quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
TONTO
Dos tontos existentes Jessé sempre fora o mais tonto. Criador de homéricas tontices, sempre andando na corda bamba da vida, acabou um dia de tão tonto caindo fora do planeta. Vaga agora pelo espaço infinito Jessé, o tonto insuperável.
COISA BURRA
Meu pavor demais
antigo
Formidável
megera das letras de superfície
Sabedoria
para inglês ver
Pois você é
uma coisa burra
Que explode
os testículos do mais tolerante dos homens
Com suas
ideias anacrônicas e impostos astronômicos
Com seus
trinta e nove ministérios transformados numa Torre de Babel
Ou talvez
num bordel
Visto o
nome dos empossados
Que sorriem
quando fotografados
Debochando
dos desgraçados
Que pagam
por suas orgias.
CHICO MELANCIA
“Trabalhei de guarda-noturno por seis meses. Não suporto mais, vou dormir. Só me acordem quando Jesus voltar.” (Chico Melancia)
A CRIAÇÃO DO ICMS
“Deus disse: Faça-se a luz! O governo disse: Arreganhe o do povo com o ICMS!” (Mim)
Por aqui a mídia amestrada jamais faria tal pergunta
"Só há duas opções: você era corrupta ou incompetente. Qual das duas você escolhe?"
Repórter da Al Jazeera para Dilma Rousseff
RODRIGO CONSTANTINO- EM DEFESA DO PNA. OU: LIBERDADE ENVOLVE RISCOS

Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal
Meu colega Ricardo Bordin, com o brilhantismo habitual, escreveu ontem um longo artigo, em que procura demonstrar que a aplicação indiscriminada do princípio da não agressão (PNA) seria, em resumo, uma manifestação da “sanha individualista” de alguns liberais, e mostra-se “tão quimérica quanto seu primo distante, o socialismo”.
Segundo Bordin, “entre um comportamento que claramente agride a terceiros (…) e outro que, claramente, não nos diz respeito e sobre o qual não devemos possuir qualquer ingerência (…), resta sempre uma zona cinzenta, na qual generalizações abstratas não se prestam a inferir se houve ou não desrespeito ao princípio da não iniciação de agressão. Neste cenário, somente uma análise pormenorizada de cada caso concreto será capaz de comprovar se houve ou não prejuízos a outras pessoas porventura envolvidas não intencionalmente no campo de incidência dos agravos de determinado procedimento.” (Grifos meus)
Partindo dessas premissas, Bordin defende as bandeiras conservadoras da proibição das drogas (exceto o álcool), do “tráfico de órgãos” e o fechamento de fronteiras a estrangeiros, entre outras.
Antes de qualquer outro comentário, devo esclarecer que não considero o PNA um princípio absoluto. Há casos claros em que conflitos de direitos estarão presentes e deveremos optar por aquele de maior valor. Por exemplo, invadir uma propriedade para salvar uma vida é uma exceção válida do PNA, já que coloca em situações antagônicas o direito à vida e o direito de propriedade, sendo o direito à vida o principal, porque dele decorrem todos os outros.
Dito isso, passemos a analisar os argumentos de Bordin. Antes de qualquer outro comentário, seria oportuno definir o termo agressão. Segundo o Houaiss, agressão é: 1. Ataque à integridade física ou moral de alguém; 2. Ato de hostilidade, de provocação. Destas definições depreende-se que uma agressão é um ato deliberado ou intencional praticado contra um terceiro. Ou seja, para definirmos uma ação agressiva é necessário saber se há nela intenção de causar dano, além da presença de duas figuras distintas: agressor e agredido.
Essa definição é importante porque Bordin parece confundir um ato de agressão a qualquer ação que por ventura cause prejuízo a outras pessoas, mesmo que não intencionalmente. Como ele próprio destaca corretamente, vivemos em sociedades altamente complexas, onde qualquer movimento individual pode trazer algum prejuízo a terceiros. O simples fato de eu tirar o carro da garagem pela manhã para dirigir-me ao trabalho pode vir a causar prejuízo a alguém, por causa de um acidente de trânsito. “Não agressão” é, portanto, muito diferente de “não prejudicar”. A namorada que dá um fora no namorado apaixonado pode causar a este um profundo dano psicológico, cuja cura pode demandar anos, mas nem por isso alguém ousaria tentar proibir aquela decisão. No mesmo diapasão, um profissional que envia seu currículo a uma empresa poderá causar a demissão de outro, com conseqüências profundas na vida deste. Simplesmente, é do jogo.
Embora Bordin trate o álcool como uma droga amena, não causadora de problemas graves, a coisa não é bem assim. Tenho alguns casos de alcoolismo na família e sei como esse vício pode causar sérios danos (emocionais e econômicos) às pessoas em volta. Porém, mesmo sabendo disso tudo, jamais passou pela minha cabeça defender a proibição do consumo de álcool.
Bordin compara os defensores do PNA – que ele chama de utópicos do individualismo – aos socialistas, sem se dar conta de que os argumentos que ele utiliza para defender algumas bandeiras proibicionistas, notadamente aqueles que apontam para eventuais prejuízos não intencionais a terceiros, são muito próximos dos argumentos dos proibicionistas à esquerda.
Por exemplo: quando a esquerda defende a obrigação do uso de cinto de segurança, do capacete por motociclistas, a redução compulsória do consumo de refrigerantes açucarados, de comidas gordurosas, ou mesmo a imposição de tarifas protecionistas às importações, seu argumento é sempre o de que estas condutas geram conseqüências prejudiciais (indiretas) aos demais, seja pelo aumento dos gastos com saúde pública, seja pelo desemprego eventualmente causado aos trabalhadores de determinadas indústrias. Mesmo quando pregam a proibição da venda ou do porte de armas, o argumento subjacente é sempre o risco de dano a terceiros que isso pode causar, ainda que involuntariamente.Parece óbvio, portanto, que, se fôssemos utilizar o critério de risco de dano eventual, não intencional, para demarcarmos o que os indivíduos podem ou não fazer numa sociedade complexa como a nossa, não restaria muita coisa, e a liberdade estaria irremediavelmente comprometida. Por isso, acredito que o “in dubio pro reo” mencionado por Bordin em seu artigo para justificar a proibição de certas condutas cujas conseqüências não podem ser previstas com precisão, variando de caso a caso, deveria, ao contrário, privilegiar sempre a liberdade, o verdadeiro réu aqui.
Ademais, a presença do fator risco em cada ação ou escolha que fazemos não pode – e não deve – significar paralisia. Assumir riscos razoáveis, tanto em relação à nossa saúde quanto às nossas propriedades, torna a vida incerta, mas também a faz valer a pena.
Estatisticamente, sabemos que, para cada automóvel produzido, a probabilidade de acidentes aumenta, trazendo riscos aos próprios usuários e a terceiros. Todavia, deixar de construir carros e estradas, como sabemos, seria uma decisão nada razoável. Da mesma maneira, ao decidirmos pelo uso medicinal de determinadas substâncias, estamos plenamente cientes de que uma pequena fração de usuários poderá sofrer problemas graves por conta de alergias e outros efeitos colaterais.
O impacto negativo do uso disseminado do “princípio da precaução” defendido por Bordin pôde ser visto com clareza durante os debates sobre alimentos geneticamente modificados. Os ambientalistas – oponentes freqüentes da liberdade – sustentavam (e alguns ainda sustentam) que, como não existem evidências sobre possíveis danos desses alimentos à saúde, eles devem ser proibidos. Segundo eles, nós (o outro lado) teríamos de provar que esses alimentos são inofensivos, antes de adotá-los. O problema aqui – e eles sabem bem disso – é que não há como provar a ausência de um efeito, assim como eu não posso provar que Papai-Noel não existe. Karl Popper resumiu isso na famosa sentença: “não importa quantos cisnes brancos eu veja na vida, isso jamais provará que não existem cisnes negros”.
Toda ação envolve algum tipo de risco, para si ou para outrem. Se simplesmente nos deixássemos paralisar pela presença do risco, provavelmente estaríamos vivendo ainda na Idade da Pedra. Uma sociedade onde as pessoas não fazem apostas, onde qualquer conduta individual pode ser proibida em prol da busca de uma segurança extremada, é uma sociedade fadada ao fracasso. Se o princípio da precaução tivesse sido aplicado no passado, da forma como alguns pretendem aplicá-lo hoje, Cristóvão Colombo jamais teria chegado à América, Santos Dumont nunca teria voado sobre Paris com o 14 Bis e a NASA não teria colocado o homem na lua, para ficarmos apenas em exemplos gritantes.
É claro que há zonas cinzentas entre o que é intencional e não intencional; agressão e não agressão; dolo e culpa. O motorista que dirige embriagado provavelmente não tem intenção firme de matar ou ferir ninguém, mas age com altas doses de negligência e imprudência, colocando em risco imediato a vida de muitos. Por isso, deve ser punido exemplarmente, caso provoque acidentes. O piloto do avião que caiu recentemente, vitimando o time da Chapecoense, certamente não tinha intenção de derrubar a aeronave, mas agiu de forma absolutamente imprudente ao optar por aquele plano de voo. Enfim, são inúmeras as situações em que isso ocorrerá e caberá à justiça decidir se houve dolo ou culpa. Este seria, sem dúvida, também o caso do vizinho suicida e incendiário exemplificado por Bordin.
Entretanto, este não é o caso de quem consome álcool, maconha, cocaína, cigarros, pratica esportes radicais, compra uma arma ou resolve vender um rim. Em nenhum desses casos há a intenção deliberada de atentar contra a vida ou a propriedade de alguém – nem mesmo de causar prejuízo, senão a si próprio. Nesses casos, não há sequer de se falar de negligência ou imprudência em relação à vida ou propriedades alheias. Simplesmente, não há agressão a quem quer que seja.
O caso do aborto é diferente. Nele, há intenção clara e irrecusável de atentar contra a vida de um terceiro. Já o controle de fronteiras é uma questão controversa, que envolve a discussão sobre direitos de propriedade pública. Mas esse é um assunto que, por ser muito complexo, fica para outra ocasião.
Enfim, considero o PNA um princípio valioso, não apenas para pautar nossas condutas individuais, mas também como base moral para a elaboração das leis que regularão a vida social, pois seu fulcro está em conceder a maior liberdade individual possível, desde que preservados os direitos à vida, liberdade e propriedade dos demais.
VIVER
O nosso tempo escorre pela existência
Precisa ter o seu devido valor
Porém muitos desencontrados na vida
Perdidos num mar de futilidades
Confundem estar vivo
Com viver.
MINHA CAMISA DE NANZUQUE
Foi numa tarde quente de sábado
Que vesti a minha nova camisa de nanzuque e saí à rua todo pachola
Parei na esquina para tomar sorvete
O sorvete derreteu depressa
Manchou a minha camisa de nanzuque
Voltei para casa
Fui ao tanque
Exagerei nos produtos de limpeza
E disse adeus à minha camisa de nanzuque.
NÃO É UM KINDER OVO
É preciso observar os fatos
Ler a história
Procurar saber das coisas
Não deixar para outros todas as decisões
Ficar atento aos tuteladores
Bons de mídia e de armadilhas para o povo
Ser realista o bastante para saber
Que soluções mágicas não estão dentro de um Kinder Ovo.
SUICIDA
Estava ele sentado na mureta da ponte
O olhar fixo no vazio
A dor agarrada ao seu eu
Sem dar trégua alguma
O rio que representava o fim das dores
O chamava para um abraço
Seu foco era um só
O ápice da desistência
Soltou então seu corpo
E voou para as águas
Sentindo quem sabe arrependimento
Ou alívio por finalmente conseguir matar o desespero que o
consumia.
PIPOCA
Panela no fogo
Banha se derretendo
Milho pipoca tomando banho
Esquenta
Pula daqui
Pula dali
Desabrocham as branquinhas
Para conhecer um novo mundo
Pipoca seca
Pipoca boa
Com sal
Ou no melado
A branca pipoca
É delícia que some em poucos bocados.
NO CORAÇÃO PARA SEMPRE
Naquele dia
voltando do enterro
Vi a
cadeira de papai vazia
Seu
Motorádio desligado
O silêncio
ao lado da janela onde ele ficava sem reclamar da cegueira
Sempre
contando para quem chegasse notícias novas do dia com um grande prazer
Entendo que
a vida é mesmo assim
Existem
partidas e chegadas
E só o que
resta aos que ficam
É fazer da
saudade uma bela lembrança.
VÍTIMAS
Observar a
ignorância em ação
É ferir-me
a carne com ferro quente
Ver o homem
reduzido a um fantoche
É um
deboche que machuca
Pobre do
humano que não sabe pensar por si
Tendo a
visão do mundo murada por fantasias sobrenaturais
Resta
somente para eles
Seguir pelo
caminho que lhe empurram
Os
especialistas em lavagem cerebral.
O TEMPO
Se eu
pudesse voltar no tempo
Teria menos
pressa para tudo
Para
decisões e resoluções
Para
respostas positivas ou negativas
Teria o
tempo como um químico benéfico
Que
tornaria mais doce o fruto das minhas decisões.
O MENTIROSO
Luiz gostava de mentir, estava no sangue. O pai também fora um emérito gabola queimador de campo. Certa feita Luiz disse ter encontrado um diminuto marciano cru dentro do seu frango assado e depois mil dólares dentro de um Kinder Ovo. Já na reunião do partido disse ser descendente de Robespierre. Quando menino fez gazeta e contou à mãe que a escola tinha sido devorada por cupins e que aulas só no ano seguinte. Já adulto matou a própria avó doze vezes em diversos empregos para conseguir folga. Um crápula, sem dúvida; foi noivo de seis moças ao mesmo tempo na cidade em que morava, mentindo sempre mais para justificar sua ausência nos encontros marcados. Nada é para sempre, e um dia o feitiço vira contra o feiticeiro. Numa roda de desconhecidos no boteco gabava-se que era dono de inúmeros imóveis, que vivia de renda, a carteira sempre recheada. Pois foi assaltado no caminho de casa, levou um pau federal, entortaram ele no cassetete, pois sua carteira tinha apenas vinte e cinco centavos e uma conta de energia de trinta reais em atraso.
ELE FOI SE METER COM DEOCLÉSIO
Tião Margarina, 19, tinha coceira no dedo indicador, e coçava o indicador puxando o gatilho e tirando vidas em assaltos na Grande São Paulo. Ruim que só, não gostava de estudar e tampouco de trabalhar. Astuto, trocava de vila quando sentia a presença da polícia. Nunca fora preso, ainda virgem de celas. Foi assim sua vida criminosa até o dia que resolveu assaltar o Deoclécio Mãozinha de Escavadeira que embarcava no seu Corsa no estacionamento do Supermercado Ariel. Deoclésio percebeu o malandro chegando e suas intenções, arrancou a porta do automóvel e com ela se defendeu do primeiro tiro jogando ela contra o bandido, em seguida mandou ver sua pequena mão na fuça do Margarina que rolou mais que pneu descendo ladeira. A cada tabefe que recebia suas orelhas trocavam de lugar e o sangue jorrava do nariz. Surra dada, Deoclésio pegou a porta do Corsa e esmagou as duas mãos do safado. Gritou ainda nos ouvidos dele: “ Tiros safado, agora só com a bunda!”
ROMARINHO
Romarinho, seis anos, era um menininho frágil, porém ninguém imaginava que fosse exageradamente frágil. Pois no seu primeiro dia na escolinha um coleguinha berrou no seu ouvido e ele explodiu. Juntaram os caquinhos, como se de porcelana fosse, o Romarinho.
VAMPIRO
Mateus, sujeito calado vivia sozinho e não saía de casa durante o dia, somente quando escurecia. Já sussurravam pela vizinhança que ele era um vampiro, motivo pelo qual não podia se expor ao sol. Uma vizinha garantiu que havia um caixão no quarto. Certa noite um vizinho resolveu seguir Mateus quando ele saiu de casa e se encaminhou para o cemitério. Pensou: “deve ser no cemitério que ele encontra suas escravas para mais uma noite de orgias de sexo e sangue”. Precipitação e julgamento apressado. Mateus simplesmente era vigia noturno do cemitério e albino.
DONA MAYSA
Chico Melancia ouviu falar que Dona Maysa tinha mãos mágicas, curava enfermidades, inclusive psicológicas. A consulta era trinta reais, uma pechincha para quem sofria, pois diziam pelas ruas que era cura na certa. Chico não tinha problemas de saúde, e os familiares estranharam quando ele pediu à irmã que obtivesse uma vaga para ele. No dia e hora aprazado o cliente entrou na sala da quase santa e foi direto com ela: “Dona Maysa, paguei a consulta, porém não tenho nada, meu problema é dinheiro”. Então sacou do bolso um volante da mega e pediu para ela marcar os seis números.
O PORCO DO MATO
O porco do mato conseguiu fugir dos caçadores, não sem antes levar um tiro. Em disparada fuga foi perdendo sangue até cair enfraquecido numa clareira. Os urubus começaram o reconhecimento de preparação para o almoço. O porquinho olhava para o céu e na mente antecipava seu final melancólico. Mas prometera para seu pai que lutaria até o fim em qualquer circunstância, foi o que fez. Antes de dar o último suspiro engoliu uma boa dose de estricnina e partiu, não sem antes dar um pequeno sorriso carregado de sarcasmo.
VENTANIA
Ainda clareava o dia chegou quando chegou o vento assoviando nas pelas venezianas, fazendo dançar arvores frondosas, tirando do repouso o telhado que dormia, dando vida ao balanço que no quintal servia às crianças. Severa aflição tomou conta do peito dos moradores enquanto a casa tremia confrontando o danado. O zumbido do não visto apenas sentido, mui assustava os grandes e os pequeninos que sabiam que não tinham para onde correr caso o teto fosse embora. Debaixo de uma mesa tosca de pernas grossas talvez fosse o refúgio seguro. O pior de tudo é que o vento não veio sozinho e trouxe consigo o granizo que pipocava em pequenos grãos brancos. O pai abraçava os pequenos enquanto a mãe acendia velas e rezava para Santa Bárbara pedindo proteção. Aos poucos o vento foi amainando e silêncio reinou. Saíram todos para ver os estragos. Nada sério, uma ou outra telha, alguns galhos miúdos quebrados, o cachorrinho Tupi bem na sua casinha. Ufa!
ROMEU E O GATO
Endividado, Romeu entrou num bueiro pra fugir das dívidas. Dentro do buraco as dívidas se transformaram em ratazanas e passaram a persegui-lo. Guinchavam e mostravam seus dentes enormes e afiados querendo morder seus calcanhares numa corrida aflitiva. Romeu já sem fôlego nem mesmo conseguia gritar por socorro, embora quem estaria dentro de um buraco daqueles para socorrê-lo? Quando as ratazanas estavam prestes a alcançá-lo eis que surge Garfield louco de fome e num piscar de olhos destroça os roedores e o leva para fora daquele lugar imundo. Romeu era um cidadão obeso. Durante o pesadelo ele caiu da cama sobre o gato que dormia sossegado, não tendo chance alguma diante do tamanho do homem, mesmo tendo sete vidas. Esmagou numa só tacada todas as vidas do bichano que morreu se perguntando-“o que esse elefante está fazendo aí?”
MEUS BOLSOS
“Antigamente quando me chacoalhavam caíam moedas dos bolsos. Agora caem invólucros de bala de banana e clipes achados na rua.” (Climério)
BONS VIZINHOS
“Bons vizinhos podem ser encontrados nos cemitérios. Respeitadores e silenciosos. Um luxo!” (Climério)
SOMOS BILHÕES
“Somos mais de sete bilhões de humanos no planeta. É muito sexo, é muita gente!” (Pócrates)
REI DE BOSTA
“Toda cidade pequena tem o seu rei. Quando sai do seu mundinho o arrogante percebe que não é nada, que de iguais a si o mundo está repleto. Não passa de um comum.” (Pócrates)
MILAGRE DA TRANSFORMAÇÃO
“Quase todo sujeito que entra deitado e gelado num cemitério é considerado gente boa. É o verdadeiro milagre da transformação.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)
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