Não penses
Se pensares, não digas
Se disseres o que pensas, não escrevas
Se pensas, dizes e escreves, não assines
Se pensas, dizes, escreves e assinas, não te surpreendas.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Stálin e Pedro, o Grande
Stalin e Pedro O Grande encontram-se noutro mundo:
- Diz-me Stalin, em que estado é que deixas-tes a Mãe-Russia ?
- A Russia é uma grande potência, é temida e respeitada pelos seus inimigos, tal como tu antes de mim a deixastes.
- E o exercito e a policia secreta ?
- Continuam fortes e poderosos
- E os batalhões dos Cossacos ?
- Em forma como dantes
- Muito bem! E as torres do Kremlin ?
- Estão em perfeito estado
- E a vodka ? continua a 38 %
- Não, agora está a 40% !
- Então explica-me lá uma coisa, será que por causa de 2 miseráveis GRAUS! era necessário fazer aquela CARNIFICINA TODA !!!!
- Diz-me Stalin, em que estado é que deixas-tes a Mãe-Russia ?
- A Russia é uma grande potência, é temida e respeitada pelos seus inimigos, tal como tu antes de mim a deixastes.
- E o exercito e a policia secreta ?
- Continuam fortes e poderosos
- E os batalhões dos Cossacos ?
- Em forma como dantes
- Muito bem! E as torres do Kremlin ?
- Estão em perfeito estado
- E a vodka ? continua a 38 %
- Não, agora está a 40% !
- Então explica-me lá uma coisa, será que por causa de 2 miseráveis GRAUS! era necessário fazer aquela CARNIFICINA TODA !!!!
É para lá que eu quero ir!
A professora pergunta às criancinhas: "Onde é que vivem as crianças mais felizes do mundo?". E todos respondem em coro : "Na União Sovietica". "E onde é que as crianças tem todos os brinquedos que quizerem e todos os chocolates e doces que lhes apetecer?". "Na União Sovietica!", respondem novamente as crianças. "E onde é que as crianças crescem saudaveis e alegres, e seguras em relação ao futuro?", continua a perguntar a professora, "Na União Sovietica"... de repente ouve-se uma menina a chorar. "Porque é que estas a chorar?", pergunta a professora. "Quero ir para a União Sovietica", responde a menina.
Dora Kramer- Traço de união
Dora Kramer
Diante da cena, o paralelo foi inevitável: Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira na entrevista do dia seguinte à débâcle da seleção atuavam à maneira de determinados políticos e governantes que brigam com os fatos como se a negação tivesse o poder de mudar a realidade.
Na ojeriza à autocrítica que nesse episódio ressaltou a proximidade entre os condutores de times e de partidos, estiveram presentes as incongruências, os malabarismos verbais, a socialização do prejuízo, a invocação ao imponderável e até o recurso à pieguice.
Tudo muito parecido. A começar pelo pano de fundo: a arrogância que no semblante e nas palavras teimava em desobedecer ao tom da fala mansa de estudada humildade.
Cheio de estatísticas, ao molde daqueles números que candidatos despejam para impressionar o eleitorado, o técnico mostrava papéis para provar que a prancheta indicava o caminho certo. Ao lado, seu auxiliar corroborava incisivo: "Foi perfeito. Faríamos tudo de novo". Pela versão dos dois, nada saiu errado. Ou seja, tirando a goleada de 7 a 1, foi tudo bem.
Sabe como é? Descontada a demonstração exaustiva do ocorrido e da condenação por maioria no Supremo Tribunal Federal, o julgamento de certa ação penal foi obra de perseguição insidiosa do ministro Joaquim Barbosa.
Nada como uma narrativa virtual para substituir os fatos reais. Estes, no entanto, costumam atropelar o narrador. Assim foi com Scolari. Momentos depois da exibição dos números probatórios do sucesso veio o ato falho: "Cometemos um erro fatal. Uma vergonha".
A falta de compromisso com a coerência é recorrente na política. Aquela coisa, uma hora a pessoa diz que foi traída por gente envolvida em escândalos a fim de marcar distância dos acusados, outra hora a mesma pessoa afirma que os aludidos traidores são vítimas e que vai se dedicar a provar a inocência dos companheiros. Não só não o faz como segue a vida repetindo "não sei de nada".
Luiz Felipe Scolari disse não saber o que aconteceu na terça-feira. Não precisa entender de futebol para saber: o Brasil jogou inacreditavelmente mal e não deve ter sido porque o time estava no "caminho certo".
Assim como os políticos gostam de atribuir os problemas ao "sistema" do qual seriam todos reféns - um exemplo é o uso do caixa dois no financiamento de campanhas -, o técnico da seleção recorreu à figura da "pane geral" para dar um nome de fantasia ao que teria uma denominação correta na forma de autocrítica.
Note-se que num primeiro momento ele chamou a responsabilidade a si, mas no dia seguinte falou nos "seis minutos" de abalo coletivo dando um sentido fantasmagórico ao desastre que, no dizer dos especialistas no tema, tem razões objetivas. Políticos quando em situações adversas também tergiversam.
E quando se esgotam todos os recursos, fazem como Carlos Alberto Parreira e apelam à "força do povo". Entre "centenas de e-mails" de apoio escolheu a mensagem endereçada a Scolari pela torcedora Lucia para ler ao final da entrevista.
"Desejo-lhe boa sorte nos próximos jogos. E tenho certeza de que o senhor os comandará com sua inquestionável competência." Inocente útil, dona Lucia não tem parte no efeito constrangedor do uso de sua singela manifestação.
Paradoxo. A população reclama da qualidade dos políticos. Repudia a corrupção. Entretanto, na hora de votar deixa para lá a oportunidade de fazer a sua parte.
José Roberto Arruda foi condenado em 2.ª instância por um colegiado. Poderia por isso ter ficado inelegível, mas como seu registro de candidatura foi pedido cinco dias antes da condenação, em princípio pode seguir candidato.
O Ministério Público vai recorrer, mas ele pode ganhar na Justiça e vencer. E por quê? Porque a despeito de ser reincidente está em primeiro lugar nas pesquisas.
Nelson Motta- Fechando a tampa
11/07/2014 0:00
Fechando a tampa
A escolha do técnico da seleção brasileira deveria ser feita em eleições diretas por todos os brasileiros maiores de 14 anos
Para qualquer brasileiro louco por futebol, era como estar em Nova York no 11 de Setembro, com o espetáculo de horror e grandiosidade da História diante dos nossos olhos, em tempo real. Apesar de tudo, foi um privilégio testemunhar o melhor do pior, sem mortos nem feridos: só humilhados.
Em qualquer clube-empresa, uma derrota dessas derrubaria toda a diretoria e até a presidência, por pressão dos acionistas. Mas os que escolheram a comissão técnica, os arquitetos do fracasso, como o presidente da CBF, José Maria Marin, dizem que o nosso futebol precisa de grandes mudanças, fingindo que não sabem que são eles a raiz dos problemas que nos levaram a essa humilhação histórica. Só falta culparem a imprensa golpista… rsrs.
Se essa sucessão de arrogâncias, negociatas, cinismos e incompetências que resultaram nessa épica derrota do futebol brasileiro — não de um time, mas como um todo — não for motivo para uma CPI suprapartidária, o que seria? Se 70% dos brasileiros exigem mudanças na política e na economia, imaginem no futebol. Mas com a “bancada da bola” investigando, em vez de ser investigada, nem esse, que seria o maior legado da Copa, teremos.
Se, como filosofava Neném Prancha, “pênalti é tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube”, a escolha do técnico da seleção brasileira deveria ser feita em eleições diretas por todos os brasileiros maiores de 14 anos. E não por um cartola eleito por outros cartolas que dominam federações estaduais como políticos dominam currais e que vivem de vampirizar a paixão popular. Agora o sangue ferveu.
Mas Deus teve compaixão por Neymar e Thiago Silva, poupando-os de sofrer o vexame de corpo presente. E também por Lula, que não foi ao estádio para não ser vaiado e escapou do pior: ser acusado de pé-frio. E por nós, que escapamos de levar uma “zapatada” da Argentina na final no Maracanã. Deus é mesmo brasileiro.
Como sabem os grandes artistas, políticos, empresários e atletas vitoriosos, o sucesso não ensina nada, só infla o ego e subestima os limites, é nos fracassos que se aprendem as lições que levam a conquistas maiores.
Fechando a tampa
A escolha do técnico da seleção brasileira deveria ser feita em eleições diretas por todos os brasileiros maiores de 14 anos
Para qualquer brasileiro louco por futebol, era como estar em Nova York no 11 de Setembro, com o espetáculo de horror e grandiosidade da História diante dos nossos olhos, em tempo real. Apesar de tudo, foi um privilégio testemunhar o melhor do pior, sem mortos nem feridos: só humilhados.
Em qualquer clube-empresa, uma derrota dessas derrubaria toda a diretoria e até a presidência, por pressão dos acionistas. Mas os que escolheram a comissão técnica, os arquitetos do fracasso, como o presidente da CBF, José Maria Marin, dizem que o nosso futebol precisa de grandes mudanças, fingindo que não sabem que são eles a raiz dos problemas que nos levaram a essa humilhação histórica. Só falta culparem a imprensa golpista… rsrs.
Se essa sucessão de arrogâncias, negociatas, cinismos e incompetências que resultaram nessa épica derrota do futebol brasileiro — não de um time, mas como um todo — não for motivo para uma CPI suprapartidária, o que seria? Se 70% dos brasileiros exigem mudanças na política e na economia, imaginem no futebol. Mas com a “bancada da bola” investigando, em vez de ser investigada, nem esse, que seria o maior legado da Copa, teremos.
Se, como filosofava Neném Prancha, “pênalti é tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube”, a escolha do técnico da seleção brasileira deveria ser feita em eleições diretas por todos os brasileiros maiores de 14 anos. E não por um cartola eleito por outros cartolas que dominam federações estaduais como políticos dominam currais e que vivem de vampirizar a paixão popular. Agora o sangue ferveu.
Mas Deus teve compaixão por Neymar e Thiago Silva, poupando-os de sofrer o vexame de corpo presente. E também por Lula, que não foi ao estádio para não ser vaiado e escapou do pior: ser acusado de pé-frio. E por nós, que escapamos de levar uma “zapatada” da Argentina na final no Maracanã. Deus é mesmo brasileiro.
Como sabem os grandes artistas, políticos, empresários e atletas vitoriosos, o sucesso não ensina nada, só infla o ego e subestima os limites, é nos fracassos que se aprendem as lições que levam a conquistas maiores.
BELEZA
Bagunçada
inspiração que em meu cérebro vagueia
Divagações
sobre a beleza
É claro
Não minha
Alheia
De tal
concluo que é fundamental amar as belas
Porém sem
esquecer-se das feias.
DIÁRIO DO LIXO- Caso Telexfree: nos EUA, prisão; no Brasil, carreira na política
O diretor de marketing, sócio e porta-voz da TelexFree no Brasil (que leva o nome de Ympactus), Carlos Roberto Costa, está se candidatando a uma vaga na Câmara. Costa filiou-se ao Partido Republicano Progressista (PRP) e quer concorrer ao cargo de deputado federal pelo Espírito Santo.
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