segunda-feira, 11 de setembro de 2017

“Esquerdistas vivem de sonhos utópicos e delírios. Para eles Lula é a Irmã Dulce.” (Mim)

“O Brasil está desse jeito: o último que ficou para apagar a luz roubou a fiação e tomadas.” (Mim)

“Chorar em velório é fácil. Duro é doar um rim.” (Climério)

INICIANTE

“Quando recebi a minha primeira hóstia pedi ao padre se dava para passar manteiga”. (Climério)

O CÃO DA CASA

“Não temos nenhum cão em nossa casa. Já temos teu marido, diz minha sogra, pensamento que minha mulher corrobora.” (Climério)

A verdade vos condenará. Coluna Carlos Brickmann


Há gente, sem a qual uma ladroeira desse porte seria inviável, festejando a liberdade. Estão enganados: o tesouro em dinheiro vivo encontrado no apartamento do amigo de Geddel traz o “Abre-te Sésamo” de investigações que poderão chegar a resultados espetaculares. Esqueçamos os dólares e euros: nossa moeda (e nosso tema) é o Real. Os quase 43 milhões de reais.



Imaginemos que o caro leitor tenha fundos para sacar R$ 30 mil de sua conta no banco. Não basta dirigir-se ao caixa: é preciso ligar antes, marcar hora, porque o banco não armazena grandes quantias. Sua transação será comunicada às autoridades e pode entrar nos cruzamentos de informações do seu Imposto de Renda. Aliás, essa comunicação às autoridades é feita a partir de retiradas, cheques ou remessas de R$ 5 mil em diante.



Como ensinou Deep Throat, o delator que ajudou os repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward a decifrar o escândalo de Watergate, que derrubou o presidente americano Richard Nixon, siga o caminho do dinheiro. Como é que Geddel pôde juntar R$ 43 milhões sem explicações?



Ou os bancos não informaram as autoridades ou as autoridades fecharam os olhos. Nos dois casos, a falha é suspeita. Não se diga que os corruptores já mandaram as propinas em dinheiro vivo: grandes empresas fazem transferência bancária, pagam em cheque, emitem boletos. Esta é a hora de seguir o caminho do dinheiro. Chegarão aos bancos, ao Governo, a ambos?



Os puros



No quadro de investigações e denúncias da Lava Jato e conexos, brilham os bancos pela ausência. Devemos imaginar que nenhum banco nacional ou estrangeiro concordou em dar apoio a campanhas eleitorais, em nome, claro, da democracia? Nenhum terá oferecido um pixuleco a quem poderia ajeitar alguma situação desconfortável? Nem o BNDES, fonte inesgotável de empréstimos a juros baixíssimos, subsidiados por nós, a empresas como a J&F, de Joesley, controladora de JBS, Friboi e outras?



É difícil acreditar que justo quem trabalha com dinheiro nunca tenha sido procurado.



Os impolutos



Há casos que mostram bom relacionamento entre bancos e governantes. Um ocorreu quando uma analista de investimentos fez previsões sombrias, e o próprio Lula exigiu sua demissão (lembra? “Essa moça que falou não entende porra nenhuma de Brasil e não entende nada de governo Dilma. Manter uma mulher dessas num cargo de chefia... Pode mandar embora e dar o bônus dela para mim que eu sei como é que falo”). O banco demitiu a analista imediatamente. Ninguém terá recebido o tal bônus, como agrado?



O demolidor



Não nos esqueçamos de que o ex-ministro Antônio Palocci fez um depoimento devastador por conta própria, sem delação premiada. Ele, antes de qualquer outro petista, estabeleceu contato com os bancos. Sabe o que o sistema financeiro fez no verão passado. Sua delação premiada promete.



O autogolpe



“Quando a esperteza é muita”, ensinava o sábio político mineiro Tancredo Neves, “vira bicho e come o dono”. Joesley Batista pensava ser esperto, depois que gravou uma conversa comprometedora com Michel Temer, para entregá-la à Procuradoria, em troca de pagar uma multinha, ficar livre e se mudar com a família, o dinheiro e as empresas para os EUA.



O mundo real



Não era tão esperto assim. Numa gravação que entregou à Procuradoria, havia uma conversa com assessores diretos em que diz grosserias sobre a presidente do Supremo, usa frases que lançam suspeitas sobre as relações com um procurador que o investigava (e logo se demitiu, mudando de lado, para trabalhar com seus advogados), insinua ter sob controle vários ministros do STF. Há duas versões sobre o áudio que gravou e entregou:






a) Não conhecia direito o gravador, que se liga sozinho quando há som. Ao apagar a gravação, não sabia que ela fica fora do alcance, mas um perito a recupera. Só é mesmo apagada quando algo for gravado em cima.




b) Queria vincular seus assessores à delação, para evitar traições.





Em qualquer caso, agiu como amador. E a Polícia Federal é profissional.



Sonho impossível



Joesley tinha um sonho: fazer a delação premiada antes de ser preso, ficar livre, levar suas empresas para os Estados Unidos (talvez a holding J&F para a Irlanda, onde a tributação é mais civilizada), viver no Primeiro Mundo. Acontece que o acordo da delação prevê a perda dos benefícios em caso de omissões ou falsidades. Seus bens podem ficar indisponíveis. Ele e as empresas podem ser acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As ações podem ser leiloadas para cobrir multas e prejuízos. O segundo maior acionista do grupo, o BNDES, passaria a controlador). Temer não perderia a chance de se vingar.



Quem tudo quis nada vai ter.

EDIÇÃO DOS JORNAIS DE DOMINGO, 10 DE SETEMBRO DE 2017

Afasta de mim esse cálice. Coluna Carlos Brickmann



Um sábio político mineiro, Magalhães Pinto, dizia que política é como nuvem: você olha, está de um jeito, olha de novo, está de outro. Ladroeira também. Há surpresas todos os dias; e nunca é para mostrar que alguém foi injustamente acusado de ser ladrão. Pior é que nem sempre é só ladrão.


Comecemos pelo Ministério Público, o implacável (flexível só no caso da JBS): o procurador da República Marcello Miller, braço direito de Janot, deixou a Procuradoria e nos dias seguintes trabalhava com os advogados de Joesley Batista. Já é estranho; mas surgiu uma gravação em que ele analisa a defesa quando ainda deveria estar no ataque, na Procuradoria.


Vamos para Joesley. Há fortes suspeitas de que sua delação premiada tenha sido sob medida: esqueceu alguns crimes e valorizou outros. Caso sua delação seja falha, perde os privilégios que obteve e pode ser julgado, como réu confesso, pelas bandalheiras que revelou ter patrocinado.


Que gravação é essa que surgiu de repente? Provavelmente foi feita por engano. Mas ficaria enrustida se a Polícia Federal não tivesse obtido o áudio por outras fontes. Só foi entregue, então, para que Joesley pudesse dizer que não havia escondido nada. Mas mesmo assim é dinamite.


E a Polícia Federal descobriu, no flat de um amigo de Geddel Vieira Lima, quatro caixas e oito malas de dinheiro que aparentemente são dele.


Até escrever sobre essas coisas faz mal. Há ladrões em cada canto.
Verdade

Cada nova revelação transforma a ladroeira antiga em dinheiro de troco.
O cenário

Caso as falhas na delação levem ao fim dos fabulosos privilégios dos Batista, ou de pelo menos parte deles, que acontece com os denunciados? Há duas correntes: uma, seguindo a Teoria da Árvore Envenenada (cujos frutos são imprestáveis), suspenderia todas as ações iniciadas com base nas denúncias; outra (à qual Janot se filia), acha que os maus delatores podem ser punidos sem que suas revelações se percam. A imprensa tem noticiado, erradamente, que esta ala defende o uso das provas trazidas pela delação. Mas não há provas: há denúncias que devem ser verificadas e confirmadas.
Por que, Janot?

Por que o Ministério Público deixou a Polícia Federal fora do caso Joesley? Sem a Federal, a investigação foi falha – tanto que de repente surge um áudio de quatro horas que tira tudo do lugar. Por que Janot não iniciou processo contra o presidente Michel Temer, quando sugeriu que poderia estar envolvido com Joesley e Marcello Miller – e insinuou que o perdão aos irmãos Batista foi generoso demais? Por que aceitou, sem reação, que Gilmar Mendes o chamasse de desqualificado? Por que aceitou premiar a delação de Joesley, quando a lei diz que chefe de quadrilha não pode ser beneficiado? Joesley admitiu ter subornado 1.820 políticos, mais procuradores, ministros e juízes Só pode ser chefe, jamais subalterno.
Cavalheiro, gentleman



Frase de Joesley, na tal gravação, em conversa com seu diretor Ricardo Saud, referindo-se a uma senhora que participava das negociações entre o grupo e o MP: “Já falei para o Francisco (de Assis Silva, diretor jurídico da JBS), você tem até domingo para comer a (nome da senhora). Se não, eu é que vou comer. Francisco, é trabalho! Vou te dar até domingo que vem. Ou eu é que vou fazer o serviço. Um de nós tem de botar ela na cama”.
Geddel vai às compras



Quando Antônio Carlos Magalhães era presidente do Senado, mandou preparar um vídeo, “Geddel vai às compras”, mostrando o crescimento dos bens do deputado. Mais tarde, ACM se referiu a Geddel como “agatunado”. ACM era autoritário, muito controvertido, mas conhecia tudo de política.


Geddel é acusado de desviar R$ 20 bilhões do FI-FGTS – dinheiro de assalariados, que o Governo usava para emprestar a empresas que criassem empregos. Tirar do FI-FGTS é atingir a poupança popular dos dois lados.
Titular absoluto



O presidente Itamar Franco chamava Geddel de “carrapato de gabinete”. Ele, efetivamente, está sempre num bom gabinete: foi ministro de Lula e Temer, e vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa com Dilma.
Mãe Dinah? Não, Gilmar

O ministro Gilmar Mendes, do STF, acertou a primeira previsão: de que o MP poderia ter problemas quando alguns de seus membros enfrentassem “uma montanha de dinheiro”. Cita dois problemas: Ângelo Vieira (que foi preso) e Marcello Miller. Agora, em suas palavras, faz mais duas “previsões oraculares”: haverá inconsistências em outras delações, como as de Delcídio do Amaral e de Sérgio Machado (da Transpetro); e Janot vai terminar como Protógenes Queiroz – que, por ilegalidades cometidas na Operação Satiagraha, foi condenado pela Justiça e escapou para a Suíça.
EDIÇÃO DOS JORNAIS DE QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

“Não sou um bom ouvinte. Não consigo desabafar nem comigo mesmo.” (Climério)

DEFEITOS

“Todos os homens têm defeitos. Porém alguns só têm isso.” (Climério)

PELO SACO

“Um homem que mata sua companheira por ela querer separar-se é um grande frouxo. Deveria morrer amarrado pelo saco.” (Climério)
“Já houve o tempo das diligências. Agora vivemos o tempo das indigências.” (Filosofeno)
“A nossa vida é repleta de contratempos. Só quem está morto não tem incômodos.” (Filosofeno)
“Dentro de alguns frutos maduros há bichos e dentro de alguns homens se escondem monstros incomparáveis em brutalidade a qualquer animal selvagem existente.” (Filosofeno)
“A escuridão mais apavorante se borra toda diante da luz de uma vela.” (Filosofeno)
“O sentir é sentir mesmo quando ninguém veja ou saiba. Já o falso quer plateia e desdobramentos favoráveis.” (Filosofeno)
“Os defeitos são mais notados que as virtudes. O lado ruim sempre leva vantagem.” (Filosofeno)

O MAIOR MENTIROSO DE MUNDO

Faz alguns meses que o alemão Walter Von Müller considerado o maior mentiroso do mundo de todos os tempos resolveu vir morar no Brasil. Desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, fez um tour de uma hora pelo salão, ouviu algumas conversas, embarcou de volta sem mesmo sair do aeroporto e até a presente data não mais abriu a boca.

NO PARQUE NACIONAL DO SERINGUETI

Naquela tarde o sol se amansava quando bom masai Omara, sósia do Obama presidente, caminhava pelo Parque Nacional do Seringeti voltando para sua casa quando foi observado por um bando de leões. Os felinos foram chegando perto prontos para atacá-lo quando a líder parou e disse para suas companheiras: ”Vejam só, é o Obama!” Todas em uníssono disseram- “Vamos embora! Socialista tem vermes, não dá para comer, putz!”

ISCA

Bernardo, trinta anos, sempre foi um sujeito azarado. Certo dia de sua podre existência foi dormir como homem e quando acordou estava transformado numa minúscula e feia minhoca. Resignado com sua nova forma enterrou-se numa terra úmida para cumprir sua jornada. Pois não demorou dois dias quando arrancaram ele de onde estava para servir de isca na pesca de jundiás.

MTST manda 300 família invadirem área na zona Norte de Porto Alegre

MTST manda 300 família invadirem área na zona Norte de Porto Alegre

Ao lado, foto de homens e mulheres do MST, armados, em "exercícios" dentro de casa. A mensagem foi escrita por leitor que enviou o material para o editor na manhã desta segunda-feira. O MST, como se sabe, é irmão mais velho do MTST. 


300 famílias organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto do Rio Grande do Sul (MTST RS), gente da mesma extração política e ideológica da "mostra artística" do Queensmuseu, Porto Alegre, invadiram e ocuparam na madrugada desse sábado um terreno vazio na esquina da rua Sérgio Jungblut Dieterich com a avenida Severo Dullius, no bairro Sarandi, em Porto Alegre. 

O MTST é braço urbano do MST e ambos são aparelhos do PT.

A invasão de hoje demonstra a escalada de violência que vão cumprindo aparelhos do lulopetismo em várias regiões brasileiras, diante da falência moral, ética e política do PT e seus aliados do PCdoB e Psol.

Do blog do Políbio Braga

POR LIVRE OBRIGAÇÃO

Paulino corria pelo campo aberto e de vez em quando olhava para trás. O suor descia pelo rosto, os pés doíam, os dedos faziam força para fugir dos sapatos. O sol ardia na pele e as bochechas estavam em brasas. Uma pequena brisa amainava um pouco o mal-estar do calor. Quando subia uma pequena elevação pedregosa teve que esquivar-se de uma cobra cascavel. Adiante se deparou com um encontro de escorpiões, tendo que dar saltos acrobáticos para escapar ileso. Passou por uma cerca de fazenda e foi recebido a tiros pelos peões. Vomitou de medo e cansaço. Depois atravessando um milharal foi corrido por porcos do mato. Olhou para trás e viu à distância homens montados em velozes cavalos vindos em sua direção. Não demorou muito para desmaiar diante de um muro de pedra. Foi logo alcançado pelos cavaleiros, medicado e levado de volta à cidade. Após ser lavado, vestido e perfumado, foi entregue à noiva na porta da igreja.

A TRANSFORMAÇÃO

Não importava o sol abrasador que torrava os miolos. Não importava o odor terrível que emanava daqueles latões de lixo, tanto que até urubus passavam por perto usando máscaras. Mas Demétrio não se importava; lá estava ele todos os dias mexendo em tudo, fedendo ele próprio mais que os restos ali depositados. Seu corpanzil há anos não sabia o que era uma carícia das águas que não fosse da chuva. Carregava moscas pelo rosto todos os dias, como se fosse um lotação de insetos, sendo algumas também embarcadas nas orelhas. Vivia, comia e dormia na imundície, lugar mais sujo impossível. O corpo adornado de perebas já nem se importava mais. Assim foi por muitos e muitos anos. Porém um dia acordou sentindo-se estranho, muito diferente. Olhou para algumas ratazanas com segundas intenções. Estava dentuço e peludo. Tinha agora os gostos de um rato, bigodes de rato, orelhas de rato, dentes de rato, enfim, transformara-se num rato. Ao contrário do caixeiro- viajante Gregor Samsa, de Kafka, o Demétrio rato estava feliz. E assim continuou vivendo por mais alguns dias até ser comido por um gato esfomeado.

MENINO OBEDIENTE

Renatinho é um menino obediente. A mãe o mandou comprar marshmallow. Não encontrou no supermercado perto de sua casa e seguiu em frente. Isso faz quinze dias. Foi visto ontem em Miami com um pacotinho na mão. Contam que está retornando ao Brasil a nado.

SEMILDA BEATA

Semilda, sempre vestida de preto, um urubu de saias. O sangue irriga seu cérebro não sei por que, pois vive prostrada maltratando os joelhos. Do alto espera castigo e prêmios, o resultado não aparece, mas junta as mãos muito mais que toma banho. É uma juíza, julga todos, porém se perguntada sobre algo coerente e real é uma toupeira que não sabe nem quando é dia ou noite. Uma beata, inerte no pensar como uma batata dentro de um saco na carroceria de um caminhão.

Alexandre Garcia- TOCAR UM TANGO ARGENTINO



Rodrigo Janot, nos seus 10 últimos dias como Procurador-Geral e na última sessão como Presidente do Conselho Federal do Ministério Publico, confessou que fizera o anúncio de véspera não por coragem, mas por medo de errar. Ele se referia à revelação, descoberta pela Polícia Federal em gravações telefônicas, de que seu auxiliar, o procurador Marcelo Miller, já orientava a JBS nos acordos de leniência e delação premiada, mesmo antes de se retirar para trabalhar no escritório que negociou esses instrumentos. Com isso, confirmou a ilação de Temer, de que Marcelo Miller saíra da PGR para ganhar um dinheirão e costurar o acordo com a empresa dos irmãos Batista. Janot deve ter tido medo de ser acusado de omissão pela nova equipe da Procuradoria-Geral, que assume dia 18. Fica melhor ter coragem de revelar tudo agora, enquanto é o chefe.

Marcelo Miller teria cometido o crime de improbidade, e isso seria descoberto mais cedo ou mais tarde. E Janot o de omissão, se deixasse o cargo sem denunciar isso. Ou foi ingênuo e agiu de boa-fé, o que é pecado para quem tem que ser um cético guardião da lei. O anúncio de Janot preveniu o que iria aparecer mais tarde, na administração de Raquel Dodge. Acordos de leniência e de colaboração premiada viciados, pelo jeito. E homologados pelo relator Ministro Fachin. Deixou mal o relator. Imagino Temer, lá na China, depois de declarar que recebe tudo “com serenidade”, subindo para o quarto do hotel, fechando-se no banheiro e dando barrigadas de tanto rir.

Fico imaginando o prejuízo causado ao país por esse apressado acordo de delação, movido pelo desejo de atirar flechas enquanto houver bambu. Em maio, quando a economia se recuperava, sado-masoquistas chamaram o Joesley e os números do PIB desandaram, assim como a confiança dos investidores. Agora se recupera de novo, de modo mais firme, com a bolsa, a queda de juros, os valores ainda decimais do PIB, a recuperação do emprego e a atlética balança comercial, mesmo sob a ameaça de mais flechas. Mas a corda do arco de Janot ficou frouxa e dificilmente suas flechas terão força nesses derradeiros dias. Quem paga o prejuízo econômico e do emprego, por atrapalhar a recuperação? E daqui a pouco ainda saberemos a real história da mala de Rocha Loures: para que existiu?

Por falar em mala, a Polícia Federal descobriu num apartamento usado por Geddel Vieira Lima em Salvador, um depósito de dinheiro que parece a sala de banho do Tio Patinhas. Sete malas e seis caixas de papelão abarrotados com notas de cem e cinquenta reais que, segundo a polícia, vieram dos tempos em que Geddel fora vice-presidente da Caixa Econômica Federal. Com todas essas tristes surpresas diárias, fico comparando o Brasil com o enfermo Manuel Bandeira, em seu poema Pneumotórax”:
O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

“Éramos tão pobres na minha infância que lamber sabão era tira gosto.” (Climério)

“Alguns homens são muito bons. Não é o meu caso.” (Climério)

“É na Rede Globo que brotam os maiores bobos.” (Climério)

DIANTE DE TANTA PODRIDÃO

“Rio e tento fazer rir para resistir. Não sou um comediante, sou um resistente.” (Climério)

LÁ COMO AQUI VICEJA O SOCIALISMO MÃO GRANDE- Acusado como corrupto, vice-presidente esquerdista do Uruguai, Raúl Sendic, renuncia ao cargo

JAMES JANOT: UM AGENTE DO MAL ENTRE ENGRADADOS

CROCODILO NEWS- Joesley Batista chorou ao entrar no xadrez da Polícia Federal em São Paulo