segunda-feira, 3 de agosto de 2015

“Meu pai era muito festeiro, contava piadas marotas. Pecava e então eu imaginava ele no inferno,pois a igreja assim o dizia. Muitas línguas gastei pedindo perdão para ele, um crime contra uma criança que não dormia pensando nisso.” (Mim)

“Quando criança um ministro católico tirou-me do fundo da igreja na marra para sentar na frente do padre. E saber que eu nunca fui surdo.” (Mim)

“Comi muita hóstia. Com o tempo fui ficando enjoado dela e do sermão do padre.” (Filosofeno)

FT: Brasil passou de 'motor da economia' a emergente 'doente'

Deve ser culpa da Veja, de O Globo, Época, Istoé, O Estadão...

“Quer fazer de uma criança um adulto inútil? Então faça tudo por ela, deixei-a crescer sem desafios e sem ouvir um não.” (Mim)

Quem sabe do amanhã ? Só mesmo o depois de amanhã!

Grupos mafiosos são desmantelados de dentro para fora. É das suas entranhas que saem os bicudos que contam tudo. Está acontecendo em nosso Brasil. Ave!

Dirceu propenso a "entregar todo mundo"

José Dirceu desabafou com um amigo que estava propenso a "entregar todo mundo".
A conversa, segundo a Época, ocorreu no mês passado. "Dirceu afirmou ter feito o seguinte cálculo: se contar o que sabe, poderá estar solto em três anos".
O cálculo está certo. Entregue todo mundo, Dirceu.
O Antagonista

“A minha mulher diz que não me elogia para não atiçar a concorrência.” (Pócrates)

“Não é pelo tamanho das orelhas que se conhece um bom ouvinte.” (Mim)

Ayn Rand - Razão vs. Fé (legendado)

Ayn Rand - Em Defesa do Capitalismo

Falhas da ideologia esquerdista - Thomas Sowell

“Nunca olho à mulher do vizinho com outros olhos. Sempre com os mesmos.” (Climério)

“Mulheres feias não me querem pensando em conseguir algo melhor. E as belas não desejam amar um dragão pobre.” (Assombração)

“Andando sozinho um sujeito mal-educado só tende a piorar.” (Mim)

“Em lagoa que tem piranha eu só entro embarcado.” (Pócrates)

“Comigo não tem peleia. Gasto os beiços nas lindas e também nas feias.” (Climério)

“Nem todos os velhos aprenderam algo de bom com a experiência de vida. Muitos merecem até ganhar o Nobel da Estupidez Extrema.” (Mim)

“Eram 12 apóstolos que jogavam no time de Jesus. E Judas só traiu Jesus porque foi posto na reserva.” (Pócrates)

“Jamais capitular diante do mal vermelho. Sou um pássaro livre, pelo céu azul eu navego.” (Eriatlov)

“O pior inimigo é aquele que bem te conheces.” (Filosofeno)

“A mortandade nas estradas brasileiras nada mais é que o fiel retrato de nossa imensa ignorância, falta de estrutura viária e de respeito pela vida.” (Mim)

“A mentira no ambiente político é maior que a calcinha da nona.” (Climério)

Frase do dia

“Depois de ter assim sucessivamente tomado cada indivíduo em suas garras poderosas, o governo, em seguida, estende seu braço longo por toda a comunidade. Cobre a superfície da sociedade com uma rede de pequenas e complicadas regras, minuciosas e uniformes, através das quais as mentes mais originais e os caráteres mais enérgicos não podem penetrar para levantar-se acima da multidão. A vontade do homem não é destruída, mas amolecida, dobrada e guiada; os homens raramente são forçados por elas a agir, mas, ao contrário, são constantemente impedidos de fazê-lo. Tal poder não destrói, mas impede a existência; ele não tiraniza, mas comprime, enerva, apaga e estupidifica o povo, até que toda nação seja reduzida a nada mais que um rebanho de animais tímidos e industriosos, dos quais o governo é o pastor”. Alexis de Tocqueville

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

Fora, FHC! – O dia em que concordei com os petistas




Muitos noticiários reproduziram uma entrevista concedida esta semana pelo ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, ícone do PSDB, para a revista alemã de economia Capital. Nossa opinião a respeito do personagem, sempre deixamos clara. Fernando Henrique é um homem de esquerda moderada, ou de centro-esquerda, como preferirem. Ele mesmo o proclama, fazendo um esforço sincero por calar os críticos da esquerda radical que o taxam de “neoliberal”. Caminhando do socialismo fabiano para a social democracia, simpatizando com a Terceira Via na Europa e capaz de um diálogo que liberais e conservadores não poderiam construir com um petista ou um psolista, FHC seria um adversário respeitável para nós – para aqueles de nós que entendem não haver como eliminar todo tipo de esquerda. Fez, ainda que forçado pelas circunstâncias, muito mais do que por convicções pessoais, um dos governos mais eficientes de nossa história, se não o mais, a partir da consolidação da grande conquista do Plano Real. Podemos e devemos questioná-lo, podemos e devemos discordar, mas esse legado positivo está na História e não pode ser negligenciado. Como oposicionista, no entanto, a entrevista que FHC concedeu é imperdoável. Com suas palavras, FHC vira as costas à sua história e cospe em seus eleitores, trocando afagos com a “besta” petista que tanto o apedreja, que recentemente tentou forçar uma “conciliação” e ele, publicamente, negou. Se assim o fez, por que, tão pouco tempo depois, dizer as asneiras que disse? O leitor julgue se não temos razão.

Sobre Dilma, FHC disse que, a despeito de o PT estar envolvido na corrupção, a presidente é “uma pessoa honrada, e não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, ódio que se volta agora contra o PT”. As veias esquerdistas do sociólogo ex-presidente o cegaram para os méritos da verdadeira oposição, aquela que age de conformidade com a situação e ataca o governo como ele merece; a indignação do povo brasileiro, que algumas alas do PSDB – o deputado Carlos Sampaio, por exemplo – procuram repercutir, parecem soar, aos olhos do baluarte tucano, como manifestações de “ódio na política”. Ora, francamente, FHC! Todos os ataques, todos os achincalhes, todas as mentiras e distorções proferidas contra o SEU GOVERNO foram gestos de candura e ética? Vencer por meio do mais explícito estelionato eleitoral, não assumir nenhuma das responsabilidades pelos próprios erros, herdar um esquema de corrupção sistemática nas estatais e continuar governando com as empresas sob esse sistema, sustentar o auxílio a regimes opressores na América e na África, como formas de coroar uma vida que já começou nos braços do terrorismo marxista-leninista – tudo isso seria, no dicionário de Fernando Henrique, sua definição de “honra”? O presidente parece ter perdido todo o senso de proporções e de valores nessa declaração estapafúrdia.

Mas isso não foi o pior, longe disso. Dilma, sabemos, é apenas uma construção de Lula. O sistema a que o país se submete hoje funciona sob os escombros do que o lulopetismo construiu desde a concepção de poder que levou o líder sindical ao governo federal em 2002. Lula é o coração imaginário desse esquema, e nenhum esforço da oposição em denunciar as trevas de seu legado será exagero. FHC vai na contramão. Segundo ele, para prender Lula, é preciso ter “algo muito concreto”. Tudo bem, FHC; queremos viver em um ordenamento jurídico seguro e legítimo e, para isso, é preciso prender pessoas apenas com evidências concretas, dentro dos dispositivos da lei. Ninguém clamou pelo contrário. No entanto, parece que, mesmo tendo esses dados à disposição, a prisão de Lula incomodaria FHC.

“Ele é um líder popular” diz o ex-presidente, “não se deve quebrar esse símbolo (Lula), mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país. (…) Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo”. Acredito que ainda estão para ser publicadas palavras mais desabonadoras, mais criminosas, mais vis, mais vergonhosas a serem proferidas pela boca de um opositor político. FHC parece levar mais a sério seu apreço pelo esquerdismo ideológico do que o fato de que representa uma corrente mais moderada, ocupando lugar na oposição; não se envergonha de, ainda por cima no estrangeiro, “rasgar seda” para Lula, que não se importa de destroçá-lo e agredi-lo barbaramente em seus discursos animalescos. FHC deve saber que desconstruir a falsa imagem de Lula é bom não apenas para pretensões eleitoreiras do PSDB, com as quais muito pouco nos importamos, mas para grande parcela do povo brasileiro, há anos forçada a optar pelo seu partido para tentar inutilmente evitar a continuidade no poder de um grupo imoral e autoritário. Isso não o comove. Prefere amaciar. Prefere enaltecer o “símbolo” que, sim, deveria ajudar a enterrar. Lula é “símbolo”, sim, da glamourização da ignorância, do poder a qualquer preço, do populismo odioso e do “apequenamento” moral de nosso país. FHC, da covardia máxima diante desse cenário, que se converte, definitivamente, em conivência.

Parabéns por tudo isso, Fernando Henrique. Eu concordo. Concordo, como nunca antes na história deste país, com os PETISTAS que, nos seus oito anos de governo, gritavam FORA, FHC! Gritavam o mesmo que hoje gritamos para Dilma Rousseff, o que eles enxergam como golpismo, e o senhor, em vez de se portar como um verdadeiro opositor e encampar a legitimidade da reivindicação, parece concordar. Como a típica mulher de malandro, FHC apanha, apanha e apanha, mas no fundo, talvez nutra uma platônica paixão pelos seus agressores. O PSDB, especialmente na figura de seus medalhões (porque isso não se aplica a todo o partido), já se notabilizou pela oposição aviltantemente frágil, muito em função de pertencerem a campo político similar ao do inimigo enfrentado, embora com bem mais moderação. As declarações de FHC, no entanto, acrescentam a isso um capítulo muito mais vexatório. Depois de derrubarmos o PT, precisamos mostrar a senhores como FHC que seu tempo já passou. Não queremos mais covardia. Queremos homens de verdade.

Lucas Berlanza

Acadêmico de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na UFRJ, e colunista do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.

Para alguns energúmenos petistas a culpa dos males que assolam o partido não é dos mãos grandes safados, mas da imprensa que divulga. Haja saco!

O Antagonista- O pixuleco de Attuch

O jornalista "severamente investigado" pela Lava Jato é Leonardo Attuch, do site Brasil 247. Quem o entregou foi Milton Pascowitch.
Milton Pascowitch explica: "Ficou claro que não haveria qualquer prestação de serviço mas que era uma operação para dar legalidade ao 'apoio' que o PT dava ao blog mantido por Leonardo". O valor foi "abatido" da propina que estava à disposição de Vaccari.
Leiam o documento:

Vladimir: Por que José Dirceu não levantou o punho hoje? Não deu tempo para passar desodorante. Oráculo 03.08.15

O ESTADO por Jacy de Souza Mendonça. Artigo publicado em 03.08.2015

Segundo informações do IBGE, o Estado brasileiro conta com 39 Ministérios (por que ainda não arredondaram para 40?) que consomem 400 bilhões de reais por ano. Só para comparar: Getúlio tinha 11 Ministros, os governos militares tinham 16 e Luiz Inácio pulou para 35. Comparando com outros países, os Estados Unidos têm 15 e a Alemanha 14... Temos também 900.000 funcionários públicos federais, dos quais 113.000 apadrinhados, a maioria rotulada de assessores (não concursados); eles consomem 214 bilhões de reais por ano em vencimentos. Muitos nem podem ir à repartição em que estão lotados, por falta de espaço; ficam em casa mesmo. Temos ainda carros oficiais de luxo com motorista que gastam 1,5 milhão de reais por ano; apartamentos de luxo, mobiliados, em Brasília; escritórios políticos nos Estados; centenas de funcionários para cortar cabelo, engraxar sapatos, servir água e cafezinho, abrir e fechar portas... etc. etc. etc. Podem estar certos: se esse quadro contém erros é para menos – a realidade é muito pior.

Que faz esse monstruoso Leviatã? Deveria dar-nos: a segurança de que necessitamos e não nos dá; dar-nos as ferrovias, hidrovias, rodovias de que também carecemos e não nos dá; os portos que nos fazem falta; aeroportos eficientes; o tratamento à saúde pública que o povo reclama com razão; a superação da falência de nossas escolas mendicantes. Em compensação, suportamos a falta d’água, de energia elétrica, de medicamentos, de hospitais, de creches e escolas. Enfrentamos a produção industrial em queda, o comércio paralisado... A economia em recessão, o PIB que cai, a dívida pública que aumenta e a balança comercial que despenca... Como consequência, o Brasil entra na faixa dos maus pagadores no mundo financeiro internacional.

Sob esse tétrico pano de fundo, no qual a inflação e o desemprego gracejam sorridentes, fala-se em projetos para superar a mais terrível crise político-econômica que enfrentamos, como nunca antes nesse País. Remédio simples e corretíssimo seria reduzir o tamanho desse Governo monstruoso e ineficiente: menos Ministérios, menos casas legislativas (por que duas?), menos Deputados e Senadores, menos assessores, menos funcionários e mordomia zero: menos apartamentos, carros, viagens, cartões de crédito... menos, muito menos! Mas não. O que fazem é paralisar os investimentos, diminuir os já paupérrimos benefícios dos aposentados, aumentar o número e os vencimentos dos funcionários, a carga tributária, os juros e o preço dos produtos administrados pelo governo. Ou seja, os mesmos políticos, que anunciam dramaticamente estarem dispostos a cortar a própria carne, só cuidam de salvar o deles e sangrar o povo; o resultado é exatamente mais inflação e mais desemprego. Nesse ambiente eles descobrem, em um círculo vicioso, a necessidade de mais crescimento do Governo; e o Leviatã satisfeito aplaude!

Que será que nos falta para a redução desse governo gigantesco? Líderes inteligentes e honestos? Seriedade e racionalidade? Parece que sim.

Com quem tu andas Abravanel? Não tinha ninguém pior no mercado?

Encontro de Silvio Santos e Edir Macedo vira propaganda do Templo de Salomão

Para os otários que participaram da vaquinha- Justiça determina bloqueio de até R$ 20 milhões de José Dirceu

MUARES PLANALTINOS- Dilma e PT usam bomba no Instituto Lula para atacar ato do dia 16

Quem teria interesse em criar um fato para desviar atenções senão os próprios petistas? Quem da oposição dentro da sua normalidade mental pensaria em atacar aquela pocilga?

DIÁRIO DAS CAVERNAS- Fundação da Indonésia concede prêmio de paz para Kim Jong-un

Os milhares de presos políticos norte-coreanos agradecem. E dizem em uníssono para os ruminantes: Venham para cá!

Antes perder os anéis... Acuada, Dilma agora decide cortar número de ministérios

O CAMBURÃO DE PRATA- De volta para a cadeia: Dirceu é preso pela PF na Lava Jato

Ex-ministro é alvo da 17ª etapa da operação, batizada de Pixuleco – como Vaccari chamava a propina. PF também prendeu o irmão de Dirceu.

“A terceira idade é mesmo a melhor idade...Para comprar bengalas e tomar remédios.” (Nono Ambrósio)

“Não, não me defino. Na verdade eu definho, definho...” (Nono Ambrósio)

À ESPREITA

À ESPREITA

Abro a porta do meu coração
E deixo a amizade entrar
Mas se não tomar cuidado
A falsidade aproveita a ocasião
E sorrateiramente também entra junto.

Oposição como faz o PSDB, cheia de afagos e talco Pom-Pom melhor não existir. Que FHC e Geraldo assumam logo o lugar do Temer e do Mercadante.

A GUERRA DO PT CONTRA A VERDADE por Paulo Briguet. Artigo publicado em 01.08.2015

A principal característica do militante petista – declarado ou não – é a sua revolta contra a estrutura da realidade. Millôr Fernandes definia o comunismo como “uma espécie de alfaiate que quando a roupa não fica boa faz alterações no cliente”. Com o PT acontece algo parecido: quando a realidade desmente a versão petista, tanto pior para quem sofre a realidade.
Isso explica a obsessão da esquerda brasileira em controlar a mídia. Se as notícias não são boas, o alfaiate petista quer tesourar o noticiário. “Controle social da informação” é apenas o nome esquerdista da censura. Mas, convenhamos, será um pouquinho difícil censurar os nossos extratos bancários e contas de supermercado. Não sou eu que estou gritando “Fora PT”: é a realidade, são os números, é a vida. Os petistas não a perdoam. “Abaixo a realidade!” tornou-se o novo slogan dos companheiros.
Margaret Thatcher dizia que o socialismo dura só até acabar o dinheiro dos outros. Pois o dinheiro acabou – graças à competência e à incompetência do PT. Incompetência em governar o País; competência em… vocês sabem.
Mas não pensem que isso comove os caciques do PSDB, a nossa oposição pusilânime. Pusilânime quer dizer “aquele que tem a alma pequena”. Quando se é assim, nada vale a pena. Não há outra definição para os tucanos que governam o Paraná e São Paulo.
A ridícula “aliança estratégica” entre Alckmin e Dilma com vistas à sucessão presidencial em 2018 e as declarações de Beto Richa contra o ato marcado para 16 de agosto demonstram, mais uma vez, que a verdadeira luta se dá entre a classe política brasileira assessorada por seus cúmplices – preocupados unicamente com as suas sinecuras e dividendos eleitorais – e os 90% da população que enxergam um palmo além do nariz. É preciso tirar os petistas e seus aliados do poder, de forma democrática, se não quisermos afundar para sempre no abismo da corrupção e da mentira.
A realidade pede socorro. Nós pedimos socorro. O Brasil pede socorro. Fora PT!

“Pais que não dialogam com seus filhos dificilmente escaparão de falar com advogados e psicólogos justamente sobre seus filhos.” (Eriatlov)

“Observo os humanos nas festas aqui em casa. São hipócritas! É um fingimento só. Ainda bem que minha espécie não sofre desse mal.” (Bilu Cão)

“Certa vez minha mulher me abandonou. Quando eu estava ficando feliz ela voltou.” (Climério)

DEU PRA NÓS

DEU PRA NÓS

A morte?
A morte não é o começo de nada
A morte é o fim de tudo
E uma grande alegria para os vermes
Salvo se uma cremação estragar a festa.

Do baú do Janer Cristaldo- terça-feira, setembro 30, 2008 - A QUEM APROVEITA O CRIME?

Há leitores que julgam ser uma ironia o fato de um semi-analfabeto assinar o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entrará em vigor em 1º de janeiro do ano que vem. De minha parte, vejo a coisa de forma um pouco diferente. Vai ver que o Supremo Apedeuta quer alfabetizar-se e decidiu aplainar o caminho, eliminando esses escolhos como acentos diferenciais, hífens e trema. 

Se o novo acordo pretende uniformizar a língua, que seus defensores tirem o cavalinho da chuva. Independentemente de hífens ou sinais diacríticos, o brasileiro é uma língua já bastante afastada do português. Quando se trata de traduzir literatura, tanto na Europa como nos Estados Unidos, há tradutores do brasileiro... e do português. Certa vez fui inclusive convidado por uma editora do Rio para adaptar uma tradução portuguesa ao idioma brasileiro. Não gostei da idéia e sugeri ao editor fazer logo uma tradução da língua original ao brasileiro. Ele não topou minha sugestão nem eu topei a proposta dele.

Português e brasileiro são línguas diferentes, e já nem falo do angolano ou moçambicano, que não conheço. Em Portugal, para um brasileiro, às vezes convém falar inglês para melhor entender-se com os lusos. Eles têm prosódia e vocabulário bastante distintos. A ênclise e a mesóclise são normais em Portugal. No Brasil, soam como afetação. Preferimos a próclise. Em Portugal, eu posso dizer “dá-mo” ou “trá-lo” ou "chupai-ma" sem passar por pernóstico. No Brasil, sequer seria entendido.

No que se refere a vocabulário, há horas em que o brasileiro pouco atilado se vê no mato sem cachorro. Algum leitor tem idéia do que seja uma bica? Uma sopa de grelos? Punhetas de bacalhau? Pregos? Bifanas? Safadinhas? Febras de porco? Se, no restaurante, o garçom lhe perguntar se quer a ementa, você talvez diga que prefere olhar o menu antes de pedir tal prato. Ocorre que ementa é o menu. Se estiver no metrô e ouvir um alerta aos utentes, saberá do que se trata? Se trafegar pelas estradas, vai encontrar constantes avisos de Bermas Baixas. Será uma cidade? Uma estação balneária? Um restaurante? Ora, não é nada disso. É acostamento.

A lista é longa e estas diferenças lingüísticas jamais serão aplainadas. Não serão acentos, hífens ou tremas que unificarão as diferentes expressões do português. Reforma ortográfica significa adaptar todo o acervo literário de um país às novas regras. Se é para ser feita, que seja radical e não apenas cosmética. Digamos que facilitasse a manipulação da língua aos analfabetos. Mas seria então necessariamente antietimológica. E aí perderiam as pessoas cultas que gostam de ver numa palavra sua origem.

A quem aproveita o crime? A resposta está nesta nota, na Folha de São Paulode hoje:

Os livros didáticos adaptados à reforma ortográfica só começarão a chegar às escolas públicas em 2010, mas, até o fim do próximo ano, os alunos deverão ter acesso a dicionários com as novas regras.

O Ministério da Educação vai renovar em 2009 todo o acervo de dicionários para os estudantes do ensino fundamental e médio -cerca de 8 milhões a 10 milhões de novos exemplares, segundo o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). O acervo atenderá cerca de 37 milhões de alunos.

O FNDE estima gastar de R$ 70 milhões a R$ 90 milhões na compra dos dicionários. A alteração dos livros didáticos será feita de forma gradual até 2012. Em 2010, os estudantes da primeira a quinta série do ensino fundamental receberão os livros adaptados.


Junte a isto a transposição de todo o acervo literário nacional, desde o santo dos santos - o Machadinho - até pedintes públicos como Lygia Fagundes Telles ou Ignácio de Loyola Brandão. O mundo editorial deve estar esfregando as mãos de contente. Multiplique isto pelo número de países lusófonos e você terá uma idéia da festança. Quanto a mim, desculpem-me editores e gramáticos, não aceito tal reforma. Pretendo continuar escrevendo como sempre escrevi.

E tem mais: a malsinada reforma não passa de um wishful thinking da burritzia brasileira. Portugal não a assumirá. Quem viver, verá.

Este sim irá fazer falta: Morre aos 74 anos o psiquiatra e escritor Içami Tiba



O psiquiatra e escritor Içami Tiba morreu neste domingo (2) aos 74 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês em São Paulo desde o início do ano para tratar um câncer. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Nascido em 15 de março de 1941, filho de imigrantes japoneses, Tiba se formou em medicina pela Universidade de São Paulo em 1968, onde foi professor por mais de 22 anos, sendo 15 deles como professor de Psicodrama de Adolescentes no Instituto "Sedes Sapientiae" e foi o primeiro presidente da Federação Brasileira de Psicodrama.

Considerado referência no debate sobre educação e psicoterapia de adolescentes e família, escreveu 29 livros que venderam 4 milhões de cópias. Seu maior sucesso foi Quem ama, educa!.

O educador deixa a esposa Maria Natércia, os filhos Natércia, André e Luciana e os netos Kaká e Dudu. O sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira (3) às 16h no Cemitério do Morumbi em São Paulo.

Com Agência Estado

Precisamos de um governo sério, austero, voltado para o ensino de qualidade, que estimule o empreendedorismo, que desburocratize e tribute menos. Não vejo ninguém por aí...

VACCARI DISCUTE DELAÇÃO E O PT ENTRA EM PÂNICO

A cúpula do PT tem discutido o “risco João Vaccari Neto”, ex-tesoureiro preso pela PF na Lava Jato. Ele se queixa de “abandono” e tem citado o exemplo do que aconteceu ao mensaleiro Marcos Valério, condenado a quase 40 anos de prisão por fechar a boca. Vaccari insinua sempre uma possível delação premiada. Não fechou acordo ainda em razão de apelos dramáticos do ex-presidente Lula, anteriores à sua prisão. Líderes do PT contam que a pressão em Vaccari deve aumentar após o acordo de delação que tirou o lobista Mário Góes da prisão. O ex-tesoureiro Vaccari sabe que, sem delação, terá pena longa. Ele foi acusado por pelo menos cinco delatores, na Lava Jato.

Cláudio Humberto