quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

“Os religiosos criaram o inferno. Trata-se sem nenhuma dúvida de uma obra dos diabos.” (Mim)

“Um ateu quando morre faz o que todos os mortos fazem: dorme para sempre.” (Mim)

AÍ ESTÁ A SOLUÇÃO PARA O MARASMO NACIONAL- Denúncia contra Dilma impulsiona Bovespa, que sobe mais de 3%

NA BASE DO BAFO

Dilma sabe que o PT não fez por ela o que faria por Lula
-Cuidado com ele, o nome dele é Cunha. Cunhaaa!!

NA LÍNGUA PETISTA-ESQUERDISTA NACIONAL- A DUPRA

Dilma tem 'pressa' em barrar o processo de impeachment
-E aí, já arrumou as malas?

LOSNA

Losna é Dilma
Dilma é losna
Mas Dilma nada cura
É losna só na amargura.

“Renúncia é para gente que conhece espelhos.” (Mim)

“O PT é igual dor na coluna: de pé, de lado, de costas, de frente ou deitado, a gente sente a fisgada.” (Mim)

“Na farmácia do Planalto não tem Melhoral, somente Pioral.” (Climério)

“Dilma tomou Doril e quem sumiu foi ela.” (Mim)

“Para aturar petistas só mesmo tomando Plasil.” (Eriatlov)

PMDB inicia 'guerra' por cadeiras na comissão do impeachment

Leonardo Picciani, líder do partido, tentou escalar deputados dispostos a salvar o mandato de Dilma Rousseff na comissão especial e rachou a bancada



Um dia depois da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, a bancada do PMDB na Câmara iniciou em uma disputa interna pelas oito vagas do partido na comissão especial que analisará a ação. Contrário ao andamento do processo, o líder da sigla, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deu sinais de que não está disposto a ser flexível na nomeação dos deputados e que tende a acomodar parlamentares pró-Dilma nas cadeiras da comissão. Em reação, peemedebistas rebeldes estudam maneiras de destitui-lo da liderança.

"Vai ser uma guerra até domingo", afirmou um deputado alinhado ao vice-presidente Michel Temer. O motivo da disputa é que Picciani já afirmou, reiteradas vezes, não ver razão para o impeachment da presidente. "Enviei uma mensagem a ele pedindo que ele faça uma escolha equilibrada. Será melhor ouvir as duas tendências dentro do partido", disse Darcísio Perondi (PMDB-RS). "Se ele só colocar gente favorável ao governo, não há outra saída a não ser trabalhar para trocá-lo", disse outro peemedebista.

Questionado pelo site de VEJA, Picciani disse desconhecer movimento para demovê-lo. "Se tem alguém fazendo isso, tem de explicar as razões. Mas isso não me preocupa. Não há maioria para essa medida", afirmou. "Eu não negocio sob pressão e converso com todos. Vou ter uma posição equilibrada e quem adotar a tática da pressão não será atendido. Eu não funciono dessa forma", continuou.

Peemedebistas chegaram a propor a Picciani fazer um sorteio dos oito deputados - medida de pronto rechaçada por ele. Em seguida, alguns deles reuniram-se sem o líder em busca de uma alternativa e passaram a disparar ofícios em papel timbrado da Câmara formalizando a intenção de integrar o colegiado.

Antes aliados de primeira hora, Picciani e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se afastaram em meados deste ano. O motivo foi justamente o fato de estarem em lados opostos sobre o apoio ao governo. Na manhã desta quinta-feira, em uma tentativa de reaproximação, o líder do PMDB se reuniu com Cunha em seu gabinete.

A família de Leonardo Picciani fez campanha pelo adversário de Dilma nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Um dos caciques do PMDB fluminense, o pai dele e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, era um dos líderes do movimento "Aezão", que militava pela eleição do tucano e do governador Luiz Fernando Pezão. Neste ano, porém, Jorge Picciani costurou uma aproximação com o Palácio do Planalto.

Leonardo Picciani virou interlocutor do governo e despontou com possível candidato à sucessão de Eduardo Cunha na presidência da Câmara. Jorge Picciani também emplacou o filho caçula, Rafael Picciani, como secretário do prefeito carioca, Eduardo Paes. Favorecidos com recursos federais para obras das Olimpíadas de 2016, Pezão e Paes são defensores declarados da manutenção da aliança do PMDB com o PT e também se posicionam publicamente contra o impeachment. A ala fluminense do PMDB é uma das antagonistas do vice Michel Temer no partido.

VEJA

Temer quer distância de Dilma no TSE



Michel Temer resolveu contratar advogado próprio para sua defesa na ação que corre no TSE contra a chapa presidencial encabeçada por Dilma Rousseff, informa a coluna Expresso.

O advogado de Temer chama-se Gustavo Guedes. Ele defenderá a tese de que o vice não tem responsabilidade pelos crimes cometidos pelo então tesoureiro de Dilma, Edinho Silva.

O ANTAGONISTA

Gilmar: "Deputados do PT cometeram ato ofensivo ao Judiciário"



Como noticiamos mais cedo, os deputados do PT desistiram do mandado de segurança contra a abertura do impeachment logo que Gilmar Mendes foi sorteado relator.

O ministro não deixou barato e negou aos petistas o pedido de desistência, acusando-os de cometer "clara fraude à distribuição processual" e "ato temerário e ofensivo ao Poder Judiciário". "É abuso de direito", escreveu.

Leiam os principais trechos da decisão do ministro obtida com exclusividade pelo Antagonista:

"Os impetrantes sequer disfarçam a tentativa de burlar o princípio do juiz natural e as regras atinentes à competência, em atitude flagrantemente ilegal, com a desistência imediatamente posterior à ciência do relator a quem foi distribuída a demanda".

"Tal atitude configura-se como clara fraude à distribuição processual e constitui ato temerário e ofensivo, não a essa relatoria, mas ao Poder Judiciário".

"Ninguém pode escolher seu juiz de acordo com sua conveniência, razão pela qual tal prática deve ser combatida severamente por esta Corte, de acordo com os preceitos legais pertinentes".


Íntegra da decisão.

O ANTAGONISTA

Deputado desmascara Jaques Wagner e Dilma

O deputado André Moura confirmou ainda há pouco que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, mentiu quando disse que barganhou com ele a troca do apoio do PT pelo arquivamento do impeachment.

O que ele disse ainda há pouco para a Globonews:

- A palavra que vale é a do presidente Eduardo Cunha.

Que nesta manhã disse que a presidente Dilma Roussef mentiu no seu discurso de ontem à noite a Nação.

Como a testemunha invocada por Cunha e por Wagner era André Moura, o que se conclui é que Dilma e Wagner são dois mentirosos.

Políbio Braga

Darcísio Perondi abre voto pelo impeachment de Dilma. Em poucas horas, seu Face obteve 80 mil compartilhamentos.

ENTREVISTA
Darcisio Perondi, deputado PMDB do RS

Sai ou não sai o impeachment ?
Agora depende das ruas. Nós estamos fazendo a nossa parte, mas é preciso que o povo saia de casa.

O senhor já abriu seu voto.
Abri no meu Facebook. Voto pelo impeachment. Até as 18h, tive 80 mil compartilhamentos de apoio. O fato é que ninguém aguenta mais esse governo.

E como é que fica o seu chefe, Michel Temer, que apóia Dilma ?
Se ele não mudar, será atropelado pelos acontecimentos, mas acho que vai mudar.

Políbio Braga

HUMOR ATEU

“A regra da nossa política é que nada que possa ser melhor ou tão bem feito pelo esforço voluntário deve ser feito pelo Estado”. William Ewart Gladsotne

Depois de um atentado a tiros, eles sempre querem tomar as armas daqueles que não o cometeram. Eu certamente não gostaria de viver numa sociedade onde só a polícia e os militares estão autorizados a ter armas. William S. Burroughs

Rodrigo Constantino: a fadiga do governo abriu espaço para o liberalismo! Por Luan Sperandio Teixeira

O economista carioca Rodrigo Constantino foi um dos grandes responsáveis por popularizar nomes de autores liberais na mídia mainstreamatravés de suas análises e artigos nos últimos anos. Autor de oito livros, entre eles Economia do Indivíduo: O Legado da Escola Austríaca[1], Privatize Já![2], e Esquerda Caviar[3], o Presidente do Conselho do Instituto Liberal fala sobre sua saída da Veja, sua preocupação com a doutrinação ideológica nas escolas, analisa o conturbado momento político e econômico do país e expõe projetos futuros.

Em 2014, ao final da entrevista com Tom Martins[4] você menciona que há algumas coisas em sua obra “Privatize Já”[5], de 2012, que questiona atualmente. Em que mudou de opinião?
Nada ligado à economia, e sim às liberdades individuais. A venda de órgãos, por exemplo. Sei que o rim me pertence, mas será que por conta disso deve haver um mercado de órgãos humanos liberado no país? Será que isso não tem efeitos morais delicados não previstos pelos economistas libertários? A própria legalização das drogas: já fui mais convicto de sua necessidade, e hoje tenho ressalvas. No mínimo acho que está longe de ser uma prioridade no nosso país, com tantas coisas mais urgentes deixadas de lado. No dia em que formos um Canadá ou uma Austrália pensamos em levar adiante tais bandeiras mais radicais. É meu lado conservador falando mais alto. Ou apenas meu lado mais pragmático mesmo.
Você é um crítico feroz da doutrinação ideológica nas escolas brasileiras e atualmente está vivendo em Miami com sua família. O que você percebeu de diferente na educação que sua filha está tendo nos Estados Unidos? Há doutrinação nas escolas americanas também?
A diferença foi gritante no começo. Enquanto minha filha tinha que ficar escutando professores defendendo o PT em sala de aula no Brasil, em uma (boa) escola particular, nos Estados Unidos ela estuda os “pais fundadores”, numa escola pública. Mas não me engano: por aqui também há muito doutrinador, especialmente nas universidades. O que mais pega é a praga do politicamente correto. Essa “marcha dos oprimidos” tomou conta do mundo pós-moderno. É um saco e quase ninguém escapa!
Primeiro você e depois Joice Hasselmann[6]saíram da Veja, mesmo com a enorme quantidade de leitores e expectadores de ambos. No final de outubro a revista, inclusive, publicou editorial a favor da campanha do desarmamento. O que está acontecendo com a Veja? A sua saída do veículo lhe surpreendeu?
Sim, fui pego de surpresa. Sabia que a situação financeira não era das melhores, mas não esperava tantos cortes, ainda mais de um blog com milhões de visitas mensais. Prefiro evitar teorias conspiratórias, e busquei em erros meus o fator decisivo da saída, como uma foto portando uma arma dias antes. Mas quando Joice também saiu logo depois, o editorial defendeu o desarmamento, as páginas amarelas vieram com o socialista Randolfe Rodrigues e anúncios do Banco do Brasil de suas páginas voltaram a ocupar a revista; confesso que fiquei com a pulga atrás da orelha sim. Há algo de estranho no ar…
Há apenas 5 anos diversos autores (apenas para citar alguns: Mises, Hayek, Friedman e Sowell) eram desconhecidos no Brasil e hoje vemos centenas de grupos de estudos no país para estudar as obras deles. A que se deve a efervescência do movimento liberal no Brasil atual? 
Creio que a alguns fatores convergentes. Em primeiro lugar, as redes sociais. Sem elas não teríamos o mesmo alcance, pois não conseguimos ocupar tanto a mídia “mainstream”. Em segundo lugar, ao esforço de alguns institutos e indivíduos que passaram a se dedicar mais a essa batalha no campo das ideias. Eu mesmo larguei o mercado financeiro para isso, e outros tomaram decisões similares. Por fim, a própria fadiga do PT no poder abriu enorme espaço aos liberais, pois a esquerda intervencionista ficou totalmente chamuscada com tanta incompetência e corrupção. O público está ávido por uma mensagem alternativa, por algo novo.
Durante as eleições presidenciais do ano passado muitos defenderam que era melhor o PT vencer as eleições para que ele “herdasse a crise que causou”. À época, você sustentou que era contra o posicionamento de “quanto pior melhor”. Tendo em vista tudo que ocorreu esse ano, mudou de opinião?
Se Aécio Neves tivesse vencido, a situação não estaria tão ruim. Sem dúvida haveria um enorme abacaxi a ser digerido, e o PT tomaria proveito disso na oposição. Mesmo com Dilma no poder, eles ensaiam uma migração à oposição, atacando o bode expiatório do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, símbolo da suposta guinada de Dilma ao “neoliberalismo” (uma piada de mau gosto). Muito do que estamos vivendo de caos hoje se deve à reeleição de Dilma e sua completa perda de credibilidade. Mas meu ponto principal continua válido: mesmo com a crise econômica, não há garantias de que o PT sairá do poder, apesar de isso parecer mais próximo hoje. O caso argentino era prova disso, até Macri derrotar o candidato de Kirchner. Se o “pior” servir mesmo para apear o lulopetismo do poder, então sim, eu admito que estava errado ao torcer pela vitória do PSDB.
Quais suas expectativas para 2016 no panorama econômico? Qual o caminho mais curto para sairmos dessa crise?
O caminho mais curto para o fim da guerra é a derrota, dizia George Orwell. O caminho curto não necessariamente é o melhor, eis o ponto. O mais curto poderia ser, por exemplo, um acordo entre PT e PSDB, como querem vários empresários, os que pedem que Lula e FHC se fechem numa sala para conversar. Acho isso temerário. Não há possibilidade de conversa com Lula. Ele deve ir preso, isso sim! Mas os tucanos são pusilânimes, isso já sabemos. Então tivemos que contar com o nosso “malvado favorito”, Eduardo Cunha. Só que ele foi pego com a conta na Suíça e preferiu acordo com o PT. Restam poucas alternativas então (a entrevista foi realizada antes da aceitação, por parte de Cunha, de um dos pedidos de impeachment de Dilma). Mas uma coisa é certa: manter Dilma até 2018 é loucura, e o custo será alto demais. Em 2016 teremos uma queda do PIB acentuada, depois de um 2015 já catastrófico. Estamos falando de mais de 5% de queda na atividade, mesmo com uma inflação de 10% ao ano. É um espanto! A única saída estrutural é partir para reformas liberais. Mas com o PT no governo, esquece!
Por fim, quais seus projetos futuros? Podemos esperar um novo livro?
RC: Sim, sempre. Tenho dois no forno, na verdade. Um deles em parceria com Miguel Nagib, da ONG Escola Sem Partido, justamente sobre doutrinação ideológica nas escolas e universidades. Outro projeto que tenho em mente é criar um portal novo em parceria com alguém de peso, para substituir o papel que cabia à revista Veja, mas que agora encontra-se vago. Pergunto: onde está a Fox News do Brasil?

A convicção de Delcídio também é a do PT

Ao desistirem do mandado de segurança no STF após o sorteio de Gilmar Mendes como relator, os deputados Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wadih Damous expuseram a lógica petista de que magistrado bom é aquele indicado pelo PT.

 É a mesma convicção que levou Delcídio Amaral a ser preso.

O Antagonista

Não sei se Dilma cairá, mas o Brasil já foi ao chão.

"Os inúteis sempre serão úteis para alguém." (Mim)

"Minha tolerância aos gabolas é limitada. Meu tempo aqui é limitado para perdê-lo com futilidades. Ensina-me algo novo! " (Mim)

"Parei de latir, agora sou todo ouvidos Quero aprender a falar e ser palestrante. Se o Lula pode..." (Bilu Cão)

Financial Times: "Ações brasileiras disparam com aumento do risco contra Dilma".

Instituto Liberal- A liberdade está vencendo! Por Luan Sperandio Teixeira

Eu costumo dizer que a liberdade está vencendo.
E eu digo isso sempre que vejo centenas de grupos de estudos sendo criados em todo o país para debater obras de autores cujas ideias eram praticamente desconhecidas no Brasil há apenas cinco anos.
Eu digo isso sempre que eu vejo um jovem preferindo empreender e gerar riqueza satisfazendo consumidores ao invés de decorar algumas coisas para ser aprovado em um concurso público.
Eu digo isso ao ver o sucesso cada vez maior de diversos think thanks e ao abrir uma rede social e ver cada dia mais pessoas compartilhando conteúdo liberal.
Eu digo que a liberdade está vencendo quando vejo em um transporte coletivo um menino de 14 anos lendo um livro de Ludwig von Mises.
A liberdade vence cada vez que um brasileiro percebe que as ideias intervencionistas falharam e são a causa de um país menos próspero, com menos qualidade de vida para todos e a causa de uma profunda recessão.
Mas a liberdade não pode vencer apenas pelas suas ideias: é preciso pessoas para difundi-las para que elas enfim se tornem o que nunca foram: mainstream.
Os últimos 200 anos mostram isso: graças a trocas voluntárias, freadas, é claro, pelo intervencionismo, hoje qualquer pessoa de classe média baixa tem qualidade de vida superior aos nobres de outrora.
Mas a mentalidade anti-capitalista renega isso e vimos a ascensão de um estado de wellfare state, provedor de tudo, o estado babá que decide desde o que fazer com 40% de sua renda até se deveria haver ou não saleiro em sua mesa.
Por isso, nós não temos o direito de nos ausentarmos, de sermos omissos. Não temos direito de nos omitir como fizemos por mais de 100 anos.
Paulo Uebel costuma dizer que precisamos estudar, nos formar nas ideias da liberdade para as defender com vigor; ocuparmos espaços, sejam eles na iniciativa privada, no setor público ou no terceiro setor. Independentemente do espaço, precisamos ser agentes de transformação para um país mais livre.
Apenas assim conseguiremos mudanças culturais que permitam reformas constitucionais em busca de um país mais livre.
Se você acha que precisamos de um país com ambiente mais salutar para empreender, se você acha que as liberdades individuais devem ser respeitadas, se você quer um país melhor para seus filhos, seja um agente de transformação para um país mais livre.
A liberdade está vencendo, mas precisa de você também.

“De tanto jogar sujeira para debaixo do tapete o governo Dilma acabou com o tapete.” (Eriatlov)

FUI

FUI

De tanto pensar cansado
Na Brasília das excelências
Na Brasília da Dilma e do PT
Vou-me embora pra Pasárgada
Para notícias dessa gente
Não mais ouvir
Nem ler.

Caso Dilma não vá para o buraco quem irá é o Brasil. Já está com um pé dentro.

PSDB e DEM prometem salvar Cunha no Conselho de Ética

O jornalista Guga Noblat conta hoje no blog de Ricardo Noblat, aquilo que o editor já tinha adiantado ontem a noite.

É que Eduardo Cunha somente anunciou a admissibilidade do pedido de impeachment depois que o PSDB e o DEM asseguraram-lhe pelo menos um voto cada um no Conselho de Ética, o que garantirá a rejeição do pedido de cassação feito contra ele.

A negociação saiu depois que o PT retirou seus três votos de apoio.

Carlos Sampaio fez a promessa pelo PSDB, enquanto que pelo DEM falaram o líder Mendonça Filho e o prefeito de Salvador, ACM Neto.


Políbio Braga

Sergio Praça- Dilma vs. Cunha? Não. Agora é Dilma vs. Temer!

Caso sobreviva ao processo de impeachment, a presidente poderá recuperar sua capacidade de negociar. Mas a opção Temer fica, a partir de hoje, muito mais clara



É contraintuitivo dizer que a incerteza política diminui com a medida do presidente da Câmara dos Deputados (PMDB-RJ) para iniciar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Afinal, impeachment é crise!

Mas há crise pior do que não saber se é possível haver impeachment? Acho que não. Caso dois terços da Câmara dos Deputados decidam, provavelmente no início do ano que vem, iniciar mesmo o processo de afastamento da presidente, haverá apenas duas alternativas para o país. São elas: governo Temer ou governo Dilma. Opções claras. E ambas relativamente fortes, após todo o desgaste do processo de impeachment.

Agora os deputados sabem com quem negociar. A opção Temer ficou crível.

Mas…. “A caneta presidencial, no nosso país, é muito forte”, disse um comentarista na Globo News. “Dilma vai ter que lotear mais cargos e trabalhar muito para estancar o processo de impeachment.”

Erradíssimo. A presidente já perdeu, há meses, a credibilidade para negociar ministérios, cargos e emendas orçamentárias. Isso aconteceu por vários motivos: fragmentação partidária imensa na Câmara dos Deputados, inabilidade da presidente e seus ministros, impopularidade e crise econômica.

Há dois negociadores de ministérios, cargos etc. agora: Dilma e Temer. Eduardo Cunha não importa mais.May the odds be ever in your favor!

Quem muito pedala ou tem conta suspeita na Suíça que prepare o colchão para o tombo.

Brasília dos rabos inquietos. Parece que todo mundo exagerou na pimenta brava.

Brasília amanheceu hoje com o ar empestado. Borração total!

Marco Antonio Villa: A república dos cínicos

Publicado no Globo
Lembra o Conselheiro Aires, célebre personagem de Machado de Assis, que o inesperado tem sempre voto decisivo nos acontecimentos. O ano parecia caminhar para o encerramento. E em tons inglórios. O enfrentamento da crise política estava sendo empurrado para 2016. Tudo indicava que o impasse — produto em grande parte da inoperância das forças políticas de oposição ao projeto criminoso de poder — iria se prolongar, até porque o calendário político do Congresso não é o mesmo que vigora para os brasileiros comuns. Na Praça dos Três Poderes, 2015 termina por volta do dia 11 de dezembro, e o ano vindouro só começa depois do carnaval — e para alguns somente em março.
Mas os acontecimentos de 25 de novembro vieram para atrapalhar — ainda bem! No dia anterior foi preso José Carlos Bumlai, considerado um dos melhores amigos de Lula. Bumlai conseguiu empréstimos privilegiados do BNDES. Acabou falindo. Contudo, a família está em excelentes condições financeiras. Um dos seus filhos, segundo noticiou o Globo, é um rapaz de sorte. Tinha um patrimônio avaliado em R$ 3,8 milhões em 2004. Seis anos depois, saltou para R$ 95,3 milhões, um crescimento de 25 vezes, algo digno de um livro de como prosperar rapidamente na vida. Mas o mais fantástico é que em 2012 o filho prodígio mais que duplicou o patrimônio: R$ 273,8 milhões.
O amigão de Lula vendeu uma de suas fazendas — a Cristo Redentor — para o banqueiro André Esteves por R$ 195 milhões, valor considerado muito acima do preço de mercado. O mesmo banqueiro, também no dia 25, foi preso, envolvido em transações pouco republicanas. É um dos representantes de uma nova classe criada pelo petismo: a burguesia do capital público.
Nesta teia de relações foi incluído o senador Delcídio do Amaral, líder do governo no Senado. O senador, além de vínculos com Estevão e Bumlai, nos últimos anos esteve muito próximo de Lula. E todos eles estão relacionados com o petrolão, alguns já presos; outros, ainda não. A camarilha tinha na Petrobras o instrumento principal de saque. De acordo com perícia da Polícia Federal, o desvio do petrolão foi de R$ 42 bilhões, algo desconhecido na história do mundo.
Mesmo assim, os cínicos que nos governam continuam agindo como se nada tivesse acontecido — isso para não falar das obras da Copa, da Ferrovia Norte-Sul, da Usina de Belo Monte e de Angra-3. E a conjunção da corrupção com a irresponsável gestão econômica acabou jogando o país na crise mais grave da história republicana. Teremos dois anos consecutivos de recessão — sem esquecer que em 2014 o crescimento foi zero. E caminhamos para a depressão.
O significado mais perverso do projeto criminoso de poder e da crise econômica é a destruição dos projetos de vida de milhões de brasileiros. São projetos acalentados anos e anos e que a discussão da macropolítica acaba deixando de lado: os sonhos da casa própria, de obter um diploma universitário, de se casar, entre tantos outros, que, subitamente são inviabilizados. E os maiores atingidos são os mais pobres, que não têm condições de sequer vocalizar suas queixas, seus protestos.
A velocidade da crise não pode mais ser controlada. Quando o governo aparenta viabilizar um acordão negociado com o que há de pior na política brasileira, vem a Operação Lava Jato para atrapalhar o negócio — pois não passa de um negócio. A ação do juiz Sérgio Moro é histórica. Age dentro dos estritos termos da lei e já obteve grandes vitórias. Até o momento, foram 75 condenações, 35 acordos de delações premiadas, 116 mandados de prisão e R$ 1,8 bilhão recuperados. E a 21ª fase da Lava Jato acabou impedindo o acordão. Não é que a Justiça age na política. Não. É a política — entenda-se, os partidos e parlamentares de oposição — que não consegue estar à altura do grave momento histórico que vivemos. A oposição não faz a sua parte. Evita o confronto como se a omissão na luta fosse uma qualidade. Se estivesse no Parlamento inglês, em maio de 1940, defenderia negociar a paz com Adolf Hitler. O governo Dilma caminha para o fim sem que a oposição seja o elemento determinante.
Há uma fratura entre o povo brasileiro e a Praça dos Três Poderes. O poder é surdo aos clamores populares. Não é hora de recesso parlamentar. Recesso para quê? Em meio a esta crise? É justamente nesta hora em que o país precisa dos seus representantes no Congresso Nacional. Também não cabe a quem é responsável no STF pela Operação Lava Jato — ou ao conjunto da Segunda Turma — gozar as intermináveis férias forenses. Há momentos na história de um país que férias ou recesso não passam de subterfúgios para esconder o desinteresse pelos destinos nacionais.
Só sairemos da crise econômica quando resolvermos as crises ética e política. É uma tarefa de sobrevivência nacional. Não é apenas um caso de corrupção de enormes proporções. É mais, muito mais. O conjunto da estrutura de Estado está carcomido pelo projeto criminoso de poder. A punição exemplar dos envolvidos no petrolão abre caminho para enfrentar a corrupção em todos os setores do Estado — pensando Estado no sentido mais amplo, incluindo o conjunto dos Três Poderes.
É indispensável retomar a legitimidade. E só há legitimidade com o combate implacável à corrupção. A impunidade está solapando as bases do Estado Democrático de Direito. A democracia não é instrumento para roubar o Erário e os nossos sonhos. Pelo contrário, é através dela que podemos exercer o controle efetivo da coisa pública. É somente através da democracia que construiremos o Brasil que sonhamos.

“Nós sempre teremos Paris” e outras quatro notas de Carlos Brickmann

Numa das cenas finais do filme Casablanca, quando decide acompanhar o marido, deixando o homem que ama, a triste (e linda) Ingrid Bergman ouve do desconsolado (e abandonado) Humphrey Bogart: “Nós sempre teremos Paris”. Nossa presidente concorda: também ela sempre tem Paris.
Nas vésperas dos dias em que Eduardo Cunha deve decidir sobre o início do processo de impeachment, em que ele mesmo, Cunha, deve ser mandado ao Conselho de Ética para eventual cassação de mandato, em que a agência de avaliação de risco Standard & Poor’s desembarca em Brasília (se rebaixar o país, os grandes fundos internacionais não poderão aqui investir), em que o procurador-geral Rodrigo Janot pode denunciar os quatro presos da última leva, incluindo André Esteves e Delcídio, Dilma resolveu tirar uns dias de folga em Paris, para voltar em cima da hora. A Conferência do Clima começaria na segunda, mas ela viajou na sexta, que ninguém é de ferro. E mergulhou em Paris no melhor estilo: no Hotel Bristol (aquele de Meia-Noite em Paris, de Woody Allen), luxuosíssimo, caríssimo ─ a suíte presidencial custa R$ 65 mil por dia, mais taxas de serviço e café da manhã.
Mas que significa essa diária (mais as diárias da imensa comitiva de Sua Excelência), diante das instalações magníficas, dos dois belos gatos de estimação do hotel, os antipaticíssimos Kléopatre e Faraon, da inigualável vista de Paris? Orgulhe-se do hotel em que fica sua presidente em http://wp.me/pO798-980. E lembre-se: a comitiva presidencial fica lá de graça. Quem paga a conta é você.

O nome do terror
André Esteves? Se falar, é dinamite; sabe muito, banqueiro que é, e sempre próximo a quem estiver no poder. Delcídio do Amaral? Se falar, é uma bomba atômica: líder do governo Dilma no Senado, interlocutor constante do ex-presidente Lula, antigo diretor da Petrobras, antigo ministro de Minas e Energia, amigo de Nestor Cerveró desde quando ninguém o conhecia, o que Delcídio não sabe é o que não vale a pena saber.
Mas quem desperta maior temor em Brasília é um personagem ainda misterioso, ligadíssimo aos negócios oficiais na África: Hamylton Pinheiro Padilha Junior. Hamylton Padilha foi preso, decidiu-se pela delação premiada, está solto. Os negócios brasileiros na África, os privados e os governamentais, passaram por ele. O que disser pode detonar muita gente que se julga ainda inatingível. Hamylton é O Homem Bomba da conexão Brasil-África, reveladora reportagem de Cláudio Tognolli, em http://wp.me/p6GVg3-ia

O pai de todos

Nahum Sirotsky, um dos maiores jornalistas do Brasil, morreu aos 89 anos, no dia 28. Ou não morreu: criou a lendária revista Senhor, com Bea Feitler, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Millôr Fernandes, Jorge Amado, Vinícius de Moraes, Carlos Scliar ─ todos notáveis. Quando dirigiu Visão, criou o prêmio Homem de Visão, a ser concedido por um júri independente. Transformou Manchete na rival da maior revista brasileira da época, O Cruzeiro. Esteve na histórica reunião da ONU que criou o Estado de Israel.
Por ele passaram novatos que se transformaram em grandes jornalistas ─ Alberto Dines, por exemplo, ou Paulo Francis, que o sucederia no comando de Senhor. Foi correspondente de guerra, assessorou embaixadores como Roberto Campos, tinha fontes excelentes em Israel e nos países árabes.
Não, Nahum não morreu.

Bilhetes fechados
A mega-sena de R$200 milhões deixou muita gente inquieta: a Caixa inicialmente anunciou que ninguém tinha acertado, pouco depois anunciou que um único apostador de Brasília tinha ganho o prêmio. Nome do felizardo?
Sigilo: a Caixa não divulga os ganhadores, sob o argumento de que se transformariam em alvo de bandidos. Mas isso causa suspeitas: o senador Álvaro Dias, do PSDB paranaense, diz que sabe de pessoas que foram premiadas “mais de 500 vezes” nas loterias da Caixa; e que um apostador ganhou mais de 240 vezes em um mês. Álvaro Dias apresentou projeto que prevê um banco de dados de ganhadores.

O segredo do crescimento
O Partido da Mulher Brasileira, recém-criado, já conta com 20 deputados federais (18 homens, duas mulheres). Qual é seu segredo? Simples: os parlamentares que entram agora são encarregados de organizar o partido em seus Estados. E o PMB promete metade das verbas do Fundo Partidário para que Sua Excelência possa trabalhar. Há partidos que dão aos Estados apenas 5% do Fundo.
A propósito, o caro leitor já sabe de onde saem os recursos do Fundo Partidário, não é?

Valentina de Botas: Novas luzes remoçam o país cansado do inverno da desesperança

VALENTINA DE BOTAS
“Inverno da nossa desesperança”, a expressão de Ricardo III nomeia o lindo romance de John Steinbeck em que este afirma que a escuridão que se precipita quando uma luz se apaga é mais densa do que a de antes de uma luz se acender. Desde quando um texto da internet não convence como consistente relatório de consultoria? Desde que ele consiste em medida provisória de 2,4 milhões de reais.
Sim, Delcídio, Luís Cláudio, Eduardo Cunha e o resto da súcia são péssimos de álibis. Acham que basta o álibi de terem nascido ávidos de primitivismo numa nação cujas vastidões primitivas couberam inteiras e se alastraram em 13 anos (e contando) de lulopetismo. Desde quando o Brasil todo deixou de ser idiota o tempo todo? Não sei, mas é hora de a escória ter medo: se antes a impunidade era certeza, agora ela não é mais do que uma aposta. O governo apostou e, embora ainda role os dados, está por um fio, ou dois, ambos podres: Calheiros e Cunha.
A redemocratização e o plano Real iluminaram nossas melhores potencialidades, mas o lulopetismo adensou a escuridão anterior, configurando-se no atraso que desliga aquelas luzes porque Lula, anunciando novos amanhãs no embuste do operário que transformaria o país, sofre de senilidade congênita, não pelos 70 anos recentes, mas porque é foco de doenças nascidas com o país, como o patrimonialismo e a corrupção, além da enfermidade adquirida na forma do odioso jeitinho brasileiro, a vigarice malemolente que escamoteia a incompetência tão ridícula quanto arrogante.
Incompreensível o país optar quatro vezes pelos alquimistas dessa escuridão que transformam conhecimento e trabalho em vergonha, liberdade e decência em pecado, competência e seriedade em delito, contraditório em golpismo. Ah, mas a elite não quer que pobre estude. E um regime em que Mercadante e Haddad são ministros da educação quer? Ah, mas os reacionários perseguem Lula porque operário-não-pode-ser-presidente. Operário que anda de jatinhos enquanto manda o povo deixar de ser luxento e troque o metrô pelo jegue? Legalistas e demais idiotas da objetividade murmuram álibis caducos para a múltipla farsa arcaizante, enquanto insistem em negar a base para o impeachment da governante bisonha. Sabem que não há só a reprovação das contas pelo TCU: contra Dilma, há Dilma – a fraude estúpida na parvoíce espertalhona que bloqueia a esperança e os investimentos, desgraçando o país sem parar.
No começo da noite invernosa, eu escondia uma esperança na manga. Escondia até de mim mesma, ficava assim “será que agora é pra valer?”, a cada derrota do bando, o que aquecia essa esperança encabulada. Eu a protegia de olhares curiosos, como a noiva esconde do noivo o vestido de casamento. Quando o território da súcia começou a encolher e os defensores dela minguaram, passei a tirar o vestido da caixa cheirando a guardado e constato que, depois de incontáveis 13 anos e futuros roubados, ele continua atual sob as novas luzes que remoçam um país cansado do escuro inverno da desesperança.

Não há lugar para dilmas e cunhas no Brasil que vai brotar das cinzas do lulopetismo

O pedido de impeachment formulado por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr foi entregue em 21 de outubro ao presidente da Câmara, que certamente leu o documento antes de dormir. Por que demorou tanto para descobrir que os argumentos arrolados pelos dois juristas tinham solidez suficiente para justificar a abertura do processo? Por que deixou para fazer neste 2 de dezembro o que poderia ter feito há 40 dias? Porque o terceiro homem na linha de sucessão não tem tempo para pensar no país, nos brasileiros ou em outras irrelevâncias. Eduardo Cunha só pensa em Eduardo Cunha.
O presidente da Câmara dos Deputados foi denunciado por corrupção, em 10 de agosto, pelo procurador-geral Rodrigo Janot. De lá para cá, nem mesmo em feriados e dias santos deixou de aparecer no noticiário político-policial. Para livrar-se da enrascada em que se meteu com a descoberta das contas na Suiça, virou exportador de carne enlatada (para países africanos), namorou a oposição, flertou com o PT e por pouco não voltou a amasiar-se com o governo. Por que Dilma demorou 100 dias para descobrir que Eduardo Cunha faz o que fazem seus bandidos de estimação? Porque só pensa em manter o emprego.
Nesta quarta-feira, Cunha fez a coisa certa porque deu errado o acordo que lhe garantiria o apoio do PT no Conselho de Ética. Melhor assim. Mas o Brasil decente não lhe deve nada. O que está em curso é uma ofensiva do país que presta contra um fantasma que zanza pelo Planalto. É um confronto entre a nação com cérebro e uma nulidade desmoralizada pela corrupção e pela inépcia. Esse embate não pode ser reduzido a um duelo entre filhote do baixíssimo clero e a mãe do Petrolão. O Brasil que há de brotar das cinzas do lulopetismo não tem lugar para nenhum dos dois.
O Congresso faz o que o povo quer, repetia Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara durante o processo de impeachment de Fernando Collor. Também desta vez assim será. Os cunhas e as dilmas não passam de figurantes. Acabarão confinados em asteriscos nas páginas escritas por milhões de indignados. Esses sim são os reais protagonistas da história. E sabem que o fim da era da canalhice começa pela remoção do poste que Lula instalou no coração do poder.
Augusto Nunes

PT ABANDONOU DILMA

Lula e o PT avaliaram que era melhor tentar se salvar, com vistas a 2018, posicionando-se contra Eduardo Cunha, do que na sobrevivência do governo Dilma. E abandonou Dilma à própria sorte.

Cláudio Humberto

CHEGA DE CHANTAGENS

A admissibilidade do impeachment coincide com a provável abertura do processo contra Eduardo Cunha, e põe fim à mais repugnante troca de chantagens entre os presidentes de poderes enrolados em safadezas.

Cláudio Humberto

CUNHA ABRE AS PORTAS DO INFERNO PARA DILMA

A decisão do presidente da Câmara de considerar procedente a denúncia contra Dilma, abrindo o processo do impeachment, levará a presidente a uma situação irreversível de deterioração do poder. Ela enfrentará parlamentares hostis, cansados de maus tratos e atentos ao desejo da população de vê-la pelas costas. Pode ter sido o começo do fim de uma crise ética, política e econômica sem precedentes no Brasil.

 EXPECTATIVA DE PODER A partir de agora, a agenda de Dilma deve minguar, por falta de interessados, e haverá filas na antessala do vice Michel Temer.

 PERDEU O RESPEITO Há muito, Dilma perdeu o respeito de ministros e até de assessores, que já não silenciam seus gritos e até respondem aos xingamentos.

 CONTINUA A MESMA Ministro da intimidade do Planalto contou a esta coluna que a crise não mudou a atitude de Dilma: tratando auxiliares aos gritos, dedo em riste.

Cláudio Humberto

“Parece que ninguém mais quer ser infeliz sozinho, sempre arranja um jeito para infelicitar outros.” (Filosofeno)

Atentado terrorista?



Syed Farook e sua mulher Tashfeen Malik praticaram o massacre no centro para deficientes em San Bernardino, na Califórnia.

No ataque, foram assassinadas 14 pessoas.

O Los Angeles Times disse que Syed Farrok viajou recentemente à Arábia Saudita e voltou de lá com Tashfeen Malik, que conheceu pela internet.

Syed Farook é muçulmano. Tashfeen Malik é muçulmana.

O FBI ainda não classificou o massacre como um atentado terrorista. Mas vai classificar.

O Antagonista