sábado, 14 de novembro de 2015

“Dilma é o mais fiel retrato da imbecilidade contagiada pela soberba.” (Eriatlov)

“Viver em Cuba é tão maravilhoso que os cubanos quando podem fugir, fogem mesmo!” (Cubaninho)

TONTOS SEM SABER

Observar a ignorância em ação
É ferir-me a carne com ferro quente
Ver o homem reduzido a um fantoche
É um deboche que machuca
Pobre do humano que não sabe pensar por si
Tendo a visão do mundo murada por fantasias sobrenaturais
Resta somente para eles
Seguir pelo caminho que lhe empurram
Os especialistas em lavagem cerebral.

Não desista



Quando um sonho se perde
O céu escurece
Uma tempestade desaba
O desespero bate
As raposas fogem
E a solidão mostra que é fria como a neve
Lute
Erga os braços
Derrube os escombros da vida
Acredite que transposta à escuridão das nuvens o céu é azul
E volte a sorrir e sonhar como dantes.

Pergunto para o meu cão

Tantas coisas boas
O homem com sua evolução e inteligência construiu
Aprimorou a convivência e a tolerância
E inumeráveis maravilhas mais
Porém ao ler algumas notícias do dia
Do que no mundo atualmente ocorre
Pergunto para o meu cão:
Retornamos às trevas?

Dois passaportes egípcios

Novas informações: de acordo com a polícia, eram sete terroristas, dos quais seis se explodiram. Foram encontrados dois passaportes egípcios e um sírio. Pertenciam aos homens-bomba do Stade de France.

O Antagonista

“Mesmo a fé não pode ser cega. Isso é para tolos.” (Filosofeno)

“Grande parte do povo aceita o dito por verdade. Não duvida, não pesquisa, acha que é assim, tem preguiça de pensar.” (Filosofeno)

“O nosso povo está perdendo a capacidade de pensar bem. Mas os templos estão cheios...” (Filosofeno)

Quem mais passa a mão na cabeça da bandidagem islâmica senão a mídia esquerdopata canalha? Tudo porque ambos são inimigos dos EUA.

Como diria o grande Janer Cristaldo sobre a expansão dos cabeças de toalha na Europa: eu avisei!

Tenho um coração do tamanho do mundo. Mas não adianta viver enganado. O mal existe, é real. E nos faz chorar. É preciso agir com dureza.

O Ocidente precisa reagir ao barbarismo islâmico. Fechar suas fronteiras e exigir: queres morar aqui? Adapte-se a nossa cultura e costumes.Senão, fora!

Quando tens poder e deixa o mau agir, és conivente com as maldades praticadas.

Não podemos nos entregar para os estúpidos. A luta pela liberdade continua.

SUPERMERCADO MAOMÉ COMUNICA: Acabou a grande liquidação de virgens.

A GAZETA DO AVESSO- Grupo de asnos entra com representação na ONU. Querem processar quem os comparar com membros do Estado Islâmico.

O Ocidente pode derrotar o Estado Islâmico. Basta querer



Paris enfrentou, na noite desta sexta-feira, o seu 11 de setembro. Desde a II Guerra Mundial a França não sofria uma agressão armada de tal magnitude. Neste sábado, o Estado Islâmico, um grupo terrorista que controla vastas áreas da Síria e do Iraque, reivindicou a autoria do atentado, algo que o presidente François Hollande já havia revelado horas antes, com base nas informações do serviço de inteligência francês. Não é o primeiro ataque do grupo ou de seus seguidores à França ou a outros países. Se o Ocidente e seus aliados há muito sabem das intenções assassinas do grupo, por que os ataques continuam, cada vez mais letais? É possível derrotar o Estado Islâmico e reduzir sua capacidade de espalhar o terror nas cidades-símbolo da civilização?

O quartel-general do Estado Islâmico fica em Raqqa, na Síria. Seu contingente estimado é de algo entre 30.000 e 50.000 jihadistas. Eles têm uma grande quantidade de armas de pequeno porte e também equipamentos mais pesados, como metralhadoras, lançadores de mísseis e baterias antiaéreas, além de veículos blindados e tanques capturados dos exércitos da Síria e do Iraque. Do ponto de vista militar, nada disso deveria amedrontar os exércitos convencionais da maioria dos países ocidentais. Ainda assim, nas grandes porções de território controladas pelo grupo terrorista, seus integrantes circulam praticamente sem inconvenientes. "A força do EI está na fraqueza de seus inimigos. Qualquer exército acabaria com eles. Até os curdos já mostraram superioridade no combate", diz Yoram Schweitzer, ex-oficial de inteligência israelense e diretor do Programa sobre Terrorismo da Universidade de Tel Aviv.

Os atuais bombardeios na Síria e no Iraque contra alvos do EI não são suficientes. "Se os Estados Unidos têm 50 especialistas em operações especiais lá, precisa colocar 500", diz Schweitzer. O fato de os americanos ou mesmo os europeus não estarem dispostos a enviar seus soldados para território alheio não quer dizer que não se possa fazer mais para coibir as ações do grupo. "A intervenção militar que existe hoje é tão fraca que o Ocidente comemora a morte de um único militante como o Jihadi John como se fosse uma grande vitória", diz Lorenzo Vidino, especialista em violência política e Islã da Universidade George Washington, nos Estados Unidos. "É possível acabar com o EI com uma operação terrestre sólida, com apoio aéreo, em bem pouco tempo. O que impressiona é que, com tantos satélites espiões do Ocidente, eles passeiem em carreatas livremente", completa.

A relutância ocidental é de ordem política. Os governos dos Estados Unidos e das potências europeias temem o caos e a responsabilidade de estabilizar a Síria e Iraque depois de eliminar as bases do grupo nesses país. Não se quer repetir a experiência do Afeganistão e do Iraque, países invadidos pelos Estados Unidos e seus aliados em 2001 e 2003, respectivamente, e que até hoje não conseguiram se estabilizar. Cada vez mais fica claro, porém, que, se as potências ocidentais não tomarem uma atitude implacável contra o Estado Islâmico como foi feito contra a Al Qaeda no Afeganistão, o grupo não dará trégua.

As dificuldades de uma ação militar que extirpasse o EI existem, mas não são intransponíveis. Bem organizado, com alta capacidade de recrutamento e sem um território definido, o Estado Islâmico provou suas habilidades. "O grau de coordenação dos ataques em Paris mostra que eles formam um proto-Estado", diz o cientista político francês Stephane Monclaire, da Universidade Sorbonne, em Paris. Enquanto o grupo tiver seu santuário, continuará atraindo recrutas e se multiplicando. Uma operação militar mais contundente poderia conter os sucessos do EI e prejudicar seu esforço de propaganda, destinado a atrair novos recrutas.

O envio de tropas aos territórios sírios e iraquianos é delicado: uma entrada americana poderia ajudar a campanha do EI, demonizados como conquistadores, e possivelmente outro grupo semelhante ressurgiria das cinzas do EI, assim como o EI surgiu das cinzas da Al Qaeda. Para não alimentar a rivalidade entre xiitas e sunitas, seria mais prudente deixar os xiitas de fora do esforço de guerra.

O presidente francês disse hoje que será implacável contra os culpados pelo atentado. Se isso significar mais empenho militar contra o Estado Islâmico, pode ser o ponto de virada na guerra civil da Síria, que serviu de caldo de cultura para a proliferação dessa cepa de bárbaros que não suporta os valores de igualdade, fraternidade e liberdade.

PERGUNTA EM BRASÍLIA Quem custeia a milícia do MST que há 40 dias invade e vandaliza prédios públicos em Brasília, sem que o governo federal reaja?

Seria dentro do estádio



Ao menos um dos homens-bomba que explodiram nas proximidades do Stade de France tinha um ingresso para assistir ao jogo entre Alemanha e França. Um segurança de nome Zouheir, de acordo com The Wall Street Journal, disse que o terrorista foi descoberto com a roupa explosiva durante a revista para entrar no estádio já com 15 minutos de jogo.

Enquanto o segurança se afastava, a bomba foi detonada.

OAntagonista



Prisões na Bélgica

O NY Times informa que a polícia já efetuou uma série de detenções em Bruxelas. Suspeita-se que os ataques receberam o apoio de um número bem maior de terroristas.

Conhecido há onze anos



O terrorista francês envolvido nos ataques era de Courcouronnes, a 32km de Paris, tinha 30 anos de idade, mas desde os 19 chamava a atenção das autoridades. Em 2010, foi finalmente marcado como extremista.

O terrorista com o passaporte sírio, no entanto, era desconhecido da polícia francesa.

O Antagonista

"Mãe de Satã"



Ainda de acordo com François Molins, o material explosivo utilizado pelos terroristas dificilmente seria detectado pelos cães da polícia ou qualquer outro meio convencional. Apelidado de "Mãe de Satã", ele é fabricado utilizando produtos químicos baratos e de fácil acesso.

Sua origem remete aos homens-bomba palestinos, mas já há um tempo é o método mais utilizado por terroristas de todo o mundo.

O Antagonista

O Brasil ainda faz parte da Terra



O Antagonista continuará cobrindo intensamente a tragédia em Paris, porque ainda acha que o Brasil faz parte do planeta Terra.

Quem se esforça para isolar o país do planeta Terra, principalmente da sua parte civilizada, é aquela gente que hoje está no poder.

Nós somos antagonistas, senhores.

O Antagonista

Expulsar os radicais



O primeiro-ministro francês Manuel Valls disse:

"Temos de expulsar do país todos os imãs radicais".

Só agora?

O Antagonista

Parece propaganda de mais uma obra do governo Dilma ? Pois é anúncio sobre a viagem da presidente a Minas.


O colunsista Bruno Ferreira, revista Época de hoje, registra a repercussão negativa sobre o registro ao lado da agenda de Dilma.

A falta de sensilidade não domina apenas a presidente, mas toda sua equipe.

Leia:

Sete dias após a tragédia causada pelo rompimento da barragem da empresa Samarco, a presidente Dilma sobrevoou o local junto ao governardor de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Seguindo um modelo de comunicação de agenda, publicada diariamente em seu perfil oficial no Facebook, a equipe de Dilma postou uma foto da tragédia, com um texto descrevendo a atividade de ontem (12/11).
O problema, segundo a manifestação de diversos usuários nas redes sociais, é que o comunicado ficou parecendo uma propaganda, um anúncio de algo positivo. 
"A Dilma fez um FLYER pra visitar crime ambiental sobre o qual não se manifestou de maneira alguma", escreveu Vinícius Perez, ou @chinasalada, como é conhecido no Twitter.

PB

Caminhoneiros param no entorno de Brasília para encorpar atos de amanhã defronte o Congresso

Luziânia, Goiás, esta manhã, via WhatsApp

Apesar da repressão do governo, focos de paralisações de caminhoneiros ainda ocorrem em várias regiões do Brasil.

A foto ao lado é de agora há pouco em Luziânia, que fica no entorno de Brasília.

O editor possui várias outras fotos e filmes das manifestações desta manhã e que estão disponibilizadas no seu Facebook. CLIQUE AQUI para ver.

Os líderes dos caminhoneiros que organizaram a greve nacional desta semana, convocaram seus companheiros para engrossar, domingo, o acampamento existente diante do Congresso Nacional.

Políbio Braga

“Não podemos morrer antes do tempo. Sonhe amigo, faça planos e exercite a mente. O tédio é corda para se enforcar.” (Mim)

“Se o melhor do PT é Dilma, imagine então o resto!” (Mim)

“A família Sarney toda é um monumento. Um monumento ao atraso.” (Mim)

“A vida é feita de altos e magros e também de gordos e baixos.” (Pócrates)

“A única coisa que acho interessante numa missa é a qualidade do vinho.” (Climério)

A tolerância com os intolerantes – Mais uma barbárie Por João Cesar de Melo

Mais uma barbárie promovida por radicais islâmicos… E mais uma vez o ocidente não verá uma única manifestação de algum importante líder muçulmano condenando os atentados.
A cobertura da mídia foi nauseante. Jornalistas e convidados comentavam as notícias que chegavam de Paris repetindo a todo momento suas maiores preocupações: O possível aumento do preconceito contra os muçulmanos, a restrição da imigração e o avanço dos partidos de direita nas próximas eleições europeias. Nas redes sociais, a militância socialista dizia que os atentados são resultado do capitalismo. A verdade nunca levantada pela grande mídia: A completa falta de respeito do povo muçulmano para com o ocidente.
Quando vejo os esforços de governos europeus para receber os imigrantes árabes eu digo para mim mesmo: Eis o ocidente fazendo pelos muçulmanos o que os muçulmanos nunca fariam pelo ocidente.
Enquanto abrimos nossa cultura, nossas cidades e nossas universidades para eles, eles insistem em não aceitar nossa religião e nossa cultura. Estou generalizando porque a quase totalidade dos muçulmanos se cala diante dos extremismos de sua religião. Nunca parte deles um movimento contra o radicalismo. Em vez dos líderes islâmicos mais influentes se manifestarem a favor da união e do respeito entre os povos, como faz com frequência o Papa, eles se mantém calados ou invocam a destruição do ocidente sem que isso gere uma simples nota de repúdio na grande imprensa ocidental.
A mesma verdade: A maioria dos muçulmanos não nos respeita. Não respeita o cristianismo. Apenas nos toleram quando desejam usufruir do desenvolvimento que construímos, quando precisam do nosso dinheiro ou de nossas armas. Assistem passivos bíblias sendo rasgadas enquanto se ofendem com qualquer piada ou charge que algum ocidental faz sobre o mundo islâmico. Apenas uma pequena minoria dos muçulmanos tenta se inserir em nossa cultura.
Que fique claro: Nós somos os desenvolvidos e civilizados, não eles. São eles, não nós, que desrespeitam sistematicamente gays e mulheres. São eles que impedem crianças de estudar. São eles que tratam o matrimônio como um negócio. São eles que alimentam os piores sentimentos sectários. Eles se odeiam. Compartilham a mesma origem étnica e religiosa, mas tentam matar uns aos outros o tempo todo. Detonam bombas dentro de suas próprias mesquitas. São incapazes de desenvolver um sistema social e político baseado na liberdade. Suas economias não se desenvolvem sem os dólares do petróleo porque rejeitam o potencial das mulheres e temem intercâmbios culturais. Qualquer muçulmano que queira desenvolver algum trabalho científico precisa vir para o ocidente porque as universidades árabes são um lixo. Enxergam maldade e heresia em tudo. Não conseguem se destacar nem nos esportes. Têm pavor da palavra “democracia”.
Como se tudo isso fosse pouco, são extremamente ingratos pelas ajudas que recebem do ocidente. Não falo da falsa benevolência dos governos ocidentais. Falo das inúmeras ONGs que empenham grandes esforços para minimizar suas tragédias domésticas. Grande parte do financiamento dos grupos terroristas vem de muçulmanos que enriqueceram a custa do sistema político, econômico e social do ocidente que, por mais imperfeito que seja, está literalmente séculos à frente da COISA que molda o mundo árabe. Os muçulmanos tentam migrar para o ocidente porque é aqui que encontram a paz que não encontram entre seus próprios irmãos.
O maior culpado por esses atentados é o próprio ocidente. Culpado por ser tolerante com os intolerantes. Culpado por alimentar um sentimento de culpa tão imbecil. Culpado por vitimizar quem o violenta. Culpado por oferecer apenas direitos aos muçulmanos e nunca lhes cobrar respeito.
Praticamente todo o ocidente apoiou a revolução na síria que tentou depor Bashar al-Assad, o único líder árabe que concedia ampla liberdade aos cristãos.
A mesma esquerda brasileira que repudia o cristianismo cobra a supervalorização da religião e da cultura islâmica, o que foi muito bem explicitado na tentativa de se aprovar a PL n°1780/2011 que obrigaria escolas públicas a oferecer aulas sobre o islamismo. Qual o deputado que liderava o processo? Jean Wyllys, aquele que defende a causa gay no Brasil ao mesmo tempo em que apoia países cujos governos são declaradamente homofóbicos.
Espero que ninguém se esqueça de que a França é o país europeu mais receptivo aos muçulmanos, onde eles têm mais liberdade para erguer suas mesquitas e exercer sua fé. Um dos museus mais importantes de Paris é dedicado à cultura árabe.
A mais dura verdade: A Europa pagará um alto preço por ter escancarado suas fronteiras.

Cai a fronteira entre o regime venezuelano e o narcotráfico



Na semana passada, Nicolás Maduro foi tragado por um fato capaz de agravar a crise de legitimidade de seu governo. Dois sobrinhos de sua mulher, Cilia Flores, foram presos por tentar vender 800 quilos de cocaína a um funcionário disfarçado da agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA). Aproveitando-se do passaporte diplomático, que lhes permitia ter isenção no controle de bagagem, Efraín Antonio Flores e Franqui Francisco Flores desembarcaram na terça-feira 10 em Porto Príncipe, capital do Haiti, com 5 quilos da droga. 

Era uma amostra do carregamento que estava pronto para ser enviado em um jatinho aos Estados Unidos, de uma pista clandestina no norte de Honduras. Em um quarto de hotel nas imediações do aeroporto local, os venezuelanos entregaram aos agentes que se faziam passar por traficantes a mala recheada de pó com um nível de pureza próximo de 100%. Os Flores queriam impressionar e provar aos falsos clientes, com quem vinham negociando desde outubro, que podiam fornecer grandes quantidades da melhor cocaína possível. Efraín, de 29 anos, foi adotado ainda criança por Cilia ao ficar órfão de mãe e era tratado como filho por Maduro.


(VEJA.com/VEJA)



No avião da DEA que os transportou para os Estados Unidos, Efraín revelou que ele e o primo eram apenas os mensageiros e que a droga pertence ao Cartel dos Sois. Seus chefes, eles asseguraram, são Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional, e Tareck al Aissami, governador de Aragua. Os nomes desses dois líderes chavistas são recorrentes nas delações referentes ao tráfico da cocaína produzida na Colômbia, que tem na Venezuela sua principal rota de escoamento. Em janeiro, Leamsy Salazar, um ex-guarda-­costas de Cabello e do presidente Hugo Chávez (morto em março de 2013), detalhou o funcionamento do cartel chavista. Salazar implicou Cabello, Al Aissami e o filho de Chávez, Hugo Colmenares, na cúpula do grupo criminoso. 

A prisão dos sobrinhos da primeira-­dama empurrou Nicolás Maduro para o centro de uma investigação que nos últimos três anos vem corroendo a reputação do chavismo e revelou que não existe fronteira entre o regime instituído em 1999 e o narcotráfico. Maduro, cujo governo enfrentará uma difícil eleição legislativa no início de dezembro, se diz vítima de uma conspiração imperialista. Esse discurso pode funcionar para uma parcela da esquerda latino-americana, mas não na Venezuela.

Um funcionário ligado à investigação contou a VEJA que os Flores esperavam apenas pelo pagamento de 100 milhões de dólares para dar a ordem de decolagem ao jatinho rumo aos Estados Unidos. Depois de misturado com outras substâncias, o carregamento poderia render o triplo desse valor no mercado americano. Mas a dupla foi surpreendida com uma ordem de prisão seguida de imediata extradição para os Estados Unidos. Na quinta-feira passada, os primos foram indiciados em um tribunal federal de Nova York por tráfico de drogas e conspiração. Pelas leis americanas, esses crimes podem ser punidos com prisão perpétua.

“O que nos espera no novo ano? Mais Dilma. É para acabar!” (Eriatlov)

“A eternidade não me interessa, o que adoro é pecar.” (Eulália)

A noite foi dura, dormi pouco. Paris na cabeça. Atos de ignorância energizam a minha indignação.

"Confie - mas peça o recibo". Por Ivone Zeger*

... A confiança é a base de qualquer relação. Mas isso não significa ignorar os aspectos jurídicos que envolvem a administração dos bens do casal...
Certa vez, sugeri aos organizadores de uma grande feira cujo tema era o casamento a possibilidade de fazer palestras durante o evento, com o propósito de esclarecer alguns assuntos jurídicos essenciais para quem vai se casar. De forma educada, porém, firme, os organizadores rejeitaram a sugestão. Motivo: segundo eles, os noivos não querem saber dessas coisas. "Eles só se preocupam com a festa, os padrinhos, as flores, a decoração...". 

Talvez seja uma questão cultural. Em outros países, tratar de assuntos práticos que vão afetar toda a vida financeira do casal não é visto como algo que "esfria o romantismo", mas apenas como uma necessidade. Anos atrás, quando os atores Michael Douglas e Catherine Zeta Jones anunciaram seu casamento, a imprensa de todo o mundo acompanhou as extensas negociações feitas pelo casal e por seus advogados para definir o pacto antenupcial (ou pré-nupcial). Catherine, cuja fortuna era bem menor do que a do noivo, resumiu a questão de maneira pragmática e elegante. "Isso é uma forma de proteger o patrimônio dele e deixar tudo esclarecido desde o início. Por que eu deveria ser contra?" 

Se pensarmos bem, veremos que o que realmente acaba com o romantismo são as brigas para definir quem tem direito a que. E nem é preciso esperar pela separação para que essas discussões comecem. Suponha que a esposa possua um apartamento em nome dela e decida usar o imóvel como garantia de fiança para um parente que está alugando uma casa. Ela pode fazer isso? Depende. Se for casada pelo regime da separação de bens, pode. Se for casada pelo regime da comunhão parcial de bens - e se tiver adquirido o imóvel antes de casar - também pode. Mas se o regime for o da comunhão universal, ou o da comunhão parcial (e o imóvel foi adquirido após o casamento), então ela só poderá usá-lo para fiança se o marido concordar. Saber desses fatos de antemão é uma boa forma de evitar brigas. 

Na hora da paixão, muitos acham que papéis são desnecessários. A confiança mútua é tudo o que importa. E o que fazer quando a paixão acaba e, com ela, lá se vai a confiança? Recentemente, chegou aos tribunais um caso no qual os cônjuges, quando ainda eram namorados, compraram juntos um imóvel. O apartamento ficou em nome dele, porque ela - é claro - confiava totalmente em sua cara metade. Os dois casaram-se pelo regime da comunhão parcial de bens e, tempos depois, separaram-se. Ela acreditava que teria direito à metade do apartamento. Nessa hora, porém, o marido achou conveniente invocar a lei. "O imóvel foi adquirido antes do casamento e está somente em meu nome. Portanto, é meu". 

Revoltada, ela decidiu recorrer à justiça. Tinha alguma prova de que havia contribuído para a aquisição do imóvel? Algum recibo ou documento? É lógico que não. Quem é que pensa em guardar recibos quando está apaixonado? 

Pois é. Acabou ficando sem o marido - e sem o apartamento.

  • Ivone Zeger - é advogada especialista em Direito de Família e Sucessão. Membro efetivo da Comissão de Direito de Família da OAB/SP é autora dos livros "Herança: Perguntas e Respostas" e "Família: Perguntas e Respostas" - da Mescla Editorial www.ivonezeger.com.br
  • E o Brasil? Por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa*

    Artigo publicado originalmente no Blog de Ricardo Noblat, 13 de novembro de 2015


    Ora, o Brasil, quer dizer, nós, os que habitamos este imenso território, nós que procriamos, trabalhamos, sofremos, pagamos impostos, assistimos em silêncio à tempestade que se forma sobre nossas cabeças e que a cada dia se avoluma, e que só temos voz na hora de votar, nós que nos danemos!

    Assim pensam as autoridades deste país que só regride, regride, regride. Mas, como disse o pedreiro Antonio Furtado Costa, morador da Grande Belém, capital do Pará: "A gente é simples, mas não é besta" (O Globo, 12/11, pg. 3).

    Pois é isso mesmo, Antonio. Bestas não somos. Os graúdos que se cuidem...

    O jornalista Ricardo Noblat postou neste seu Blog, em 11/11, nota intitulada "Lula deve estar triste". E explica qual o motivo, em sua opinião, para a tristeza do ex-presidente: o susto que levou ao ser informado dos descalabros do mensalão e do petrolão, pois o coitado, ingênuo, de todo inocente, não tinha a menor ideia do que se passava naquela empresa que já foi grande e que hoje é um camundongo acuado.

    Pois ouso discordar do Noblat, meu mestre, cuja credibilidade é de tal ordem que digo claramente: ele forma minha opinião. Mas, como toda regra, há exceções e esta é uma delas: Lula está triste, sim, mas não pelo susto que não levou. Ele está amargurado por causa das agruras e desventuras do presidente da Câmara, o homem que tem em suas mãos a caneta que pode dar partida para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    Segundo o ex-ministro Nelson Jobim (de qual pasta? já nem lembro, foram tantas...), conselheiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para questões jurídicas e políticas, "O melhor cenário para Lula é o impeachment". 

    Como Lula é uma metamorfose ambulante, pode ser que hoje a opinião de Jobim seja a errada, assim como é possível que o ex-presidente sinta tristeza pelos motivos citados por Noblat.

    Mas, certamente, o Brasil não é o motivo principal de sua tristeza. Pois, se fosse, a cartilha assinada pelo PT e publicada ontem, teria sido rasgada em mil pedaços e engolida pelos que a assinaram.
    Pelo menos é o que eu faria com um texto que acusa "a força-tarefa da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e setores da imprensa de agirem deliberadamente, com base em "mentiras", para "eliminar o partido da vida política brasileira."

    Ao contrário do que diz essa cartilha que é uma ode aos malfeitos, nós, brasileiros, devemos aplaudir e honrar o bravo juiz Sergio Moro, o Ministério Público e a PF e resistir aos que tentam rotular de modo injusto o ministro Gilmar Mendes, do STF.

    Porém, mais do que tudo, devemos ser gratos à Imprensa, essa instituição que é a que mais pensa no país, já que é a que nos mantém, a nós, os indigitados cidadãos, informados de todas as patranhas perpetradas contra o Brasil.

    Podem esquadrinhar todos os palanques de Lula e dona Dilma nestes últimos meses e verão que eles só sabem lutar por uma causa: a manutenção do poder. Governar o país é de somenos importância. O que importa é manter o leme em mãos petistas, agora e, se possível, por muitos e muitos anos!

    Contudo, muita gordura nas mãos pode prejudicar as manobras e aí o leme, escorregadio, acaba levando a nave para o lado oposto do que querem seus comandantes.

    Como não somos bestas, não é, Antonio, recomendamos aos graúdos que lavem bem as mãos, retirem toda a gordura e segurem com firmeza o leme para que o Brasil volte a navegar para o futuro e deixe de vez a miragem do passado para trás.

    *******

    Dentre os muitos golpes que sofremos nesta semana que se encerra um me tocou profundamente: perder Sandra Moreyra tão moça ainda. Herdeira do talento do avô Álvaro Moreyra e do pai Sandro, seu texto belíssimo, sua inteligência e sua alegria farão muita falta, por muito tempo.

    Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa* - Professora e tradutora. Vive no Rio de Janeiro. Escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005. Colabora para diversos sites e blogs com seus artigos sobre todos os temas e conhecimentos de Arte, Cultura e História. Ainda por cima é filha do grande Adoniran Barbosa. 

    https://www.facebook.com/mhrrs e @mariahrrdesousa