quarta-feira, 5 de abril de 2017

O MAIOR MENTIROSO DO MUNDO

O alemão Walter Von Müller considerado o maior mentiroso do mundo de todos os tempos resolveu vir morar no Brasil. Desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, fez um tour de 1h pelo saguão, comprou passagem de volta e nunca mais foi visto.

Genealogia do fanatismo Emil M. Cioran

Em si mesma toda ideia é neutra ou deveria sê-lo, mas o homem a anima, projeta nela suas paixões e suas demências; impura, transformada em crença, se insere no tempo, adota a forma de acontecimento: o passo da lógica para a epilepsia está consumado… Assim nascem as ideologias, as doutrinas e as farsas sangrentas.
Idólatras por instinto tornam incondicionados os objetos de nossos sonhos e de nossos interesses. A história não é mais do que um desfile de falsos Absolutos, uma sucessão de templos em honra de pretextos, um aviltamento do espírito ante o Improvável. Mesmo quando se afasta da religião, o homem permanece sujeito a ela; consumindo-se em forjar simulacros de deuses, os adota depois febrilmente: sua necessidade de ficção, de mitologia, triunfa sobre a evidência e o ridículo. Sua capacidade de adorar é responsável por todos os seus crimes: ele que ama indevidamente a um deus obriga os outros a amá-lo, planejando exterminá-los se recusam.
Não há intolerância, intransigência ideológica ou proselitismo que não revelem o fundo bestial do entusiasmo. Que perca o homem sua faculdade de indiferença: converte-se num potencial assassino; que transforme sua ideia em deus: as consequências são incalculáveis. Nunca se mata tanto quanto se mata em nome de um deus ou de seus sucedâneos: os excessos suscitados pela deusa Razão, pela ideia de nação, de classe ou de raça são semelhantes aos da Inquisição ou da Reforma. As épocas de fervor se sobressaem nas façanhas sanguinárias: Santa Tereza não podia deixar de ser contemporânea dos autos de fé e Lutero da matança dos camponeses. Nas crises místicas, os gemidos das vítimas são paralelos dos gemidos de êxtase…
Patíbulos, calabouços e masmorras nunca prosperam tanto quanto à sombra de uma fé, dessa necessidade de crer que tem infestado os espíritos para sempre. O diabo empalidece junto a quem dispõe de uma verdade, de sua verdade. Somos injustos com os Neros ou os Tibérios: eles não inventaram o conceito de herético: não foram senão sonhadores degenerados que se divertiam com as matanças. Os verdadeiros criminosos são os que estabelecem uma ortodoxia sobre o plano religioso ou político, os que distinguem entre o fiel e o cismático.
Enquanto nos recusarmos a admitir o caráter intercambiável das ideias, o sangue corre…
Debaixo das resoluções firmes se ergue um punhal; os olhos inflamados pressagiam o crime. Jamais o espírito da dúvida, afligido pelo hamletismo, foi pernicioso: o princípio do mal reside na tensão da vontade, na inépcia para o sossego, na megalomania prometeica de uma espécie que reinventa o ideal, que arrebenta debaixo de suas convicções e a qual, por haver-se comprazido em depreciar a dúvida e a preguiça — vícios mais nobres do que todas as virtudes —, se embrenhou num caminho de perdição, na História, nessa mescla indecente de banalidade e apocalipse… Ela está plena de certezas: suprime-as e suprimireis sobretudo as suas consequências: reconstituireis o paraíso.
O que é a Queda senão a busca de uma verdade e a certeza de havê-la encontrado, a paixão por um dogma, o estabelecimento de um dogma? Disso resulta o fanatismo — tara capital que dá ao homem o gosto pela eficácia, pela profecia e pelo terror —, lepra lírica que contamina as almas, as submete, as tritura e as exalta…
Só escapam os céticos (ou os preguiçosos e os estetas), porque não propõem nada, porque — verdadeiros benfeitores da humanidade — destroem os preconceitos e analisam o delírio. Sinto-me mais seguro junto a um Pirro do que junto a um São Paulo, porque um saber de anedotas é mais doce do que uma santidade desenfreada. Em um espírito ardente encontramos a ave de rapina disfarçada; não poderíamos nos defender com êxito das garras de um profeta… Quando eleva a voz, seja em nome do céu, da cidade ou de outros pretextos, afastai-vos dele: Sátiro de vossa solidão, não os perdoa o viver sem as suas verdades e seus arrebatamentos; quer fazê-los compartilhar de sua histeria, do seu bem, impô-lo a nós e desfigurar-nos. Um ser possuído por uma crença e que não buscasse comunicá-la a outros é um fenômeno estranho ao mundo, donde a obsessão pela salvação torna a vida irrespirável.
Olhem em torno de vós: Por toda parte vermes que predicam; cada instituição traz uma missão; os povoamentos têm seu absoluto como templos; a administração com os seus regulamentos: metafísica para uso de macacos… Todos se esforçam por remediar a vida de todos: aspiram a isto até os mendigos, inclusive os incuráveis; as calçadas do mundo e os hospitais estão cheios de reformadores. A ânsia de chegar a ser fonte de acontecimentos atua sobre cada um como uma desordem mental ou uma maldição livremente escolhida. A sociedade é um inferno de salvadores. O que buscava Diógenes com sua lanterna era um indiferente…
Basta que eu escute alguém falar sinceramente de ideal, futuro, de filosofia, escutá-lo dizer “nós” com uma inflexão de segurança, convocar os “outros” e sentir-se seu intérprete, para que o considere meu inimigo. Vejo nele um tirano falido, quase um verdugo, tão odioso como os tiranos e verdugos de grande classe. É que toda fé exerce uma forma de terror, tanto mais temível quando os “puros” são os seus agentes.
Suspeita-se dos ladinos, dos velhacos, dos trapaceiros, entretanto, não saberíamos imputar-lhes nenhuma das grandes convulsões da história; não acreditando em nada, não espionam vossos corações, nem vossos pensamentos mais íntimos; os abandonam a vossa acomodação, o vosso desespero ou a vossa inutilidade; a humanidade lhes deve os poucos momentos de prosperidade que tem conhecido; são eles os que salvam os povos que os fanáticos torturam e os “idealistas” arruínam. Sem doutrinas, não têm mais do que caprichos e interesses, vícios acomodatícios, mil vezes mais suportáveis do que o despotismo dos princípios; porque todos os males da vida vêm de uma “concepção de vida”. Um homem político educado deveria aprofundar-se nos sofistas antigos e tomar lições de canto; e de corrupção.
O fanático é incorruptível: assim como mata por uma ideia, pode igualmente morrer por ela; nos dois casos, tirano ou mártir, é um monstro. Não há seres mais perigosos que os que sofreram por uma crença: os grandes perseguidores se recrutam entre os mártires aos quais não se cortou a cabeça. Longe de diminuir o apetite pelo poder, o sofrimento o exaspera: por isso o espírito se sente mais a gosto na companhia de um fanfarrão do que de um mártir; e nada lhe repugna tanto como esse espetáculo no qual se morre por uma ideia. Farto do sublime e de carnificinas sonha com um tédio provinciano a escala universal, com uma História cujo estancamento seria tal que a dúvida se apresentaria como um acontecimento e a esperança como uma calamidade.

Sebastièn Faure

Foste vós que, primeiramente, afirmastes a existência de Deus; deveis, pois, ser os primeiros a pôr de parte vossas afirmações. Sonharia eu, alguma vez, com negar a existência de Deus, se vós não tivésseis começado a afirmá-la? E se, quando eu era criança, não me tivessem imposto a necessidade de acreditar nele? E se, quando adulto, não tivesse ouvido afirmações nesse sentido? E se, quando homem, os meus olhos não tivessem constantemente contemplado os templos elevados a esse Deus? Foram as vossas afirmações que provocaram as minhas negações. Cessai de afirmar que eu cessarei de negar. — Sebastièn Faure

Rúbaí - Filme sobre uma garotinha ateia - legendado PT/BR

Ateísmo- Por Sofia

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- terça-feira, março 31, 2009 MENTIR OU NÃO MENTIR?

Mentir ou não mentir? – eis uma pergunta adequada para um 1º de abril. Se bem que as mentiras desta data são em geral inofensivas, têm mais o sentido de brincadeira do que a intenção de prejudicar alguém. Verdade que muitas vezes acabam prejudicando. A imprensa nacional – e particularmente a Veja – tiveram a reputação profundamente abalada por uma dessas piadas.

Aconteceu em 1983, quando a Veja endossou como verdade científica uma brincadeira lançada pela revista inglesa New Science. Tratava-se de uma nova conquista científica, um fruto de carne, derivado da fusão da carne do boi e do tomate, que recebeu o nome de boimate. Se a editoria de ciências visse esta notícia num jornal brasileiro, evidentemente ficaria com um pé atrás. Para a revista, a experiência dos pesquisadores alemães permitia “sonhar com um tomate do qual já se colha algo parecido com um filé ao molho de tomate. E abre uma nova fronteira científica".

Isso que a New Science dava uma série de pistas para evidenciar a piada: os biólogos Barry McDonald e William Wimpey tinham esses nomes para lembrar as cadeias internacionais de alimentação McDonald´s e Wimpy´s. A Universidade de Hamburgo, palco do "grande fato", foi citada para que pudesse ser cotejada com hambúrguer. Os alertas de nada adiantaram. Como se tratava de uma prestigiosa publicação européia, a Veja embarcou com entusiasmo na piada.

Azar do redator crédulo. 1º de Abril à parte, escritores e pensadores se dividem, alguns considerando a mentira necessária ao convívio humano, outros banindo-a para o rol dos vícios inaceitáveis. No Estadão de ontem, o psiquiatra Flávio Gikovate afirmava com todas as letras: ''A mentira é um instrumento da inteligência. As pessoas nem sempre gostam de ouvir a verdade". O que é verdade. Os partidários do “me engana que eu gosto” são milhões, haja vista a eleição de um operário analfabeto para a magistratura suprema da nação. Isso sem falar nas pessoas que mentem para si mesmas e acabam acreditando nas próprias mentiras.

Pode a mentira ser necessária? Sem dúvida, e há casos em que salva vidas. Os estudiosos propõem um exemplo: você está sentado no bar da esquina. Uma mulher, desesperada, passa correndo na rua e dobra à direita. Mal some de sua vista, surge um marido – ou animal semelhante – correndo de revólver em punho. E pergunta: você viu passar uma mulher correndo? Para que lado ela foi? Se você disser a verdade, provavelmente condenou a moça à morte.

Numa guerra, a mentira pode ser fundamental para uma vitória. O caso clássico é o de um falso major inglês que jamais existiu, mas cujo cadáver foi decisivo para a vitória contra os alemães na Segunda Guerra. Os aliados precisavam convencer os alemães que seu próximo objetivo não seria a Sicília. Conseguiram encontrar o corpo de um soldado que morrera de pneumonia, o que permitia sugerir a morte por afogamento.

Deram-lhe o nome de William Martin, oficial dos Fuzileiros Reais, forjaram papéis que simulavam sua identidade e largaram o cadáver numa praia de Huelva, Espanha, onde certamente seria encontrado pelos nazistas. Em seu uniforme foi inserida uma mensagem de Lord Mountbatten para o almirante da esquadra, Sir Andrew Cunningham. Uma frase sugeria que a invasão ocorreria na Sardenha. "Ele pode trazer consigo algumas sardinhas — aqui estão racionadas!".

No dia 19 de abril de 1943, oculto no compartimento de torpedos do submarino Seraph, o cadáver de William Martin foi discretamente jogado ao mar próximo à praia. O próprio Hitler caiu no engodo e concluiu que o ataque dos Aliados seria dirigido principalmente contra a Sardenha. Dividiu suas forças e os Aliados puderam entrar na Sicília em ritmo de passeio. William Martin, que jamais existiu, hoje é cultuado como herói na Inglaterra.

Há mentiras que são muito necessárias e toda guerra não passa de um festival de mentiras. A mentira, no caso, não foi exatamente um instrumento da inteligência humana, mas da Inteligência militar. É uma arma tão legítima - e geralmente mais eficaz - quanto um fuzil ou canhão. Mas não é disto que Gikovate fala, e sim das mentiras do dia-a-dia. Segundo o psiquiatra, a sinceridade pode às vezes ser uma coisa maldosa, agressiva. No que tem toda a razão. Digamos que você tenha uma amiga que não foi exatamente favorecida pelos deuses. Ela é decididamente feia. Ora, você não pode dizer isto. Vai magoar, e talvez profundamente, uma pessoa. Mas tampouco precisa dizer que é linda. Melhor calar a boca. Nesses casos, saio pela tangente. Se ela me pergunta sobre sua beleza, tenho resposta pronta: “Não existem mulheres lindas ou feias. Existem apenas mulheres mais abraçáveis ou menos abraçáveis”. O que não deixa de ser verdade.

Quando a mentira faz bem? – quer saber o entrevistador. “Quando é piedosa – diz Gikovate -. “Os médicos nem sempre contam para o doente terminal o real estágio da doença”. Aqui vou discordar do psiquiatra. Depende do paciente. Se se trata de um destes seres que viveram toda uma vida embalados por mentiras, é de fato uma crueldade revelar-lhe a única, a última e pior das verdades. Já para alguém que não teme verdades, por mais cruciais que sejam, parece-me desonesto ocultar-lhe a própria morte. A sonegação da verdade rouba-lhe a chance de deixar tudo pronto antes de partir, organizar seus papéis, testamento, vontades e informações finais. O que torna bem mais fácil a vida dos que ficam. De minha parte, na hora de partir, não quero perto de mim médico algum que partilhe da filosofia do Dr. Gikovate.

Quanto às mentiras do dia-a-dia, a meu ver existem as perfeitamente inofensivas e as absolutamente prejudiciais. Digamos que você está conversando com amigos e subitamente sentiu vontade de estar só. Se você manifestar este desejo, pode melindrar alguém que vai se julgar o motivo de sua vontade de estar só. Se disser que precisa ir em casa para fazer um trabalho urgente, não está dizendo a verdade. Mas tampouco está prejudicando alguém. Pelo contrário, está sendo gentil.

Mas há uma outra mentira do dia-a-dia, certamente a mais encontradiça em nossos dias, que me parece repulsiva. Volto mais tarde.

Isso é incrível !Deputado honesto implode Congresso “Somos marajás sim A crise não chegou aqui”

Amado Batista pede Intervenção Militar ao vivo e deixa esquerdista Fabio Porchat constrangido

ENTENDIDO!

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O FRANGO EM QUESTÃO É UM AGENTE SECRETO. ESTÁ DISFARÇADO.

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“Até ganhar dentes novos eu era um menino retraído e lento. Com treze anos tornei-me um lebrão safado”. (Climério)
“Quando ela diz ‘te ligo amanhã’, porém nem pediu o seu telefone, espere deitado.” (Climério)
“Quando o sexo era pecado a tentação era maior. Rezei e penitenciei mais que qualquer freira enclausurada.” (Climério)
“Além de curtir uma lareira, quais os outros divertimentos no inferno? Alguém sabe?” (Climério)


“Dor de corno é passageira. Duro mesmo é sofrer de enxaqueca.” (Climério)

“Conheci mulheres interessantes na minha vida.  Mas elas por certo não tiveram a mesma opinião sobre mim.” (Climério)
“Alguns homens são muito bons. Não é o meu caso.” (Climério)
“Éramos tão pobres que lamber sabão era tira gosto.” (Climério)

VIDA EM MARTE

Vida em  Marte é uma possibilidade. O novo telescópio da Nasa observou duas inscrições em grandes rochas marcianas: “CASAS PERNAMBUCANAS” E “PARA DEPUTADO VOTE EM RONALDO JABUTI”.

MESTRE YOKI, O BREVE

“Mestre, o senhor acredita na vida eterna?”
“De quem? Das bactérias?”

ATEU SEM CENSURA

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NELSON RODRIGUES

O dr. Alceu fala a toda hora na marcha irreversível para o socialismo. Afirma que a Revolução Russa também é irreversível. Em primeiro lugar, acho admirável a simplicidade com que o mestre administra a História, sem dar satisfações a ninguém, e muito menos à própria História. Não lhe faria mal nenhum um pouco mais de modéstia. De mais a mais, quem lhe disse que a Revolução Russa é irreversível? (Nelson Rodrigues)

A CABEÇA

Há gente esquisita transitando por todos os lados. Estava no lotação quando entrou um sujeito bem apessoado, cabelo aparado e barba feita. Sentou-se ao meu lado, ajeitou o nó da gravata, pigarreou e tirou a própria cabeça colocando-a de lado. Não é normal algo assim, porém somente alguns passageiros prestaram apenas atenção momentânea ao fato e depois trataram de cuidar das suas vidas. Antes do meu ponto ele desceu, porém deixando a cabeça no ônibus. Gritei para ele:
                                              
- Ei amigo, sua cabeça!

Desceu sem dar à mínima, vai ver que sem cabeça ficava surdo, algo lógico. A cabeça, ouvindo o barulho, abriu seus olhos sonolentos.

-Não ligue, é sempre assim, disse-me ela. Depois ele fica se perguntando onde estava com a cabeça. Toda segunda-feira me procura nos Perdidos e Achados. Já estou acostumada.

Bem, sendo assim, fiquei tranquilo.

UMA NOVA VIDA

Naquele dia Arnaldo estava um traste. O céu era marrom, a saliva tinha fel. Queria um abismo só para chamar de seu. Chegou em casa e foi direto para o canil. Mandou o Duque para dentro da residência e se deitou na casinha do cão. Espreguiçou-se, lambeu os beiços e passou a roer um osso. Antes da meia-noite já estava latindo para os passantes.

O VELHO INIMIGO

Sentou-se na cadeira do barbeiro José um velho inimigo. Por certo não lembrava mais de José, afinal se passaram quarenta anos. O barbeiro afiou bem a canalha, testou o corte e chegando bem pertinho do rosto não se conteve e meteu um beijo na boca do antigo desafeto. Já o cliente refeito do susto, apresentações e pazes feitas, barba bem aparada, foram os dois até o Bar do Luiz para contar e rir com velhas histórias de suas vidas.

DO BAÚ DO JANER- quinta-feira, janeiro 29, 2009 HOLOCAUSTO DE JUDEUS E HOLOCAUSTOS OUTROS

Costumo afirmar que padre não briga com padre. Mas o Bento XVI andou usando de mão inábil. Revogou, no sábado passado, a excomunhão sob a qual estavam submetidos há mais de vinte anos os bispos da Fraternidade Sacerdotal San Pio X, ou bispos lefebvrianos. O documento ressalta que a remoção do caráter de excomungados é uma iniciativa de Bento XVI para "recompor a ruptura com a fraternidade", em direção a uma "completa reconciliação."

Bento só não contava com a reação dos judeus. Ontem ainda, segundo o Jerusalem Post, o Rabinato de Israel cortou todos os seus laços com a Santa Sé de forma indefinida em protesto pela decisão do papa. Pois revogava a excomunhão de um bispo que nega o Holocausto.

Em uma carta enviada à Santa Sé por seu diretor geral, Oded Weiner, o Rabinato comunica sua indignação pela reabilitação do bispo britânico Richard Williamson e suspende um encontro entre judeus e cristãos programado para o início de março. "Sem uma desculpa pública será difícil continuar com este diálogo", afirma Weiner. O encontro devia acontecer entre os dias 2 e 4 de março em Roma entre o Rabinato e a Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo, presidida pelo cardeal Walter Casper.

O que o Rabinato não entendeu é que o bispo Williamson não foi excomungado por suas opiniões sobre o Holocausto. Coube a João Paulo II excluí-lo da comunhão dos fiéis, pelo fato de a Fraternidade Sacerdotal San Pio X, grupo fundado pelo arcebispo francês Marcel Lefebvre, se opor ao reformismo das medidas aprovadas após o Concílio Vaticano II, como a autorização da celebração das missas em diferentes idiomas, e não só o latim.

Sem ter mandato para tanto, Lefebvre ordenou quatro bispos, entre eles Richard Williamson, que foram formalmente submetidos à excomunhão latae setentiae pela Congregação para os Bispos, no dia 1° de julho de 1988. Ou seja, nada a ver com a negação do Holocausto.

Negar o Holocausto já traz em si sua punição, é atestado de indigência mental. O que se pode discutir é o número de judeus mortos geralmente admitidos, seis milhões de cadáveres. Ora, ninguém consegue contar seis milhões de cadáveres, particularmente se foram incinerados. Pessoalmente, não tenho como dogma essa cifra.

Em suma, Sua Santidade meteu-se em um imbróglio bem mais complicado com Israel que o provocado por Tarso Genro com a Itália. Negar o holocausto praticado pelos nazistas é insanidade.

Neste sentido, os judeus são bem mais honestos. Jamais negaram os holocaustos que cometeram para a construção de Israel. Estão todos atestados na Bíblia e nenhum rabino os colocaria em dúvida.

O COMUNISMO ACABOU. O SENHOR NÃO VIU? por Percival Puggina. Artigo publicado em 05.04.2017

 Devo ter recebido ao longo dos anos mais de uma centena de indignados e-mails em que leitores pretendem me alertar para o retumbante fato de que o comunismo acabou, morreu, kaputt. "Caiu o muro, o senhor não viu?", perguntava e ensinava-me um desses leitores depois de ler minha coluna em Zero Hora deste fim de semana. Respondi-lhe que em flagrante contradição com seu arrazoado, o Brasil conta com nada menos de cinco partidos comunistas ativos e um em organização. A estes, se acrescem outras legendas que abrigam em seus quadros esforçados defensores desse regime.
O tema é oportuno e me traz à lembrança numeroso grupo de políticos com os quais tenho debatido ao longo dos últimos trinta anos em programas de rádio e TV no Rio Grande do Sul. No clássico formato dois para lá, dois para cá, diante de microfones e câmeras, desfilaram no lado de lá dezenas de figuras públicas, homens e mulheres, muitos dos quais consagrados nas urnas, sempre prontos para defender com unhas, dentes e bico do sapato os regimes cubano e venezuelano. E não ficavam por aí. A mesma disposição se estendia à proteção do Foro de São Paulo, à exaltação dos objetivos do bispo paraguaio Fernando Lugo, Evo Morales, Rafael Correa, Daniel Ortega, bem como às maquinações golpistas de Manuel Zelaya em Honduras.
Bastava a produção dos programas convidar e eles compareciam para a exótica defesa do indefensável. Foi assim que, repetidamente os ouvi afirmar que Cuba era uma democracia - "de outro formato", não "burguesa" como seria a nossa, mas "definitivamente uma democracia". Convenhamos. Democracia com presos políticos? Sem oposição? Com eleição em lista única e fechada? Onde o regime ganha todas porque não tem para quem perder? Pude perceber nesses debates, então, a completa inutilidade dos fatos e dos argumentos contra a militância desse anunciado defunto... E ainda hoje reiteram, porque convém: "O comunismo acabou. O senhor não viu?".
Foi assim que acompanhei, nestes dias, os acontecimentos da Venezuela, país onde o governo resolveu golpear a população com um "socialismo bolivariano" que outra coisa não é senão uma versão bufa do regime cubano. O povo cubano foi apanhado, há 58 anos, por numa armadilha infernal. Os venezuelanos foram atrás da mesma conversa, caíram em arapuca semelhante e também não conseguem sair porque o governo estabelece embaraços ao rodízio do poder, seja por ação direta de Maduro, que simplesmente não marca eleições, seja através do Tribunal Supremo de Justiça. Quando ficou evidenciada a derrota do oficialismo nas eleições parlamentares de 2015 (a oposição fez 112 das 167 cadeiras), o topo do poder judiciário do país foi recheado por 13 novos membros para compor robusta maioria chavista.
A conclusão é óbvia: se o comunismo acabou, se morreu, os que por ele trabalham são como agentes funerários. Quando o Tribunal Supremo deu o golpe e assumiu as funções da Assembleia Nacional, os agentes funerários estabelecidos nos nossos blogs de esquerda defenderam a medida alegando que o parlamento venezuelano era uma organização dominada pela "direita golpista". (Alô, alô, leitor? Esse qualificativo lhe soa conhecido? Pois é.) E quando Maduro e o Tribunal Supremo, percebendo a péssima repercussão da medida, a revogaram, esses mesmos blogs deixaram o dito pelo não dito e noticiaram o recuo como se fosse um avanço. Tudo muito lúgubre.

GAZETA DO CARANGUEJO- Vergonha! Câmara aprova lei que acaba com o Uber no Brasil

Câmara aprova lei que acaba com o Uber no Brasil

Vanguarda do atraso venceu na Câmara.

A Câmara dos Deputados aprovou hoje, o substitutivo SBT n° 1 ao Projeto de Lei 5587/16, que buscava regulamentar 
os serviços de transporte individual privado por meio de aplicativos.

Posteriormente, o plenário aprovou o Artigo 2° da Emenda Substitutiva EMP nº 1 de Carlos Zarattini (PT-SP) que transforma o serviço em serviço não aberto ao público, o que na prática inviabiliza o Uber e demais serviços de motoristas particulares ao transformá-los em táxis, deixando-os dependentes da autorização das prefeituras para funcionar legalmente. 

Foram 226 votos a favor da emenda e 182 contrários.

Para complementar, o plenário também aprovou o Artigo 3° da Emenda Substitutiva EMP nº 1, igualmente de Carlos Zarattini (PT-SP), que determina que os carros dos motoristas particulares também devem ter autorização específica individual da prefeitura para prestação dos serviços, placa vermelha, certificado de registro do veículo em nome do motorista e carros novos, o que torna totalmente inviável o Uber e demais serviços de motoristas particulares ao exigir outorgas individuais das prefeituras para que seus motoristas sejam considerados legais e carros que sejam propriedade dos motoristas. 

Foram 215 votos a favor da emenda e 163 contrários. 

A aprovação de ambas as emendas foi comemorada pelos taxistas.

A matéria vai para o Senado.

Polibio Braga

O SILÊNCIO ERA DOS IMBECIS

“Antigamente, o silêncio era dos imbecis; hoje, são os melhores que emudecem. O grito, a ênfase, o gesto, o punho cerrado, estão com os idiotas de ambos os sexos.” (Nelson Rodrigues)

PARA PIORAR

“Não vim ao mundo para somar; vim para subtrair e piorar tudo.” (Deputado Arnaldo Comissão)

LARANJA

“A fruta preferida dos políticos é a laranja; preciso desenhar?” (Deputado Arnaldo Comissão)

DEPUTADO ARNALDO COMISSÃO

“Comparado ao Calheiros eu sou um menininho virgem que acredita na cegonha e em Papai Noel.” (Deputado Arnaldo Comissão)

LOCALIZADAS

“Tenho gorduras localizadas em todas as partes do corpo.” (Fofucho)

SEM CARBOIDRATOS

“Larguei dos carboidratos, mas continuo sendo perseguido por torresmos e trufas escandalosas.” (Fofucho)


JOSEFINA PRESTES

“Homem por  aí não falta. Mas achar homem bom livre é ganhar na Mega Sena.” (Josefina Prestes)

MARXISTA

“No Brasil, o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, apenas respirando.” (Nelson Rodrigues)

A GAZETA DO AVESSO- A cada dia que passa os defensores de Lula tiram os empregos de mais trabalhadores: dos comediantes!

A GAZETA DO AVESSO- Dilma pegou segunda época num curso de crochê e bordado.