domingo, 29 de junho de 2014

PREJUÍZO DUPLO- “Apareci em casa com um comprimido de Viagra. A Nona atirou ele para o cachorro.” (Nono Ambrósio

“Tema povo, tema mais o PT que o diabo. O PT é um mal que é real.” (Mim)

“Depois de morto até mesmo eu ficarei com cara de gente séria.” (Climério)

Reunião comunista

O orador começa a enumerar as conquistas do "Plano Quinquenal":

-- Na cidade X foi construída uma usina elétrica...

Uma voz da sala:

-- Acabei de vir de lá. Não existe por lá nenhuma usina elétrica!

O orador continua:

-- Na cidade Y foi construída uma indústria química...

A mesma voz: -- Estive lá a semana passada. Não havia nenhuma fábrica!

O orador não se contêm:


-- E o Sr., camarada, deveria ler mais jornais e parar de bater pernas por aí!

“O amanhã? O amanhã ainda não é nada, ele não existe.” (Filosofeno)

“Se sou feliz? Sou mais feliz que cachorro comendo picanha.” (Mim)

Não creio em nada sobrenatural e nem em santos salvadores e milagreiros. Sou um homem SSM- simples e sem muletas.

Assim é

A minha vida recomeça todos os dias
A esperança acorda ao meu lado
Embora às vezes tenha preguiça
E precise de uns cutucões
Nunca deixa de me acompanhar.

“Quando ninguém mais desejar se favorecer do estado talvez tenhamos uma nação.” (Filosofeno)

“Minha Biz é uma cabrita. Econômica e pouco poluente.” (Chico Melancia)

Ora danação eterna! Pode a pena ser maior que o crime? Que justiça! Estupidez tem limite.

Brasília para se tornar uma penitenciária só falta murar.

GOVERNO DE ESQUERDA PERSEGUE JORNALISTAS E JORNAIS NO EQUADOR-

Jornal do Equador suspende edição impressa

Restrições aplicadas pelo presidente do país, Rafael Correa, provocam fim do jornal 'Hoy' — que contará com uma versão digital a partir desta segunda-feira

Jornal Equador 'Hoy'
Versão digital do jornal Equador 'Hoy' (Reprodução)
O jornal equatoriano Hoy, fundado há 32 anos e considerado de oposição pelo governo, anunciou neste domingo a suspensão de sua edição impressa, em função de um boicote publicitário e por regulações restritivas de uma Lei de Comunicação nacional. A partir desta segunda-feira, a publicação contará apenas com uma versão digital.
Em um editorial publicado no jornal, a empresa afirma que a decisão foi baseada nas "regulações restritivas da Lei de Comunicação e no aprofundamento de alguns de seus dispositivos, incluindo os que limitam de forma discriminatória o investimento nacional em meios de comunicação".
O presidente Rafael Correa decretou em 2013 uma lei que proíbe aos donos de bancos o direito de administrar órgãos da imprensa. A norma é questionada pela iniciativa privada, cerceada pela falta de liberdade à imprensa.
"O permanente boicote publicitário ao Hoy, o cancelamento de contratos de impressão especialmente de textos escolares e outras limitações para financiar nossas operações, incluindo a iniciativa de transformar a informação em serviço público, nos obrigam a tomar a dura decisão de suspender a edição impressa diária", afirma o jornal de Quito.
"A gradual perda das liberdades e a limitação das garantias constitucionais sofridas no Equador, a autocensura que impõe a vigência da lei de comunicação, os ataques reiterados diretos e indiretos à imprensa que não é controlada pelo governo têm provocado, há mais de sete anos, um cenário totalmente adverso para o desenvolvimento de um jornal plural, livre, independente, aberto às distintas correntes de opinião", completa o editorial do Hoy.


(Com agência AFP)

Do blog do Paulinho-Rodrigo Paiva e o soco no jogador chileno

junho 29, 2014
Novo presidente quer demitir Rodrigo Paiva da CBF
O assessor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, é personagem daquelas nebulosas, porém conhecidas, histórias de gente que permanece no cargo por saber e fazer parte de coisas que podem comprometer, de alguma maneira, seus patrões.
No mais, sua conhecida falta de educação, princípios e até capacidade para o ofício são públicas, notórias e só não comentadas por jornalistas pelo medo que possuem suas respectivas redações em serem barradas, ou terem a vida dificultada, em coberturas da Seleção Brasileira.
Razão pela qual a denúncia de que Paiva teria agredido a socos um jogador chileno, Pinilla, no intervalo da partida disputada, ontem, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, é absolutamente crível.
Diria, até, um fato menor, comparado a outras denúncias, também fáceis de acreditar, mais graves, como o suposto hábito de espancar a ex-mulher, a atriz global Maitê Proença, e o de servir de bolso para Ricardo Teixeira, em paraísos fiscais, em ação de desvio de dinheiro de amistoso da Seleção Brasileira.
Paiva é o que é há muitos anos.
Só o tem como funcionário, semelhantes ou gente que, de alguma maneira, teria razões para temer as consequencias de sua demissão.

E como diz Josefina Esponja, filha única, hoje na casa dos setenta, moradora da Favela do Gato, que na juventude bebeu toda a herança deixada pelo pai fazendeiro, e que ainda fez dívidas de fazer corar o maior dos perdulários: “Deixe para qualquer dia o que você nem deveria ter pensado em fazer hoje.”

Na infância fui aterrorizado pelo medo do inferno.Havia tanto medo em mim que sentia o calor infernal tão próximo que assaria até pinhão nas mãos.

Só acreditarei em DEUS se ele aparecer no Programa do Jô.

Na melhor hipótese, um filme-catástrofe

ROLF KUNTZ
A presidente Dilma Rousseff parece ter-se inspirado em filmes-catástrofe para governar. Se esse for mesmo o caso, ainda há esperança: aqueles filmes terminam bem, ou pelo menos tão bem quanto possível depois de muita devastação. Mas essa, por enquanto, é só uma hipótese otimista, rejeitada por economistas do Banco Central (BC) e desmentida, até agora, pelas principais fontes oficiais de informação. As novas projeções do BC apontam inflação maior e crescimento econômico menor que os previstos em março no relatório trimestral de inflação. O desastre fiscal de maio - um rombo de R$ 10,5 bilhões nas contas primárias do governo central - confirmou a piora geral do quadro econômico. Foi o pior resultado das contas públicas neste ano, mas perfeitamente compatível com a evolução das finanças federais. De janeiro a maio, a receita líquida do governo central, R$ 412,74 bilhões, foi 6,5% maior que a de um ano antes, mas a despesa, R$ 393,58 bilhões, ficou 11,1% acima da contabilizada nos primeiros cinco meses de 2013.
Como consequência, o superávit primário, destinado ao pagamento de juros, ficou em R$ 19,16 bilhões, 42,4% abaixo do valor do mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi equivalente a apenas 0,91% do produto interno bruto (PIB). Parece muito difícil, nesta altura, a meta fixada para o ano, um resultado primário correspondente a 1,9% do PIB. Mas a mera será alcançada, prometeu na sexta-feira o secretário do Tesouro, Arno Augustin. Ele se dispensou de dizer como esse alvo será atingido. Mas a experiência indica uma resposta muito provável: como fez em anos anteriores e nos primeiros meses deste ano, o governo federal poderá recorrer a arranjos contábeis para fechar o balanço das contas públicas.
Neste ano, até maio, a receita foi reforçada com R$ 9,01 bilhões de dividendos. Esse valor é 230,9% maior que o registrado pelo Tesouro nos mesmos meses do ano passado. Mas o arsenal de truques do governo é mais variado e o volume de receitas especiais poderá ser ampliado até o fim do ano. Mais R$ 2 bilhões já foram garantidos, há poucos dias, por meio de acordo com a Petrobrás. A empresa receberá quatro áreas do pré-sal, sem licitação, e em troca pagará ao Tesouro R$ 2 bilhões neste ano e mais R$ 13 bilhões entre 2015 e 2018.
A concessão aumenta o volume de reservas da Petrobrás e torna a exploração economicamente menos arriscada, mas impõe uma nova sangria à caixa da empresa. Os benefícios poderão surgir dentro de alguns anos, mas o sacrifício financeiro será imediato e tornará obrigatório um ajuste nos planos da companhia.
A presidente da estatal, Graça Foster, classificou o contrato como vantajoso, mas voltou a reclamar aumento de preços para a empresa cumprir a sua parte. O governo confirma, com a imposição desse contrato, a decisão de continuar usando as estatais para resolver os problemas do Tesouro, assim como vinha usando, por meio do controle de preços, para administrar os índices de inflação. Anunciada a manobra, as ações da Petrobrás caíram.
A evidente piora das finanças públicas desmente aposta mais otimista dos dirigentes e economistas do BC - a evolução das contas fiscais para uma posição de "neutralidade", isto é, sem novos efeitos inflacionários. As contas do governo refletem ao mesmo tempo a má situação dos negócios e a causa principal da estagnação da indústria - a condução inepta da política econômica. As desonerações tributárias e os favores financeiros concedidos a alguns setores - e até mesmo a algumas empresas selecionadas - produziram quase nenhum benefício ao conjunto da economia.
Estímulos bem concebidos teriam resultado em aumento da produção e em mais investimentos. Esse efeito acabaria revertendo em maior recolhimento de impostos e contribuições. Nada disso ocorreu e nada, por enquanto, indica resultados melhores em prazo razoável. Mas o governo tornou-se, de certa forma, prisioneiro dos próprios erros. Já se falava, no fim da semana, em renovação de incentivos à indústria automobilística. Mas, segundo o secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, a arrecadação projetada para os segundo semestre inclui a recomposição da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pago pelo setor automobilístico. Mesmo com esse pressuposto, ele reduziu de 3% para 2% o aumento real da receita neste ano.
O novo Relatório de Inflação do BC, um amplo balanço trimestral das condições internas e externas da economia, resume e articula os sinais mais importantes de agravamento da crise brasileira. A projeção central de crescimento econômico neste ano foi reduzida de 2% para 1,6%, mais próxima da estimativa do mercado.
No cenário básico, a inflação acumulada em 12 meses chegará a 6,4% no fim deste ano, a 5,7% em dezembro de 2015 e a 5,1% no período até o segundo trimestre de 2016. Em dois anos, isto é, dentro do horizonte de projeção do BC a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), continuará, portanto, bem acima da meta, 4,5%.
O Conselho Monetário Nacional, formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do BC, decidiu oficialmente, nesta semana, manter esse alvo até 2016, com a margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. A meta fixada no Brasil continuará, portanto, bem acima da adotada na maior parte dos países emergentes e dos desenvolvidos.
Mas qual será a meta efetiva? Nos últimos anos, o governo tem-se contentado com números próximos de 6%. Se houver um esforço real para alcançar a meta, já haverá um progresso. A meta, simplesmente. "Centro da meta" é mistificação ou bobagem. O resto é margem de tolerância, reservada, como em outros países, para desastres. No Brasil, o fator realmente desastroso, há muitos anos, tem sido a política econômica.
ROLF KUNTZ É JORNALISTA

Exílio no quadrado – A rotina franciscana do senador Roger Pinto Molina, dez meses após a arriscada viagem que o trouxe à capital

Publicado na edição impressa de VEJA BrasíliarogerCLARA BECKER E MARIANA MOREIRA Depois de percorrer 1 600 quilômetros em 23 horas, faltavam apenas 200 metros para cruzar a fronteira entre Porto Quijarro, na Bolívia, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, quando acabou a gasolina do carro que trazia o senador Roger Pinto Molina e o diplomata brasileiro Eduardo Saboia. O plano emergencial já havia sido traçado. Caso algum policial os parasse, Saboia, o motorista e os fuzileiros navais que os acompanhavam desceriam pelo lado direito do veículo e armariam um escândalo. Molina sairia pelo lado esquerdo e atravessaria a divisa a pé. Não foi necessário. Após o abastecimento, o carro cruzou a fronteira diante de um policial que, entretido com um sanduíche, não fez a revista de praxe. Esse foi apenas o desfecho de uma operação cheia de riscos, como atravessar a província de Chapare, reduto eleitoral do presidente Evo Morales, denunciado por Molina por envolvimento com o narcotráfico. Durante todo esse tempo, funcionários da embaixada brasileira em La Paz simulavam a presença do senador no cubículo que habitou por 454 dias, asilado depois de receber constantes ameaças. Como todos os movimentos do parlamentar eram monitorados, foi preciso manter on-line seu perfil no Facebook, acender e apagar as luzes, o aparelho de som e a TV, além de responder a mensagens no celular pessoal. A viagem de Corumbá para Brasília seguiu mais tranquila. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, fretou um jato para trazer o refugiado até a capital. Após um primeiro momento atribulado sob os holofotes da imprensa, vivendo na casa de seu advogado Fernando Tibúrcio, no Lago Norte, Molina conseguiu visto provisório de refugiado e luta pelo asilo político definitivo. Enquanto isso, circula livremente pela cidade. No último dia 23, por exemplo, camuflou-se entre torcedores e assistiu à partida entre Brasil e Camarões, no Estádio Mané Garrincha. VEJA BRASÍLIA falou com amigos próximos e com o advogado do senador, que revelaram os hábitos do político boliviano por aqui. Sua maior dificuldade atual é manter-se em uma cidade com um dos custos de vida mais altos do país. Como renunciou ao seu salário de parlamentar, ele não teve condições de alugar um espaço. Hoje, vive de favor no apartamento funcional do senador Sergio Petecão (PSD-AC), com outros três jovens, filho e sobrinhas do amigo que o acolheu. “Ele dorme no quarto de empregada. Acho bom, ele me ajuda a cuidar dos meninos na minha ausência”, diz Petecão, que, não raro, abriga no imóvel concurseiros ou pacientes do hospital Sarah Kubitschek de passagem por aqui. Quem anda com o Molina já o viu ser reconhecido na cidade. “As pessoas são acolhedoras, dizem que estão com ele”, conta Fernando Tibúrcio, que assumiu a causa pro bono (sem cobrar honorários). Quando paga do próprio bolso, o senador frequenta restaurantes na Vila Planalto, o Xique-Xique e o Bar da Codorna. Se é convidado, costuma sugerir o Rubaiyat, o Fogo de Chão e as casas localizadas no Pontão do Lago Sul. Batista, aos domingos frequenta os cultos da igreja Sara Nossa Terra e tem o bispo Rodovalho entre seus amigos. Para andar de bicicleta, fazer caminhadas e apreciar a beleza das brasilienses, um dos destinos preferidos é o Parque da Cidade. O banco embaixo do bloco serve como um recanto para a leitura de jornais e livros de política. Nesse momento, ele estuda para ser piloto profissional de helicóptero e está matriculado em um cursinho de português. A Brasília que Molina vive intensamente, porém, é a capital da política e do poder. Ele frequenta muito o Congresso Nacional, onde conscientiza os colegas brasileiros das questões bolivianas, como a responsabilidade do nosso país no crescimento do narcotráfico em sua terra natal. Nos seus discursos, costuma lembrar que 90% da cocaína consumida no Brasil vem da Bolívia e que as fronteiras não são devidamente policiadas. Enquanto alguns enxergam nele uma pedra no sapato, há quem se identifique com a sua bandeira. Segundo seu advogado, Molina recebe ajuda de representantes de diversos partidos que se penalizaram com sua causa. Há, inclusive, diplomatas do Itamaraty entre os aliados. “Para ir ao Acre visitar a família, que se transferiu para lá, amigos cedem milhas aéreas”, diz Tibúrcio. A distância dos parentes é, sem dúvida, o aspecto mais sofrido de viver em Brasília. O político já vendeu terrenos, gado, carros e aluga o apartamento que possui em La Paz. Nem assim, consegue trazê-los para perto. A presença do senador no Brasil, porém, pode estar com os dias contados. Embora o caso ainda esteja por ser julgado, seu advogado acha pouco provável que, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, seja concedido o asilo político a Molina. Se a negativa vier, ele precisará buscar refúgio em outro país. Antes, tem até o dia 14 de julho para decidir se aceitará ou não o convite para concorrer à vice-presidência da Bolívia na chapa da oposição. A vinda para a capital brasileira, no entanto, ficará registrada nas telas. Detalhes da história de Molina serão contados em Missão Bolívia, documentário de Dado Galvão que deve estrear em breve.

“Tive uma infância simples e legal, apesar de repetidas dores nos dentes. Eu tinha mais cáries que cabelos.” (Mim)

“Meus joelhos estão arrebentados. Hoje só rezo deitada.” (Josefina Prestes)

“Deus, a criação mais diabólica do homem.” (Pócrates)

ENXERGAR O ÓBVIO NÃO É PARA QUALQUER UM- Brasil perde tempo e dinheiro por subutilizar as hidrovias

O Brasil que dá certo assume ônus que deveriam ser do Estado, recuperando estradas esburacadas ou construindo portos para escoar a produção por hidrovias — uma alternativa de transporte ainda subutilizada.

Janer Cristaldo- Abacaxis goela abaixo

Continua o avanço no bolso do contribuinte para financiar a subcultura nacional. Alguém ainda lembra do cine Belas Artes, fechado há três anos por falta de público que sustentasse o aluguel da sala? 

Na época (2011), comentou Joel Pinheiro da Fonseca:

“O Cine Belas-Artes, um velho cinema de São Paulo, está para fechar. É sempre uma tristeza quando algo com o qual estamos habituados e temos laços sentimentais vai embora. Por isso um grupo de amigos do velho cinema já clama pelo seu tombamento, o que eternizaria o estabelecimento falido. Uma passeata foi organizada; cem pessoas compareceram. Adesão menor que muita gincana de colégio. Mas essas cem (mais milhares cujo amor pela causa só não é menor do que o esforço de assinar petições online) fazem tanto barulho que se cogita seriamente ceder à pressão dos manifestantes.

“O caso todo é involuntariamente humorístico. Até o diretor do Departamento do Patrimônio Histórico reconhece: "O caso não é nada simples porque envolve um patrimônio cultural, mas também um prédio que, em termos arquitetônicos, não tem especial valor". Em outras palavras, o caso é simples: um cinema velho e que dá prejuízo vai fechar, mas alguns gatos pingados querem proibir o inevitável por decreto.

“No fundo o que está em jogo no "debate" sobre o tombamento do Cine Belas-Artes é isso: tem gente (pouca gente) que quer mantê-lo funcionando sem querer arcar com os custos. Então fazem barulho até convencer os políticos a meter o dedo, isto é, forçar os outros a pagar. O sociólogo Carlos Alberto Dória é explícito: "Por que os governos não se propuseram a ajudar no pagamento de um aluguel mais alto?". Pedir que o governo pague um aluguel mais alto significa pedir que toda a população pague para manter um cinema ao qual poucos querem ir”. 

A sala era subsidiada pelo HSBC e perdeu o patrocínio. No que eu já via algo que cheirava mal. Não vejo porque um cinema, atividade comercial, deva ser financiado por um banco. Mesmo que exiba filmes de arte. Na época, o proprietário do cinema negociou com um grupo de restaurantes para obter receita e manter as atividades. "A idéia seria o cliente acrescentar um valor na conta, que iria para um fundo de ajuda ao espaço", dizia André Sturm, sócio da sala. A iniciativa partiu de 14 restaurantes, entre outros, Le Casserole, Arabia e Ici Bistrô.

O que me pareceu um desaforo. Não assisto cinema nacional há mais de trinta anos. Uma de minhas razões – não a mais importante – é que o cinema nacional é financiado pelo contribuinte. Ora, se já paguei pela produção, não me disponho a pagar para assisti-la. Só se vierem me buscar em casa de limusine e mesmo assim não sei se iria. Não bastasse o contribuinte pagar a produção de um filme, tem agora de pagar sua exibição. A idéia me pareceu revoltante e me prometi deixar de freqüentar restaurante que me cobrasse tal esmola. Pelo jeito, o projeto não foi adiante.

Não é que um cinema de arte esteja morrendo. Os cinemas de rua estão morrendo no Brasil todo. Em meus dias de adolescência, minha cidadezinha tinha três cinemas. Hoje não tem nenhum. Santa Maria, quando vivi por lá, tinha quatro ou cinco cinemas. Apesar de ser uma cidade universitária com 250 mil habitantes, chegou a não ter nenhum. Hoje tem três, de shopping. Porto Alegre, nos anos 60, tinha mais de sessenta cinemas. Hoje tem treze, a maioria em shoppings. Acontece que cinemas de shopping não exibem filme que preste. Só blockbusters ao gosto dos freqüentadores de shoppings.

Hoje existem as telas de 40 ou mais polegadas. Numa cidade como São Paulo, é desconfortável ir ao cinema. Se você vai de carro, terá de enfrentar o trânsito e marchar com estacionamento ou flanelinhas. Sem falar no risco de ser assaltado, se sair tarde do cinema. Metrô? Há um próximo ao Belas Artes. Mas e na outra ponta? Melhor ir na locadora e apanhar um DVD. É a organização das cidades que está matando as salas de exibição. Nem salas de filmes pornô resistem. A maioria delas virou templo evangélico. Onde antes se cultuava Onan, hoje se adora Jeová. O dinheiro que financiava o pecado, hoje engorda as burras dos pastores.

Pois o Belas Artes deve ser reinaugurado no início do mês que entra. Previsto inicialmente para o final de maio, a reabertura do espaço, rebatizado de Cine Caixa Belas Artes por conta do patrocínio da Caixa Econômica Federal, foi prejudicada por problemas na parte elétrica e no ar-condicionado.

Por artes mágicas, a fachada do cinema foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). O sr. Sturm, que sem dúvida alguma tem bom tráfego entre as instituições que gostam de meter a mão em seu bolso, operou o milagre. Um cinema falido renasce das cinzas, patrocinado pelo meu, pelo seu, pelo nosso dinheirinho.

Não bastassse isso, para patrocinar o falido cinema nacional, foi publicada no Diário Oficial da União a lei que obriga escolas de todo o Brasil a exibir todo mês, pelo menos duas horas de filmes com produção nacional. Modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir os filmes como componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica das escolas. Não bastasse o Estado empurrar goela abaixo dos alunos a medíocre literatura nacional, produzida pelos amigos do Rei, os estudantes terão agora de engolir os abacaxis nacionais. É curioso observar que os tais de jovens, tão ágeis em sair depredando prédios, carros e bens públicos por passe livre nos transportes, engolem sem tugir nem mugir esta imposição estatal.

A Lei 9.394, que estabelece as diretrizes e bases da educação do País, já prevê, entre outros pontos que a música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular. Também tem o mesmo enfoque o ensino da arte, especialmente nas expressões regionais. A lei ainda estabelece como obrigatório, o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

História da Grécia e Roma, onde temos nossas raízes cutlturais, nem pensar. Muito menos da Europa, que formata nossa cultura. Obrigatório é o estudo de culturas que pouco ou nada nos trouxeram em termos civilizatórios. Mais um pouco, e o Estado estará dando subsídios para que o cidadão salve o moribundo cinema tupiniquim, que não tem condições de competir em mercado livre. 

Aliás, digo bobagens. O subsídio já existe. É o Vale-Cultura, que beneficia 42 milhões de trabalhadores brasileiros. O cartão magnético pré-pago, válido em todo território nacional, no valor de R$50,00 mensais, vai possibilitar maior acesso do publico ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo na compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. 

Muito em breve, com o avanço tecnológico, o cinema não mais existirá, pelo menos como o conhecemos até agora, com os filmes exibidos em salas públicas. Exceto neste país incrível, que insiste em preservar o que já obsolesceu, em nome da tal de cultura nacional. Teremos talvez o Vale Cinema Nosso.

Pode estar acontecendo na Venezuela...

Uma velhota entra numa loja para comprar carne. Percorre com o olhar as prateleiras semivazias onde só restam alguma carne de cavalo e carne de cão. Escolhe a que parece estar ao alcance do seu bolso e dirige-se ao empregado.
- Ó filhote, embrulha-me 1 quilo daquela carne de cão por favor.
O empregado corta um pedaço minusculo de carne, pega numa enorme tabua e coloca tudo na balança.
- Ó filhote, para que é que eu quero a tabua ?
- Tem que ser assim, isto é carne de terceira categoria, vai juntamente com pedaços da casinha.

http://jleal.tripod.com/sub3/frio.htm

“Meu amante só trabalha com pilhas novas.” (Eulália)

“Meu santo é São Botox. Para ele eu fico de joelhos.” (Eulália)

A fama não me persegue. Já cobradores...

Já que estamos todos no mesmo barco, um aviso: ele está afundando!

O Nícolas Maburro é uma figura risível. Sua fotografia vai à galeria dos governantes bestas. Vai ficar bem ao lado do sapo linguarudo.

Novo apagão na Venezuela só pode ser obra da CIA

A Venezuela se viu vítima de mais um intenso apagão, que jogou boa parte do país no escuro, provocando um nó no trânsito e um caos nas cidades. Até um pronunciamento oficial do presidente Maduro foi interrompido por duas vezes por causa do blecaute. O metrô de Caracas foi fechado, e os semáforos pararam de funcionar. Um verdadeiro transtorno para todos.
Nos últimos anos, o país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tem sofrido uma série crescente de apagões, que críticos atribuem às baixas tarifas de energia e aos investimentos estatais limitados desde a nacionalização do setor em 2007.
Críticos afirmam que os problemas energéticos são um sintoma de 15 anos de políticas socialistas que deixaram o país sem um suprimento constante de energia, apesar de ter as maiores reservas de petróleo do mundo.
Claro que não pode ser isso! Pensem comigo, prezados leitores: um país com tanto petróleo assim poderia ter apagão de energia? Isso só pode ser obra da CIA, que insiste em boicotar o sucesso do socialismo. Por que apenas os países socialistas vivem com esses problemas crônicos de falta de energia? Não acham que é muita coincidência?
Hugo Chávez, o falecido que virou passarinho, já havia acusado o imperialismo estadunidense de produzir terremotos. Com essa gente não se brinca! Se os ianques são capazes de produzir terremotos para prejudicar a pujança das economias socialistas, o que seria um mero apagão para eles? Moleza!
A imprensa golpista burguesa, em conluio com os imperialistas, vive mostrando as filas enormes nos mercados venezuelanos, afirmando que é por total falta de produtos nas prateleiras. Mentira! Mil vezes mentira! As filas gigantescas existem justamente porque, agora, milhões de pobres podem comer!
Graças ao socialismo, aqueles que eram marginalizados pelo capitalismo rentista podem entrar nas filas e conseguir, após algumas poucas horas, um pedaço de pão dormido. Isso é uma conquista do socialismo, mais uma entre tantas.
Há muita propaganda enganosa contra Cuba, Venezuela e Argentina. Basta ver o que disseram sobre o novo risco de calote deste último país: que o problema é culpa do governo! Pode isso? O governo se endividou em moeda estrangeira, mas era para ajudar os mais pobres. Aí os gananciosos investidores vão lá e pedem o dinheiro de volta? Isso é um absurdo! Coisa de gente insensível.
Mas os cães ladram e a caravana passa. Não ligamos para esses ataques e essas conspirações contra o socialismo. Seguimos construindo países cada vez mais prósperos, como Cuba, Venezuela, Argentina e também a Coreia do Norte, nossa irmã que há décadas permite uma qualidade de vida exemplar para a população, matando de inveja os sul-coreanos miseráveis.
A CIA pode continuar com suas tentativas de desmoralizar o socialismo. Não vai adiantar. O povo brasileiro sabe que este é o melhor – o único caminho para o paraíso terrestre. Só há redenção no socialismo, irmãos. Amém!
PS: O artigo era muito maior, mas por problemas de falta de luz teve de ser terminado antes.
Rodrigo Constantino

“Comem minha cabeça nas festas para dar sorte. Minha bunda por acaso dá azar?” (Bill Porco)

“Não duvidem! O povo gosta mesmo é de porcaria. Vejam só os programas televisivos de maior audiência, alguns livros que fazem sucesso e os políticos eleitos.” (Mim)

“Parece que temos por aqui um mal que nunca terá fim: Os Brazilians Miaus.” (Mim)

Impostos e ladrões. Quanta produção!

“Hoje riem do meu corpo avantajado, mas saibam todos que no passado eu já fui um objeto sexual.” (Fofucho)

“Fumo, mas não sou viciado, deixo quando quiser. No ano passado, por exemplo, deixei de fumar 365 vezes.” (Limão)

“Para um canalha ser bem visto basta ter um bom assessor de imprensa.” (Mim)

“Do céu só espero sol, chuva e cocô de passarinho.” (Climério)

“Deus não consiste na força, mas na verdade... Qual verdade? Nada mais mentiroso! ” (Filosofeno)

Aqui em Santa Catarina vote no ovo, porém jamais no Colombo. O rei do marketing!

Não faça do Brasil uma Venezuela. Não vote nela!

Bom dia! Que a chuva cesse para que nossos possam cuidar de suas casas invadidas pelas águas.