. Entre eles, este que vos escreve. Foi um dos primeiros amigos que fiz quando cheguei à capital. Fui conhecê-lo na colônia de férias da URGS. Mal o vi, disse para a Baixinha, sei lá por quê: esse cara é radialista. Era. Trabalhava como sonoplasta na Rádio Universidade.

Passamos noites ao relento nas areias de Tramandaí, fugindo da vigilância de uma harpia da colônia de férias, que zelava pela castidade das universitárias nas dependências da colônia. Não podia namorar nos quartos? Pegávamos cobertores e íamos com as meninas para a praia, onde era muito melhor dormir. Depois disso, passei a freqüentar a universidade livre da Praça da Alfândega, em Porto Alegre.

A morte de Damasceno é também a morte de uma Porto Alegre que não mais existe. A praça da Alfândega reunia intelectuais, poetas (Quintana era um de seus assíduos freqüentadores), jornalistas e outros marginais. Varávamos as noites rumo à madrugada, discutindo desde a enteléquia aristotélica até esse estranho pendor que as mulheres têm pelos imbecis, como diria – e disse – Machado. Uma taça pão-e-manteiga na lanchonete do Matheus nos aquecia nas noites de inverno. Nas madrugadas de sábado havia um ritual a cumprir: pegar oCorreio do Povo, que saía quente da gráfica e cheirando a querosene, para ler o Caderno de Sábado.

Certa vez, discutindo sempre o eterno feminino, vi pombas ciscando na calçada. Ué, pomba não é de andar à noite, como certas almas perdidas! Já era dia e não havíamos notado. “As mulheres são cruéis” – dizia um de meus interlocutores. Pode ser. Mas desta face das musas fui poupado.

Foi a melhor de minhas universidades. Ali, recebi bibliografias que nenhum curso acadêmico me deu. Assim como Dyonélio Machado me introduziu nas leituras de Renan, Damasceno foi meu guia nas leituras de Sterne, Thackeray, Swift e Casanova. Era pessoa de escassa formação escolar mas de grande cultura, particularmente no que dizia respeito à literatura inglesa. Freguês de livreta de Nelson Rodrigues, ensinou-me a distinção entre humor e piada, distinção que há muito se perdeu no Brasil, a ponto de se considerar humorista até mesmo um medíocre como Chico Anísio. 

Machadiano irremediável, tentou introduzir-me também na leitura de Machado e de Guimarães Rosa. Claro que li os dois. Mas Damasceno era leitor militante, queria mais que leitura. Queria apreço. Nestes dois últimos casos, não levou. 

Com meu afastamento de Porto Alegre, tornou-se meu correspondente passivo. Sempre lhe escrevi, onde quer que estivesse vivendo, Estocolmo, Madri ou Paris. Sem nunca receber resposta. Talento sobrava ao Damasceno. Mas tinha medo de emitir opiniões por escrito ou publicamente. Aceitei esta sua condição e nunca esperei retorno. Não responder era mais uma singularidade sua.

Nas últimas décadas, tentei introduzi-lo na era informática. Em vão. Como os de sua geração, Damasceno mantinha uma distância intransponível em relação ao computador. De nada adiantava dizer-lhe que facilitava a comunicação entre pessoas distantes. Em novembro passado, quando lhe falei de minhas publicações eletrônicas e das vantagens do e-book, respondeu-me um tanto cético com a época:

- É, qualquer dia o homem vai a Júpiter.

Não vai, não, Damasceno. É uma impossibilidade física. Mas os livros de tua época têm seus dias contados. O livro continuará existindo, mas com outro suporte. Livreiros e editores não gostam disto. Mas lutar contra o livro eletrônico é o mesmo que lutar contra o amanhecer. Não há sentido algum em investir 50, 100, 200 mil reais na publicação de um livro, quando este livro pode ser publicado a um custo próximo de zero, e pelo próprio autor, que dispensa a aprovação ou censura do editor.

Inseguro até a medula, Damasceno tinha medo até mesmo de sua própria defesa. Ontem, publiquei uma entrevista que extraí a fórceps. Nunca vi alguém sofrer tanto ao dar um depoimento sobre si mesmo. Damasceno sofria fisicamente, sua úlcera o corroía por dentro. É possível que seja a única entrevista que deu em vida.

Quando mostrei-lhe o artigo que escrevera em sua defesa, tremeu por dentro. Tens coragem de escrever tudo isso? Para mim não era uma questão de coragem. Nunca precisei de coragem para dizer o que penso. Sem falar que, quando brandimos o óbvio, coragem é virtude que não faz falta. Coragem intelectual, a meu ver, tinha o Niemeyer, que morreu defendendo Stalin. Coragem tem o Tarso Genro, que até hoje defende o Luís Carlos Prestes. Tornar pública a vigarice de Guilhermino César, que se pretendia o descobridor de Qorpo Santo, para mim era suprema diversão, puro lazer.

Eu tinha 21 anos na época, recém saía do curso de Filosofia. Guilhermino tinha 60 e, apesar de mineiro, era uma das sumidades da cultura gaúcha, graças à suaHistória da Literatura do Rio Grande do Sul. Na qual faltava – ó ironia! – o Qorpo Santo. Paulo Fontoura Gastal, o editor do Caderno de Sábado, fez-me aparar algumas farpas. Me garantiu que, caso o catedrático viesse com pedradas, eu podia me esbaldar. Fui chamado, pelo professor, de “malevolência imberbe”. Quando fui responder à “decrepitude careca”, o Gastal achou que o debate já ia longe demais e o interrompeu. Nunca foi tão fácil desmontar a farsa de um medalhão.

Por acaso, eu tinha um espião bem postado, era um universitário do Belas Artes que secretariava Guilhermino. Ri por uma semana quando ele me contou o episódio. Naquela manhã de sábado, o professor vestiu seu robe-de-chambre, pegou o Correião e se dedicou a ler, com deleite, o artigo que falava de “sua” descoberta. Aos poucos foi ficando lívido. “Vanda, traz os meus sais” – pediu. Música para meus ouvidos. Eu me sentia na Lisboa de Guerra Junqueiro. Só faltava uma boa bengala para temperar o debate.

Tinha teorias peculiares, o meu mestre. Uma delas era a dos três efes, que rendeu um filme a Carlos Gerbase. Segundo esta, três apetites regiam as ações do ser humano, a fome, a foda e o fasma. Confesso que não lembro o que seria fasma, mas segundo o Damasceno era um termo grego que significaria representação. Outra teoria sua, oriunda de Platão, era a da mijada na caverna. Nesta mijada estaria a origem do ordenamento social. Se não houvesse um lugar determinado para mijar, a caverna se tornaria um lugar imundo e infecto.

“Tu estás contra toda tua geração" - disse-me há décadas. Na época, eu não entendia isto. No que não deixava de ter razão. Mesmo assim, a frase me surpreendeu, afinal nunca tive vocação para original. Por geração, eu entendia nossos contemporâneos que lêem, escrevem, discutem e lutam por suas idéias. Panta rei. Nada como uma década depois da outra para se passar a entender o que antes era ininteligível. Só mais tarde, bem mais tarde, fui dar-me conta que minha geração era visceralmente marxista.

Damasceno era um de meus três últimos correspondentes neoluditas, aos quais eu ainda escrevia em papel. Semana passada ainda, escrevi ao Damasceno, contando minha viagem à Noruega. A carta veio de volta, com um carimbo do Sedex: mudou de residência. De fato, mudou.

Damasceno tinha imaginação fértil e escreveu muito. Deve ter não poucos inéditos no baú. Nestes dias de literatura insossa, podem constituir uma surpresa nas letras gaúchas, surpresa tão surpreendente quanto Qorpo Santo. 

Amanhã, a contestação à “descoberta” do professor Guilhermino.

“Existem governos ruins. Também há governos de merda, que além de ruins, cheiram mal.” (Mim)

“A verdade é que ganhar eleição na base da mentira e compra de voto sempre resulta em muita dor de cabeça.” (Mim)

Décimo terceiro: está difícil pagar

As empresas paulistas estão tirando leite de pedra para pagar o 13º salário dos funcionários neste ano. Segundo a Fiesp, 66% das companhias que precisam do faturamento do 4º trimestre para quitar o benefício estão com problemas. É o maior percentual desde 2009. A saída, para 35% delas, será pedir um empréstimo no banco. Trata-se do maior patamar de companhias que vão se endividar desde o início da série histórica da Fiesp, iniciada em 2008.

O Antagonista

Aluna relapsa

A Dilma pode passar de ano, mas raspando. Aluna relapsa, terá recuperações e segundas épocas. Foi reprovada em economia, ciências políticas, relações públicas, ética, moral e cívica, higiene e saúde e oratória. A continuar assim, em 2016 será expulsa do colégio.

Cláudio Humberto

“O nosso país é um canteiro de crápulas. Há crápulas para todos os gostos.” (Mim)