sábado, 15 de agosto de 2015

E como diz minha avó noveleira: “Em casa de espeto o ferreiro sempre é de pau.”

“O PT desmoralizou a corrupção comedida.”(Eriatlov)

“O Estado é o maior cafetão do mundo.” (Eriatlov)

“Meus donos não praticam mais sexo. O exercício deles atualmente é conferir boletos em atraso.” (Bilu Cão)

É hoje!

“Banho no Pet? Já era! Agora é na banheirinha de lata, com água fria e sabão de soda.” (Bilu Cão)

“O bicho pegou mesmo, estamos pobres. Nem ração, nem carne, nem osso, estão me tratando com polenta.” (Bilu Cão)

Sogra



O que deve-se fazer se um tigre atacar a sogra?

-- Se ele atacou, ele que se defenda!


Alma



Em que parte do corpo humano fica a alma?

-- Embaixo da bexiga. Quando a gente se desaperta, sente um alívio na alma.


http://selin.tripod.com/An-Armen.htm

“Como diria o Leopoldo Brecha: “O PT é o coveiro do Brasi! E zefini, e zefini!” (Mim)

“Quando crescer meu filho quer uma Petrobras só para ele.” (Dep. Arnaldo Comissão)

“O Brasil é o país do futuro...De alguns!” (Eriatlov)

“As religiões usam o demônio como Diretor de Marketing. E não que o homem é bom?” (Limão)

Miniconto- Por livre obrigação

POR LIVRE OBRIGAÇÃO

Paulino corria pelo campo aberto e de vez em quando olhava para trás. O suor descia pelo rosto, os pés doíam, os dedos faziam força para fugir dos sapatos. O sol ardia na pele, as bochechas estavam em brasas. Uma pequena brisa amainava um pouco o mal-estar do calor. Quando subia uma pequena elevação pedregosa teve que esquivar-se de uma cobra cascavel. Adiante se deparou com um encontro de escorpiões, tendo que dar saltos acrobáticos para escapar ileso. Passou por uma cerca de fazenda e foi recebido a tiros pelos peões. Vomitou de medo e cansaço. Depois atravessando um milharal foi corrido por porcos do mato. Olhou para trás e viu à distância homens montados em velozes cavalos vindos em sua direção. Não demorou muito para desmaiar diante de um muro de pedra. Foi logo alcançado pelos cavaleiros, medicado e levado de volta à cidade. Após ser lavado, vestido e perfumado, foi entregue à noiva na porta da igreja. 

Miniconto- OS VELHOS E A VELA

Miniconto- OS VELHOS E A VELA

O velho e velha Antiok resolveram sair de casa para visitar o grande amigo Sirtuk que estava acamado. Quando tinham dados poucos passos na rua a velha se lembrou que havia deixado a vela por apagar. Voltaram os velhos para apagar a vela e saíram. Novamente eram alguns passos porta afora e o velho disse que precisava voltar para pegar seu isqueiro. Voltaram. Sem precisar da vela o velho achou seu isqueiro. Nisso a velha percebeu que estava sem calcinha e acendeu a vela para procurá-la. O velho segurava a vela enquanto a velha procurava por sua calcinha. Achada e posta a calcinha o velho apagou a vela sem não antes tropeçar e derrubar a velha e a vela. De pé os velhos saíram deixando a vela no escuro. Mais tarde quando retornaram para casa os velhos perceberam que a porta havia ficado aberta. O velho disse que entraria sozinho por segurança, a velha ficaria na porta aguardando. O velho então entrou, mas não encontrou a vela para verificar como tudo estava. A velha ansiosa resolveu entrar para procurar pela vela também. A vela não foi encontrada, e não havia outra na casa. O caso é que a vela fora roubada, e o velho e a velha dormiram no escuro com saudade da prestimosa vela.

“Independente do preço irei para o Viagra, pois o Nono estragou o fígado de tanto comer paçoquinha e deu em nada.” (Nono Ambrósio)

“Alguns cobiçam a mulher do próximo. Outros, a propriedade.” (Eriatlov)

“Eu não me importo que a Nona reze, nem um pouco. O problema é o excesso, é uma missa na catedral e mais três na televisão. Nem o Papa reza tanto!” (Nono Ambrósio)

“A Nona só quer saber de rezar. Acho que agora está fazendo o curso de santa.” (Nono Ambrósio)

Instituto Liberal- Desarmamento civil: A lei desviada da sua função original

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A vida de todo indivíduo é sustentada por três pilares fundamentais: a própria vida, a liberdade, e a propriedade. Cada um destes “pontos de apoio” em que a vida se sustenta é interdependente dos outros dois. O simples fato de se estar vivo – a vida –, garante a todos a possibilidade de utilizar suas faculdades da forma que lhes for conveniente – a liberdade –; e isto possibilita a conquista de bens materiais – a propriedade; a conquista de bens materiais – alimentos, por exemplo – é o que sustenta a vida, e o bem-estar; e desta maneira, forma-se um círculo virtuoso infinito. Assim sendo, torna-se clara a importância de cada homem ter o direito de defender sua vida, sua liberdade e seu patrimônio.
A maioria das sociedades humanas compreendeu esta importância, e em decorrência desta conscientização, naturalmente surgiram as leis. Em seus primórdios, as leis foram criadas pelas primeiras sociedades organizadas como forma de substituir a defesa pessoal (frágil) por um sistema de defesa coletivo (mais forte) – um sistema de defesa dos três pilares fundamentais da vida de todo indivíduo.
Em seu clássico livro “A lei”, Frederic Bastiat diz que a lei é “a organização coletiva do direito individual de legítima defesa”. A função original das leis seria então: pela força da sociedade, do coletivo, garantir a cada indivíduo o seu direito à vida, à liberdade e à propriedade, e aplicar punições a qualquer um que venha a atentar contra os direitos alheios. A legitimidade da força da organização coletiva do direito individual – a lei – deve este seu caráter integralmente ao fato de ela ser, essencialmente, a extensão do direito individual, e por este motivo, não pode (ou não deveria) jamais a força da lei ser usada como instrumento de violação de um direito individual.
Acontece que, por diversas vezes, a essência da lei se altera, e esta se distancia da sua função original. Como perceber que uma lei não exerce a sua função original, de proteger os direitos fundamentais do homem? É simples. Basta verificar se esta lei impede, de alguma forma, que um homem defenda sua própria vida, sua liberdade, ou sua propriedade.
Os brasileiros encontram-se hoje em uma encruzilhada jurídica, encurralados por leis que não se dedicam à sua finalidade original. No Brasil, as instituições de segurança pública se encontram em estado precário, e a “organização coletiva” – entenda Estado – não tem condições de oferecer segurança a cada um de seus cidadãos, diante da crescente criminalidade. A única opção que resta – a autodefesa – nos é negada por meio de lei: a lei que restringe o uso de armas de fogo. A lei favorece o crime: o que atenta contra a vida, e o que atenta contra a propriedade.
A lei que restringe o uso de armas, por cidadãos de bem, é um desvio da finalidade primordial da existência das leis, servindo exatamente ao oposto da função a que toda lei deveria se prestar. Esta lei nega ao cidadão o direito de defender sua vida e sua propriedade, direito este que deveria ser irrevogável – além de que a legítima defesa deveria ser até mesmo incentivada .
Ao passo que a força de defesa individual é substituída pela força de defesa coletiva, e esta se mostra ineficaz, o que fazer o homem comum, sem recursos para defender-se a si próprio, e à sua propriedade, legalmente? Só nos restam duas opções: agir ilegalmente, e se submeter aos riscos da ilegalidade; e contar com a intervenção divina…

ARTIGO, IGOR GIELOW, FOLHA - ENREDOS POSSÍVEIS

A gestão Dilma-2, como já dito aqui, acabou antes de começar. Subsiste uma presidente, cujo partido se desintegrou sob o peso da corrupção, tirando fotos com claque a soldo e convivendo com o governo de fato do PMDB, que entrega a sua Agenda Brasil cheia de coisas inexequíveis, oportunidades de negócios e alguns pontos interessantes.

Algo pode até virar realidade, mas a agenda não passa de um McGuffin, um recurso narrativo típico dos filmes de Alfred Hitchcock destinado a esconder a verdadeira trama. Como a dinheirama roubada por Marion Crane, que domina o início de "Psicose" só para escamotear a história do "über-psicopata" Norman Bates.

No filme patrocinado por Lula para desarmar o impeachment de Dilma, cuja gestação encontrava-se adiantada, Renan Calheiros ganha algo a ser desvelado para travar tudo. Isso, somado ao respiro que Joaquim Levy ganhou da Moody's, deu um alento inesperado ao governo.

Para o público, vende-se uma reedição do parlamentarismo branco do primeiro semestre, desta vez com a chancela do Planalto. Só que falta combinar com a Câmara sob o vilão predileto de todos, Eduardo Cunha.

Mas o McGuffin pode também desviar a atenção de um enredo peemedebista que vislumbra a queda de Dilma. Se ela ganhou alguma sobrevida na semana, suas fragilidades continuam as mesmas, e a vocação do PMDB não sugere solidariedade.

A presença ostensiva de Romero "líder de qualquer governo" Jucá e das digitais de José Serra na Agenda é detalhe nada desprezível. O PMDB toca então barco, à espera de uma Lava Jato cada vez mais aguda, inclusive contra si, e talvez novidades nas apurações do TSE.


E há também os atos de rua deste domingo (16), quando será possível aferir se as manifestações da era da rede social têm musculatura para ultrapassar a categoria de "evento de Facebook" e influenciar de forma mais decisiva o debate.

O contragolpe dos procuradores



Não vingou a tentativa de melar a Lava Jato por dentro, com aquela história de escutas ilegais na cela de Alberto Youssef. E agora veio o contragolpe. Leiam o que noticia o Estadão:

"O Ministério Público Federal denunciou na última semana formalmente por calúnia o delegado e o agente da Polícia Federal que acusaram irregularidades e coação envolvendo a cúpula de delegados da Operação Lava Jato, em Curitiba (PR) – onde estão concentradas as apurações de corrupção e cartel na Petrobrás.

A acusação entregue à Justiça Federal no dia 11 é a primeira ofensiva contra suposta tática de contrainteligência que investigadores da Lava Jato identificaram, a partir do final de 2014. A estratégia seria desestabilizar as apurações e tentar algum tipo de nulidade legal na condução do caso, que atingiu a partir de novembro do ano passado as maiores empreiteiras do País e seu papel e conluio com os dois principais partidos do governo federal, PT e PMDB. Um rombo de pelo menos R$ 19 bilhões nos cofres públicos até aqui."

Os denunciados criminalmente são o delegado Mario Renato Castanheira Fanton e o agente Dalmey Fernando Werlang.

O Antagonista tem uma pergunta: e o delegado José Alberto de Freitas Iegas, que também estava no rolo e foi promovido por José Eduardo Cardozo? Não vai acontecer nada com ele?

O Antagonista

A igualdade como máscara da inveja: o discurso socialista de Chico Alencar

Acabei de publicar um texto sobre a fortuna de Lula e Dirceu, mostrando que a esquerda igualitária, na prática, não condena a riqueza e a desigualdade, e sim os que ficaram ricos por mérito próprio. Ou seja, o igualitarismo seria apenas uma máscara para a inveja, típica daquele sujeito que acha melhor duas pessoas andarem a pé do que uma ter um Gol e a outra uma BMW. Ao ler a página de opinião do GLOBO, eis que deparo justamente com um artigo do deputado socialista Chico Alencar que exala essa inveja a cada linha.
O deputado, que já chegou a elogiar até mesmo a União Soviética, máquina de triturar inocentes, começa “criticando” Dilma, apenas para deixar de lado os escândalos de corrupção e atacar seu verdadeiro alvo: o capitalismo. A esquerda é tão cara de pau que tenta jogar no colo do “neoliberalismo” o fracasso do desenvolvimentismo intervencionista do PT, o mesmo que era enaltecido pela esquerda antes e criticado pelos liberais. Para Alencar, temos hoje um governo refém do “capital financeiro”, seguindo a ortodoxia do mercado. Ele deve viver em um país diferente, só pode.
Após essa afirmação absurda, de que o PT de Dilma seria, no fundo, o PSDB “ortodoxo”, Chico Alencar mostra suas garras e expõe o verdadeiro intuito do texto: tomar a riqueza alheia. É o que o socialismo sempre fez. O foco na desigualdade parte da premissa absurda de que riqueza é um jogo de soma zero, estático, em que João, para ficar rico, precisa tirar de Pedro. Logo, basta tomar o que é de João e “devolver” a Pedro que teremos um país melhor e mais justo. Diz ele:
Patrimonialistas, rejeitam uma reforma tributária progressiva, que taxe grandes fortunas, com o que se arrecadaria em torno de R$ 90 bilhões por ano. E que crie meios de repatriar ao menos parte dos estimados US$ 520 bilhões mantidos por brasileiros em paraísos fiscais.
A inclusão pelo consumo da Era Lula não superou a desigualdade social, agravada pelos cortes nas políticas sociais de educação, saúde e infraestrutura urbana e rural. A Receita Federal divulgou dados que fariam corar Thomas Piketty, de “O capital no século XXI”: 71.440 pessoas têm renda mensal superior a 160 salários mínimos — 0,05% da população economicamente ativa. Essa elite de “intocáveis” concentra 14% da renda total e 22,7% da riqueza em bens e ativos financeiros.
Ora, taxar grandes fortunas não melhora a vida dos mais pobres; apenas gera mais pobreza, ao criar incentivos perversos aos criadores de riqueza. Chico Alencar, como todo “igualitário”, acredita que se o governo tirasse bilhões dos mais ricos, mesmo que sua riqueza tenha sido obtida de forma legítima e por mérito próprio no mercado, isso será sinônimo tanto de justiça como de melhoria de vida dos mais pobres. As duas coisas são falsas.
O socialismo defendido pelo deputado do PSOL só criou igualdade na miséria, e mesmo assim nunca foi uma igualdade verdadeira, pois a cúpula no poder sempre gozou de inúmeros privilégios. Mesmo numa versão mais branda, como o intervencionismo petista em nome da igualdade, o que esse modelo esquerdista criou foi inflação, o pior “imposto” para os mais pobres, enquanto vários petistas ficaram milionários no processo. Alencar acha que concentrar mais poder e recursos no governo é a solução, ou seja, pede mais do veneno que causou nossa doença. E conclui:
Mais do que ética na política, que se viabilizaria através das virtudes individuais de pessoas honradas, é imperativo resgatar a ética da política. Só ela garante democracia e transparência nas instituições republicanas, socializando os meios de governar. Tudo isso depende de intensa mobilização cidadã. Quais entes coletivos, como partidos e outras organizações, estão de fato empenhados nessa tarefa?
Depende: o que o deputado socialista chama de “democracia” é algo bem diferente do que a maioria do povo brasileiro quer. Sua “socialização dos meios de governar” é um eufemismo para “democracia direta” que, por sua vez, é o oposto da verdadeira democracia, a representativa. Alencar se inspira no modelo venezuelano, e pergunta quais entes coletivos estão empenhados nessa tarefa de lutar por tal objetivo. Espera-se que nenhum!
O desafio dos liberais e conservadores será, caso o PT seja mesmo derrotado, mostrar aos leigos que o caminho não é o PSOL, apenas o PT de ontem. É o mesmo discurso, os mesmos meios pregados, apenas se vendendo como “puro”, como aquele que não se corrompeu (pois não está no poder). Alguns que estão indignados com o PT hoje poderão ser vítimas de um novo PT amanhã, caso não compreendam as raízes do problema.
O PT de Dirceu e Lula também adotava a mesmíssima retórica do PSOL de Chico Alencar, também combatia os mais ricos, também falava em igualdade, também queria taxar as grandes fortunas. Ou seja, também bebia da mesma fonte populista, incitando a paixão mesquinha da inveja. Deu nisso: milionários da República do Pixuleco levando uma vida de nababo, enquanto o povo precisa enfrentar uma inflação de 10% ao ano e o risco crescente de desemprego.
Chega de atacar a riqueza alheia! Falemos em criar mais oportunidades para todos, algo que não se consegue punindo ou pilhando os ricos, e sim reduzindo os obstáculos para a criação de riqueza, i.e., com reformas liberais que reduzam o papel do estado.
Rodrigo Constantino

J. R. Guzzo: ‘Velório em câmera lenta’

Publicado na versão impressa de VEJA
J. R. GUZZO
José Dirceu fecha enfim o seu ciclo na paisagem pública brasileira. Acaba onde começou: numa prisão. Em outubro de 1968, aos 22 anos de idade, entrou em cena ao ser preso num congresso clandestino de estudantes no interior de São Paulo. Na semana passada, apanhado nessa prodigiosa chacina que a corrupção criou dentro e em torno da Petrobras, estava de volta à cadeia, desta vez num xadrez da Polícia Federal de Curitiba, para o ato final de sua jornada. Há uma gelada melancolia nisso tudo. Entre um momento e outro, Dirceu investiu 47 anos na luta sem descanso pelo poder. Chegou lá, depois de esforços maiores do que prometia a força humana, em 2003, quando o Partido dos Trabalhadores emergiu como a principal força política do Brasil ─ mas ao chegar conseguiu ficar apenas dois curtíssimos anos, lançado ao mar pelos companheiros nas primeiras trovoadas do que viria a ser o mensalão.
Quando começou a subida, José Dirceu era visto como um herói pela esquerda brasileira; sequestraram um embaixador dos Estados Unidos, nada menos que isso, para resgatá-lo da prisão do governo militar onde estava em setembro de 1969 e permitir assim sua ida para o exílio em Cuba. Agora, ao ser preso na Operação Lava-Jato, querem mais é que ele fique lá mesmo na cadeia. Ao entrar no prédio da Polícia Federal em Curitiba, tudo a que teve direito foi uma vaia de algumas dezenas de manifestantes. Não apareceu um único amigo, militante ou movimento social para lhe dar apoio; no dia de sua prisão o “exército do MST”, que ainda outro dia o ex-presidente Lula ameaçava botar na rua para defender “o projeto do PT”, estava empenhado em gritar “fora Levy” numa baderna no Ministério da Fazenda, em Brasília. É o que temos.
É uma dessas ciladas da vida o fato de que os problemas mais sérios de Dirceu com o sistema carcerário brasileiro não aconteceram durante o período sem lei em que a justiça era feita dentro dos quartéis; são de hoje, em pleno vigor das liberdades, do direito de defesa e do reinado do PT. Dirceu ficou preso pouco menos de onze meses no governo militar que tanto combateu. Agora, no governo em que tanto mandou, já está cumprindo pena há mais de vinte, desde 15 de novembro de 2013; ficou preso até 4 de novembro de 2014 em Brasília, na Penitenciária da Papuda e em regime semiaberto, depois em sua casa, e no momento está de volta à prisão fechada.
Há comparações ainda mais tristes. No passado Dirceu esteve preso por ser “um combatente da resistência contra a ditadura”. Hoje está na cadeia por conta da “Operação Pixuleco”, cortesia do companheiro João Vaccari Neto ─ é a isso que foi reduzido. Até pouco antes de ir para a Papuda, recebia em seu escritório o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli e era um dos colaboradores favoritos entre os magnatas da empreitagem de obras públicas. Quando ele foi despachado para a PF de Curitiba, os peixes gordos tinham sumido por completo do seu pesqueiro. “Libertar Dirceu” de sua primeira prisão foi um ponto de honra para toda uma geração da esquerda nacional.
Na semana passada não era nada: não deu para levantar o braço esquerdo chamando os companheiros “à luta”, como fizera menos de dois anos atrás, porque não havia em volta nenhum companheiro disposto a lutar por ele nem a gritar “guerreiro do povo brasileiro”. Mais que tudo, talvez, Dirceu viu os chefes petistas, que o bajularam durante anos, renunciarem às regras mais elementares da decência comum neste seu momento de infortúnio. Lula ficou absolutamente mudo. O Palácio do Planalto não disse sequer uma palavra ─ numa reunião feita ali no dia da prisão, segundo o ministro da Defesa, o assunto “não foi tratado”. Com Dirceu já preso, o PT conseguiu escrever duas declarações oficiais inteirinhas sem citar uma única vez o seu nome.
O fim da linha para José Dirceu chega num momento de terremoto político em formação acelerada. Dilma Rousseff já não governa ─ deixou o poder por abandono de cargo, já há bom tempo, por capitular diante da corrupção descontrolada que destruiu seu governo e por sua inépcia terminal para a função de governar qualquer coisa. Lula não é mais que uma sombra assustada, que há muito se preocupa apenas com a própria sobrevivência. O PT, enfim, solta notas com atividade cerebral próxima ao zero, nas quais transforma em bomba terrorista um buscapé de São João jogado contra o Instituto Lula, fala em “avanço da direita” e não consegue mostrar nenhuma ideia coerente em sua defesa. Junto com a despedida de Dirceu, é o velório em câmera lenta de um partido e de um governo que optaram pelo suicídio.

“É preciso ter uma audição sensível para ouvi-los. Os desesperados com a vida gritam para dentro.” (Filosofeno)

“A morte é transformadora. Transforma todo defunto em gente boa.” (Limão)

“A morte não é o oposto da vida, mas uma conseqüência dela.” (Filosofeno)

“Estou criando barriga e papo. Tenho comido muitos javalis, preciso urgentemente fazer uma dieta de gazelas.” (Leão Bob)

“A fama nem sempre é um paraíso. O inferno está atrás da porta.” (Mim)

“Ainda bem que a China fica distante. Só de pensar em virar cozido faço xixi no tapete.” (Bilu Cão)

“Minha patroa anda falando em comprar um rottweiler. Já estou até planejando minha fuga, pois não nasci para ser lanchinho.” (Bilu Cão)

Leandro Narloch- Por que os petistas tradicionais não se revoltam com o PT?

Os eleitores tradicionais do PT deveriam ser os mais empolgados em participar dos protestos contra Dilma. São eles as grandes vítimas, foram eles que o partido mais traiu e enganou. Desde anos 80, eles ajudaram na campanha, convenceram vizinhos e amigos, se emocionaram quando o PT venceu as eleições. No poder, o partido fez todo o contrário do que eles esperavam.
Vinte anos atrás, o PT dizia que era um partido diferente, avesso a negociatas e à corrupção. Hoje se esforça para nos convencer que é tão corrupto quanto os outros.
Muita gente votou no PT por defender a legalização do aborto e das drogas. Mas Lula não teve coragem de tocar nesses assuntos nem mesmo quando tinha o Brasil a seus pés, a 82% de aprovação.
O PT prometeu uma política econômica diferente da tucana; em 2003 e 2015, chamou executivos do mercado financeiro para tocar a política econômica (ainda bem).
O PT dizia que acabaria com o privilégio dos ricos, mas gastou mais dinheiro favorecendo grandes empresários aliados ao governo que ajudando os pobres. O subsídio dos empréstimos secretos do BNDES custa 35 bilhões de reais por ano; o Bolsa Família, 24 bilhões. A maior beneficiária dos empréstimos do BNDES é a Odebrecht.
A última razão que havia para seguir apoiando o partido é o combate à pobreza. Milhões de pessoas saíram da miséria durante o governo Lula, não se pode negar. Assim como não se pode negar que, por responsabilidade do governo, tudo isso está em risco. O desemprego não para de subir; 370 mil pessoas desceram para baixo da linha da miséria em 2014.
Os eleitores tradicionais do PT não estão sendo sinceros com si próprios quando dizem que “o PT se deixou contaminar”, “teve que se aliar às frutas pobres e jogar o jogo da política”. Não adianta disparar contra a Veja ou demais mensageiros. Pelo contrário, os petistas tradicionais deveriam ser os mais atentos às denúncias de corrupção, os mais preocupados em extirpar os integrantes que transformaram em motivo de piada o partido que eles tanto amavam.

*Gostei deste comentário:,
Guerra
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1


5/8/2015 às 13:59

Leandro, discordo da afirmação de que o Lula tirou milhões de brasileiros da miséria. Tirar da miséria é proporcionar rentabilidade sustentável ao miserável. E o que o vimos fazer foi, tão somente, continuar o que o FHC já fazia: contribuir no custeio de despesas familiares. Um assistencialismo perverso, que, sob um governo responsável, terá de ser paulatinamente desativado com o estabelecimento de portas de saída. É impraticável que o Estado continue a comprometer quase 30 bilhões/ano com ele, que, além de não trazer um níquel de retorno, perpetua a dependência das famílias.
Para sustentar a alegação do pleno emprego, ele, mentiroso como é, sempre incluiu os beneficiários do Bolsa Família entre os empregados. Uma mentira das mais escabrosas. A verdade é que o desemprego no Brasil sempre foi o mesmo, refletido por índices notórios e superiores a 10%. Como falar em pleno emprego num país onde em torno de 40 milhões de pessoas depende da prebenda do governo federal?
Esse dito, de que o PT tirou milhões da pobreza, é uma honraria que ele nunca mereceu!

“Algumas mulheres ganharam da natureza extrema beleza. Outras, línguas enormes.” (Pócrates)

FRASE DO DIA

“Enquanto no capitalismo [os produtos e serviços] têm um custo visível – lucro – que não existe sob o socialismo, no socialismo carregam um custo invisível – ineficiência. (…) O fato de que a maior parte das mercadorias são mais amplamente acessíveis em uma economia capitalista implica que o lucro é menos dispendioso do que a ineficiência. Em outras palavras, o lucro é o preço pago pela eficiência.” Thomas Sowell
Instituto Liberal- Jorge Luiz Maud

NOSSO FUTEBOL BRASILEIRO- Jogo na Arena Pantanal rende lucro líquido de R$ 2,8 mil para o Luverdense

O jogo entre Luverdense e Vitória-BA, na última terça-feira, na Arena Pantanal, atraiu 2.323 torcedores. Destes, 2.023 ingressos pagaram pelos ingressos gerando renda de R$ 29,9 mil, enquanto outras 300 pessoas entraram de graça no estádio por terem recebido cortesias. Após computar todas as despesas, o clube mato-grossense ficou apenas com R$ 2,8 mil. Apenas as taxas da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) e de INSS “abocanharam” R$ 2,9 mil da venda dos ingressos. No entanto, a maior despesa foi com arbitragem no valor de R$ 5,8 mil, além do INSS sobre a remuneração da arbitragem que ficou em R$ 1,5 mil. Os demais gastos foram com transporte e diária da arbitragem, antidoping, quadro móvel da FMF, alimentação, policiamento, ambulância, entre outros. Todas estas despesas somadas ficaram em R$ 23,9 mil. Conforme Só Notícias já informou, o Luverdense acabou perdendo este jogo para o Vitória por 2 a 0. Com a derrota, o clube mato-grossense voltou a estar ameaçado pela zona de rebaixamento. Com 20 pontos e na 16ª colocação, está a um ponto do primeiro na “zona da degola”, o Boa Esporte. Já o Vitória se manteve na liderança com 34 pontos.

Só Notícias- Sinop

Filho de bolivariano é fogo

Na Venezuela...
-Papai, por que está faltando comida nos supermercados?
-É que o papai Maduro quer que fiquemos todos elegantes.
-Não entendo. Por que é então que a barriga e a bunda do papai Maduro estão cada vez maiores? Ele não precisa ficar elegante?

Tem um cadáver no caminho



O Antagonista, seis meses atrás, publicou dois artigos sobre o grupo Schahin.


O primeiro indica que o Banco Schahin é a verdadeira caixa preta do PT. Leia aqui, por favor.


O segundo artigo envolve o grupo nos pagamentos para acobertar o assassinato de Celso Daniel. Leia aqui.


A Veja desta semana diz:


“Além de amortizar as dívidas da campanha de 2006, o contrato da sonda Vitória 10 000serviu para encerrar outro assunto nebuloso envolvendo empréstimos do Banco Schahin e o PT. A história remonta ao assassinato do prefeito petista Celso Daniel, em Santo André, em 2002. Durante o julgamento do mensalão, ao pressentir que seria condenado à prisão pelo STF, Marcos Valério tentou fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Em depoimento na Procuradoria-Geral da República, ele narrou a história que agora pode se confirmar no petrolão. Segundo Valério, o PT usou a Petrobras para pagar suborno a um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na trama que resultou no assassinato de Celso Daniel. Valério contou aos procuradores que se recusou a fazer a operação e que coube ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal de Lula, socorrer a cúpula petista. Segundo ele, Bumlai contraiu um empréstimo de 6 milhões de reais no Banco Schahin para comprar o silêncio do chantagista. Depois, usou sua influência na Petrobras para conseguir os contratos da sonda para a construtora”.

O dinheiro da chantagem

Nestor Cerveró entregou Lula



Nestor Cerveró entregou Lula.

Num de seus depoimentos à Lava Jato, segundo a Veja, Nestor Cerveró contou que a campanha de Lula, em 2006, foi financiada com propina paga pelo contrato do navio-sonda Vitória 10000.


Isso mesmo: Lula se elegeu com dinheiro roubado da Petrobras.

O operador Júlio Camargo já havia admitido o pagamento de 25 milhões de dólares em propina para favorecer o estaleiro Samsung e a empreiteira Schahin no contrato do Vitória 10000.

O que Nestor Cerveró disse agora à Lava Jato foi que o contrato fraudulento assinado pela Petrobras com a empreiteira Schahin serviu para saldar dívidas de 60 milhões de reais da campanha de Lula, em 2006, com o Banco Shahin.

Lula tem de ser preso.






A Vitória 60.000.000 de Lula

O Antagonista

VEJA REVELA QUE LULA LEVOU R$ 27 MILHÕES EM PROPINAS DE EMPREITEIRAS INVESTIGADAS PELO PETROLÃO

E está por aí jogando rosas pela janela e falando merda. É o guro dos preguiçosos e propineiros!

“Amo os meus parentes, tanto que fui morar bem longe deles.” (Limão)

“Muita literatura de qualidade filtram nossos ouvidos contra ideias sem fundamento.” (Filosofeno)

Povo vencido jamais será reunido.Então...

Amanhã é dia de gritar: "Estamos cansados disso tudo! Basta!"

Todo cidadão indignado deve ir pra rua amanhã. Os acomodados que esperam tudo pelos outros que não se queixem do amanhã.

“Os chupins governistas são insaciáveis. O bico pode ser pequeno, mas o estômago é de elefante.” (Mim)

“Eu sou um safado. Sério é o Lula. Ai!” (Climério)

“Estou comendo tanto ovo que já fantasio galinha até de fio dental.” (Climério)

Brasil já faz parte do seleto clube dos 25 países com maior inflação do mundo

Após avançar 1,22% em fevereiro e 1,24% em janeiro, a inflação no período de 12 meses no Brasil passou a ser de 7,7%. Nível mais alto desde maio de 2005 (8,05%) e muito acima do teto da meta do governo, de 6,5%. Com isso, o Brasil passa a figurar na lista dos 25 países com maios inflação no mundo – mais precisamente, em 23° lugar. Lideram a lista Venezuela (68,5%), Coreia do Norte (55%) e Ucrânia (34,5%). Um consolo: a inflação da Argentina ainda é mais alta que a do Brasil (16%).
E você, acha que o Brasil tem fôlego para chegar ao top 10?
Fonte: Trading Economics (foram usados os índices mais recentes divulgados por cada país)

E como diz minha avó noveleira quando quer dar força para alguém: “A esperança é a última que morde.”

“Educação de berço? Pergunto se é de algum valor quando o tal berço foi um curral de patudos?” (Eriatlov)

“A paixão tem seu lado perigoso. A paixão provoca cegueira.” (Filosofeno)

“Ainda bem que nádegas é para sempre.” (Mim)

Por que não permito comentários no meu blog?

Meu tempo é limitado pelo trabalho que tenho para sobreviver. Teria que ter tempo para avaliar os comentários. Outro problema é que não tenho paciência e saúde para perder tempo com religiosos e esquerdistas, que por certo viriam até aqui para azucrinar. Cada um na sua, eu jamais visito blogs de religiosos ou de esquerda. Portanto minha humilde página é trabalhada com carinho para liberais, libertários, democratas,ateus e agnósticos.
Trabalhando por um Brasil melhor, nivelado por cima.

Dilma deu mais uma nos seus eleitores, os aposentados. Cortou parcela do décimo-terceiro que seria pago agora. É o que dá votar em mentirosa e incompetente.

Do Baú do Janer Cristaldo- terça-feira, novembro 30, 2010 INTERNET CASHER, CENSURA JUDAICA

Comentei, no início do ano, um tratado teológico-culinário, do rabino Ezra Dayan,Casher na prática. O bom rabino considerava que “a dieta alimentar judaica não só preserva o corpo e alma do judeu, mas também lhe serve como documento de identidade. A kashrut (cozinha judaica) é algo que une o povo... Ao comer casher, estaremos unindo os integrantes do povo judeu e, quem sabe, aproximando a vinda do Mashiach”.

Que a kashrut apresse a vinda do Messias não é fácil de entender. Mas teria por função a elevação espiritual do ser humano: “aquele que ingere alimentos proibidos, está prejudicando a si mesmo e ao mundo, pois acaba causando estragos em sua alma e no mundo todo, sem levar em conta o fato de ter perdido a oportunidade de se elevar e estar mais próximo de sua meta. Nossos sábios comentam que aquele que ingere alimentos proibidos cria uma crosta em torno de seu coração, isolando-o das boas influências e de bons ensinamentos”.

Ou seja, leitor: eu, tu e todos nós, que não comemos casher, temos uma crosta no coração, prejudicamos a nós e ao mundo, causamos estragos em nossa alma e no mundo todo, estamos afastados das boas influências e de bons ensinamentos. Só pode elevar-se espiritualmente quem é judeu e segue as prescrições da kashrut. Nós, goyim, somos uns brutos irremediáveis.

Casher é o alimento judaico preparado de acordo com a Torá. Quer dizer “permitido”, “próprio” ou “bom”. As leis judaicas só permitem o consumo de carne de animais ruminantes e com casco fendido, considerados mais limpos. Não permitem a carne de porco, que não é ruminante. Lacticínios não podem ser ingeridos com carne, porque lá no Êxodo disse Moisés: “Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe”. Judeu não come picanha. Porque lá no Gênesis, Jacó lutou com Deus até o romper do dia. Quando Deus viu que não prevalecia contra ele, tocou-lhe a juntura da coxa e a deslocou. Então, picanha não se come.

E por aí vai. E vai longe. As regras judaicas de alimentação são extremamente complexas e têm implicações nos instrumentos de cozinha, na ocasião de comer e até no abastecimento dos produtos alimentares. Carne só é casher quando benzida por um rabino. Até aí, problema deles. Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso. Azar dos judeus, cuja ortodoxia os priva de não poucos prazeres da cozinha.

Daí a uma internet casher vai uma longa distância. Por insólito que pareça, ela é defendida por ortodoxos. O que era uma prescrição alimentar, pelo jeito está sendo transporta à internet. Edmund Sanders escreve no Los Angeles Timessobre o novo tabu. Os rabinos ultraortodoxos consideram a internet a maior ameaça para o judaísmo, comparando-a a comer carne de porco e considerando-a "mil vezes pior" do que a TV. Com a difusão da tecnologia, os rabinos abrandaram sua postura, e em 2005 permitiram um uso limitado da internet para fins de trabalho.

"Num escritório cinzento da cidadela de judeus ultraortodoxos chamada Bnei Berek, três jovens devotas com o rosto colado num computador procuram na internet pornografia, mexericos sobre celebridades e uma lista de sites proibidos pelos rabinos.

"É um trabalho estranho para moças que se vestem modestamente e usam perucas em obediência às suas crenças. Mas esta é sua função na primeira provedora de internet ultraortodoxa de Israel, a Nativ, que tenta lançar um produto capaz de transformar a comunidade tradicionalmente resguardada do mundo: a internet kasher.

"Como imagens ousadas de mulheres são o conteúdo ofensivo mais comum, a companhia concluiu que seria menos reprovável contratar mulheres para vasculhar a web para que clientes ultraortodoxos, ou haredi, surfem sem preocupação. Lea Bernat, 22, ex-professora de jardim da infância, clica diariamente em centenas de páginas. "Se estiver limpo, nós o divulgamos", afirmou. "Se é impróprio, dizemos ao cliente que o site não foi aprovado".

Edmund Sanders nos fala ainda do Koogle, um motor de busca inspirado no Google de empresas kasher que oferecem, por exemplo, pechinchas como "modestos" vestidos de noiva. Muitos rabinos se mostram céticos quanto ao YouTube, então o Yideotube oferece uma "fonte diária online de vídeos cuidadosamente avaliados", que variam de caricaturas de ativistas contrários à guerra a dicas para comprar um traje "kittel" cerimonial.

Há também um software para não infringir as proibições do trabalho no Sabbath, que permite aos sites bloquear o acesso aos usuários, conforme a hora, entre sexta-feira e sábado à noite. Um grupo de apoio online, o GuardYourEyes.org, ajudar os judeus ortodoxos a romper a "dependência da luxúria" na internet. Além dos costumeiros programas em 12 passos e dos "edificantes" e-mails diários, o grupo oferece dicas para reduzir as visitas inadequadas. Inclusive com um software que envia listas dos sites visitados à esposa ou ao rabino.

Sempre me perguntei para que serve um rabino. A meu ver, só servem para benzer carnes, cortar prepúcios e produzir teologia. Parece que o ócio é grande no rabinato, a tal ponto que agora pretendem aplicar prescrições originalmente alimentares à rede de computadores. A Torá conta um conto e os rabinos acrescentam vários pontos. 

Em seu livro La Loi de Moïse, o diplomata Jean Soler se perguntava: pode um vinho ser casher? Pode. Mas que é um vinho casher, se entre uva e uva não existe distinção alguma? Se você pergunta a um enólogo israelita qual é sua definição de vinho casher, você arrisca de metê-lo em apuros. Ele lhe responderá sem dúvida, de forma evasiva, que não há verdadeiros critérios. Sabendo que a noção de vinho casher é desconhecida da Bíblia, você pensará talvez que seu embaraço provém disto. Mas se você insiste, ele dirá: “vinho casher é um vinho que foi feito, do começo ao fim, por judeus”.

Que é a internet kasher? No fundo, é o que um rabino decide que é internet kasher. Na verdade, um pretexto teológico-religioso para censurar os conteúdos da rede. Ortodoxia nunca suportou liberdade de pensamento.

“Confie no próximo, mas esconda a carteira.” (Pócrates)

SE.Se tivesse dado certo aquela lojinha de r$ 1,99 lá no Rio Grande do Sul...

“Não deixe reinar a escuridão em sua mente. Busque todos os dias a luz do conhecimento e o espírito da alegria.” (Filosofeno)

NINGUÉM NO SOFÁ NO DIA 16! por Percival Puggina. Artigo publicado em 14.08.2015

Quem optar pelo sofá da sala em vez de participar da manifestação do próximo domingo, 16 de agosto, estará escolhendo sofrer a história em vez de contribuir para um futuro melhor.
 Inúmeras articulações vêm ocorrendo em Brasília. Um dia a presidente convidou para jantar em comemoração ao Dia do Advogado altas personalidades do mundo jurídico e dos tribunais superiores, inclusive do STF (três compareceram!). Vêm-me à mente que o 11 de agosto é tradicionalmente conhecido como "Dia do pendura", um antigo costume pelo qual estudantes de Direito iam aos restaurantes e mandavam pendurar a conta. Qual a conta que se pretendeu pendurar no jantar do dia 11? No dia seguinte, Lula se reuniu com Temer, Sarney, Renan Calheiros e lideranças do PMDB no intuito de "enfrentar a crise". Enfrentar a crise, para esse específico grupo, significa conseguir que tudo fique como está, que é exatamente como tudo não pode ficar. Na sequência, a presidente foi distribuir benefícios no Nordeste. E, ontem, reuniu-se com lideranças dos movimentos sociais. Foi durante esse ato que ela ouviu, sentada e calada, o presidente da CUT chamar seu exército às armas. Que armas?
 As forças do conformismo interesseiro se movimentam nos bastidores. Suas preocupações com a situação nacional não são perceptíveis a olho nu.
Vivêssemos sob as mesmas regras adotadas nas democracias estáveis, o governo já teria caído em novembro do ano passado quando se tornaram evidentes as mentiras e mistificações da campanha eleitoral. A suposta "legitimidade" do mandato presidencial é fruto de embustes que fizeram de bobo o eleitor.
As mesmas forças políticas que hoje chamam impeachment de golpe forçaram a renúncia de Collor, que deixou o cargo no dia 29 de dezembro de 1992. Menos de quatro meses depois, em 21 de abril de 1993, por determinação das disposições transitórias da Constituição de 1988, ocorreu o plebiscito sobre sistema e forma de governo. Jamais esquecerei a figura do militante ator Milton Gonçalves, na telinha da tevê, durante a campanha sobre o tema, afirmando que "No presidencialismo, você põe, você tira". Era uma gigantesca inversão da realidade. É no parlamentarismo que se pode tirar o mau governante. O que ocorrera com Collor fora uma quase inacreditável exceção à regra. Mas era uma exceção ainda bem presente na memória das pessoas. Mentindo, fizeram o eleitor de bobo. Pois é, também, graças àquela fraude publicitária de 1993 que Dilma está amarrada ao cargo com uma aprovação de apenas 7% que só lhe proporciona vaia e panelaço.
Aqueles que recusam a legitimidade ao impeachment como um processo constitucional, também recusaram legitimidade, poucos anos passados, ao que aconteceu nos impeachments de Manuel Zelaya em Honduras e de D. Fernando Lugo no Paraguai. Anseiam por parlamentos comprados, submissos, abastardados. Devem avaliar de modo muito positivo os legislativos de Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina, dos quais jamais se ouve falar porque aceitam a focinheira que lhes impõem os respectivos governos.
Não podemos deixar que convençam ou vençam. Munidos do que lhes falta - respeito à ordem, amor à paz, civilidade e compromisso com o bem do Brasil e de seu povo - vamos todos às ruas neste domingo!

Num país sério, com leis respeitadas, sem meandros e malandros, quantos dos encastelados no poder e que discursam na mídia ainda estariam soltos?

“Quem nasceu para cabrito nunca irá urrar como um leão.” (Mim)

“A besta, quanto mais besta, mais arrogante.” (Filosofeno)

“Quando a outra opção é o cemitério, todo lugar é bom para se morar.” (Mim)