sábado, 21 de março de 2020
Mingau de araruta
Para ficar no relacionamento Brasil-Russia, é bom lembrar uma historinha que se não tiver sido verdadeira, pelo menos poderia.
Quando da coroação do Csar Nicolau II, o Imperador D. Pedro II mandou significativa representação nacional para homenagear aquele que seria o último déspota coroado das estepes. Na fila dos cumprimentos, um barão brasileiro gaiato comentou com um general ingênuo que os idiomas eram tão díspares que Sua Majestade não entenderia nada do que ele falasse, prestando-se a ocasião para desopilar o fígado. Diante do Csar, sob as rígidas regras do protocolo, falou: “Parabéns, “seu” Nicolau. Quer mingau?”
A resposta veio fulminante: “Só se for de araruta, seu filho da puta”. Dominando diversas línguas, o Imperador russo também sabia português e tinha bom humor...
Carlos Chagas
SINCERONILDO
Sinceronildo encontra na loja de produtos naturais seu obeso amigo Robertão, carregado de pacotinhos das mais variadas ervas emagrecedoras.
-E aí Since, quanto tempo! Viu só como emagreci?
-Onde? Seria no bolso?
JOSEFINA-EX-FREIRA
“Só não ando pelada pelas ruas com receio de ser presa. Vontade não me falta. Gostaria de recuperar o tempo perdido usando hábito e da clausura.” (Josefina Prestes)
SOCO DE CINEMA
Ao chegar na Câmara para trabalhar, em 1990, o jovem deputado Eduardo Siqueira Campos, então no PDC, soube que Brandão Monteiro (PDT-RJ) fizera violento discurso contra seu pai, governador do Tocantins. Eduardo é do tipo boa praça e encontrou Monteiro ainda no plenário. Ao vê-lo, o deputado do Rio insultou-o e a seu pai, outra vez. Eduardo pediu que parasse, mas Monteiro, que tinha fama de valentão, insistiu. O filho virou fera ferida: fechou os olhos e desferiu um soco de cinema, único de sua vida, que pegou em cheio e entrou para a História, deixando Brandão nocauteado no chão do plenário.
Diário do Poder
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“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)