quarta-feira, 17 de julho de 2019
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- BAIXARÉU sexta-feira, novembro 30, 2012
Vão mau as letras jurídicas no país, comentei em julho passado. Não faltou leitor que se surpreendesse com meu uso do vernáculo. Ocorre que o “mau” era intencional. Eu ironizava o analfabetismo de nossos doutores.
Na época, li um artigo no órgão oficial do PT, a CartaCapital - revista que pretende provar a virgindade de Maria, digo, a inexistência do mensalão -, de autoria de Leonardo Massud, que se assina como advogado criminal, professor de Direito Penal da PUC-SP, mestre e doutorando pela PUC-SP, pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra, autor do livro "Da Pena e Sua Fixação: Finalidades, circunstâncias e apontamentos para o fim do mínimo legal".
Lá pelas tantas, o titulado causídico escreve: “Num Estado que se pretende democrático, só é possível punir mais gravemente alguém pelo que essa pessoa fez e não por aquilo que ela é. Assim, quando examinar uma circunstância que diga respeito ao autor, o juiz só poderia considerá-la se fosse para favorecer o réu, pois, do contrário, seria permitir a punição mais severamente por seu estilo de vida ou sua maneira de ser (mal vizinho, mal pagador, péssimo marido), sem relação com o que a lei quis proibir, ou seja, sem nexo com o crime”.
A situação é mais grave do que se possa imaginar. Pois quando um advogado criminal, professor de Direito Penal da PUC-SP, mestre e doutorando pela PUC-SP e pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra grafa “mal vizinho”, “mal pagador”, há muito o analfabetismo migrou do ensino superior para a pós-graduação.
A Folha de São Paulo de hoje oferece mais uma pérola. Comentando as estrepolias de Dona Rose no governo federal, escreve o jornal:
“Em 4 de maio, Rose pergunta qual será a formação do ex. "Baixaréu em administração", responde Vieira (o termo em português é bacharel)”.
Quanto as altas instâncias do PT escrevem baixaréu, entende-se como um analfabeto foi guindado à Presidência da República. Se o primeiro magistrado é inculto, dominar o vernáculo é o de menos para os demais cidadãos. Tanto faz como tanto fez.
Pior ainda fez a Folha. Ao alertar que o termo em português é bacharel, demonstra ter uma péssima idéia do nível cultural de seus leitores.
Na época, li um artigo no órgão oficial do PT, a CartaCapital - revista que pretende provar a virgindade de Maria, digo, a inexistência do mensalão -, de autoria de Leonardo Massud, que se assina como advogado criminal, professor de Direito Penal da PUC-SP, mestre e doutorando pela PUC-SP, pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra, autor do livro "Da Pena e Sua Fixação: Finalidades, circunstâncias e apontamentos para o fim do mínimo legal".
Lá pelas tantas, o titulado causídico escreve: “Num Estado que se pretende democrático, só é possível punir mais gravemente alguém pelo que essa pessoa fez e não por aquilo que ela é. Assim, quando examinar uma circunstância que diga respeito ao autor, o juiz só poderia considerá-la se fosse para favorecer o réu, pois, do contrário, seria permitir a punição mais severamente por seu estilo de vida ou sua maneira de ser (mal vizinho, mal pagador, péssimo marido), sem relação com o que a lei quis proibir, ou seja, sem nexo com o crime”.
A situação é mais grave do que se possa imaginar. Pois quando um advogado criminal, professor de Direito Penal da PUC-SP, mestre e doutorando pela PUC-SP e pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra grafa “mal vizinho”, “mal pagador”, há muito o analfabetismo migrou do ensino superior para a pós-graduação.
A Folha de São Paulo de hoje oferece mais uma pérola. Comentando as estrepolias de Dona Rose no governo federal, escreve o jornal:
“Em 4 de maio, Rose pergunta qual será a formação do ex. "Baixaréu em administração", responde Vieira (o termo em português é bacharel)”.
Quanto as altas instâncias do PT escrevem baixaréu, entende-se como um analfabeto foi guindado à Presidência da República. Se o primeiro magistrado é inculto, dominar o vernáculo é o de menos para os demais cidadãos. Tanto faz como tanto fez.
Pior ainda fez a Folha. Ao alertar que o termo em português é bacharel, demonstra ter uma péssima idéia do nível cultural de seus leitores.
DO BAÚ- O Objetivismo de Ayn Rand e a Revolta de Atlas
Por Fernando de la Riva, publicado no Instituto Liberal
A brilhante Russa Ayn Rand escapou da União Soviética e no Ocidente desenvolveu a filosofia conceitual do Objetivismo, esclarecendo magistralmente os princípios por trás do que acontece na política e na economia populista.
Explica que podemos perceber a realidade por nossos sentidos e correlacioná–la de forma não contraditória com o resto de nossos conhecimentos.
Em “The Fountainhead” (A Nascente), “Atlas Shrugged”(A Revolta de Atlas) e outros escritos, desmascara o “Relativismo” que permite afirmar qualquer coisa fora de contexto como fonte de todo erro conceitual, e justificativa para todo sanguessuga que “vampiriza” aqueles que criam e produzem.
Propõe como sistema econômico a “Livre troca de valores iguais” para substituir os sistemas relativistas intervencionistas, socialismo, comunismo e fascismo e suas variantes, todos os regimes populistas e ditatoriais. Coloca o“auto beneficiamento racional” no seu devido contexto e o “egoísmo virtuoso”como fonte do progresso, e em conseqüência, da prosperidade geral.
Os personagens principais de Atlas Shrugged, John Galt, Dagny Taggart, Francisco D’anconia e Hank Rearden, são empresários que não aceitam favores do governo, e repudiam qualquer interferência nas regras do mercado por parte de uma burocracia, aparelhada politicamente, em lugar de por meritocracia. São “homens e mulheres da mente”, que puxam o progresso e o avanço da economia. Têm sucesso por seus próprios méritos, obedecendo a seus princípios, sem negociatas nem conluios.
O problema principal da economia política não é o que somos forçados a aceitar, mas o que somos obrigados a reconhecer (como certo). Portanto, nenhum burocrata nos pode obrigar a pensar, pois depende de um ato livre da vontade; mesmo que coloque uma arma na nossa cabeça, diremos, “farei o que mandar”; porém, se não souber o que mandar fazer, nada será feito, não haverá criação de novas riquezas.
Por isso, na novela, estes homens e mulheres que sempre trabalharam pelo amor à sua obra, e que jamais mediram sacrifício para produzir, apesar das intervenções irracionais dos “burrocratas”, pela primeira vez, são convencidos a parar e entrar em greve por John Galt e Francisco D’anconia. Começam a desaparecer misteriosamente, paralisando o mundo, para desespero dos governantes socialistas, que sem vítimas para sangrar, ficam sem saber o que fazer para o sistema sobreviver.
John Galt, Doutor em Filosofia e Física – Química, desenvolve uma nova fonte de energia que os permite fixar-se numa região remota camuflada por uma redoma eletro magnética, onde se desenvolvem numa sociedade baseada nos princípios objetivístas. Até que os socialistas capitulam e lhes entregam o governo, não sem antes torturar John Galt, que fizera um pronunciamento ao mundo, mas que prefere morrer a abrir mão de seus princípios e é salvo providencialmente.
Escrita em 1957, se ajusta perfeitamente à realidade de hoje. E dá a receita para sair da crise. Estes são em geral os princípios do Liberalismo brasileiro,demonizado pelos populistas que morrem de medo que a chave das suas trapalhadas seja colocada às claras, e que, com todas as suas forças, e os fundos surrupiados e pagos aos formadores de opinião, tentam calar o óbvio. Apesar disto, já mais ninguém consegue tolerar esta tentativa de criar uma realidade aparente frente à verdade que, avassaladora, fica em evidência.
2015
SER PREFEITO
“Ser prefeito é padecer por verbas. É preciso mudar, quem precisa de verbas para fazer e acontecer é o prefeito. Aí se a cidade não funcionar riscamos o lombo dele a facão.” (Climério)
CLIMÉRIO
"Quando criança não ouvi os conselhos dos meus pais. Eu tinha cera nos ouvidos." (Climério)
FAZENDO PIADAS SOBRE MIM?
Stalin convocou Radek e disse: "Eu sei que você espalhou piadas sobre mim. É impertinente.”
“Por quê?”
“Eu sou o Grande Líder, professor e amigo das pessoas, afinal.”
“Não,essa eu não contei pra ninguém."
“Por quê?”
“Eu sou o Grande Líder, professor e amigo das pessoas, afinal.”
“Não,essa eu não contei pra ninguém."
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