quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A hegemonia cultural dos marginais Instituto Liberal-por MARCOS HENRIQUE MARTINS CAMPOS*

Karl Marx foi um vigarista intelectual, que fez fama e fortuna vendendo ideias cujo objetivo único era incitar inveja, ressentimento e ódio no proletariado – cujos interesses ele alegava representar e defender –, com a intenção escusa de alistá-los todos como soldados da revolução comunista. Contudo, nem mesmo Marx poderia imaginar a que ponto chegaria a “evolução” do seu pensamento, após este ser processado pela mente de gente como Herbert Marcuse e Antônio Gramsci.
À época de Marcuse, as ideias de Marx não haviam chegado ao ponto de conquistar amplamente os corações e mentes do proletariado, visto que estes (inexplicavelmente, para os ideólogos da revolução) aderiam mais frequentemente aos interesses burgueses e nacionalistas. Foi diante deste “paradoxo” que ocorreu a Marcuse a torpe ideia de simplesmente substituir os agentes encarregados de promover a revolução: substituiu a massa de trabalhadores por uma massa de marginais – no sentido de grupo à margem da sociedade – o chamado lumpemproletariat, que são as pessoas que ocupam a camada mais inferior da pirâmide social, ou os ladrões, presidiários, viciados, prostitutas, indigentes, e toda horda de gente improdutiva e parasitária. Foi esta a estratégia que Marcuse traçou para manter vivo o espírito da revolução, diante da pífia adesão dos proletários trabalhadores à causa revolucionária.
Marcuse compreendia que a importância dada ao trabalho era a origem de todo o mal da sociedade ocidental, e julgava que era necessário destruir a “repressão social” que o trabalho laboral representava. Como alternativa ao trabalho, ele pregava a extrapolação da libido sexual e da preguiça dos indivíduos, e a exaltação da vadiagem e da criminalidade como expressões máximas de “protesto social”. Marcuse considerava os integrantes do lumpem os detentores supremos de toda virtude moral, apenas por estes serem miseráveis, por não terem sido “corrompidos” pelo “sistema”, ou seja, não serem típicos representantes da sociedade “ocidental-patriarcal-logocêntrica-patriótica-cristã-capitalista”. Pode-se remeter a origem desta ideia à famosa (e amplamente debatida) sentença do intelectual progressista Jean-Jacques Rousseau: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.”
Marx, a seu torto modo, ao menos era “honesto” em sua proposta, uma vez que pregava que os proletários teriam o direito de expropriar as propriedades da burguesia não simplesmente porque eram pobres, mas por acreditar que eles eram os únicos e legítimos criadores do capital, e por isso mesmo, seus legítimos donos. Marx abominava o lumpemproletariat, considerando-os a escória da humanidade, e deve se revirar no caixão ao ver a importância que a esquerda atual reserva a esta gente.
As idéias de Marcuse são amplamente divulgadas no Brasil há pelo menos 40 anos, segundo a estratégia traçada por Gramsci, no que convencionou-se chamar de “Revolução Silenciosa”, ou “Revolução Passiva”. O resultado exitoso desta revolução é notável. No Brasil de hoje, o debate público em torno da criminalidade se restringe às condições socioeconômicas do criminoso, excluindo-se de toda análise as condições culturais, morais, psicológicas, religiosas e espirituais. É comum ver “especialistas” em criminalidade e sociólogos defendendo, e até mesmo legitimando ações de criminosos, culpando a sociedade (entidade abstrata) por não ter lhes “dado oportunidades”; o direito de cometer crimes, segundo estes, seria uma espécie de compensação moral que a sociedade deve aos “excluídos”, e um agente criminoso só é individualmente responsabilizado por seus atos se não vive na miséria. Esta é apenas uma forma de se legitimar ações criminosas, perdoar e vitimizar seus agentes, e, no fim das contas, não apresentar nenhum indivíduo culpado de fato, o qual se deva punir. É claro que a legislação ainda não adota integralmente estes parâmetros, mas os legisladores caminham progressivamente nesta direção.
Exemplos do sucesso da estratégia marcusista-gramscista podem ser vistos diariamente: apologia e banalização do sexo na TV, música e cinema; aumento da quantidade de jovens que não estudam nem procuram trabalho; ONG’s de direitos humanos que fazem fila nas portas de presídios para prestar assistência a criminosos encarcerados; glamourização de criminosos, por parte da mídia e da população; populações revoltadas, tentando impedir ações policiais legítimas; parlamentares rejeitando as propostas de redução da maioridade penal; crescente apoio parlamentar e popular para descriminalização das drogas; crescimento exponencial de todos os índices de criminalidade; significativa degradação dos resultados dos estudantes, em todos os níveis, etc.
A esquerda “old school” buscava apenas incitar os sentimentos mais baixos da classe operária. Atualmente, o seu leque de estratégias foi ampliado: incitam inveja, ressentimento e ódio nos marginais, e exploram a fragilidade intelectual e o sentimento de culpa (artificialmente concebido por ideólogos vigaristas, e docilmente absorvido pela burguesia incauta) das classes mais altas, assim como seus sentimentos mais nobres, como a compaixão para com o próximo e a caridade. Desta forma, o espírito revolucionário se mantém firme e forte no Brasil, com respaldo do povo e de seus representantes eleitos.
* Marcos Henrique Martins Campos é estudioso e defensor incansável do liberalismo econômico e do conservadorismo cultural, Acadêmico de engenharia, técnico químico e gerente de produção em uma grande indústria nacional.

A GAZETA DO AVESSO- Arqueólogos brasileiros acreditam ter encontrado nos arredores de Brasília o corpo do primeiro corrupto brasileiro. A evidência disso é que junto aos ossos havia uma cueca petrificada recheada de dólares.

“As feias que me desculpem, porém maquiagem é fundamental.” (Mim)

RS- PREFEITOS VÃO PROTESTAR CONTRA MÁ DIVISÃO DO BOLO TRIBUTÁRIO E BLOQUEARÃO 17 RODOVIAS NO RS

O bloqueio de rodovias vem se tornando rotina em protestos, mas o ato em si afeta o livre direito de ir e ver, além de irritar os cidadãos de bem e jogar a economia para baixo. Trata-se de um ato anti-democrático, ferramenta que até há pouco apenas bandidos usavam. - Pelo menos 94% dos municípios gaúchos (470 prefeituras) pretendem promover algum tipo de protesto nesta sexta-feira dentro do “Movimento do Bolo”.

Estão previstas reuniões internas, suspensão de serviços considerados não-essenciais e bloqueios de no mínimo 17 rodovias no Estado. O nome da mobilização faz alusão ao tamanho da fatia dos impostos que são repassados aos municípios, que é de apenas 18%. Ao mesmo tempo, que a União fica com 57% e o Estado com os outros 25%.

 Dentro das manifestações, os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) prometem fazer atos nas suas cidades a partir das 8h e, em seguida, se reunir, por volta das 10h, em frente ao Paço Municipal, em Porto Alegre.

Políbio Braga

“Não só dívidas e adultério arruínam casamentos, o ronco também.” (Pócrates)

Sonho e realidade

Sonhei que era um príncipe, e pela manhã ordenei que me fosse servido café na cama. A minha mulher não gostou e me deu uma bolacha no pé do ouvido que até os pés de alface saltaram para fora. (Climério)

A REVOLTA CHEGOU ATÉ AS MÁQUINAS- Helicóptero usado por Dilma solta labareda instantes antes de decolar

“Desperdício é gastar água, lavar a perereca por nada. O biscoito do velho está tão inerte quanto um defunto.” (Eulália)

“Há lugares que não nos agradam. É verdade. Mas quando nenhum lugar nos agrada, será que não há algo de errado conosco?” (Filosofeno)

JÁ PENSOU?

JÁ PENSOU?

Acordar pela manhã
E estar livre para ir e vir
Levantar-se da cama
E carregar dentro de si a alegria da esperança de dias melhores
Caminhar pelas ruas e poder falar mal do governo sem correr o risco de ser preso
Um cubano não pode
Mas você ainda pode
Portanto não permita que os comunistas
Destruam nossos sonhos.

“Deus criou a mulher de uma costela do homem. Mulheres já são especiais, gostosas e macias. Imagine se fosse de um pedaço da bunda então?” (Chico Melancia)

"Ando mais só que vigia de cemitério." (Chico Melancia)

“A fase é dura. Estou jogando beijo e dando tchau até pra maneca de vitrine.” (Chico Melancia)

“Sem canários ou bem-te-vis, tenha acordado é com urubus na janela.” (Limão)

Frase do dia

“O Papa é afirmativo sobre ajudar os pobres do mundo. Eu acredito que ele é sincero. Então, espero sinceramente que ele possa perceber que o maior de todos os pecados contra a humanidade seria a supressão dessas instituições capitalistas que provaram ser os únicos meios práticos … que permitiram às massas, pela primeira vez na história, viver vidas dignas…” Don Boudreaux

Reforma a passos de cágado Postado por: Arnaldo Niskier 23/09/2015 em Artigos

Reforma a passos de cágado

Na nossa geração, a educação brasileira passou por três momentos relevantes. O primeiro deles foi quando nasceu a Lei nº 4024/61, depois de 13 anos de intensos debates legislativos. O segundo foi dez anos depois, quando surgiu a Lei 5692/71, com a sua equivocada obrigatoriedade do ensino profissionalizante. Depois, em 1996, veio a lume a Lei nº 9394, até hoje em vigor. Nela se pensou na base nacional comum, agora em discussão e que merece uma atenção especial do Instituto Millenium.
Verifica-se que tudo é de uma lentidão irritante. Como se os currículos não tivessem grande importância na obtenção de uma educação de qualidade. Aliás, sobre prazos, não é o único caso. Era preciso cuidar do Plano Nacional de Educação – e ele foi aprovado com três anos de atraso, para uma vigência de 20 anos. Podemos abrir mão desses 15% de tempo? É muito luxo para um sistema notoriamente deficiente.
Verifica-se que tudo é de uma lentidão irritante. Como se os currículos não tivessem grande importância na obtenção de uma educação de qualidade
Nossos alunos revelam, nos exames nacionais e internacionais, falhas incríveis em Leitura e Matemática. Somos o 53º país na classificação do Pisa. Partindo desse princípio, o MEC lidera um movimento a fim de estabelecer os fundamentos da Base Nacional Comum Curricular. Quer ouvir todos os agentes envolvidos no processo, mobilizando especialistas federais, estaduais e municipais. Louvável medida, mas como torná-la prática diante desse quadro confuso de desentendimento?
Começa que, por tradição (europeia?), nossos currículos são estanques. As 13 matérias do ensino médio, por exemplo, não conversam entre si, ao contrário do que acontece em países mais desenvolvidos em educação, como podemos citar a Finlândia, a Coréia do Sul e a Suécia, cujas experiências conhecemos pessoalmente. Visitamos esses três países e podemos acrescentar na lista também o Japão, onde estivemos três vezes, sempre com a intenção de estudar os fundamentos da sua educação. Sem falar em disciplina, que é um elemento essencial, podemos referir à intimidade entre as matérias e a preocupação com a regionalização, ou seja, ensinar aos jovens o que possa ser útil à sua atividade laborativa. Nada de engessamento curricular, como se está preconizando.
No Brasil, menos de 10% dos alunos recebem educação profissional junto com a regular. A Fundação Dom Cabral, em 2013, com o mercado aquecido, mostrou que 91% das empresas tinham dificuldade de contratar profissionais, especialmente nas vagas de técnico, vendedor, administrador e gerente de projetos. Hoje, o panorama é muito pior, pois o ajuste fiscal do Governo estima retirar 30% dos recursos do Sistema S, que realiza um esforço meritório. É fácil estimar a tragédia que se anuncia com a derrocada dos projetos de formação profissional administrados pelo Sesc e pelo Senai.
Uma pergunta se impõe: alguém do governo terá coragem, diante desse quadro, de falar nas perspectivas do Pronatec? O que funciona há mais de 60 anos está sendo destruído. O que se espera da Base Nacional Comum? Com professores desmotivados, na verdade, a expectativa é rala, depois de 20 anos de espera. Mais uma esperança que se esvai, no esgotado espírito do sofrido magistério brasileiro.

A quem interessava enfraquecer o juiz Sérgio Moro?

Ricardo Noblat
Para começar a investigar um crime, os detetives de antigamente costumavam se fazer a mesma pergunta: “A quem interessa?” Ou seja: “Quem mais tiraria vantagens do crime?”
A pergunta pode ser aplicada também para elucidar ou pelo menos iluminar outros enigmas.
Por exemplo: por sete votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu fatiar a Operação Lava-Jato, subtraindo poderes do juiz Sérgio Moro, o comandante da operação até aqui.
Continuarão com Moro somente os processos que tenham conexão direta e robusta com a roubalheira na Petrobras. Os demais poderão ser repassados a outros juízes país a fora.
Montar um quebra-cabeça com muitas peças é um desafio complicado. Torna-se impossível de ser vencido quando faltam peças.
O relator da decisão do STF foi o ministro Dias Tóffili, ex-advogado de Lula, ex-assessor de José Dirceu, um petista de raiz. Tóffili desabafou irritado a certa altura do julgamento:
- Há Polícia Federal e há juiz federal em todos os estados do Brasil. Não há que se dizer que só haja um juízo que tenha idoneidade para fazer investigação ou para seu julgamento. Só há um juiz no Brasil?
Não, há muitos. Mas Moro já demonstrou à farta sua competência na condução do caso e seu rigor na aplicação das leis. Nada mais precisa provar.
Não existe outro juiz que conheça tão bem como Moro o que a Lava Jato investiga. Nem que opere como ele em tão fina sintonia com a Polícia Federal.
Embora sem esse nome, a Lava Jato começou em 2009. E seu objetivo inicial foi o de apurar lavagem de dinheiro entre empresas ligadas ao deputado José Janene (PP-PR), que já morreu.
A apuração levou à descoberta de um posto de gasolina, em Brasília, que lavava dinheiro. E em seguida ao doleiro que fazia a lavagem e que se escondia sob o nome de Primo.
Por conta do posto de gasolina foi que a operação ganhou o nome de Lava Jato.
Primo era o doleiro Alberto Yousseff. E foi por meio dele que se chegou a Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras. O resto é história conhecida.
Portanto, é falsa a afirmação de que a Lava Jato, por vocação e em respeito ao seu escopo original, deve limitar seu interesse à roubalheira na Petrobras.
Como desvincular o que aconteceu na Petrobras com o que aconteceu em outras empresas e órgãos dos governos Lula e Dilma?
Os personagens, em várias ocasiões, foram os mesmos. Os crimes de igual natureza. E o produto deles serviu ao mesmo propósito – o de manter no poder quem nele queria se conservar.
A quem interessou a decisão do STF relatada por Tóffili?
Ela foi celebrada pelos advogados de presos, de ex-presos, de suspeitos e de quem mais receia cair nas malhas da Lava Jato.
Por que? Ora. Seguramente porque aumentam as chances de eles se darem bem.
No Congresso, ontem à noite, deputados e senadores não escondiam seu alívio com o enfraquecimento de Moro.
A blindagem da Lava Jato foi rompida pela primeira vez. Doravante será mais fácil rompê-la sempre que necessário.
Esperem para ver.

ATÉ TU, COLLOR?- Eu errei na minha avaliação. Ela realmente não estava preparada [para ser presidente] FERNANDO COLLOR, SOBRE DILMA

“A oposição no Brasil está como uma galinha morta. Nem o galo demonstra interesse.” (Limão)

“Quando Lula morrer teremos três enterros no mesmo dia: o dele, o da língua dele e o do PT.” (Mim)

O TEMOR DE TODOS

"Por que temes morrer? Medo do fogo, temor da escuridão sem fim? Uma mentira repetida bilhões de vezes faz dela uma verdade? O inferno é a consciência atormentada pelo remorso. Corpo morto, não há trevas, não há fogo, não há paraíso, somente o nada, a paz de dormir sem acordar, sem pesadelos. É duro saber que não voltaremos e que não teremos ninguém nos esperando do outro lado, que não existe o outro lado, somente o lado de cá, dos vivos e também dos mais vivos, que estão por aí a vender uma mercadoria que jamais entregarão." (FILOSOFENO, o filósofo que dorme sobre o capim)

Instituto Liberal- A farmacologia PolíTica vencida - por PEDRO LAGOMARCINO*

IngovernávelUm antes, outro depois. Esta é a posologia de um fármaco popular recomendado em balcões de farmácias, para amenizar o efeito das ressacas. Em época de carnaval parece ser um sucesso de vendas. Antes das reeleições, parte do eleitorado brasileiro resolveu “tomar” um dos comprimidos e decidiu se jogar dentro das fantasias do “bloco” que postulava o bicampeonato do baile político-carnavalesco. Passados mais de 7 meses da festa, agora parte de dissidentes dá sinais de ter pagado por um verdadeiro placebo que não fez efeito, e pior, não vai diminuir a dor de cabeça de ninguém.É o que acontece com os “hipocondríacos intelectuais” que adoram consumir qualquer remédio para combater todos os males. Uma panaceia. Aliás, no mundo do self servisse da farmacologia política, o desastre é a medida mais cartesiana para quem dispensa a opinião dos especialistas e apela para o achismo.

A outra parte do povo brasileiro, mais prudente e realista, não “embarcou nesta” e agora canta o refrão Cazuzeando “estamos meu bem por um triz, pro dia nascer feliz”, o verdadeiro tema do próximo baile que se avizinha: o do “impeachment”. Além de tudo que já veio à tona, há não indícios, mas provas incontestáveis de que na verdade, “a banda do baile encenou uma peça”, se considerarmos as gráficas de fachada já identificadas, sem condições de imprimir ao menos uma folha de mimeógrafo, que foram utilizadas para receber milhões através de CNPJ’s falsos, intrinsecamente ligados à campanha de um ParTido. Isso para não falar da prestação de contas de campanhas do mesmo ParTido. Oportuno destacar ainda o posicionamento mais recente do Ministro Gilmar Mendes, em que ficou claríssimo haver provas consistentes de fraudes na prestação de contas adivinhem de quem? Bingo! O mesmo ParTido, o que teria resultado na aprovação do “inaprovável”. Em síntese, “a banda não tocou” e o que teria ocorrido foi uma espécie de playback, ou seja uma farsa de processo eleitoral.

Ditadores e absolutistas têm um traço em comum que os identificam. Todos não se sentem confortáveis nas roupas da democracia e da república. Todos se acham visionários ungidos pelo poder desde o berço e transformam, por via oblíqua, a democracia e a república em cinzas. Para que tudo não fique tão exPlíciTo, outros placebos, embora vencidos, seguem sendo ministrados por anos, de modo que o paciente nunca saia do estado de letargia. Como exemplo do panem et circenses, porém agora através de bolsas e vales, para uma camada de excluídos e marginalizados. Mais, alguns programas sociais pífios que nunca serão capazes de incluir alguém, verdadeiramente, ou retirar quem seja da situação de vulnerabilidade social em que se encontra. Pelo contrário, interessa a este (des)governo a manutenção do status quo, porque lhe permite fazer seus currais eleitorais, não por acaso, exatamente, nas regiões mais afetadas pela miséria e pela vulnerabilidade social, de modo a cunhar uma moeda de troca, pelo voto.

A despeito deste charlatanismo intelectual ser tão claro para alguns, como um dia de sol a pino, outros preferem se colocar de joelhos, seja porque estabelecem negócios escusos com o (des)governo, seja porque enxergam uma “coração valente” de óculos, em camisetas vermelhas estampadas, como se fossem lobotomizados. Um suvenir do ridículo, com um slogan bruzundanga que busca equiparar a atual Soberana ao que foi a vida de William Wollace (retratado no filme com este slogan), diga-se de passagem, um dos maiores heróis da Escócia. Suvenir que passou a render algumas moedas ao ParTido, com a pseudo-intelectualidade de quem queria bancar de despojado. Despojado da própria intelectualidade, ao querer comparar uma aprendiz de feiticeiro, com um herói que deu sua vida por uma causa e não a traiu, nem mesmo diante das torturas da inquisição, pagando com a própria vida. Onde estão os proprietários destas camisetas agora? Será que elas encolheram diante da vergonha, na medida em que quem as vestiu não pode alterar a verdade dos fatos que renderam as duas pautas de escândalos (mensalão e PeTrolão) mais longas da história do Brasil? Será que decidiram guardá-las? Será que estão proibidos de exercer sua liberdade de expressão, para dizer, verdadeiramente, o que pensam, porque seus empregadores lhes obrigam a apoiar o (des)governo? Não estão estas empresas metidas, até as entranhas, na operação Zelotes, com pagamento de propinas aos integrantes do CARF, para reversão ou anulação de multas, de forma manifestamente ilegal?


Aos lobotomizados pela “coração valente” e defensores do (des)governo federal, indagamos por que o país está em crise, se ao longo da campanha eleitoral se negaram, com veemência, o desemprego, a recessão e a inflação? Por que a conta de luz subiu tanto se tudo estava sob controle? Para compensar o estancamento da corrupção que a operação lava jato impôs? Por que o dólar disparou e atingiu o patamar em que se encontra hoje? Seria pela inflação controlada e pela ausência de recessão que tanto a Soberana negou existir ou seria pela “credibilidade” internacional do atual (des)governo federal? E por que o país foi rebaixado pela agência S&P? Seria isso tudo obra de um batalhão de gnomos que se divertem escondendo objetos, como fazem nas histórias infantis? Seria esta crise “culpa” de alguém, que não a própria inefetividade do (des)governo federal? O planejamento, as ações, as medidas não conseguem fazer frente a nada?
A verdade é uma só: este (des)governo é um verdadeiro placebo, na medida em que possui uma incapacidade perene e transversal, tanto de articulação, quanto de planejamento, como de execução. Ademais, passa-se ao largo de se cogitar de alguma espécie de gestão. Um total amadorismo. A Presidência do Brasil se encontra completamente acéfala. É um ser autóctone e desconexo da própria Vice-Presidência, da Presidência do Senado Federal e da Presidência da Câmara dos Deputados, todos, integrantes da base que o mantém.

É um despeito ver que a criadora do placebo culpa o corpo do doente (o Brasil) que seu próprio ParTido e seu próprio (des)governo puseram em coma. Esta é a única forma levianamente possível de transferir a culpa pelo fracasso, acusando a todos de “golpistas ou de golpismo”, seu mais novo bordão oficial. Basta não se curvar ou divergir, para receber este rótulo. Engraçado, os integrantes do mensalão e do PeTrolão não são golpistas depois de terem assaltado o país? E o que ocorreu na Caixa Econômica Federal, com pagamento de créditos podres, para clientes VIPS, às vésperas da campanha de reeleição, não é golpismo? E o superfaturamento em todos os estádios da Copa do Mundo, não é golpismo? E os pagamentos feitos ao então Ministro da Casa Civil, José Dirceu, através da cabalística, pasmem, JD consultoria, não é golpismo? E a revogação das metas da LDO, não foi ato engendrado por este (des)governo golPisTa? É exatamente quando se terminam com as metas objetivas que se cria o habitat necessário para o descompromisso e a irresponsabilidade florescerem, de modo a tornar o país um objeto de adversidades e nunca um sujeito de seu próprio destino. E as “pedaladas fiscais”, não são atos golPisTas? E o “mau negócio” da refinaria de Pasadena, não foi engendrado por golPisTas? E o fato do marido de Graça Foster possuir contratos milionários com a Petrobrás, quando ela presidia a Estatal, não é golpismo? E os contratos de consultoria obtidos por Antônio Palocci, enquanto era Deputado, isso também não é um ato golPisTa? E o Decreto nº. 8.243/14 que visava impor ao país os Conselhos Populares formados por movimentos sociais, pasmem, institucionalizados e não institucionalizados, não é golPisTa? E o Decreto nº. 8.515/15 “tirando” as Forças Armadas para aspirantes de escoteiros, não é golPisTa?
Se a Presidenta chega ao ponto de dizer que “usar a crise como mecanismo para chegar ao poder é versão moderna de golpe”, gostaríamos de saber se causar a crise é versão moderna de quê? De uma democracia e de uma república?
As perguntas não precisam de respostas porque é uma constatação a prática de servir-se em vez de servir, de locupletar-se e de usurpar o poder, em vez de promover o bem comum.
Golpistas não somos nós, golPisTas são vocês.
*Pedro Lagomarcino é Especialista em Direito da Propriedade Intelectual (FADERGS), Especialista em Gestão Estratégica de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual (AVM/Cândido Mendes) e Especialista em Gestão Estratégica, Inovação e Conhecimento (ESAB).

Lava Jato pode cair no esquecimento, diz Moro



O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, disse nesta quinta-feira que há risco de os processos da Operação Lava Jato "caírem no esquecimento". Moro participou de um almoço com empresários em São Paulo e se negou a comentar diretamente a decisão do Supremo Tribunal Federal de desmembrar as ações penais, o que reduz a atuação dele como responsável na primeira instância e enfraquece a tese central de que uma organização criminosa operou para manter um projeto político do PT no poder. Para integrantes do Ministério Público, como o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, a mudança pode significar "o fim da Lava Jato" nos moldes atuais.

"Há risco de os processos caírem no esquecimento", disse o juiz durante o evento do grupo Lide, organizado pelo empresário João Dória Jr, um dos pré-candidatos à prefeitura de São Paulo pelo PSDB.

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STF fatia Lava Jato e mina tese da quadrilha que tomou de assalto o poder

Defensor de mudanças na legislação de processo penal, Moro afirmou que o sistema jurídico brasileiro é fraco e alertou para o risco de prescrição dos processos por corrupção. Ele também defendeu os acordos de colaboração premiada como método de investigação.

"Nenhuma medida é tomada apenas com a delação, mas sim com outras provas que a Justiça vai buscar. Sem as delações, há riscos de os processos prescreverem, uma vez que a Justiça no Brasil é porosa. Por isso, é melhor ter solução para um processo do que não ter para nenhum".

Moro considerou "aterrorizante" a corrupção sistêmica no país e a naturalidade do recebimento de propina. "No âmbito das instituições públicas, é extremamente necessária uma postura firme tanto dos diretores como dos juízes. Mas igualmente importantes são reformas no sistema de justiça criminal", disse. Moro defende, por exemplo, o projeto de lei que pode autorizar a prisão a partir de uma condenação por crimes graves em segunda instância - atualmente, a pena só começa a ser cumprida depois de o processo criminal transitar em julgado, ou seja, de todos os recursos serem esgotados.

Moro também comentou sobre a efetividade da proibição de empresas fazerem doações de dinheiro a partidos e candidatos e cobrou regras claras para as contribuições. "Existe um problema no Brasil em que doações não oficiais acabam sendo confundidas com casos de corrupção. Não acredito que a mera proibição das doações privadas resolva esse problema".

VEJA

ÚLTIMAS NOVAS DO PAPO FURADO- PMDB leva ao ar programa duro contra o governo e fala em 'reunificar o país'

Conversa mole do Temer e cupinchas. Jogam pra torcida, não tomam decisão alguma.

Santos?

“Não é por ler a Bíblia todos os dias que um sujeito irá se tornar um santo. E afinal, santos existem mesmo? Ou estarão os podres deles escondidos” (Mim)

Três consequências da desvalorização da moeda - que muitos economistas se recusam a aceitar

Três consequências da desvalorização da moeda - que muitos economistas se recusam a aceitar
por quarta-feira, 23 de setembro de 2015
RN-Dolar4x1-0000-5-850x544.jpgUma política de câmbio flutuante funciona bem para países já desenvolvidos e que possuem governos normais.  Nesse arranjo, as flutuações cambiais ocorrem dentro de uma normalidade previsível, e normalmente não causam sustos nem instabilidade.  Quando o país é sério, a moeda flutua no sentido da apreciação, melhorando ainda mais o poder de compra e a qualidade de vida da população (vide o recente caso da valorização do franco suíço).
Já em países ainda em desenvolvimento, dotados de governos bagunçados e políticos insensatos, o câmbio não flutua; ele afunda.  E junto com ele vai o padrão de vida da população.
O Brasil está hoje vivenciando as consequências de ter um câmbio flutuante dentro de um contexto político extremamente instável.
A seguir, as três consequências diretas, e nefastas, geradas por uma moeda que está em contínua desvalorização.
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Pode o dólar passar de R$ 6?

Pode o dólar passar de R$ 6?
por quinta-feira, 24 de setembro de 2015
f_314384.jpgPronto. Dobramos a meta. O dólar ultrapassou a marca de R$ 4, quebrando mais um recorde no Plano Real – a maior marca de toda a história da moeda brasileira –, outro feito nada invejável do atual governo.
Para muitos economistas, câmbio a R$ 4 já uma realidade difícil de mudar. Os prognósticos variam apenas na intensidade com que o dólar irá subir nos próximos meses.
Há pouco mais de um mês escrevi um artigo para analisar se o dólar estava caro ou barato e até onde poderia ir. A conclusão então é a mesma que segue: o real já está bem subvalorizado, bem abaixo do que seria o seu valor justo, ou correto, de acordo com a teoria da paridade de poder de compra. O preço de "equilíbrio" do dólar estaria situado ao redor de R$ 3,15.
Pode o dólar chegar a R$ 6? Sinceramente, pode. É claro que pode. Mas em vez de prever se o câmbio superará R$ 5 ou R$ 6, a resposta mais precisa, talvez, seja afirmar que o dólar dificilmente volta para R$ 3 tão cedo — se é que voltará algum dia. Ao que tudo indica, dificilmente baixará de R$ 4.
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“Podes crer no que quiseres e que sejas imensamente feliz. Só não te julgues melhor por isso.” (Filosofeno)

Dormir emagrece

Pesquisa diz que dormir mais de 9 horas evita ganho de peso... Fosse verdade os ursos seriam magros. OU NÃO?

PERDIGOTOS DA GROSSA PLANALTINA- Taxa de desemprego sobe para 7,6% em agosto, o maior índice desde 2009

Como diria meu pai: Isso, fora o aio!

Do Baú do Janer Cristaldo- domingo, março 26, 2006 CHE RESSUSCITA DO LIXO

Em fevereiro de 2004, comentei Adeus, Lênin, este belo filme de Wolfgang Becker, raridade nestes dias de salas inundadas por bestsellers para consumo de pobres de espírito. O drama gira em torno de uma cidadã da antiga Berlim Oriental, que caiu em coma um pouco antes da queda do Muro. Só sai do coma alguns meses depois, quando Berlim é uma cidade só. Para evitar que a mãe tenha algum infarto com a nova realidade, seu filho remonta o apartamento com os trastes da era socialista, que nesta altura já haviam sido jogados a um depósito. Toma o cuidado de fechar janelas e eliminar rádio e televisão. Dada a insistência da mãe em ter um aparelho de TV, o rapaz passa a produzir noticiários com um amigo cineasta, no melhor estilo da finada Alemanha Oriental. Ele produz uma RDA que não mais existe, para consumo da mãe em convalescença.

Um rápido detalhe, talvez despercebido aos olhos de muitos, mexeu comigo na ocasião: entre os trastes da era antiga, que o filho recupera de um depósito de objetos inúteis para manter a mãe na ilusão de que nada havia mudado, está um pôster do Che Guevara. No filme de Becker, que reproduz uma Alemanha de 1991, Che é ícone jogado ao lixo. Neste nosso país incrível, justo naqueles dias em que eu escrevia a crônica - isto é, treze anos após a queda do Muro - estava sendo ultimado Diários da Motocicleta, de Walter Salles, idílico panegírico ao assassino que tem no currículo, entre outros feitos, ter tornado Cuba um dos países mais pobres do continente, que só não é o mais o pobre porque ainda existe o Haiti.

Vi e revi o filme mais duas ou três vezes. Num destes sábados, dia 18 passado, encontrei-o na programação do Telecine. Vou deliciar-me de novo, pensei, com este irônico relato da derrocada da barbárie. Quando acabou o filme, senti uma lacuna em meu prazer. Não havia visto o momento em que o pôster do Che é retirado do lixo. Imaginei que talvez tivesse ido à cozinha ou ao banheiro e perdido a cena. Decidi então rever meu passado recente. Eu havia visto o filho retirando da parede a foto de Honecker, quando o campeão de tiro na nuca renuncia. Havia visto o rapaz repondo na estante um livro de Anna Seghers. Até ali não havia levantado do sofá. A cena do pôster teria de estar antes da chegada da mãe ao apartamento. Não estava. O episódio fora cortado.

Denunciei o fato neste blog e recebi mensagens de pessoas que também não haviam visto a cena. Leitores incrédulos preferiram rever o filme, que seria reprisado na madrugada de terça-feira, dia 21. Sentei-me de novo ante a telinha e confirmei: a cena de fato fora cortada. Quando a mãe volta, em rápidos fotogramas vê-se o pôster reposto na parede de cabeceira da cama. Che ressurge do lixo, mas a cena em que foi retirado do lixo nos foi subtraída. É como se sempre estivesse estado naquela parede e jamais tivesse sido jogado ao lixo. A direção do Telecine - escrevi então - deve ter julgado a imagem por demais chocante para o público brasileiro.

Leitores que também curtiam o filme me alertaram: haviam-no visto em DVD e nada da cena do pôster no lixo. Para conferir, peguei um DVD na locadora. De fato, o filme estava censurado no próprio DVD. Quem julgou a imagem por demais chocante para o público brasileiro foi a distribuidora. Mas pode o Telecine distribuir um filme mutilado, só para agradar as viúvas do socialismo? A meu ver, tem a obrigação de reprisar, para o público brasileiro, o filme sem cortes.

Em pleno ano da graça de 2006, dezessete anos após a queda do Muro, quinze anos após a dissolução da União Soviética, temos ainda stalinistas de plantão preservando a imagem de um bandoleiro internacional a serviço do comunismo. Da mesma forma que Stalin mutilava fotos, para impor aos povos sua falsificação da História, mais de meio século depois da morte de Stalin temos neste Brasil censores mutilando filmes para salvar a imagem de Guevara. Se o filho da militante produzia uma RDA inexistente para manter sua mãe na ilusão de um mundo socialista, os distribuidores de Adeus, Lênin produzem um filme distinto do filme original, para manter o mito idílico de um apparatchik de gatilho fácil e sem escrúpulos.

Não por acaso, na Bolívia, Guevara é cultuado como San Ernesto de la Higuera. La Higuera é a aldeia onde Che foi preso. Um monumento ao assassino e um memorial na antiga escola são as principais atrações turísticas da área. Depois do filme de Walter Salles, a aldeia passou a fazer parte da "Ruta del Che". Eficaz intermediário entre Deus e os seres humanos, o novo santo já tem operado milagres.

Associada a causas nobres, a imagem do Che pode circular. Na terça-feira passada, 21 de março, está presente na primeira página da Folha de São Paulo, numa foto de alunos de uma escola municipal em Itaquera, São Paulo. Discreto, como convém aos santos, Che está no canto inferior direito da foto, na capa de um caderno escolar. A reportagem sequer fala do guerrilheiro. Apenas denuncia o fato de que a escola está situada acima do forno da padaria de um supermercado. O Che, você engole sem perceber.

Dois dias depois, na quinta-feira, no mesmo jornal, em página interna, uma homenagem mais evidente. Em uma foto de indígenas equatorianos protestando contra as negociações para um tratado de comércio com os EUA, lá está de novo o Che, glorioso, sobressaindo da foto, como que liderando o protesto. Como se o homem que levou um país à miséria econômica tivesse qualquer autoridade para liderar protestos contra tratados comerciais.

Já não basta termos de ver na televisão uma deputada dançando para saudar a vitória da corrupção, já não basta vermos o Estado petista assestando toda sua máquina contra um pobre caseiro, temos ainda de consumir gato por lebre e engolir as mentiras piedosas de stalinistas instalados em distribuidoras de filmes. Nestes dias, quem quiser ver o filme na íntegra, terá de viajar a Paris, Berlim ou Roma. Enfim, a países onde Che já teve o destino que sempre mereceu, a famosa lata de lixo da História. Como fazíamos na época da ditadura militar. Quem podia, viajava à Europa para ver bom cinema. Quem não podia ir à Europa, ia a Montevidéu ou Buenos Aires. Neste sentido, os cidadãos de Santana do Livramento eram privilegiados, bastava atravessar a Calle Internacional e assistir ao filme em Rivera.

Não por acaso, um filme como La Palombella Rossa, de Nanni Moretti, jamais passou no Brasil. Estava muito perto da queda do Muro, as chagas das viúvas ainda continuavam abertas. East Side Story, produção alemã de 1997, dirigida por Dana Ranga, cineasta romena que vive em Berlim, saudado pela imprensa americana como um dos melhores da década, passou quase clandestinamente em uma sala no Rio, outra em São Paulo. A crítica, nem um pio.

Hoje, a censura é mais sutil. O filme passa. Mas que nenhuma blasfêmia seja feita aos sagrados ícones do hagiológio das esquerdas.

“Sou muito feio e não escolho par. Já namorei até a mãe do Conde Drácula.” (Assombração)

“Que azar! Hoje acordei pegando fogo e o meu bombeiro está desfalecido.”(Eulália)

Eu tenho muita, mas muita vergonha de você!

Ele é carioca

Deputados gaúchos aprovaram aumento de impostos para tirar o governo estadual do buraco financeiro deixado pelo petista Tarso Genro, que, tão orgulhoso de sua gestão, decidiu morar no Rio.

CH

OPOSIÇÃO DEVE ROMPER SE CUNHA ADERIR A DILMA

Derrotada com a reaproximação da bancada peemedebista da Câmara com o governo, a oposição manifesta desapontamento em relação a Eduardo Cunha, e busca alternativas para viabilizar o impeachment de Dilma. Tucanos avaliam até romper com o presidente da Câmara. Se ele decidir mesmo embarcar no governo, “ele que se afunde sozinho com Dilma”, diz o vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MS).

Cláudio Humberto

DEU PARA MIM

Ministros como Luis Adams (AGU) e José Eduardo Cardozo (Justiça) evitam contato com a chefa. Só aparecem quando são convocados.

Ligaram o botãozinho

Várias vezes ao dia, a exaltada Dilma bate-boca com auxiliares. Antes, se calavam, cabisbaixos. Hoje reagem torcendo para serem demitidos.

CLIMA NO PALÁCIO DO PLANALTO É DE ‘FIM DE FESTA’

Assessores mais próximos da presidente Dilma já não levam desaforos para casa. Desde o início das várias crises provocadas pelo governo na economia e na política, gritos e esculachos de Dilma recebem prontas respostas, inclusive de auxiliares mais próximos, no mesmo tom de agressividade. “Perderam o respeito”, contou um deles a esta coluna. Uma funcionária definiu assim a situação: “O clima é de fim de festa”.

Cláudio Humberto

“Placar do futebol. O time dos canalhas está vencendo os brasileiros de bem por 10x2 no primeiro tempo. Moro e Mendes marcaram para os brasileiros.” (Mim)

O EXAGERALDO- Brasileiros ameaçam portugueses com vingança pelo fim do pau-brasil. Querem exportar Dilma para Portugal e eles que se virem.