quarta-feira, 15 de julho de 2015

ABISMO NOSSO DE CADA DIA- Governo trabalha com queda de 1,5% do PIB em 2015, diz Receita

“Tenho um primo religioso que sempre foi alcoólatra. Tornou-se padre na verdade para beber vinho de graça.” (Climério)

A lealdade aos valores: parabéns ao coronel que denunciou o próprio irmão assassino



Não faz muito tempo escrevi aqui um texto sobre a diferença entre a lealdade aos valores e aquela aos comparsas, típica das máfias e demais organizações criminosas. Comentava sobre a declaração desastrosa da presidente Dilma, de que não respeitava delatores. Respeito, ao contrário de Dilma, mais os delatores do que aqueles que levam para o túmulo os segredos de seus cúmplices. Ao menos a delação é uma forma de compensar parcialmente a sociedade pelos crimes.
Pois bem: tivemos agora um caso perfeito para ilustrar essa diferença. Família é uma instituição fundamental, ainda mais para um liberal com viés conservador como eu. Sou o primeiro, portanto, a enaltecer a lealdade aos membros familiares, o que já parece fazer bem mais sentido do que a lealdade aos companheiros de uma organização qualquer. Mas mesmo na família há limites. Se nosso irmão se torna um assassino, devemos ser leais a ele ou aos nossos princípios éticos e morais?
O coronel da reserva da PM Edivaldo Camelo da Costa optou pela segunda alternativa.Denunciou o próprio irmão, Edvardo, que teria assassinado um inocente em assalto no metrô carioca. Alguns resolveram condenar sua atitude, mas eu uso esse espaço para lhe dar os parabéns. Agiu de forma correta. A sociedade ordeira agradece. E sua própria justificativa para a denúncia demonstra como ele está ciente da importância desse papel de cidadão, que deve ser leal aos valores, não aos irmãos da “tribo”:
Se eu pudesse voltar atrás, não teria ido resgatá-lo (Edvardo estava vivendo como sem-teto numa favela). Se o tivesse deixado largado, ao relento, ele ficaria por lá. Será que, ao dar a ele oportunidade e trabalho, não acabei ajudando meu irmão a se articular novamente no mundo do crime? A quem questiona minha atitude (de denunciá-lo), eu pergunto: no meu lugar, você o ajudaria? Hoje, sinto arrependimento e até culpa. Ele matou um inocente.
[...]
Alguns parentes me criticaram, questionaram como posso ter entregado meu próprio irmão. Tento explicar que o cara não roubou uma galinha. Matou um homem. Ele mostrou que não tem como conviver em sociedade.
[...]
A psicóloga do presídio disse, num relatório, que meu irmão estava pronto para sair, que tinha mudado. Eu vi o questionário. Ela não percebeu que era uma farsa, uma fantasia. Como profissional, deveria ter notado isso.
[...]
Só meus irmãos acreditavam que ele poderia se recuperar. Meu pai nunca acreditou. Uma vez, chorando, ele me contou que, numa conversa, Edvardo lhe disse que não tinha jeito, que era bandido, que ia assaltar. Isso foi nos anos 1990. Meu pai sofreu, sempre foi honesto.
[...]
Ainda não estou conseguindo dormir nem me alimentar direito, mas, daqui a pouco, minha ferida vai fechar e pedirei perdão à família da vítima. Tenho minha mulher e dois filhos, que me apoiam. Isso é que importa. Cumpri minha obrigação de cidadão.
Aqui temos alguns pontos importantes a destacar. Primeiro, o já apontado acima: a importância de, numa sociedade civilizada, valorizarmos mais os princípios éticos do que a nossa tribo, família, grupo. Segundo, a irresponsabilidade da psicóloga do presídio. Fica por isso mesmo? Essa gente costuma acreditar, de forma romântica, na recuperação da maioria, e devolve ao convício social criminosos perigosos. E fica por isso mesmo.
Por último, ambos tiveram a mesma origem, o mesmo background, mas um virou policial e o outro bandido. Isso derruba a tese “progressista” de que o criminoso é uma “vítima da sociedade” que não teve oportunidades. Eram irmãos, mas um escolheu o lado da lei, enquanto o outro escolheu o crime. E mais de uma vez. Deve ser punido de acordo, e espera-se, dessa vez, que não apareça uma psicóloga para afirmar que ele está arrependido e pronto para voltar ao convívio social novamente.
Parabéns, Edivaldo. Sei que não deve ser fácil denunciar o próprio irmão, sangue do seu sangue. Mas você fez o certo. Solto, seu irmão assassino poderia tirar mais vidas inocentes. Pense que você ajudou a salvá-las, como talvez o auxiliar de serviços gerais Alexandre Oliveira, morto no metrô por Edvardo, poderia estar vivo se a psicóloga não resolvesse acreditar na regeneração de um assassino. Cumpriu sua obrigação de cidadão sim. E isso merece reconhecimento em um país dominado pela vitimização de bandidos e pela lealdade aos companheiros colocada acima da lealdade aos princípios e valores morais.
Rodrigo Constantino

Vóvotchka 3



Vóvotchka fazendo lição de casa lê um trecho das Fábulas de Krylov: "Um dia, Deus enviou um pedaço de queijo a um corvo".

-- Paiê! Deus existe?

-- Mas que bobinho! E o queijo -- existe? Não tá vendo que isto é só uma fábula?

Vóvotchka 2



Vóvotchka volta da escola e diz pro pai:

-- Paiê, a diretora mandou você vir até a escola, Ela quer conversar.

-- E por que?

-- Só porque eu estourei uma bombinha no recreio.

-- Se for só por causa disso, não vou!

-- É isso aí, paizão! Além do mais, o bombeiro disse que é perigoso andar no meio dos escombros!

Fonte- An-Vova

"Vóvotchka"



-- Papai, me compra uma metralhadora de verdade!

-- Uma metralhadora? Você endoidou?

-- Não endoidei não, papai. Me compra uma metralhadora de verdade!

-- Pára de falar besteira, senão me zango!

Então, o Vovotchka, começa a bater os pés no chão e a uivar. O pai dá um safanão no filho.

-- Chega! E, além do mais, quem é que manda por aqui?

-- É você, pai. -- responde o Vóvotchka, choramingando. -- Mas se eu tivesse uma metralhadora de verdade...

Fonte- An-Vo
(N. do tradutor: "Vóvotchka" é o diminutivo afetuoso de "Vova" que por sua vez é o diminutivo do nome "Vladimir". No Brasil temos casos análogos como, por exemplo: "José" virou "Zé" que, por sua vez, virou "Zezinho".

Na velha União Soviética 3

Rabinovitch, por que o Sr. quer mudar para Israel?
- Estou cansado das festas.
- Que festas?
- Compro salame - é uma festa! Consigo comprar papel higiênico - outra festa!...

Na velha União Soviética 2

No Departamento de Emigração Rabinovitch explica os motivos que o obrigam a mudar para Israel: -
- O primeiro motivo é o meu vizinho. Ele me ameaça dizendo: "Me aguarde, judeuzinho! Assim que o governo soviético acabar, eu te mato!" -
- Então, o Sr. não tem nada a temer. O governo soviético nunca vai acabar!
- Pois é. Este é o segundo motivo!

And-Jud

Na velha União Soviética...

Rabinovitch trabalha na linha de produção de uma fábrica de carrinhos de bebê. A esposa grávida convence-o a roubar aos poucos peças do carrinho para depois montá-lo em casa. Alguns meses depois, Rabinovitch está pronto para montá-lo. Após horas de trabalho, chama a esposa e diz:

- Não consigo entender. Qualquer jeito que eu monte -- acaba saindo uma metralhadora!

Fonte- And-Jud

José Nêumanne: Dilma contra Montesquieu

PUBLICADO NO ESTADÃO
Primeiro, Dilma Rousseff meteu os pés pelas mãos e perdeu totalmente a popularidade que nunca teve antes na História deste país, mas ganhou como mimo do padrinho. Depois, abusou tanto das mentiras que terminou por ficar também sem credibilidade. Agora, ela tem dado sinais de que começa a deixar pelo caminho toda a compostura. É possível chegar a essa conclusão sem levar em conta as descomposturas que costuma dar em seus subordinados quando contrariada e nas quais abusa na intimidade do palavreado chulo, da mesma forma como expõe seu raciocínio confuso quando fala em público, lendo ou de improviso.
O episódio narrado por Natuza Nery e Marina Dias na Folha de S.Paulode domingo, contudo, perturba muito menos pelo destempero do uso exagerado de um linguajar rasteiro e desrespeitoso, tratando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, como lacaio, que ele não é, mas um servidor público com tarefas importantes a cumprir para preservar a natureza republicana das coisas. O episódio descrito na notícia é repulsivo, mas deixa de ser relevante, já que a presumida vítima poderia ter reagido por honra ou vergonha, e não o fez.
É esdrúxulo acusar Cardozo de haver estragado (para usar, em respeito ao estômago do leitor, o verbo mais próximo do palavrão que ela teria berrado) uma viagem aos EUA em que pretendia apresentar uma agenda positiva para tirar o pé da crise. Mas, pelo que se narra dos bastidores palacianos, é useiro e vezeiro. Sua fúria não respeita minimamente as normas comezinhas de civilidade. Mais grave é a reprimenda reproduzida na reportagem: “Você não poderia ter pedido ao Teori (Zavascki) para aguardar quatro ou cinco dias para homologar a delação?”.
O palpite infeliz tem várias conotações e todas são comprometedoras. A primeira é que abona a informação dada pelo ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Herton Araújo de que teria sido impedido de divulgar o aumento da extrema pobreza antes da reeleição dela. Essa é uma das várias mentiras que Dilma contou no palanque ao eleitor, tendo a vitória como única meta. É coerente com o lema “a gente faz o diabo para ganhar uma eleição”, que explicita a hipérbole capaz de mostrar que nem o inferno é seu limite quando se trata de alcançar o poder. A cobrança mal-educada ao ministro, com quem ela conta sempre estar a serviço dela, e não da Nação, da forma que é exigida no Estado Democrático de Direito, conduz ao passo seguinte: ela também faz o que só o capiroto aceita para não ser apeada do poder. Já que ninguém contestou as repórteres e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) citado no vitupério não pediu satisfações, Dilma decidiu brigar com Montesquieu.
Era só o que faltava, dirá o leitor desatento. Mas o atento sabe que a divisão entre os três Poderes, pregada pelo barão francês na virada do século 17 para o 18, tem sido deixada de lado na peculiar democracia à brasileira desde que, depois da Constituição de 1988, se convencionou adotar o híbrido presidencialismo de coalizão. Neste, a barganha permanente de óbolos e favores entre senhores do Executivo e “nobres” parlamentares tornou a República uma casa de penhores no limiar de virar um lupanar. Não se trata de uma invenção petista: vem do tempo em que Lula rosnava na oposição. No entanto, o exemplo mais bem-sucedido dos resultados práticos dessa relação espúria aparece diariamente no noticiário fértil e podre da Operação Lava Jato, na qual Executivo e Legislativo chafurdam na lama sem pudor nem rubores.
Só que o País sentiu há pouco a nova sensação de respirar um ar menos fétido ao assistir pela televisão às sessões de julgamento do mensalão, em que delinquentes tidos como heróis da Pátria pelos donos dos Poderes tiveram seus crimes descobertos, investigados, relatados e apenados. Foi como se, de repente, as distinções de casta tivessem desaparecido. E agora Dilma acaba de pular a cerca da autonomia dos Poderes. Seu encontro às escondidas em Oporto com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, foi o passo em falso que coroou os percalços que a têm feito penar no pior primeiro semestre de um governo em 193 anos de independência.
O Tribunal de Contas da União deu-lhe prazo para explicar as tais “pedaladas” fiscais, denominação que muito desagrada a seu anspeçada jurídico Luís Inácio Adams. O Tribunal Superior Eleitoral pôs em dúvida as contas de sua campanha. E chamou o empreiteiro e delator premiado da Lava Jato Ricardo Pessoa para testemunhar que barganhou doações para a candidatura dela em troca de favorecimento em contratos de serviços superfaturados para a Petrobrás.
Neste momento, qualquer contato informal dela com qualquer ministro do STF seria suspeito. E a suspeição se amplia ao se constatarem as circunstâncias. A reunião não constou das agendas formais dos participantes. É inverossímil a coincidência da parada em Portugal quando Lewandowski – que decidirá sozinho no plantão de recesso se manterá, ou não, a delação premiada de Pessoa, podendo até tirá-lo da cadeia – estava por lá. Igualmente absurda é a versão de que trataram do aumento abusivo dos salários do funcionalismo do Judiciário, o que reduziria o presidente desse Poder a líder sindical de subalternos. Recorde-se que o tema é da alçada do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, encarregado do caixa, mas quem compareceu ao convescote foi o da Justiça, José Eduardo Cardozo. E foi ele quem o definiu como “casual combinado”, fazendo do acinte institucional uma mera contradição semântica.
Zavascki nada tem feito para justificar a inclusão de seu nome nos disparates de Dilma. Restará a Lewandowski seguir-lhe o exemplo, não adotando na Operação Lava Jato providência alguma que destoe da conduta do relator do caso no STF. Uma súbita alteração de rumos poderá custar caro para todos eles. E para o Brasil!

É um direito do Jô Soares entrevistar quem ele quiser. E é também um direito meu nunca mais assistir o seu programa.

O JABUTI TOMOU DIAZEPAN COM CACHAÇA E CAIU NA AREIA MOVEDIÇA- Arrecadação federal cai 2,44% em junho — pior resultado em cinco anos

“Pedro, estou com um problemão. Jesus não quer mais voltar. Acha muito arriscado, e confesso que não posso tirar a razão dele.” (Deus)

“Ontem devorei um canibal. Sujeitinho macio.” (Leão Bob)

“Acordo todas as manhãs pensando em viver até cem anos. Mas aí eu penso nos impostos, no preço dos remédios pra ereção, nas rugas....” (Nono Ambrósio)

“Meu marido é tão velho que o saco dele ainda se mantém intacto pelo formol.” (Eulália)

“Um bom pai deve incutir em suas filhas o desejo de ser independente, para não sejam objetos de uso para brutos e covardes.” (Mim)

“Se os sapos soubessem ler por certo não comeriam moscas.” (Climério)

“O pior inimigo é aquele que bem te conheces.” (Filosofeno)

Discursos e mais discursos. Pois é, até prova em contrário todos os safados são inocentes...

Collor e sua coleção de carros de milhões. Faria melhor se colecionasse vergonhas....

Tarso, o genro, deixou nas finanças do Rio Grande do Sul um rombo maior que o da camada de ozônio. Sartori está no rabo do saci...

Lula, o pai da criaturinha medonha quer agora deserdar a cria. É mesmo um pai desnaturado!

Vamos dizer o que de quem reelegeu tipos como Collor e Renan? Muuuu!!!

DIÁRIO DA BOLA MURCHA- Justiça Federal determina quebra do sigilo bancário de Ricardo Teixeira

O planeta gira e os corruptos voltam ao ponto de partida. Collor, Renan, Dirceu...