sábado, 8 de dezembro de 2018

MESTRE YOKI


-Mestre, a prisão melhora o indivíduo?
-Creio que piora. Vejam o exemplo de Lula. Um velhaco que não tem pejo.

MESTRE YOKI


“Mestre, o senhor também comete erros? ”
“Evidente que sim minha pequena tartaruga. Certa feita confundi suruba com sanduba e quase entrei pelo cano. “




MESTRE YOKI


“Mestre, por que os homens dormem? ”
“Acredito que seja porque quando tem sono fecham os olhos. ”


MESTRE YOKI,O BREVE


“Mestre, qual o grande legado socialismo à humanidade? ”
“ Defuntos. ”


“Dos amores passados é sempre mais saudável se lembrar dos beijos que das guampas. ” (Climério)


“Na quarta-série primária fui considerado o melhor aluno da classe. Então imagine que raça. ” (Climério)



“Conhece o Pluto? E a mulher do Pluto, a Pluta? Pois conto que a filha da Pluta se chama Gleisi. ” (Climério)


“Beijo qualquer mulher desde que não tenha bafo. ” (Climério)




“Depois de ouvir um discurso de Lula como é que um ser racional tem a coragem de não amar os animais? ” (Climério)


“O Brasil é top em parasitas. Puta merda! ” (Climério)



“Se fosse possível os governos cobrariam pela luz do sol e pelo brilho da lua. Os filhos da puta são insaciáveis. ” (Climério)




“Nunca participei de greve. Quando um emprego não me agradava eu procurava outro. ” (Climério)



“Para quem gosta do regime cubano e venezuelano, eu digo, não me importo, pode ir morar lá, sua medíocre falta não será sentida. ” (Climério)


“Às vezes penso que estou louco. Todas as noites na cama, quando apagam a luz do manicômio fico pensando: que diacho faço aqui? ” (Climério)


“Mesmo no inferno há vantagens. O aquecimento é de graça. ” (Climério)



“Não confunda aperte o play com aperte o gay. “ (Climério)

STF E GLOBO, VILÕES NACIONAIS por Percival Puggina. Artigo publicado em 02.12.2018

 Não hesito em afirmar que STF e Globo disputam o primeiro lugar, tanto num concurso de presunção e arrogância quanto num de antipatia, sendo igualmente rejeitados pela direita e pela esquerda.
O Grupo Globo, aqui denominado simplesmente “a Globo”, é rejeitado pela esquerda porque esse segmento político nutre inimizade por qualquer poder que não esteja totalmente subordinado a seus interesses. Vem daí a insistência do discurso petista em favor da “regulação da mídia”. O conhecido blog esquerdista Brasil 247 em matéria do dia 8 de janeiro deste ano publicou extenso artigo deixando bem clara, desde o título, a importância do tema: “Sem regulação da mídia, não tem saída para a esquerda”. Blogs de igual orientação, aliás, atacam comumente a Globo acusando-a de golpista em virtude da divulgação que fez dos achados da Lava Jato, da miserável ditadura venezuelana, das relações escusas do governo petista com ditaduras de esquerda na Ibero América e na África Subsaariana. Como para o PT tudo que pesa contra ele é falso, os petistas desejariam que tais matérias não fossem divulgadas ou, sendo, que o sejam apenas aos insones das altas madrugadas. Daí o ódio ... oops – ódio não porque os petistas não odeiam – dedicado à Globo. Para eles, escandalosa não é a corrupção, mas a notícia sobre a corrupção.
Por outro lado, do centro para a direita do leque de abano ideológico, espaço onde estão os conservadores, a Globo é rejeitada tanto em virtude do combate frontal e deletério que dela recebem os valores morais sedimentados na nossa tradição, quanto pelo seu apoio às pautas e causas da esquerda. A essas duas tarefas, inequivocamente, se dedica imensa maioria de seus programas, novelas e atores, jornalistas e comentaristas sistematicamente recrutados para manifestações de apoio político ao partido da estrela e seus cognatos ideológicos. As brilhantes exceções são cada vez mais raras. A posição esquerdista da Globo ficou evidenciada no editorial em que o direção do grupo de empresas se desculpou pelo apoio dado à contrarrevolução de 1964.
Com o STF ocorre algo muito parecido. Nosso Supremo é rejeitado pela esquerda e pela direita. Aquela o detesta pela legitimação constitucional que deu ao processo de impeachment de Dilma Rousseff (malgrado a “mãozinha” final proporcionada por Lewandowski) e, principalmente, pelas “traições” de alguns ministros indicados pelo partido no julgamento de ações penais contra petistas, desde o caso mensalão. Há algumas semanas li, alhures, entrevista em que José Dirceu, referindo-se a isso, afirmou que as indicações para o STF durante os governos petistas foram extremamente rigorosas sob o ponto de vista da afinidade ideológica. No entanto, digo eu, em juízo criminal colegiado é muito difícil para um magistrado votar contra abundantes provas contidas nos autos que todos leram. Daí a diferença de conduta: o PT tem ampla base de apoio dentro do STF, aprova as pautas petistas que lá chegam e isso lhe causa o repúdio de quem não é de esquerda, mas na hora da ação penal, onde não há alternativa de prescrição ou nulidade viável, não havendo alternativa, condena. Como a defesa intransigente dos próprios criminosos é uma particularidade esquerdista, as demais condenações pluripartidárias só causam desconforto aos sentenciados.
Logo ali adiante, porém, o STF costuma resolver boa parte desses débitos soltando presos provisórios e condenados com uma liberalidade que restabelece a necessária impunidade sem a qual se corre o risco de acabar com a cadeia produtiva do crime. E aí, claro, a direita estrila.
Como se vê, STF e Globo são dois grandes vilões nacionais pelos motivos certos e, também, pelos errados, o que não deixa de ser um feito.

O FUTURO DO SERVIÇO PÚBLICO por Percival Puggina. Artigo publicado em 07.12.2018

Durante boa parte da nossa história, o serviço público e a política foram os destinos principais de quem buscasse uma feliz combinação de sustento familiar e dignidade. Mães zelosas ambicionavam ver os filhos empregados no setor público ou numa empresa estatal.

 Passaram-se os anos, o Estado brasileiro cresceu e sua burocracia se sofisticou. Às centenas, surgiram empresas estatais e se multiplicaram os ministérios, as secretarias, os departamentos. Miríade de novos municípios que foram criados e trouxeram essa expansão à base da pirâmide do poder político. Num fenômeno que lembra a divisão celular por mitose e meiose, todo o organismo estatal se agigantou. Concursos públicos e cargos de confiança proveram novas, crescentes e permanentes possibilidades de acesso a vagas em posições detentoras do privilégio da estabilidade.
O serviço público se manteve, através das décadas, como um lugar que permitia a sobrevivência digna, sob proteção de regras que concediam segurança e remuneração por vezes acima do mercado de trabalho no setor privado da economia.

Há mais de 40 anos, porém, luzes vermelhas começaram a sinalizar a gradual aproximação de severas dificuldades. No ritmo daquele andor, o setor público seria insustentável. A atividade se tornara campo fértil para atuação de grupos em que a demagogia política de uns turbinava a voracidade corporativa de outros. A conta cada vez mais salgada das folhas de ativos, inativos e pensionistas foi reduzindo drasticamente a capacidade de pagamento e de investimento do setor público. A qualidade foi sumindo dos serviços prestados, as instalações se degradando e os vencimentos perdendo poder de compra. O problema aqui descrito passou a afetar a União, os estados e os municípios.

Durante longos anos, porém, enquanto essa realidade tolhia os governos, a autonomia dos poderes permitiu que o custo da crise fosse circunscrito ao executivo. Os demais conseguiram preservar dedos e anéis.

Nestes dias, contemplamos o fim de um ciclo. Três anos de recessão e mais dois de baixíssimo crescimento do PIB completaram o estrago. Acabou. Medidas duríssimas já vêm sendo adotadas e precisarão ser ampliadas para pôr fim à crise fiscal e para que se restaure a confiança e a capacidade de investimento do setor privado e do setor público.
Então, com a experiência de quem trabalha há 55 anos, tendo atuado nos dois lados desse balcão, alerto os pais amorosos: orientem seus filhos para atividades produtivas, para a competitividade e para o merecimento. Façam-nos qualificarem-se sempre mais. Não basta mandá-los ao colégio. É preciso estimulá-los a que criem hábitos de leitura e de estudo continuado e façam, de si mesmos, em todas as áreas, o melhor que puderem. E que nisso, as facilidades não os dispersem, nem os esmoreçam as dificuldades. O futuro, ou estará no setor privado da Economia, ou será um estuário de maus pressentimentos.

O emprego público é nada promissor. É muito pouco provável que esteja aí o que devem buscar os jovens de hoje para construírem uma vida digna, exceto – e assim mesmo, talvez – em algumas limitadas e disputadíssimas carreiras de Estado.

A experiência dos povos ensina que a crise pela qual estamos atravessando é parturiente de novas e melhores possibilidades. E essa é a boa notícia que tenho a dar.


* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

GAZETA DO CUSCO MARROM DE SAPIRANGA- BRASIL,MEU BRASIL DOS CHUPINS

Juiz Federal concede auxílio-transporte até para professor da Ufrgs que utiliza carro próprio


O juiz federal Luiz Clóvis Nunes Braga, TRF4, Porto Alegre, acaba de mandar a Ufrgs pagar auxílio-transporte para professores e servidores até para quem usa transporte próprio.

A vantagem absurda assemelha-se ao auxílio-moradia concedido para juízes federais que possuam imóveis na cidade onde trabalham e que acaba de ser extinga pelo STF.

Uma absurdo.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul terá que pagar com juros e correção monetária percentuais referente ao auxílio-transporte até mesmo para os valores que deixaram de ser pagos para servidores que utilizam veículo próprio para deslocamento até o local de trabalho. Na sentença, o juiz federal Luiz Clóvis Nunes Braga aponta a jurisprudência e ressalta que “poder-se-ia cogitar, dessa forma, de tratamento desigual injustificado aos servidores que optam por utilizar seus próprios meios de transporte, uma vez que não se extrai um elemento de discrímen legítimo que justifique o pagamento da verba a quem utilize o transporte coletivo e o não pagamento a quem opte por utilizar veículo próprio”.

A ação foi movida pelo Sindicato dos Técnicos-administrativos – ASSUFRGS, através da CSPM Advogados Associados.

PB

MARANHÃO, COMO VOTAS MAL!

FOME DE CONFORTO

Os indicadores sociais no Maranhão continuam entre os piores das Américas, mas o governo Flávio Dino (PCdoB) acha relevante gastar R$23,4 milhões em divisórias, forros e persianas. Esses comunas…
CH

PIPOCA MARCA REGISTRADA OAB

‘PIPOQUEIRO’, LÍDER DA OAB CALA SOBRE LEWANDOWSKI

O presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia, consolida a reputação de evitar “bolas divididas”, construída durante sua gestão, caracterizando o que em futebol torcedores chamam de “pipoqueiro”. Lamachia faz silêncio constrangedor sobre o caso que indignou o País, em que um advogado alega ter sido vítima de abuso de autoridade do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

CH

SACANAGEM NO APAGAR DAS LUZES DE UM GOVERNO PODRE

BANCO DO BRASIL TERÁ 30 LICITAÇÕES EM 21 DIAS

O Banco do Brasil tem atualmente 30 processos de licitação abertos e pendentes, na fase de “acolhimento de propostas”. Todas os certames devem ser finalizados até o fim deste ano. Mais de uma concorrência pública por dia, algumas milionárias. Na terça (4), denúncia do site Diário do Poder em poucas horas provocou a suspensão de suspeita licitação de R$118 milhões para “agências de marketing promocional”.

INSISTÊNCIA NO ESQUEMA

Fontes do BB garantem que o esquema suspeitíssimo para escolher agências “promo” não morreu. “Foi suspensa só até baixar a poeira”.

CULPA DE TEMER

O governo federal não apita mais em empresas públicas como o Banco do Brasil, desde a vigência da “lei das estatais”, criada por Temer.
Coluna Cláudio Humberto

A CAIXA
Numa manhã de sábado apareceu naquela rua de macadame uma pequena e enigmática caixa de madeira marrom.  Não possuía brilho, opaca, acordou encostada ao meio-fio.  Muitos moradores e até estranhos tentaram ergue-la ou abri-la, mas ninguém conseguiu. Nem mesmo usando ferramentas foi possível.  Ficou lá por muito tempo até desaparecer numa noite de tempestade. Que caixa era aquela? O que poderia ter dentro? Quando a velha e sábia Noninha morreu deixou uma cartinha explicando o que a caixa continha. A caixa carregava o peso das consciências dos habitantes da cidade e dentro dela todos os seus segredos mais bem guardados.


NA PORTA DA GELADEIRA

Orivaldo chegou em casa e ouviu gemidos no quarto. Do lado de fora perguntou:
-Quem está aí?
-É a tua mulher com o amante- respondeu ela.
Ele coçou a cabeça.
-É o Amâncio da padaria?
-É o Amâncio!
-Está bem, irei dar uma volta por aí. Diga para ele que as contas de luz e água estão na porta da geladeira.
-Está bem, ele ouviu, até depois!


SEM CARNE

Naquela noite Romualdo chegou a sua casa e disse para seus quinze filhos, todos menores de idade e que estavam com muita fome: - “Não há comida, não há carne. Todos devem ir dormir agora. ” Duas horas mais tarde entre salpicos de molho de hortelã, cravo e louro, quinze crianças lambiam os beiços enquanto o pai morto dourava espetado sobre um fogo de chão.