terça-feira, 2 de junho de 2015

“Com Chávez e agora com o pereba Maburro os humoristas venezuelanos tem uma fonte inesgotável onde buscar o trágico risível, expressões mais relevantes destas duas cavalgaduras.” (Mim)

Sem “efeito Castro”

laerte bessa
Bessa: entrega antecipada
Laerte Bessa (PR-DF), o relator da comissão especial que discute a redução da maioridade penal, não vê problemas na pressa de Eduardo Cunha, que quer levar o tema ao plenário da Câmara neste mês. Bessa aceitou até entregar o relatório doze dias antes do previsto e cancelou as audiências públicas que faltavam à comissão.
Tão entusiasmado com a redução da maioridade quanto um delegado aposentado poderia ser, Bessa livrou Cunha – e se livrou – do “efeito Marcelo Castro”, aliado indicado para a relatoria da comissão especial da reforma política que bateu de frente com o presidente da Câmara e, por fim, teve o relatório ignorado.
Por Lauro Jardim

O PT TEME- Renan rebate Dilma e defende proposta para 'abrir caixa-preta' de estatais

UM GALINHO PARA O LUGAR DO RAPOSÃO- Um brasileiro na Fifa: Zico cogita se candidatar ao cargo de Blatter

A RENÚNCIA NÃO FOI DE GRAÇA- Joseph Blatter é alvo de investigação do FBI

“Não gostamos de hienas. Elas gostam de se apoderar do trabalho dos outros. Os socialistas da savana são as próprias.” (Leão Bob)

UMAS PALAVRINHAS SOBRE SEXO


 Antes de ver e saber o que era vagina, bunda, peitos e coxas, eu já sonhava com minhas vizinhas peladas. E eu pensava que o pinto era apenas para fazer xixi, não havia malícia alguma. Tinha tesão, mas não sabia o que era. Uma sensação apenas, esfregando o corpo no colchão. E quando ouço padrecos e afins falando que a iniciação precoce se dá por influência do meio e mídia eu pergunto: Que merda de mídia existia no começo dos anos 1960 para influenciar um menino de 6/7 anos sobre isso?Em casa não se falava de sexo, piadas picantes eram contadas longe das crianças. Não tinha TV e nem revistinhas. A cegonha trazia os bebês. Só posso dizer para os babacas da idiotice contagiosa: É a natureza tontos!

”Na Venezuela roubam de você até coisas que ainda não são suas.” (Laureano Marquez )

"O humor é o último lugar da liberdade. Quando você perdeu a liberdade em outros lugares, a liberdade pode estar viva no humor.” (Laureano Marquez)

“Sou tão ateu que se um acaso um dia me encontrar com Deus vou fazer de conta que não o conheço.” (Mim)

DO BAÚ-08/04/2012- A utopia sufoca a educação de qualidade, por Gustavo Ioschpe

Um dos males que assolam nossa educação é a esperança vã de pensadores e legisladores de que uma escola que mal consegue ensinar o básico resolva todos os problemas sociais e éticos do país. Eles criaram um sistema com um currículo imenso, sistemas de livros didáticos em que o objetivo até das disciplinas científicas é formar um cidadão consciente e tolerante.

Responsabilizaram a escola pela formação de condutas que vão desde a preservação do meio ambiente até os cuidados com a saúde; instituíram cotas raciais e forçaram as escolas a receber alunos com necessidades especiais. A agenda maximalista seria uma maneira de sanar desigualdades e corrigir injustiças. O Brasil deveria questionar essa agenda. Primeira pergunta: nossas escolas conseguem dar conta desse recado?

A resposta é, definitivamente, não. Estão aí todas as avaliações nacionais e internacionais mostrando que a única igualdade que nosso sistema educacional conseguiu atingir é ser igualmente péssimo. Copiamos o ponto final de programas adotados nos países europeus sem termos passado pelo desenvolvimento histórico que lhes dá sustentação. Segunda pergunta: esse desejo expansionista faz bem ou mal ao nosso sistema educacional?

Será um caso em que mirar no inatingível ajuda a ampliar o alcançável ou, pelo contrário, a sobrecarga faz com que a carroça se mova ainda mais devagar? Acredito que seja o último. Por várias razões. A primeira é simplesmente que essas demandas todas tornam impossível que o sistema tenha um foco. Perseguir todas as ideias que aparecem -- mesmo que sejam todas nobres e excelentes -- é um erro.

Infelizmente, a maioria dos nossos intelectuais e legisladores não tem experiência administrativa, e acredita ser possível resolver qualquer problema criando uma lei. No confronto entre intenções e realidade, a última sempre vence.

 A segunda razão para preocupação é que, com uma agenda tão extensa e bicéfala -- formar o cidadão virtuoso e o aluno de raciocínio afiado e com conhecimentos sólidos --, sempre é possível dizer que uma parte não está sendo cumprida porque a prioridade é a outra: o aluno é analfabeto, mas solidário, entende? (Com a vantagem de que não há nenhum índice para medir solidariedade.) E, finalmente, porque quando as intenções ultrapassam a capacidade de execução do sistema o que ocorre é que o agente -- cada professor ou diretor -- vira um legislador, cabendo a ele o papel de decidir quais partes das inatingíveis demandas vai cumprir.


Uma medida que deveria estimular a cidadania tem o efeito oposto: incentiva o desrespeito à lei, que é a base fundamental da vida em sociedade. As aulas de ciências e as de português e matemática são as que vão fazer diferença positiva na vida dos jovens quando eles chegarem ao mercado As aulas de ciências e as de português e matemática são as que vão fazer diferença positiva na vida dos jovens quando eles chegarem ao mercado(Eduardo Nicolau/AE/VEJA) Terceira pergunta: mesmo que todas essas nobres intenções fossem exequíveis, sua execução cumpriria as aspirações de seus mentores, construindo um país menos desigual?

Eu diria que não apenas não cumpriria esses objetivos como iria na direção oposta. Deixe-me dar um exemplo com essas novas matérias inseridas no currículo do ensino médio -- música, sociologia e filosofia. A lógica que norteou a decisão é que não seria justo que os alunos pobres fossem privados dos privilégios intelectuais de seus colegas ricos. O que não é justo, a meu ver, é que a adição dessas disciplinas torna ainda mais difícil para os pobres se equiparar aos alunos mais ricos nas matérias que realmente vão ser decisivas em sua vida.

A desigualdade entre os dois grupos tende a aumentar. A triste realidade é que, por viverem em ambientes mais letrados e com pais mais instruídos, alunos de famílias ricas precisam de menos horas de instrução para se alfabetizar. É pouco provável que um aluno rico saia da 1ª série sem estar alfabetizado, enquanto é muito provável que o aluno pobre chegue ao 3º ano nessa condição. O aluno rico pode, portanto, se dar ao luxo de ter aula de música. Para nivelar o jogo, o aluno pobre deveria estar usando essas horas para se recuperar do atraso, especialmente nas habilidades basilares: português, matemática e ciências.

É o domínio dessas habilidades que lhe será cobrado quando ingressar na vida profissional. Se esses pensadores querem a escola como niveladora de diferenças, se a diferença que mais impacta a qualidade de vida das pessoas é a de renda, e se a fonte principal de renda é o trabalho, então precisamos de um sistema educacional que coloque ricos e pobres em igualdade de condições para concorrer no mercado de trabalho. 

O que, por sua vez, presume uma educação desigual entre pobres e ricos, fazendo com que a escola dê aos primeiros as competências intelectuais que os últimos já trazem de casa. Estou argumentando baseado em uma lógica supostamente de esquerda (digo supostamente porque, nesse caso, é transparente que as boas intenções dos revolucionários de poltrona só aprofundam as desigualdades que eles pretendem diminuir).

O mercado de trabalho valoriza mais as habilidades cognitivas e emocionais não porque os nossos empregadores sejam mesquinhos, mas porque, em um mercado competitivo, precisam remunerar seus trabalhadores de acordo com sua produtividade. Essa é a lógica inquebrantável do sistema de livre-iniciativa. Não adianta pedir ao gerente de recursos humanos que seja "solidário" na hora da contratação e leve em conta que os candidatos à vaga vêm de origens sociais diferentes, porque, se o recrutador selecionar o funcionário menos competente, o mais certo é que em breve ambos estejam solidariamente no olho da rua.

Não conheço nenhum estudo que demonstre o impacto de uma educação filosoficamente inclusiva sobre o bem-estar das pessoas. Mas há vários estudos empíricos sobre a desigualdade no Brasil. O que eles informam é assustador: o fator número 1 na explicação das desigualdades de renda é, de longe, a desigualdade educacional (disponíveis em twitter.com/gioschpe). Ao criarmos uma escola sobrecarregada com a missão de não apenas formar o brasileiro do futuro mas corrigir as desigualdades de 500 anos de história, nós nos asseguramos de que ela se tornará um fracasso. A escola não pode fracassar, pois é a alavanca de salvação do Brasil.

 O tipo de escola pública que queremos é uma discussão em última instância política, e não técnica. É legítimo, embora estúpido, que a maioria dos brasileiros prefira uma educação que fracasse em ensinar a tabuada mas ensine bem a fazer um pagode. Acrescento apenas uma indispensável condição: que a população seja informada, de modo claro e honesto, sobre as consequências de suas escolhas. Quais as perdas e os ganhos de cada caminho.

O que é, aí sim, antidemocrático e desonesto é criar a ilusão de que não precisamos fazer escolhas, de que podemos tudo e de que conseguiremos obter tudo ao mesmo tempo, agora. Infelizmente, é exatamente isso que vem sendo tentado. Nossas lideranças se valem do abissal desconhecimento da maioria da população sobre o que é uma educação de excelência para vender-lhe a possibilidade do paraíso terreno em que professores despreparados podem formar o novo homem e o profissional de sucesso. Essa utopia, como todas as outras, acaba em decepção e atraso. Essa pretensa revolução, como todas as outras, termina beneficiando apenas os burocratas que a implementam.

“A ciência está longe de ser o instrumento perfeito de conhecimento. É apenas o melhor que temos.” (Carl Sagan)

LEANDRO NARLOCH- Chico Buarque e a teoria da irracionalidade racional

Adendo meu: Pai, afasta de mim as ideias deste monte.


chico

Alguns amigos ficaram espantados com a entrevista do cantor Chico Buarque ao El País, na segunda-feira. Justamente quando líderes históricos abandonam o PT e o Congresso Estadual do partido em São Paulo sofre falta de participantes, Chico Buarque não só segue apoiando o PT como considera a crise do partido pura intriga da oposição. “Querem enfraquecer o governo para que, em 2018, o PT chegue desgastado nas eleições”, disse ele.
Houve quem chamasse o cantor de louco ou desinformado, mas na verdade a posição de Chico Buarque é racional e coerente com incentivos econômicos. Do ponto de vista da economia da política, é vantajoso teimar numa opinião errada.
Explico a ideia comparando duas situações:
SITUAÇÃO A – Chico Buarque precisa comprar um apartamento em Paris. A decisão cabe 100% a ele. Se escolher mal, Chico Buarque será o maior afetado pelo equívoco.
SITUAÇÃO B – Chico Buarque precisa decidir em quem votar. A decisão cabe não só a ele, mas a outros 142 milhões de eleitores. Dificilmente a eleição dará empate, por isso o voto dele não fará diferença alguma. É incerta a influência que o apoio de Chico Buarque ao candidato A ou B terá sobre outros eleitores. Na remota hipótese da influência de Chico Buarque decidir uma eleição, ele será pouco afetado por uma eventual decisão errada. O prejuízo causado pela decisão será dividido por 200 milhões de brasileiros. Chico Buarque será um dos menos afetados – afinal sempre pode dar um tempo do Brasil em seu apartamento em Paris.
A teoria da ignorância racional, formulada em 1957 pelo economista Anthony Downs, explica por que eleitores gastam tão pouco tempo para escolher o melhor candidato. Os eleitores intuitivamente sabem que cada voto tem um peso muito pequeno e dificilmente decidirá uma eleição. Ora, se tempo é dinheiro, e gastar tempo escolhendo um político terá pouco efeito nas urnas, então é racional ser um eleitor ignorante. A Situação A traz bem mais incentivos para uma boa decisão que a Situação B.
Em 2001, o economista Bryan Caplan refinou o raciocínio de Downs apresentando a teoria da irracionalidade racional. Se Downs acreditava que é racional pensar pouco, Caplan foi mais longe: é racional pensar bobagem e insistir em equívocos sobre a política. Se os eleitores se satisfazem mantendo algumas crenças, e se o custo de manter essas crenças é baixo, ser irracional se torna racional. “Em eleições com milhões de eleitores, a probabilidade de uma crença individual errada causar políticas ruins é quase nula”, diz Caplan. “Por isso é previsível que os eleitores adotem seu pior comportamento cognitivo” e exibam “ausência de espírito crítico, irritabilidade, credulidade a simplicidade”.
Em geral, quanto menor o custo de uma crença ao indivíduo, maior a demanda para ela:
rational irrationality
O gráfico que explica Chico Buarque: se o custo da irracionalidade cai, a demanda por ela aumenta

A teoria de Caplan explica por que tanta gente teima em partidos e ideologias obsoletas mesmo quando eles se revelam pura fraude. Se o eleitor é uma figura pública, então é ainda maior o custo de mudar de ideia. Seria preciso admitir a todos a estupidez pregressa.
Por isso eu peço aos meus amigos que parem de dizer que Chico Buarque é louco, insensato ou sonhático. O homem obedece a incentivos econômicos. Está em total controle de suas faculdades mentais.
@lnarloch

Venda de veículos despenca mais de 20%: chega de tanta ajuda!


Fonte: GLOBO
As vendas de veículos no Paíscontinuam ladeira a baixo. As montadoras instaladas aqui comercializaram 1,106 milhão de unidades de janeiro a maio deste ano, um volume 20,93% menor que o mesmo período de 2014. Já em maio, as vendas chegaram a 212.713, queda de 27,49% no comparativo com maio do ano passado, 219.371. Os dados foram divulgados nesta tarde pela Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave).
O segmento de veículos pesados, caminhões e ônibus, foi o mais afetado nos cinco meses. A queda foi de 38,77%, passando de 67.330 nos cinco meses de 2014, para 41.224.
— A pior medida que o governo pode fazer agora é conceder benefícios como no passado. A indústria vive de concorrência e cada empresa que faça o seu melhor. Na hora que as montadoras recebem ajuda, as empresas se acomodam e não se preparam para atender o consumidor — disse o consultor do Centro de Estudos Automotivos e ex-presidente da Ford, Luiz Carlos Mello.
De acordo com os dados da Fenabrave, os licenciamentos de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano chegaram a 1,065 milhão de unidades, queda de 20,02% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram comercializados 1,331 milhão de carros. No mês de maio, as vendas foram de 204.978 ante 277.886, declínio de 26,24%.
O consultor está coberto de razão: o governo precisa parar de “ajudar” a indústria automotiva brasileira. A menos que queira fazer de seus centros automotivos o que a esquerda americana fez com Detroit ao longo de meio século, destruindo a cidade. Esse é um setor competitivo, extremamente competitivo, e as empresas precisam, para sobreviver e prosperar, serem extremamente eficientes e produtivas.
Quando o governo tenta compensar o Custo Brasil ou as crises que ele mesmo causou com novos privilégios, isso apenas torna o setor mais acomodado. Uma vez escutei meu ex-professor Rogério Werneck brincar que a indústria automotiva brasileira era o infante mais velho que ele conhecia. Afinal, o argumento para a proteção do setor sempre foi o de que era importante, na fase de sua infância, dar um empurrão até que pudesse competir em pé de igualdade com o resto do mundo.
Resultado: temos os carros mais caros do planeta e uma ótima margem de lucro para as empresas do setor em geral. Falha do mercado? Nem a pau! Falha do governo, que sempre criou barreiras para a entrada de novos players, como sabe a JAC chinesa. Tente o leitor importar diretamente um carro para ver o que acontece. E depois vamos culpar os empresários pelos preços abusivos, em vez de o próprio governo?
Como muitos sabem, vim morar na “roça”, aqui em Weston, perto do pântano de Everglades e a quase 50 minutos de Miami. Sem carro você não compra nem pão no Publix. Não faz nada! Logo, tive que comprar de cara dois carros, um para mim e outro para a esposa. Não tenho acesso ao mercado de leasing ainda, por não ter histórico de crédito no país. Por isso não pude aproveitar as reduzidas taxas de juro. Tive que pagar tudo à vista, portanto. Dói no bolso. Mas ao menos tive um consolo: doeria em dobro se fosse no Brasil!
Com o valor que paguei pelo meu carro, por exemplo, eu não poderia comprar nem a metade de um equivalente no Brasil. Em alguns casos a diferença chega a três vezes, ou seja, nossos “ricos” brasileiros se dão ao luxo de pagar quase o triplo do que pagam os “pobres” americanos pelo mesmo carro! E isso mesmo com o dólar acima de R$ 3,00. Alguém acha realmente que a ganância da Toyota ou da Hyundai muda quando atravessam nossa fronteira? Será que é o clima mais tropical? Será que é o carnaval?
Ora bolas, sejamos racionais! O problema não é a ganância das empresas, o capitalismo, o lucro, o mercado, e sim as barreiras criadas pelo governo. Nosso protecionismo comercial criou esse monstrengo, e era ainda pior antes de Collor abrir mais nossas fronteiras. Comprávamos verdadeiras carroças pelo preço de Ferraris. Hoje melhorou: pagamos o preço de Ferraris para comprar carros médios para o padrão americano. Será que um dia poderemos pagar o preço justo?
Só se o governo parar de “ajudar” a indústria, ou seja, deixar o livre mercado funcionar. Que a crise no setor não sirva novamente de pretexto para se proteger a indústria “infante”, que já completou 70 anos de vida e continua fabricando carros ridiculamente caros!
Rodrigo Constantino

MINISTRO GILMAR MENDES AVISA: "FALTA ALGUÉM EM CURITIBA". ELE GARANTE QUE LULA E DILMA CHEFIARAM O PETROLÃO.

Políbio Braga
Numa referência mais do que direta ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma Roussef, o ministro do STF, Gilmar Mendes, avisou que, fatalmente, o STF irá se debruçar sobre a tese de que partidos políticos podem ter sido usados como 'lavanderias de propinas' no caso do Petrolão.


É o que também sustentam os procuradores da Operação Lava Jato.


Disse Gilmar Mendes:


- É algo inédito e que chegará à suprema corte.Um esquema desse porte, numa empresa como a Petrobras, tem outra cadeia de comando, que passa pela presidência da República.

RABOS E CORAÇÕES FLAMEJANTES- Justiça eleitoral de Minas retoma ação que pode cassar Pimentel

GAZETA DA PHIFA- Em meio a escândalo, Blatter renuncia à presidência da Fifa

Diz a minha mulher que irá mandar escrever na minha lápide: “Alguém igual a este, talvez. Melhor, jamais.” (Climério)

“Pois aconteceu. E não é que o 13 se tornou mesmo um número de azar?” (Mim)

“Temos mais de 40 mil mortes por ano causada por automóveis. Não seria caso de elaborar lei e só permitir nas ruas e estradas pedestres e os parentes dos legisladores, aqueles seres de orelhas grandes?” (Mim)

Um político liberal pode fazer a diferença

Por Bernardo Santoro, publicado no Instituto Liberal

O Senador libertário Rand Paul, do Partido Republicano do Kentucky, criou um gigantesco fato político na noite de ontem, ao conseguir, praticamente sozinho, derrotar tanto os “senhores da guerra” de seu partido quanto os intervencionistas/esquerdistas do Partido Democrata ao impedir a renovação de várias prerrogativas de espionagem dadas pela Lei Patrótica ao Governo Federal dos EUA, mais precisamente à NSA (Agência de Segurança Nacional, em inglês).
A Lei Patriótica foi uma legislação elaborada e aprovada pouco depois dos atentados de 11 de setembro, com gravíssimas restrições aos direitos civis da população americana, garantindo, entre outras coisas, um aumento extraordinário de poderes de investigação, espionagem, patrulhamento de fronteiras, detenção sem mandado ou justo flagrante, expulsão de estrangeiros, entre outras medidas que claramente afrontam a quarta emenda da Constituição americana, que dispõe terem os americanos direito à privacidade de seus dados, documentos e vidas, somente podendo ter seu sigilo quebrado por via judicial, através de mandado expedido por um juiz competente, e desde que tenha um mínimo de justa causa para tal ordem, não podendo ser o sigilo quebrado sem indícios prévios que deem suporte a tal ação. Dar ao governo o poder de quebrar sigilos sem justa causa é garantir que esse expediente será usado para fins de perseguição política, como acontece em países como a Venezuela.
O ato heróico de Rand Paul, usando todas as armas disponibilizadas pela Constituição americana e pelo Regulamento do Senado Federal americano para obstruir a votação da renovação dos poderes da Lei Patriótica, resultou no restabelecimento das garantias constitucionais de sigilo de dados, ausentes no “país da liberdade” há mais de uma década.
Eventualmente os senadores irão reformar a lei patriótica, que será apelidada de “lei da liberdade”, como bem ensina George Orwell, que em seu livro “1984” expôs a mania esquerdista de usar palavras bonitas para executar ações opostas ao significado delas (guerra é paz, escravidão é liberdade..). A luta de Rand Paul terá de ser renovada outra vez, mas a luta pela liberdade se dá assim: paulatinamente e sem descanso, e quem sabe resultando na eleição desse político à Presidência dos EUA.
Seu exemplo reforça a importância da entrada e fortalecimento dos liberais na política, através da prática eleitoral. Embora não se negue o brilhantismo da ação política apartidária do Movimento Brasil Livre, da força acadêmica dos institutos liberais no Brasil e do trabalho primoroso do IEE e IFLs no treinamento de jovens lideranças empresariais liberais, o pujante movimento intelectual liberal falha de maneira retumbante na área eleitoral.
O único representante legítimo vindo de dentro das nossas fileiras é um deputado estadual do Rio Grande do Sul, que mesmo assim foi eleito como suplente e só assumiu devido a circunstâncias políticas. Me arrisco a dizer que sua eleição foi inclusive uma zebra, dado o baixíssimo engajamento financeiro do movimento junto a essa campanha. Cumpre destacar que, assim como Rand Paul, Marcel Van Hatten tem se mostrado um fantástico divulgador das ideias liberais.
Está na hora de transformarmos nossa boa militância política em militância eleitoral. Os resultados dos poucos heróis que chegaram lá dão suporte a esse movimento. Que nossos novos heróis se apresentem.

“Não fumo, e agora soube que meu restaurante preferido, por lei, proíbe fumantes. Larguei. Assim começa, amanhã poderão tentar impor o cardápio(os goves). Estou fora!” (Eriatlov)

“Proibido o cigarro, o açúcar, o sal, a gordura, a cerveja, o refrigerante. Pra serve estão esta merda de vida sem prazer? Para viver duzentos anos sem graça? Sou contra todo tipo de exagero, mas sem uns pecadinhos da gula a vida fica muito insossa.” (Mim)

Paternalismo autoritário no Espírito Santo: some o sal da mesa do restaurante!


Há certas notícias do Brasil que precisamos ler e reler com toda a atenção, checar bem a origem, o site, pois ficamos na dúvida se é brincadeira ou coisa séria. Foi o caso com essa notícia que um leitor me mandou hoje:

Uma lei que vai entrar em vigor no Espírito Santo tem provocado muito debate, e tem a ver com um hábito péssimo para a saúde dos brasileiros. Parece até que faz parte da decoração. Está em todas as mesas. “A gente coloca o sal para a comodidade do cliente”, diz um garçom.

A comodidade incentiva o consumo. “Eu tô com o sal ali, e a picanha que eu pedi está sem sal, o que eu vou fazer? Vou pegar o salzinho, vou abrir e jogar lá, isso é automático”, diz Aparecida Braz, auxiliar de enfermagem.

E assim mesmo quem precisa evitar não consegue: “Meu colesterol está bastante alterado então estou tentando diminuir, mas não é fácil”, conta a bancária Branca Milagres.

Com a intenção de reduzir o consumo de sal, uma lei estadual no Espírito Santo determina que os restaurantes não podem mais deixar sobre as mesas os saleiros e os sachês de sal. Agora, se o cliente quiser colocar mais sal na comida vai ter que chamar o garçom.

“Eu sou a favor da lei. Vai ajudar e muito as pessoas a diminuírem o consumo de sal”, opina a personal trainer Carol França.

Os donos de restaurantes dizem que o Estado não deveria se meter nisso, porque se o cliente quiser comer mais sal, o comerciante tem o direito de deixar produto à mesa.

“Mais uma interferência do Estado nas relações de consumo. Interferência exagerada. E que não vai resolver o problema”, diz o presidente do Sindicato dos Restaurantes e Bares Wilson Calil.

“Só o fato de não poder fumar no restaurante já inibiu o uso do cigarro. Então, agora, a gente espera que iniba o consumo de sal. Só para lembrar, que a gente está usando o sal a mais, o sal de adição. A gente não está tirando o sal da vida das pessoas”, diz Lusanere Cruz.

Já escrevi vários artigos contra a cruzada antitabagista, tendo exatamente isso em mente, e cheguei a perguntar várias vezes: se o objetivo nobre de ajudar o próximo nos dá o direito de impor um comportamento, em nome de sua saúde e da saúde pública, então o que nos impede de parar no cigarro? Por que o governo não poderia impor exercícios físicos, já que o ócio é prejudicial à saúde? Por que não poderia impor uma dieta oficial, controlando o consumo de sal e gordura?

Pois é: chegamos lá! E mais rápido do que o mais pessimista dos liberais poderia esperar. O próximo passo talvez seja colocar os fiscais do governo para verificar se a quantidade de sal usada na comida está “adequada”, segundo o padrão dos ungidos burocratas. Serão os patrulheiros do estômago alheio. O sujeito pode ser esfaqueado na esquina, porque o governo não oferece segurança, pode ser roubado no transporte público, que é caótico, mas não pode exagerar no sal!

Vale notar que boa parte da população tem culpa no cartório. O governo não existe num vácuo, e vivemos numa época em que as pessoas passaram a delegar cada vez mais o poder de decisão ao estado, eximindo-se de responsabilidade. É assim para cuidar dos filhos, impor limites. O governo precisa proteger esses pais covardes até do “cruel” McDonald’s, impedindo que o “lanche feliz” venha com brinquedos, pois não sabem dizer um simples “não” aos seus filhos mimados.

Uma dúvida cruel não sai de minha cabeça: se o “nobre fim” de reduzir a quantidade de sal na comida, que o próprio consumidor não consegue fazer por conta própria, demanda intervenção estatal, o que será dos restaurantes de bufês? Ora, aquela comida toda estendida diante de nossos olhos é uma tentação e tanto. Como podemos permitir que cada indivíduo tenha que se controlar sem a ajuda da mão estatal? Isso é um perigo!

Melhor nem dar ideia. Se eu fosse dono de churrascaria num país como o Brasil hoje, estaria muito preocupado. A insanidade paternalista somada ao autoritarismo dos que se julgam acima do bem e do mal representa uma incrível ameaça às liberdades individuais. São os “fascistas do bem”, incansáveis em suas cruzadas, pois seguros de que as empreendem em benefício do Outro. Mas, como sabia Reagan, “Os governos existem para nos proteger uns contra os outros; o governo vai além de seus limites quando decide proteger-nos de nós mesmos”. Eis um alerta em falta em nosso país…

Rodrigo Constantino

NOTÍCIAS VINDAS DA TERRA DA VACA LOUCA KIRCHNER- Computador e celular de Nisman tiveram dados apagados remotamente

PRECISAMOS VER A OUTRA PERNA DESTE SACI- BNDES deve abrir sigilo de contratos de financiamentos em Cuba e Angola

“Vivemos num país injusto. O maior crime do sucesso é afrontar os frustrados que sempre viveram do estado ou de seus tentáculos. O sucesso é um tapa na cara. Só resta aos medíocres socialistas unir-se contra quem sabe fazer bem feito.” (Eriatlov)

“A Petrobras é uma empresa estatal usada diuturnamente para fins particulares.” (Eriatlov)

PIMENTA NO PIMENTEL- CGU encontra 19 falhas em contratos da gráfica de amigo de Pimentel

A Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou dezenove falhas em contratos de órgãos federais com a Gráfica Brasil, de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, empresário preso pela Polícia Federal (PF) na última sexta-feira e colaborador de campanhas do PT, entre elas a do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em 2014, e a da presidente Dilma Rousseff, em 2010. A informação foi publicada nesta terça-feira pelo jornal Folha de S. Paulo. Suspeito de comandar uma rede criminosa de lavagem de dinheiro, Bené pagou fiança e foi liberado no mesmo dia.

ESTILHAÇOS DO CANHÃO DILMA- Produção industrial brasileira cai pelo terceiro mês seguido

IL- Branco de esperança: o grito de socorro da Venezuela

Branco de esperança: o grito de socorro da Venezuela

PROTESTOVENEZUELANO2Normalmente, a cor verde é associada à esperança. Neste sábado, dia 30 de maio, coube ao branco da paz cumprir o papel de representá-la, tomando as ruas da Venezuela. Preso desde fevereiro de 2014, o líder da oposição, Leopoldo Lopez, do partido Vontade Popular, convocou os venezuelanos a irem às ruas para protestar pacificamente, pedindo a marcação de eleições limpas para o Legislativo (com a presença de observadores da OEA e da União Europeia), o fim das violentas repressões que já vitimaram tantas pessoas sob o regime tirânico e bolivariano de Nicolás Maduro, e a libertação do próprio Lopez e de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas.  Há outros presos políticos, em um total de 70, como o ex-prefeito de Sán Cristóbal, Daniel Ceballos, que, assim como Leopoldo, anunciou uma greve de fome. A oposição engrossou o discurso e conseguiu reunir cidadãos indignados, trajados de branco, em 36 cidades do país e 12 no exterior – inclusive nos Estados Unidos, onde houve uma marcha em Miami em solidariedade ao suplício da nação latino-americana. O principal ponto de aglutinação foi a capital Caracas, onde se reuniram cerca de três mil pessoas.
A Rádio França Internacional sintetizou a importância das eleições que a oposição deseja: elas podem enfim alterar a composição de maioria chavista na Assembleia Nacional. Por isso, garantir a transparência do pleito é tão importante para o propósito de resgatar o país-irmão das garras do regime socialista autoritário e assassino, herdado da infame “Revolução Bolivariana” de Hugo Chaves e seu Partido Socialista Unido. Alguns aspectos dessa situação toda, diante das inspiradoras e belas cenas do último sábado, nos chamam particularmente a atenção.
O primeiro é a valentia da oposição venezuelana, contrastando com a postura típica das oposições tupiniquins. Vale notar que o Vontade Popular é considerado um partido socialdemocrata, de centro-esquerda, tal como se compreende, desde o nome – caso não sejamos alienados petistas –, o nosso PSDB. No entanto, seus líderes se dispuseram a ir às ruas, a gritar, a oferecer “a cara à tapa”, se entregaram para o suplício e estão indo ao mundo para tentar fazer as vozes sofridas de seu povo serem ouvidas. Pelo exemplo de Lopez e seus companheiros, incluindo sua esposa Lilian Tintori – com parte ativa, jamais se ocultando por trás dos holofotes -, se vê que a inércia da nossa oposição não passa tanto pelos princípios que abraça, já que mesmo uma oposição não explicitamente liberal clássica ou conservadora pode apresentar mais pró-atividade e bravura na hora de enfrentar uma ameaça real às instituições e à ordem democrática. Embora não sejamos uma Venezuela, está mais do que claro que o nosso Partido dos Trabalhadores também tem representado um empecilho dessa natureza.
O segundo aspecto que notamos com tristeza é a discrição quase criminosa com que a nossa imprensa tratou o acontecimento – aliás, na verdade, a discrição criminosa com que vem tratando, há não pouco tempo, a degradação do sistema democrático na Venezuela.  O principal telejornal da grande emissora TV Globo, o Jornal Nacional, exibiu uma reportagem de poucos minutos, sem ter sequer apresentado o assunto na “escalada” – em jargão jornalístico, a série de informes rápidos, veiculados no início da transmissão, dos principais temas a serem abordados naquela edição. Particularmente, não acreditamos que haja muito mais assuntos, pelo menos no noticiário internacional, que nos interessem mais diretamente. Não interessam, é verdade, ao nosso governo. E aí vem o terceiro aspecto que procuramos destacar.
Mais uma vez, como já havia feito em sua visita ao Brasil junto à esposa de Ledezma, Mitzy Capriles, no começo do mês, Tintori reforçou seu pedido de ajuda às presidentes mulheres da América Latina: Dilma Rousseff, do Brasil, Cristina Kirchner, da Argentina, e Michelle Bachelet, do Chile. Suplicou novamente que elas exercessem influência e oposição corajosa aos desmandos do tiranete que se encastelou em uma nação vizinha e irmã. Perda de tempo. Quando as duas venezuelanas estiveram no Brasil, Dilma já havia respondido, ao não as receber. A base governista também, ao dar destaque à visita simultânea de um porta-voz de Maduro, Tarek William Saab.
Essa posição vergonhosa deixa muito claro que lugar o nosso governo ocupa no esquema de poder do continente. Os governos esquerdistas e populistas da América Latina, com seu projeto de integração fortalecido desde a sua reunião no chamado Foro de São Paulo, em 1990, estão articulados e, mesmo com essa ou aquela alfinetada para manter as necessárias aparências, se apoiam mutuamente e encobrem em silêncio os absurdos perpetrados pelos seus parceiros. Continuamos, na figura de nosso governo, a reconhecer legitimidade à verdadeira ditadura de Maduro, em vez de oferecer nosso apoio em alto e bom som aos guerreiros da democracia que tentam livrar sua pátria das suas garras.
Realcemos, entretanto, o lado positivo; a Venezuela não está dormindo. Em 15 de março e 12 de abril, os brasileiros também deixaram um forte recado de repúdio à “cleptocracia” socialista e populista estabelecida por estas bandas. Dilma, que hoje alega não recear o impeachment – tendo um requerimento feito pelos movimentos de rua sob análise do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e uma ação penal protocolada por políticos da oposição, sob análise do procurador-geral da República Rodrigo Janot – e critica os ataques que vem recebendo, chegando até a elogiar o PCdoB por entender as “prioridades do país” (??), não consegue reverter sua exponencial queda de popularidade. No entanto, o fervor dos brasileiros precisa ser reaquecido, para que consigamos colapsar o esquema nefasto dos inimigos da liberdade. Uma integração legítima com o grito de socorro dos nossos irmãos venezuelanos, manifestando-lhes a solidariedade e sincronizando seus reclames com os nossos, pode ser um ingrediente útil nessa árdua batalha que nossa geração precisa travar.
Acadêmico de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na UFRJ, e colunista do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.

NO DF, 84% DA POPULAÇÃO REJEITAM GOVERNO DILMA

Pesquisa realizada no Distrito Federal mostra que a desaprovação do governo Dilma Rousseff soma 84%, enquanto apenas 12,2% o aprovam. O levantamento surpreende: ela tem a repulsa – mais de 80% – de todos segmentos, independentemente de sexo, idade, faixa etária, classe econômica e local de residência. O pior índice de Dilma está entre adultos de 35 a 44 anos: no DF, 87% do total a desaprovam.

CH

ACABOU! ACABOU! por Percival Puggina. Artigo publicado em 02.06.2015

Outro dia, escrevi sobre o comportamento abusivo de setores sociais que se consideram corregedores da opinião pública. Referia-me a grupos empenhados em nos instruir segundo seus próprios padrões de conduta. Estranhamente, percebi hoje, deixei de lado os autores e diretores de novelas da Rede Globo. Como fui esquecê-los? A explicação é simples: há muitas décadas não assisto novela alguma. Mas sei que foi constante e persistente o trabalho desses profissionais para impor à sociedade suas pautas e suas posições político-ideológicas, através da audiência da maior emissora de tevê do país.
 Serviram à população, lentamente, doses crescentes de drogas que a tornasse dependente e destruísse seus princípios e seus valores. Muitos dos atuais males vividos pelas instituições nacionais, partindo da família, passando pelo sistema de ensino, até chegar à política e às instituições do Estado, resultam, em boa parte, do longo processo sobre o qual aqui escrevo. A discussão sobre ele é antiga e se resume, essencialmente, em saber quem reflete o quê: a novela expressa a vida ou a vida reflete a novela?
Essa dúvida eu nunca tive. Durante anos participei de um grupo que fazia palestras sobre a formação do senso crítico, para criar mecanismos de defesa no ambiente familiar e escolar, construindo trincheiras de consciências bem formadas. Com o passar dos anos, o grupo se desfez por motivos que nada tiveram a ver com a tarefa em si. Mas sinto uma ponta de orgulho em saber que, há tanto tempo, tivemos claro discernimento sobre para onde a nação estava sendo conduzida. Em entrevista que li lá pelo início dos anos 90, um dos maiores da profissão, filiado ao PCB, Dias Gomes, admitiu explicitamente que sua atividade profissional sempre estivera orientada nessa direção, inclusive durante os governos militares.
Por todas essas e por muitas outras, a matéria da Veja sobre a reação de Gilberto Braga e Dennis Carvalho, respectivamente autor e diretor da novela Babilônia, me fez muito feliz. Encantou-me o desalento da dupla que quis aumentar um pouco mais a dose da droga que serve à sociedade e obteve como resposta uma sólida rejeição. A novela virou o maior fiasco do horário em toda a história da TV Globo. Mas o melhor de tudo foi ler que a dupla está estarrecida com a “caretice” da população. “Nós estamos no século 21, em 2015, e de repente as pessoas ficam chocadas com coisas que não chocavam antigamente”, lamuriaram-se.
Mas não é a novela que imita a vida, senhores? Agora mudou tudo? A rejeição da sociedade a essa novela mostra que sempre foram vocês que estiveram conduzindo a população através da falta de caráter e limites de seus personagens. E agora, que os telespectadores lhes dizem – Basta!” - têm a audácia de atribuir a rejeição ao “politicamente correto”? Mas essa maldição do politicamente correto foi outra construção do mesmo plano sinistro que conduziam!
Esse ardiloso uso do poder da televisão também chega ao fim. Aquelas três novidades tecnológicas que mencionei outro dia – internet, telefone celular e redes sociais - estão derrubando o comércio de droga à população através da TV. As pessoas estão sabendo mais, lendo outras coisas, assistindo vídeos de formação, ampliando seu discernimento e percebendo que com a perda da noção de limites são perdidos, também, muitos dos mais valiosos bens de que todos podemos dispor para nossa felicidade.
______________
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar.

Tchúkcha atende



Tarde da noite. Tchúkcha e esposa estão sentados dentro de casa. Então ele diz:

-- Você sabe por que todos dizem que somos assim? (bate na madeira)

A esposa: -- Estão batendo.

Tchúkcha: -- Fique sentada. Deixa que eu atendo...

http://selin.tripod.com/AN-tchuk.htm

Tchúkcha na loja



Tchúkcha entra na loja.

-- Vocês vendem televisores a cores?

-- Sim, vendemos.

-- Então, quero um verde.

http://selin.tripod.com/AN-tchuk.htm

“Como todo e qualquer besta também me reservo o direito de estar quase sempre errado.” (Pócrates)

CUBA, OUTRO SOCIALISMO? por Jorge Hernández Fonseca. Artigo publicado em 31.05.2015

Agora que o fracasso do socialismo em Cuba já é evidente, o país está caminhando para a criação de outra monstruosidade castrista: o capitalismo do Estado na economia -- com militantes sem emprendedores - e socialismo estalinista em toda a sociedade, sem liberdade de nenhum tipo. Neste ambiente, há algumas vozes que proclamam o estabelecimento de um experimento socialista com o argumento de que "Fidel não era socialista, nem sabia o que estava fazendo", enquanto o país navegando sem rumo em meio a um punhado de oportunistas ansiosos por dinheiro fácil.
 O capitalismo é sobre tudo, um sistema econômico de produzir bens e ele . O capitalismo não é um sistema social no sentido estrito e, embora sua implementação envolva conseqüências na sociedade, não é em si mesmo um sistema social. Pode-se dizer que o capitalismo não foi "inventado". Ele é o sistema econômico mais eficiente que a sociedade humana desenvolveu ao longo de um processo lento e contínuo na história da humanidade.
 O socialismo é, de sua parte e sobretudo, uma elocubração teórica sobre “o que deveria ser”. É um sistema econômico-social "inventado" a partir de posições teóricas baseadas em não-produtivos pressupostos filosóficos. Assim, ele não é um sistema "natural", mas é o produto de esquemas mentais que enfatizam a "distribuição" em vez da "geração" de riqueza.
 As diferenças descritas acima nos levam pela mão, para responder por que o socialismo fracassou em quase todas as áreas onde foi aplicado como um sistema sócio-econômico, em função do que não há uma única palabra escrita pelos "clássicos" do socialismo sobre como gerar ou produzir bens ou serviços. Essas sociedades supostamente socialistas falharam em seus sistemas de produção e têm sido forçadas a adotar o esquema setores econômicos capitalistas para gerar bens e serviços.
 Por todas estas razões, no caso de Cuba, as mudanças fundamentais que Raul Castro programa se situam no ámbito econômico, tentando efetivar tímidas mudanças na direção do capitalismo, mas sem o apoio do empreendedorismo de todos os cubanos, limitando, assim, os efeitos na ilha. Ao deixar os negócios nas mãos da "nomenclatura", Raul Castro comete um erro típico de socialismo: imaginar que qualquer um (sem capacidade empresarial) pode ser bem sucedido no papel de produção de bens e serviços.
 No sistema capitalista, os empreendedores, os donos dos negocios, não são eleitos nem designados: eles surgem por seleção natural, dentro de toda a sociedade civil. São pessoas com habilidades especiais no mundo dos negócios que nada têm a ver com o compromisso político e muito menos com que seus pais teham sido guerrilheiros da Sierra Maestra, ou com o fato de serem militantes de um determinado partido político.
 As mudanças de Raúl Castro na direção do capitalismo estão comprometidas por um erro grave: não existem capitalistas cubanos, ou seja, a sociedade cubana não pode contribuir com seu talento e capacidade. A ela é reservado o papel secundário de empregados do Estado. Assim, o que as pretensões socializantes de marxistas opositores e governistas têm por objetivo é organizar outra experiencia socialista, tratando a sociedade cubana como um “conselhinho das Índias”. Liberdade geral, democracia pluralista e economía de mercado são as únicas alternativas de solução.
Artigos deste autor pode ser encontrado em http://www.cubalibredigital.com
 

“O esforço que Nicolás Maduro faz para pensar é tão grande que toda vez que ele pensa lhe cai um dente.” (Eriatlov)

O apartamento novaiorquino

Marin tem um apartamento aí
Marin tem um apartamento aí
Não era só o americano Charles Blazer entre os envolvidos na roubalheiras da Fifa que podia desfrutar o exclusivo Trump Tower, em Nova York. O ex-dirigente da Concacaf morava num apartamento  alugado ali, pago pela entidade.
José Maria Marin não morava ali, mas era lá que ficava quando ia a Nova York. Marin é dono de um apartamento no arranha-céu de 58 andares, conhecido pelo alto luxo e por seus moradores famosos, como o casal Beyoncé e Jay Z.
Por Lauro Jardim

A candidata humilde que pagou 36 milhões de reais à gráfica de Bené, o operador do PT mineiro, nas eleições de 2014

helena ventura
Helena Ventura, a enfermeira milionária
A Gráfica e Editora Brasil, do notório Benedito de Oliveira de Neto, o Bené, preso pela PF na semana passada e solto ontem, recebeu nada menos que 40,1 milhões de reais nas eleições de 2014.
A maior parte do dinheiro que entrou no caixa da gráfica de Bené não veio, no entanto, de seus prestimosos serviços ao PT mineiro e à campanha do governador Fernando Pimentel.
O PT de Minas Gerais pagou 3 268 197 reais à empresa do operador; o PSB do Distrito Federal, outros 9 950 reais.
Dos 36,8 milhões de reais restantes, pagos por candidaturas individuais, nada menos que 36,2 milhões de reais vieram de Helena Maria de Sousa, ou Helena Ventura, uma singela enfermeira de 61 anos que se candidatou a deputada estadual pelo PT-MG e sequer teve seu registro aceito pelo STJ.
Os pagamentos foram feitos a título de “Publicidade por materiais impressos”.
Helena declarou 290 000 reais em bens à Justiça Eleitoral e pretendia gastar, no máximo, 3 milhões de reais em sua campanha. Até outubro de 2014, a candidata arrecadou apenas 26 930 reais, dos quais 1 450 vindos da gráfica de Bené, 22 300 do PT mineiro e 3 180 da Sempre Editora.
De onde veio tanto dinheiro para santinhos e adesivos, não se sabe.
Difícil encontrar um sujeito mais enrolado que Bené, mesmo no PT.
Por Lauro Jardim

“A noite passada meus donos foram cedo para o quarto. Fiquei pelo corredor fazendo hora até o sono chegar. Ela passou um bom tempo gritando blota! blota! Confesso que não sei quem é blota.” (Bilu Cão)

“Com tanto veneno e banho até mesmo um cachorro para morar não está sendo fácil de encontrar.” (Lurdes Pulga)

“Uma pulga é capaz de pular a um metro de distância. Duzentas vezes o próprio tamanho. Mas não consigo ganhar dinheiro com isso.” (Pulga Lurdes)

“Tenho pensado tanto na vida que me caíram até os cabelos.” (Climério)

NOTÍCIAS DO MUNDO PHIFA- Jérôme Valcke teria movimentado US$ 10 milhões em propina

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, é suspeito de ter depositado propinas no valor de 10 milhões de dólares nas contas de Jack Warner, ex-presidente da Concacaf. A informação, divulgada ao jornal The New York Times por fontes familiarizadas com as investigações do FBI, aproxima o escândalo de corrupção de Joseph Blatter, reeleito na sexta-feira para o quinto mandato como presidente da Fifa. Valcke, o número dois da entidade, seria o "funcionário de alto escalão" que, segundo a promotoria, teria feito os depósitos de subornos para que Warner respaldasse a indicação da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010. Não há, no entanto, menções específicas ao nome do secretário-geral no inquérito - os suspeitos tiveram a identificação ocultada no processo para não prejudicar as investigações.