segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

“Se somos todos filhos de deus, por que só alguns ganham mesada?” (Mim)

“A minha velha foi ao cemitério reverenciar os mortos com três pacotes de velas. Para o falecido da casa ela não acende nem um toco de vela para ver se ele ressuscita.” (Nono Ambrósio)

“Como é podre o meu reino!” (IGNÁCIO 51, Imperador Da Nova Era)

“Para que pensem que tenho algum valor sempre ando com os mais burros. Assim, na comparação, sou um mestre.” (Chico Melancia)

“Na fartura sempre faltam cadeiras na sala.” (Filosofeno)

Ele andava nu, e pelas ruas perguntava aos passantes- “Onde deixei a minha vergonha?” (Theori, o sem vergonha)

“O dinheiro na Suíça não é méu! “ (Cunhaluf)

“Quem sou eu?” (Búlgara, a Rainha Louca)

“A existência do inferno é sem dúvida uma grande bobagem. Já serviu para amedrontar, hoje é fonte de piadas e anedotas, digamos, quentes.” (Mim)

Como a oposição driblou as fraudes e venceu a eleiçao na Venezuela


Diogo Schelp, de Caracas-VEJA

Se a Venezuela é uma ditadura, ou algo próximo disso, como a oposição conseguiu ganhar as eleições legislativas deste domingo, 6 de dezembro? A explicação passa pelas características únicas do autoritarismo chavista, mas também pela eficiente estratégia que a oposição adotou para reduzir o dano das maracutaias eleitorais no resultado final.

O presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em 2013, criou um estilo de governar que tirava sua legitimidade de uma aprovação popular aparentemente inabalável, confirmada seguidas vezes por meio do voto. Em dezessete anos de governo chavista, foram realizadas dezesseis eleições - para presidente, para governador, para prefeito, para a Assembleia Nacional, além de plebiscitos. O ex-presidente Lula se referia a isso quando disse, em 2005, que na Venezuela havia "democracia em excesso". Nada mais falso. As eleições, na Venezuela, servem para dar um verniz democrático ao regime, mas elas não transcorrem de maneira livre e justa.

As condições para a campanha eleitoral são desiguais. O governo utiliza em peso os recursos públicos para garantir a dependência da população em relação ao Estado, por meio de programas distributivistas (as chamadas misiones), do inchaço da máquina pública, e da criação de milícias, que emprega até idosos, cuja missão é defender a "revolução". Além disso, o governo controla os canais de TV abertos - mesmo os que não pertencem ao Estado não se atrevem a fazer críticas ao governo, para não perder a outorga, como já ocorreu no passado. Só há um jornal diário no país que questiona as políticas governamentais. Mas o mais grave é a ausência de independência entre os poderes. O Executivo, sob o sistema chavista, controla o Ministério Público e os tribunais, desde a primeira instância até o Tribunal Supremo de Justiça. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) é totalmente subserviente aos mandos do governo. E a cada eleição, o órgão máximo da justiça eleitoral cria novas dificuldades para a oposição ou fecha os olhos para violações evidentes da lei.

As eleições deste ano, por exemplo, já estavam viciadas muito antes da abertura das urnas, porque o peso dos distritos eleitorais foram alterados, com base em supostas modificações demográficas, com o único propósito de favorecer os candidatos chavistas. Distritos com grande número de eleitores da oposição passaram a ter direito a menos cadeiras na Assembleia, enquanto aqueles de maior controle chavista ganharam mais vagas.

Ao longo da jornada eleitoral deste domingo, a reportagem de VEJA percorreu mais de duas dezenas de centros de votação na capital, Caracas. Nos bairros mais pobres, havia sempre um toldo vermelho com cabos eleitorais chavistas a poucos metros dos centros de votação. Em um caso, o toldo estava exatamente em frente ao local de votação. Isso é absolutamente irregular pelas regras eleitorais do país, que proíbe a campanha boca de urna a menos de 200 metros dos centros de votação, mas a Guarda Nacional Bolivariana e a polícia nada faziam para coibir o fenômeno.



O regime chavista se utiliza também da estratégia da intimidação para afastar os eleitores da oposição. Os venezuelanos desconfiam que o voto, na verdade, não é secreto, pois é preciso fazer a identificação biométrica antes de se dirigir para a urna eletrônica. Essa desconfiança tem razão de ser: no passado, as assinaturas para um referendo que pretendia revogar o mandato de Hugo Chávez foram tornadas públicas por um deputado chavista e utilizadas para demitir funcionários públicos e excluir empresários de licitações governamentais. Valendo-se dessa desconfiança, alguns colectivos chavistas, como são chamadas as gangues armadas ligadas ao governo, ocuparam centros de votação em diversos pontos do país. É possível imaginar o temor dos eleitores de votar em um lugar tomado por civis armados e hostis. Até o meio-dia do dia 6, havia quinze centros de votação nessas condições. O CNE ignorou esses episódios.

Mas o momento mais delicado e vulnerável a fraudes é o do fechamento dos centros de votação e das urnas. Em outras eleições, muitas urnas permaneciam abertas por várias horas mesmo depois de as portas dos centros terem sido fechadas para os eleitores. Quando caía a noite e as ruas se esvaziavam, chegavam ônibus cheios de pessoas trazidas por militantes chavistas que eram levadas para dentro dos centros de votação com o propósito de votar ilegalmente pelos eleitores que não haviam comparecido às urnas.

Nas eleições deste domingo, a oposição fez uma complexa operação para impedir este tipo de fraude. Organizou-se uma vasta rede de observadores (testigos, ou testemunhas), cadastrados junto ao CNE, cuja missão era permanecer dentro dos centros de votação após o encerramento do pleito até que se fechassem as urnas. Este momento é importante por dois motivos: primeiro, porque permite aos observadores conferir a contagem eletrônica dos votos, que é impressa instantaneamente, e segundo porque lhes dá a chance de exigir, como manda a lei, que se abra mais da metade das urnas onde se depositam as cédulas de papel que servem para auferir a votação digital.

Além dos testigos, alguns partidos políticos de oposição mantiveram milhares de observadores na maioria dos centros de votação do país. Esses cidadãos enviavam mensagens de texto com informações simples sobre o andamento da votação, inclusive com alertas de fraude, para os "bunkers" da oposição. As mensagens eram recebidas e catalogadas automaticamente por programas de computador.

Toda essa rede de informantes permitiu à oposição ter uma noção muito acurada dos resultados da eleição muito antes do anúncio oficial do CNE, que só foi feito depois da meia-noite. Às 23h, na sede de um partido em Caracas, os militantes já comemoravam em voz baixa o que estimavam ser a vitória de 113 deputados de oposição. Apesar de otimistas, davam como certo que algumas dessas cadeiras seriam solapadas de última hora na contagem da CNE, especialmente nos centros de votação em que a diferença de votos entre o candidato chavista e o de oposição era pequena.

Quanto à tática de levar militantes para votar na calada da noite em nome de eleitores que se abstiveram, a reportagem de VEJA presenciou uma cena interessante na favela de La Vega, em Caracas. Um pouco antes de o centro de votação instalado no colégio Amanda de Schnell ser fechado, a rua em frente já estava ocupada por moradores tomando batidas com rum e dançando funk. Eram todos eleitores da oposição, em um bairro que já foi majoritariamente chavista. Sua função ali era impedir que falsos eleitores fossem trazidos para o centro de última hora. Os moradores estavam certos de se preocupar. Afinal, o centro foi fechado às 19h e, apesar de não haver mais nenhum eleitor votando, um capitão do exército dizia para os observadores, como quem sugeria que era hora de ir para casa: "Ainda vai demorar muito para as urnas serem fechadas".

A fiscalização urna por urna feita por militantes da oposição e a coragem da população foi o que garantiu o resultado. Seria muito difícil para o CNE manipular os números em nível nacional depois disso. Foi a vitória da informação.

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Venezuelanos derrotam chavismo e elegem maioria de oposição no Legislativo

Essa será a primeira vez em que a coalizão ocupará a maior parte dos assentos do Parlamento, colocando fim a 17 anos de domínio dos socialistas


A oposição venezuelana conquistou a maioria dos lugares da Assembleia Nacional nas eleições legislativas deste domingo. O resultado representa uma grande derrota para o partido socialista, que comanda o país há 17 anos, desde a chegada de Hugo Chávez à liderança do governo nacional. Os opositores vão ocupar pelo menos 99 das 167 cadeiras do parlamento, segundo anunciou a presidente do Conselho Eleitoral Nacional, Tibisay Lucena. Os socialistas ficaram com 46 assentos, enquanto os demais permanecem em apuração.

Essa é a primeira vez em que a coalizão opositora consegue uma maioria no Parlamento desde que este foi criado no ano de 2000, após a dissolução do antigo Congresso. A vitória da oposição permite à coligação designar a junta diretiva da Câmara, que tomará posse em 5 de janeiro de 2016, e da qual nunca fez parte.

Entre outras coisas, coligação têm a possibilidade de aprovar uma lei de anistia que extinga a responsabilidade penal que pesa sobre vários opositores presos, entre eles o líder da oposição, Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão.

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Após o anúncio, que ocorreu logo depois da meia-noite no horário local (3 horas em Brasília), as ruas de Caracas foram tomadas por opositores do presidente Nicolás Maduro, que comemoraram com gritos e fogos de artifício. Ainda antes da declaração oficial, líderes da oposição já afirmavam ter vencido o pleito.

Maduro reconheceu a vitória da oposição logo após o anúncio, dizendo que a democracia e a Constituição venezuelana triunfaram, apesar da derrota de seu grupo político. O presidente culpou a tentativa de desestabilização da revolução socialista por parte de seus adversários pelo revés, que considerou "circunstancial". "Posso dizer hoje que a guerra econômica venceu", disse ele em pronunciamento pela televisão a partir do palácio presidencial.

O ex-candidato à presidência pela oposição Henrique Capriles afirmou, pelo Twitter, que "com grande humildade, serenidade e maturidade" aceita "o que o povo decidiu".

Oposição - A coligação opositora da país, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), afirmou nesta segunda-feira que sua vitória nas legislativas representa o "começo da mudança" no país. "Começou a mudança Venezuela, hoje temos razões para comemorar, o país pedia uma mudança, essa mudança começou hoje", disse o secretário-executivo da MUD, Jesús Torrealba.

Com esta vitória "a agenda da paz reinou, a agenda dos cidadãos se impôs, o voto conseguiu vencer democraticamente um governo que não é democrático", afirmou o porta-voz da aliança ao fazer a leitura de um comunicado conjunto da plataforma que reúne a maioria dos partidos de oposição.

Torrealba considerou que esta vitória envia uma mensagem ao governo de Nicolás Maduro, porque demonstra que "o povo falou claro, as famílias venezuelanas se cansaram de viver as consequências do fracasso, o povo não tolera nem o mais mínimo desvio dos princípios estabelecidos na constituição".

(Com Estadão Conteúdo)

A comissão dos parentes e apaniguados



Leonardo Picciani, o Sibá Machado do PMDB, já escolheu cinco dos oito representantes do partido na comissão especial do impeachment, segundo Lauro Jardim.

São eles:

1 - João Arruda, conhecido por ser sobrinho de Roberto Requião.

2 - José Priante, primo de Jader Barbalho e processado no STF por desvio de recursos e crime eleitoral.

3 - Hildo Rocha, velho apaniguado de José Sarney que, em tempos recentes, traiu o chefe.

4 - Washington Reis, membro da tropa de choque de Eduardo Cunha.

E por último:

5 - O próprio Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani, chefe de uma família que, segundo consta, teve crescimento patrimonial de 3.400% em dez anos.

O Antagonista

OS MERCENÁRIOS

A situação do governo é tão ruim que só os chamados “movimentos sociais”, milicianos sustentados por verbas públicas, defendem o governo Dilma, observa o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).

CH

TSE- Vem aí o Ministro Gilmar Mendes! Tem gente na periferia da lei, vermelhinhos, que não estão gostando.

DILMA VAI REPETIR A DEFESA QUE FRACASSOU NO TCU

A estratégia de defesa da presidente Dilma, na comissão processante do impeachment, é repetir o que fracassou no julgamento das pedaladas fiscais no Tribunal de Contas da União: que “todo mundo fez igual”. A alegação, que os ministros do TCU consideraram risível, nem sequer leva em conta que entre governos passados e o atual, foi criada uma lei que Dilma costuma ignorar: a Lei de Responsabilidade Fiscal.

 OFENSA À INTELIGÊNCIA Os analistas do TCU se ofenderam com as justificativas de Dilma sobre as pedaladas: crime fiscal é crime, independentemente do autor.

 TCU CONDENOU Nas pedaladas, o governo tentou afastar o relator, chamou ministro do TCU de “agente político” etc. Só faltou acusar o TCU de “golpista”.

 DESQUALIFICAR, SEMPRE No julgamento das pedaladas fiscais, três ministros de Dilma tentaram desqualificar o relator, ministro Augusto Nardes. Foi inútil.

 DOCUMENTO ARRASADOR O governo chama de “golpe” a denúncia de três dos mais admirados juristas brasileiros: Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal.