segunda-feira, 16 de novembro de 2015

É preciso criar um, dois, mil focos para mudar o governo.

Bolsa quadrilha

Link permanente da imagem incorporada

Gostei e repasso para os meus leitores- Texto de Ricardo Moriya Soares, publicado nos comentários do blog do Percival Puggina

A solução está na nossa frente, e mesmo assim temos medo de escolhê-la, pois seriamos taxados de racistas, preconceituosos e direitistas sem coração. Pior, ainda posso ser processado no Brasil de 2015 caso tenha a coragem de dizer com todas as letras qual caminho escolher... A esquerda mundial encontrou a fórmula final para a sua autodestruição, e com isso, levando para o túmulo toda a civilização ocidental - e seu "puxadinho", mais conhecido como América Latina! O politicamente correto será lembrado por gerações futuras como a tumba do Ocidente, uma espécie de ferida auto infringida que infeccionou e matou o paciente outrora muito saudável.

Quando os refugiados da escola de Frankfurt aportaram nas ainda não contaminadas universidades americanas, foi apenas uma questão de tempo até desenvolverem um nova maneira de dominar mentes fracas (estudantes!), a criação à lá Victor Frankenstein de um novo dicionário (Newspeak), moldado para deturpar palavras que seriam em tese imutáveis... como podemos hoje em dia não mais saber diferenciar homens, mulheres e crianças? E mais, no futuro será crime identificar o sexo da criança! Até em exemplos cotidianos perdemos qualquer referência: a empregada virou secretária, o negro é agora afrodescendente, o aleijado se tornou deficiente, etc. E a bomba termonuclear, a maior de todas, que varrerá tanto o marxismo quanto os bilhões de inocentes que vivem sob o manto da civilização ocidental; as estúpidas mentes politicamente corretas não conseguem mais nem chamar o mal pelo nome... políticos, cientistas e intelectuais se recusam terminantemente a dizer uma simples terminologia: TERRORISTA ISLÂMICO.

A partir do momento em que os líderes ocidentais começaram a se enrolar na própria definição semântica, seja qual for a língua em questão, foi a hora H para a contagem final dos dias-meses-anos para o fim tragicômico de uma história que nos seus melhores dias teve companhias bem melhores: Sócrates, Cícero, Spinoza, Bacon, Thomas Jefferson, Adam Smith, etc. Em 50 anos, o nome mais comum no Ocidente será Mohammad - e já o deve ser no Reino Unido, na França e Alemanha! Agora respondendo a questão posta no primeiro parágrafo... um muro! Israel levantou um grande muro há uns dez anos e os massivos ataques suicidas cessaram - hoje substituídos por lobos solitários que usam facas de cozinha. Um muro, não necessariamente físico, deveria separar nossa civilização do mundo islâmico - e isso seria no final das contas ótimo para ambas as partes!

“A impunidade é o sêmen que fecunda dentro da sociedade os maus.” (Filosofeno)

OCIDENTE, TERRORISMO E MARXISMO CULTURAL por Percival Puggina. Artigo publicado em 16.11.2015

O marxismo cultural não existiria sem o conhecimento teórico e o domínio do papel estratégico dos símbolos e da linguagem. Por isso, ele cria e difunde expressões que se tornam instrumentos eficientes de intervenção no ambiente sócio-político. Essas palavras, com o significado que lhes é atribuído, servem, entre outros fins, para danificar a imagem daquilo que os manipuladores da linguagem querem destruir e, também, para apresentar como bom algo que a sociedade habitualmente rejeita.
É o que acontece, de um lado, entre muitas outras, com enrolações tipo direito de decidir, educação cidadã, criminalização dos movimentos sociais, e com as contraposições "incluído-excluído" e "oprimido-opressor". De outro com os vocábulos neoliberal, conservador, mercado, capital, e por aí vai.
Outro caso típico de manipulação da linguagem é o que vem ocorrendo com o substantivo "fobia". Como se sabe, esse é um termo da psicopatologia. No entanto, de uns tempos para cá, qualquer objeção a teses esquerdistas vem sendo apontada como "fóbica". Outro exemplo, de impressionante eficácia, é a imposição de conteúdos empacotados com o rótulo de "politicamente corretos". Na maior parte das vezes, o rótulo encobre, de modo fraudulento, graves incorreções políticas.
Exagero? Não. O objetivo essencial do politicamente correto é o regramento da opinião pública, certo? Então, pergunto: como pode ser correta a pretensão de submeter a uma geometria, como se fossem rodas de automóvel, os pensamentos e as palavras alheias? O politicamente correto é o pensamento único marxista, cheio de si.
******
O Ocidente é o alvo comum. O fundamentalismo e o terrorismo islâmico almejam sua destruição. O marxismo cultural quer abolir da vida sociopolítica ocidental os resistentes princípios e valores que, sustentando sua civilização, impedem-no de se propagar. É o sonho de Gramsci e da Escola de Frankfurt. Eis aí o motivo pelo qual, diante dos atentados de Paris, ficaram tão nítidos os esforços da esquerda mundial no sentido de retificar as reações da sociedade mediante imposições do "politicamente correto". Assim, surgem de toda parte opiniões que, traduzidas em linguagem comum, despidas das sutilezas de que se revestem, estão a nos advertir como fazem em relação aos crimes do cotidiano: a culpa é da vítima. E acrescentam: "Condene os atentados, senhor, se o aborrecem, mas não a matriz que os promove". Quem a condenar, quem insuflar o peito nos ares da liberdade de dizer o que pensa diante do que vê, expõe-se a execração que acompanha os "fóbicos", sujeito a ser retaliado e retalhado pelos pedagogos da opinião alheia.
Esperar que a sociedade, diante do que tem acontecido nas últimas décadas, e na extensão em que isso ocorre, reaja com ponderações benevolentes é insidiosa pretensão. Como reduzir a gravidade do momento? Devemos encobrir os ouvidos com potentes headphones para não escutar as ameaças feitas ao Ocidente por uma dúzia ou mais de organizações terroristas? Não é sensato alimentar com alienação e imprudência os genocídios de amanhã.
________________________________

Caminhoneiros e movimentos anti-corrupção implementam foco de protesto na BR-040

Caminhoneiros e movimentos anti-corrupção implementam foco de protesto na BR-040

Brasília, via WhatsApp. A foto é de iPhone.

Lideranças dos caminhoneiros e dos movimentos sociais anti-corrupção uniram-se esta manhã nas imediações de Brasília para bloquear a BR-040 e com isto conseguiram paralisar a passagem de 300 caminhões, 30 dos quais caminhões-tanques destinados a abastecer o Aeroporto Internacional. O bloqueio ocorreu em Cristalina, Goiás.

O aeroporto chegou a permanecer com níveis críticos de combustível para reabastecer seus aviões.

O editor conversou com Carla Zambelli, uma das coordenadoras dos movimentos sociais, que estava acompanhada por Ivar Schmidt, líder dos caminhoneiros.

Ivar Schmidt fez um apelo pela paralisação:

- Não queremos resolver apenas os problemas dos caminhoneiros, porque primeiro precisamos resolver esta horrível situação econômica do País. 

O bloqueio só foi liberado ao meio dia, depois de intervenção da Polícia Rodoviária Federal, que ameaçou multar todos os caminhões envolvidos no bloqueio.

Carla Zambelli disse ao editor que novas ações foquistas sairão em outros pontos do País.

Trata-se de um novo estágio da luta contra a corrupção e pela mudança imediata de governo.

CPI do Incra vai devassar as contas do MST

O presidente da CPI da Funai e do Incra, prometeu hoje que fará uma devassa nas contas do MST. O presidente é o deputado gaúcho do PMDB, Alceu Moreira, conhecido por sua coragem e competência.

Alceu Moreira avisou que o ministro Patrus Ananias será chamado a falar na CPI.

"Um comunista sozinho não é nada. Já dois formam um sindicato para atrapalhar quem trabalha." (Eriatlov)

“Ainda bem que não somos eternos, porque alguns homens teriam feito muito bem em não ter nascido.” (Pócrates)

“Ainda não estou aposentado. Aposentado lá em casa só tem o pinto do Nono e a perereca da Nona.” (Nono Ambrósio)

"Posso morrer pobre, sem problema. Só não posso é morrer burro." (Mim)

“Não existe fita métrica no planeta para medir o tamanho da estupidez de alguns grupos. Seria necessário sair da terra e correr o espaço. E olhe lá!” (Mim)

A culpa de Obama e aliados europeus na ascensão do terror: nunca houve “Primavera Árabe”

Reinaldo Azevedo

Eu sei o quanto apanhei neste blog e em alguns outros veículos porque chamei, desde o início, de terrorismo aquilo a que se assistia na Síria e na Líbia, por exemplo. Aliás, nunca cai no conto da Primavera Árabe — que primavera nunca foi. Aqueles que assistiram a um debate de que participei no clube Hebraica, em São Paulo, há mais de três anos, sabem disso.

No dia 18 de julho de 2012, por exemplo, depois de um atentando na Síria, escrevi aqui:
“Eu não sou um entusiasta disso que chamam ‘Primavera Árabe’, vocês sabem. Acho que, infelizmente, é o radicalismo islâmico que está ganhando espaço nessa jornada. Custará caro. E espero, obviamente, estar errado. O fato de Bashar Al Assad ser um ditador asqueroso, a exemplo de outros que já caíram, não deve servir de pretexto para considerar aceitáveis certos métodos. Aquilo a que se assistiu na Síria nesta quarta-feira tem nome: atentado terrorista. Condescender com isso corresponde a aceitar qualquer método, inclusive os de Assad, ora essa!”.





Publicidade

Dias antes da derrocada de Muamar Kadhafi, na Líbia, apontei os erros cometidos pela Otan, sob os auspícios de EUA e Reino Unido, que prepararam o caminho para que os terroristas derrubassem o ditador. Escrevi no dia 22 de agosto de 2011:
“A Líbia de Kadafi foi, durante muitos anos, um celeiro de terroristas — aliás, era governado por um. Aí o homem se engraçou com o Ocidente, declarou inimigos os jihadistas e passou a colaborar efetivamente com o combate ao terrorismo, tanto que recebeu o afago dos governos dos EUA e da Grã-Bretanha. O jihadismo se alinhou com os rebeldes. Alguns de seus soldados são veteranos ainda da guerra do Afeganistão contra a… União Soviética! Quem dará o tom do novo governo? É uma tolice imaginar que toda a sociedade líbia repudia Kadaf.”



Há quem aposte na memória curta de leitores, de ouvintes, de telespectadores, de internautas. É claro que, naqueles dias, o mais difícil era defender a opinião de que EUA e Europa faziam muito mal em estimular a queda de, digamos, ditadores amigos, estimulando os defensores da suposta “Primavera”, que abriu caminho para o jihadismo. Mas era a coisa sensata a fazer.

Como o sensato, em dias recentes, não era, claro!, escorraçar os refugiados, mas, quando menos, criar critérios mais severos para a entrada deles na Europa. Ou alguém duvidava de que aquele movimento estivesse na mira do terror e de que se abria uma janela formidável para a entrada em massa de terroristas? Se o Estado islâmico blefa ou não quando anuncia que infiltrou milhares de seus militantes no continente, não sei. Basta, meus caros, que isso fosse possível — e é claro que era.

Mas o Ocidente gosta de se enganar. Gosta de pensar que a democracia é dessas coisas que fazem parte do ar que respiramos, como se ela não fosse uma construção humana, uma escolha, um conjunto de princípios volitivos.

O mundo pagará caro, por muitos anos, pelos erros cometidos por Barack Obama e por seus aliados europeus quando, sob o pretexto de apoiar a Primavera Árabe, pavimentaram o caminho do terror.

EUA atacam caminhões que o EI usava para transportar petróleo

Aviões americanos atacaram nesta segunda-feira mais de 100 caminhões que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) usava para transportar o petróleo obtido nas regiões ocupadas na Síria. De acordo com o jornal The New York Times, que cita fontes oficiais, 116 caminhões foram destruídos nos ataques, que ocorreram perto de Deir ez Zor, em uma região síria controlada pelo EI, junto à fronteira com o Iraque. O ataque pretendia, segundo a publicação, acabar com uma das principais fontes de financiamento do grupo radical islâmico, segundo as fontes.

A operação foi realizada por quatro caças A-10 e dois tipo AC-130 que os EUA mantêm em uma base na Turquia. Esses ataques ocorrem 48 horas depois dos atentados terroristas que integrantes do EI perpetraram em Paris na sexta-feira, nos quais morreram ao menos 129 pessoas.Segundo o jornal americano, a operação faz parte de um plano que tem como objetivo destruir os recursos utilizados pelos terroristas para ampliar seu potencial militar. As autoridades americanas acreditam que o EI pode obter mais de US$ 40 milhões mensais graças à produção e exportação de petróleo nas áreas que controla na Síria e no Iraque, onde os jihadistas proclamaram um "califado".

 (Com agência EFE)

“Os noruegueses não permitem que se instalem mesquitas em seu país. Querem distância dos intolerantes.”

“Há tanto besta nas redes sociais justificando assassinos que a reação é vomitar. Travar discussão com uma mula é perder tempo e correr o risco de levar patadas.” (Eriatlov)

“A velhice chegou. Estou tomando pílulas para me lembrar que preciso tomar outras pílulas.” (Nono Ambrósio)

“Se o sexo não nos salva pelo menos nos diverte.” (Mim)

Lava Jato faz nova investida contra funcionários da Petrobrás e políticos corruptos do Petrolão

A Polícia Federal desfechou esta manhã nova operação de prisões, buscas e apreensões, além de conduções coercitivas no Rio, Rio Bonito, Salvador, Petrópolis e Niterói, tudo no âmbito da Lava Jato.

É a Operação Corrosão.

Foi identificado um novo operador das roubalheiras da Petrobrás (mediador do dinheiro tomado com a conivência de funcionários da estatal e entregue a políticos) e por isto a PF buscou ex-empregados e empregados atuais.

Esta fase tem a ver com negócios de corrupção verificados entre empreiteiros, funcionários e políticos, tudo relacionado com as refinarias Pasadena e Abreu Lima.

 Políbio Braga

PERDIGOTOS ÁCIDOS DA BRUXA PLANALTINA- Boletim Focus do BC já prevê inflação de dois dígitos, 10.04%, para este ano

Geraldo Samor- Na Bacia de Campos, o risco de uma outra Mariana?



Depois da tragédia da Vale em Mariana, a Petrobras deveria se sentir na obrigação de reavaliar e vir a público com seu risco ambiental na Bacia de Campos, sua principal área produtora.

Nos últimos anos, empresas que prestam serviços à Petrobras têm alertado pessoas dentro e fora da empresa sobre a falta de manutenção apropriada nas plataformas em alto mar.

Fontes do setor dizem que, depois que o pré-sal foi descoberto, a Petrobras realocou recursos para a nova fronteira exploratória e negligenciou o investimento em manutenção em Campos.

Uma fonte disse que, em visita a plataformas, é comum ver fios de eletricidade expostos e enferrujando, sugerindo uma manutenção falha na parte elétrica.





Outras fontes falam do risco de um acidente no ‘flare’, a área nas plataformas onde a Petrobras queima o gás que sai do poço junto com o petróleo. Um escapamento de gás no flare, resultado de deficiências na manutenção, poderia causar uma explosão.

Essas evidências empíricas não permitem afirmar que o risco de um desastre ambiental seja alto, mas deveriam encorajar a Petrobras a ser pró-ativa e publicar uma avaliação do seu risco e planos de contingência.

Até porque, depois de Mariana, os órgãos responsáveis terão que passar um pente fino nos ativos de alto risco ambiental do País, e plataformas de petróleo, por definição, entram nesta lista.

Em novembro de 2011, um acidente num poço de petróleo da Chevron no campo de Frade, na Bacia de Campos, resultou no vazamento de 3.700 barris de óleo.

Em 2010, a sonda Deepwater Horizon — de propriedade de Transocean e arrendada à British Petroleum — explodiu no Golfo do México, causando um dos maiores acidentes ambientais da história.

A sonda explodiu em 20 de abril, e a BP só conseguiu estancar o vazamento em 17 de julho. O impacto econômico na região do Golfo e a destruição da fauna marinha foram devastadores.

“Brasília dos milagres” e outras cinco notas de Carlos Brickmann

O ótimo escritor americano Mark Twain dizia que os Estados Unidos tinham o melhor Congresso que o dinheiro podia comprar. Problema deles: em nosso país tropical, abençoado por Asmodeus e bonito por natureza (mas que beleza!), os parlamentares abrem o mar do nosso dinheiro que virou vermelho. Milagre!
Pois o milagre se realiza há anos. O deputado João Alves dizia que enriqueceu ganhando sucessivas vezes na Loteria — deve ser verdade, porque deputado não pode mentir, é quebra de decoro. Eduardo Cunha, em operações só agora conhecidas, vendia carne brasileira enlatada para a África, e o dinheiro ia para a Suíça.
Talvez seja a carne daquele gado valorizadíssimo criado por Renan Calheiros, rebanhos imensos, que apenas as monumentais pradarias russas (e as fazendas alagoanas ainda maiores, mas que de tão modernas são apresentadas em modo compacto), do hoje presidente do Senado. E descobriríamos que a pensão para a bela mãe de sua não menos linda filhinha viria da venda do maravilhoso gado para o exportador Eduardo Cunha.
Ou talvez o gado de Cunha fosse criado nas fazendas aéreas de Romero Jucá, para que a pata dos bois não machucasse a terra com suas duras pisadas. Nas áreas do ranário da família Barbalho, aquelas amplamente financiadas pelo BNDES, jamais: ali, se um dia rãs surgissem, os bois poderiam pisá-las. Mas as tais rãs que tanto custaram aos cofres públicos nem precisam aparecer. Rãs fantasmas podem ser pisadas por bois fantasmas, fantasmagoricamente, todos financiados com dinheiro público real.
Real? Vá lá: dólar.
A terra dos craques
Em Brasília, a Tenda dos Milagres, milagres proliferam. Gente que quando morava na Grande São Paulo nem pensava em enriquecer se deu bem no Planalto. Os Ronaldinhos dos Negócios enricaram com aquele esporte tão popular, tão apreciado, tão praticado no Brasil: o futebol americano. Deram-se tão bem fora de São Paulo que, mesmo quando tiveram de retornar ao estado, nem casa quiseram: moram de favor em mansões suspensas de amigos generosos e desinteressados.
O Gogó de Ouro recebe milhões por requisitadas palestras, para ouvintes ávidos e privilegiados, que pagam pela exclusividade, porque ninguém fora das salas refrigeradas e protegidas jamais ouviu qualquer palavra lá pronunciada, jamais viu sequer fotos destes eventos tão lucrativos. Nem selfies! Há até coxinhas brancos, feios, golpistas e de olhos azuis dizendo que as palestras, como as rãs do tal ranário, são apenas imaginação.
Mas foram pagas, são reais. Ou dólares.
Como está, fica
Dilma e Eduardo Cunha são hoje amigos desde criancinhas. Cunha será um obstáculo ao impeachment, os parlamentares do PT tentarão impedir que Cunha seja derrotado na Comissão de Ética. Um não pode romper com o outro ou os dois se afogam.
Se bem que o escorpião não podia picar o sapo no meio do rio, pois ambos morreriam, e picou assim mesmo — porque era de sua índole.
As rosas não falam — e se falarem? 
Atenção que esta é uma bomba. Conta o jornalista Carlos Newton que o repórter Thiago Herdy, futuro presidente da Abraji, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, ganhou na Justiça o direito de acesso aos dados do cartão corporativo do governo federal usado por Rosemary Noronha, ex-chefe da representação da Presidência da República em São Paulo.
O mandado de segurança 20.895 foi concedido pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça. Rose sempre teve a confiança de Lula. E, apanhada na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, manteve-se até hoje em silêncio. Mas seu cartão corporativo pode indicar muita coisa — até mesmo, como se comenta, se participou de viagens aéreas com Lula sem constar na lista de passageiros.
Segundo a decisão judicial, não há motivo para o sigilo do cartão de Rose. Mas, se o governo fez questão do sigilo, é porque acha que motivos há.
Tarda e falha
No dia 5, romperam-se as barragens da Samarco, em Minas; um rio de lama tóxica destruiu várias cidades e matou mais de duas dezenas de pessoas — ainda sabe-se lá quantas que terão desaparecido na lama. A presidente Dilma foi visitar a região uma semana depois, no dia 12, e não botou os pés em terra: bastou-lhe o sobrevoo de helicóptero. E garantiu que o Ibama vai multar a Samarco em R$ 250 milhões, de imediato, fora outras multas possíveis. E daí? Daí, nada.
Das multas impostas pelo Ibama, 99% não foram pagas, ponto final. Das multas impostas pelo governo federal como um todo — Ibama, Banco Central, agências reguladoras, TCU — só 3,7% foram pagas. Os devedores não apenas não pagam como não são sequer inscritos no Cadin, o Cadastro dos Inadimplentes, cujo objetivo é registrar quem não paga para proteger o governo de assinar contratos com eles. Por enquanto, há R$ 25 bilhões em multas não pagas.
O governo finge de bravo, multa, ninguém paga e fica por isso. Quanto às providências para ajudar os atingidos, isso é com os outros, sabe-se lá quem.
Perguntar não ofende
Se o dinheiro que o governo quer que seja repatriado é clandestino e está em contas secretas, como se sabe a quanto monta?
Alguém terá vontade de trazê-lo?

A incompetência pode ser vencida e vergada.A má intenção, diligentemente conduzida,é bem mais difícil.(Ricardo M)

Fernando Gabeira: História para acordar o boi

Publicado no Globo
Não posso criticar Dilma por cantarolar “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso. Eu mesmo faço isso várias vezes. Mas aqui, nas amargas margens do Rio Doce, lamento que uma presidente não tenha, na semana do acidente, da solidariedade às vítimas da tragédia, sequer reunido sua gente para fazer um plano de recuperação do rio. Dilma foi saudada pelo poeta Augusto de Campos como uma heroína da democracia. A política pode ser bem mais derramada que a poesia, mas exige um certo rigor conceitual.
Para a luta armada, a democracia burguesa tinha sido um fracasso, e a prova disso foi a queda de Goulart. Os documentos da época apontavam para o socialismo, uma ditadura do proletariado. Os menos audazes propunham uma fase anti-imperialista que desembocaria rapidamente no socialismo, como em Cuba. Está tudo lá nos textos, e o próprio ministro Juca Ferreira sabe disso, pois lia e escrevia documentos na época. O destino dos poetas de vanguarda no socialismo russo foi uma tragédia. Da mesma forma, em Cuba, a geração em torno do poeta Virgilio Piñera foi dizimada pelo governo de Fidel Castro. Isso pode ser lido nas memórias do novelista Reinaldo Arenas. Também está lá.
Um economista americano preocupado com o suicídio e autodestruição no país, sobretudo na classe média branca, apontou como uma causa a perda da narrativa, a falta do sentido na vida. O poeta estava construindo sua narrativa ao ser condecorado por uma heroína da democracia. Dilma construía a sua de coração valente. No entanto, as narrativas de coragem precisam ser confrontadas com a realidade. Dilma foi a Mariana, na quinta, e realmente falou em enquadrar Samarco e Vale. Mas se esqueceu das responsabilidades do seu governo no episódio. Passou de mansinho, apontou o culpado e se foi.
Na mesma semana da festa, os caminhoneiros pararam muitas estradas no Brasil. As estradas para quem se desloca de avião ou helicóptero são manchas abstratas. Para quem as utiliza quase que diariamente estão cada vez mais difíceis. É simples reduzir os caminhoneiros a um movimento de direita. Foi assim no Chile, e eram financiados pela CIA. Hoje movem-se pelas redes sociais, não precisam de ninguém a não ser de si próprios. O mundo mudou.
Hoje, por exemplo, quem está no governo não é Salvador Allende, que caiu por seu rumo político ideológico. O fator corrupção é a novidade. Allende caiu porque achavam seu governo perigoso. Não havia cartazes dizendo que o governo era podre, como os de agora nas estradas brasileiras.
No escurinho do palácio, esse fator foi esquecido. Não o foi, por exemplo, pelo grande repórter Seymour Hersh: “A corrupção ferrou a esquerda no Brasil por muitos anos”.
Acrescento ainda a opção pelo populismo. Em 2002, Lula não quis ir ao túmulo de Vargas para não se queimar. Hoje, o próprio porteiro do cemitério talvez o barrasse. Uma tática que negue o mar de lama, com a tragédia ambiental, os mares de lama, contribui para que a esquerda se ferre por décadas. Se o conceito redutor esquerda-direita ainda sobreviver.
A estrada nos dá pouco tempo para amenidades. Mas me diverti com uma voz caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento no coração do monstro burocrático que exige papel e carimbo para qualquer coisa em nosso cotidiano. O Brasil está perdendo o Rio Doce como se descartasse uma velha geladeira. Marés de lama rolam em Minas. No Congresso paralisado, Cunha contando histórias sobre venda de carne enlatada na África.
Somos uma cultura de festas. Mas algumas, em certos momentos, como o Baile da Ilha Fiscal, acabam em forte ressaca. Depois disso, caiu a monarquia.
O poeta Augusto de Campos foi claro quanto ao impeachment de Dilma: considera um golpe, um retrocesso. Com isso reforça uma linha divisória: há os que acham que o impeachment não só é legal como necessário. Por mais que gostemos um do outro, por mais que nos respeitemos, sempre levaremos essa divergência conosco. Os que querem e os que não querem a mudança.
Augusto de Campos expressa uma opinião que não é, por exemplo, a de Ferreira Gullar. Em algum momento na história do concretismo estiveram em campos opostos. Era uma questão muito restrita aos grupos de vanguarda. De novo, encontram-se hoje em posições opostas, mas num tema muito mais amplo e acessível que a poesia concreta.
Assim como no universo da poesia, a divisão perpassa quase todas as dimensões de nossa vida. Ainda há muitas vozes caladas. O que pensam os intelectuais brasileiros sobre esse momento? É melhor, democraticamente, aceitar o confronto de peito aberto do que negá-lo. E é sempre bom, no futuro, saber onde estivemos num determinado momento histórico. Assim, as narrativas pessoais se defrontam com os fatos da vida. Chega de história para boi dormir: carne enlatada, conferências milionárias de Lula, sem nenhum registro visual ou escrito.
Precisamos inventar uma expressão para uma história em que o boi não dorme e está bravo.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quinta-feira, junho 30, 2011- VERISSIMO ADERE À CARTILHA DO MEC

Já confessei que cultivo um vício perverso, o de ler cronistas medíocres. Eles me divertem. Acabo de ler Luis Fernando Verissimo. Não, não o coloco entre os medíocres. Escreve bem, com elegância. Tem bom texto, como se diz em jornal. Mas uma coisa é redigir bem, outra é escrever algo inteligente. Verissimo, ao longo de sua vida, sempre fechou com as esquerdas e com o que de pior o século produziu, o comunismo. Desta subserviência às tiranias de Moscou e Havana decorre boa parte de seu prestígio. No século passado, foram muito admirados, quando não endeusados, os intelectuais que professavam o marxismo. E, a bem da verdade, ainda são.

Escreve hoje Verissimo no Estadão:

Lembranças vagas.
Vultos sem precisão
no meio da serração.
Uma praça, um possível coreto
e aquilo será um mastim,
ou a tuba do Serafim?

Estará se referindo ao ato de serrar? Neste sentido, a palavra existe. Mas aí não tem mais sentido. Pelo jeito, o cronista perdeu-se na cerração do vernáculo. Outro dia foi a professora Luciana Genro, do PSOL. Em twitter publicado dia 03 deste mês, escreveu assim, ipsis litteris: “Palocci hipocrisia e sinismo em estado de pureza!”

Pelo jeito as esquerdas estão aderindo à cartilha Por uma Vida Melhor, do MEC.

“Já que não posso ser bonito escolhi não ficar ignorante.” (Assombração)

Para irritar a Madame Mim

Observo os passantes
Passa o Armando
Passa a Roseli
Passa o Dino
Passa a Diná
E por fim
Passa a Dena.

Lula e Dilma

Uma briga entre Lula e Dilma não seria briga de cachorro grande. Seria uma batalha danada entre uma língua imensa e incoerente e o vazio estapafúrdio.

Instituto Liberal- Frase do dia

“Estes são tempos perigosos. Quando estamos com medo, queremos ser protegidos, e uma vez que não podemos nos proteger contra tais horrores, como assassinato em massa por homens-bomba, somos tentados a correr para o governo, que estará sempre disposto a trocar a promessa de proteção pela nossa liberdade, o que deixa, como sempre, a pergunta: quanta liberdade estamos dispostos a renunciar, em prol dessa promessa vã?” Gerry Spence

Climério

"Aqui na vila chamam a minha mulher pelo sugestivo apelido de 'perereca em chamas'." (Climério)

Homem nu

A mulher entrou na garagem e dentro dela encontrou um homem estranho nu. Perguntou assustada: “Assaltante?”
Respondeu ele: “Não. Assaltado!”

Corrupção

“A corrupção, muitos têm dito isso, existe em toda a parte. A diferença, no Brasil, é a impunidade. Os códigos processuais facilitam uma apelação interminável que acaba por assegurar aos malfeitores a impunidade. Em qualquer país democrático e civilizado, qualquer um condenado em primeira instância passa de imediato a cumprir pena. Se quiser apelar, pode, mas a decisão do juiz ou tribunal começou a valer de imediato.”(Pedro Luiz Rodrigues)

CPI FARÁ DEVASSA NO FINANCIAMENTO PÚBLICO DO MST

 Membros da CPI da Funai e Incra articulam a aprovação de requerimento para devassar o financiamento público que banca as atividades do MST. Estão na mira do relator, Nilson Leitão (PSDB-MT), ONGs como a Associação Estadual de Cooperação Agrícola de São Paulo (Aesca), que recebeu muito dinheiro do Ministério do Desenvolvimento Agrário e é suspeita de repassar dinheiro para o caixa da entidade.

 PRETO NO BRANCO O presidente da CPI, Alceu Moreira (PMDB-RS), diz que o ministro petista Patrus Ananias (Dsenvovimento Agrário) pode ser convocado.

 CASO DIVINO Erika Kokay (PT-DF) tenta barrar a comissão na Justiça. Moreira diz não entender o motivo e alfineta: “PT foge da CPI como o diabo foge da cruz”.

 ONG: NEGÓCIO LUCRATIVO Dados do Contas Abertas apontam que R$ 6 bilhões/ano saem do bolso do contribuinte diretamente para “entidades sem fins lucrativos”.

 MARCHA VERMELHA A Marcha das Margaridas (2015) contou com farto dinheiro do governo. Ao menos R$ 855 mil rateados entre Caixa, BNDES e Itaipu Binacional.

Cláudio Humberto