quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A cada nova eleição eu não sei o que ficar pior: os candidatos ou os eleitores.

O eleitor brasileiro irá mudar? Pra onde?

SOMBRAS TEDIOSAS

SOMBRAS TEDIOSAS

O objeto de não morrer em vida
É acalentar sonhos
Pois quem nada projeta para o amanhã
Já morreu e não sabe
Acorda todos os dias
Para entrar no círculo infinito
Da mediocridade galopante
Passa pelos dias sem vivê-los
Na opaca contemplação dos indivíduos que se movem
Misturando na fonte da inveja a covardia suprema de não tentar.

Ter sem ter, tendo tudo. Coluna Carlos Brickmann

Quando morreu Stalin, o todo-poderoso dirigente de todas as Rússias, coube a sua filha Svetlana esvaziar as gavetas. Lá, narra ela (terá sido em seu livro Vinte cartas a um amigo?Este colunista não fez a pesquisa), encontrou dezenas de envelopes de pagamento, intactos, sem que o marechal tivesse tocado no dinheiro. Mas pensemos com ele: para que Stalin iria querer dinheiro? Tudo o que existia na União Soviética seria dele no momento em que quisesse. Se tivesse vontade de tomar um Chicabon, caminhões carregados de Chicabon apareceriam em seguida, e não lhe custariam um rublo furado. Se quisesse um apartamento triplex em frente ao Mar Negro, o apê apareceria como que por encanto. Dinheiro, pra que dinheiro? 

Stalin morreu há mais de 60 anos, sua União Soviética se dissolveu. E Lula diz que o apartamento triplex do Guarujá e o sítio de Atibaia, ambos reformados no capricho por empreiteiras entupidas de bons contratos com o Governo, não são dele porque não há documento de compra, nem contrato assinado. Mas há provas de que ele e sua família orientaram as empreiteirovskas, escolheram a mobília, lá guardaram bens pessoais em grande quantidade, incluindo presentes recebidos de autoridades estrangeiras. Talvez não haja documentos, mas é ele, sem dúvida, que manda no pedaço.

E, claro, este colunista não está comparando Lula com Stalin. Jamais imaginaria que Lula esquecesse seus pagamentos na gaveta.

Restam muitos... 

Semana quente: a Operação Resta Um, da Polícia Federal, como de costume vai atingir os petistas (afinal de contas, como notou o jornalista Cláudio Tognolli, não se escreve "corrupto" sem "p" e "t"), mas entra fundo no PSDB. Atinge, por exemplo, um presidente do partido, Sérgio Guerra (que já morreu), e muita gente que, de acordo com a delação premiada de Pedro Corrêa, trabalhou para abafar a CPI da Petrobras - trabalho que, a propósito, deu certo. 

Bate também no PP do hoje governador interino do Rio, Francisco Dornelles, acusado de levar R$ 9 milhões da empreiteira Queiroz Galvão.

...resta um

Curioso o nome desta operação, não? Mas coincide com a libertação do casal João Santana - Mônica Moura. Eles não sairiam sem falar; se saíram, é porque já fizeram revelações. E ambos, marqueteiros das campanhas de Lula e Dilma, conhecem os segredos das eleições. Foram eles também que fizeram campanhas para partidos bolivarianos em vários países latino-americanos, sempre por indicação de Lula. Sabem como funcionam essas negociações.

Quando falarem tudo, talvez não reste mais ninguém.

Os números falam

A defesa de Dilma na comissão que decidirá se deve ou não ser afastada definitivamente do cargo foi protocolado com no Senado com o número 171.

O custo dos partidos

O levantamento é do jornal O Estado de S. Paulo, com base em números do Tribunal Superior Eleitoral: os partidos políticos consumiram R$ 9,4 bilhões de dinheiro público nos últimos dez anos. Detalhando, o Fundo Partidário distribuiu 4,4 bilhões. O restante é dinheiro que as emissoras de rádio e TV recebem, como dedução de impostos, pela transmissão do horário gratuito. 

E, em compensação, os partidos nos prestam todos os seus serviços.

Chumbo Gordo - www.chumbogordo.com.br
carlos@brickmann.com.br
Twitter: @CarlosBrickmann

Noves fora, nada. Coluna Carlos Brickmann Edição dos jornais de Domingo, 31 de julho de 2016

O ex-presidente Lula está com problemas em todas as áreas: é difícil acreditar que não seja dono do sítio de Atibaia e do apartamento triplex no Guarujá, que não haja seu dedo nos valiosos presentes de empreiteiras com o objetivo de valorizar esses imóveis, ou que não haja outro dedo seu nas imensas vigarices cometidas por seus subalternos enquanto era presidente da República. Há investigações sobre filhos, sobre a esposa, sobre velhos amigos da política. É dificílimo que outro de seus dedos aponte dirigentes importantes do PT livres de processos judiciais ou já presos. Murmura-se sobre o que pode surgir da delação premiada do Príncipe dos Empreiteiros, Marcelo Odebrecht, pois o que já foi dito a respeito de seu Governo por empreiteiros menos nobres e homens de negócios em geral é devastador.


Lula, político nato, sabe que, se não dá para discutir os fatos, deve-se mudar o foco da discussão. Criou então um fato político, levando seu caso ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Suíça, acusando o juiz Sergio Moro de "abuso de poder". Contratou um advogado estrelado, Geoffrey Robertson, e caríssimo - dez mil euros por dia. Ele defendeu o criador dos WikiLeaks, Julian Assange. Mas que ação tomou Moro contra Lula? Nenhuma. Que pode fazer a ONU por Lula? Exceto redigir uma condenação ao Brasil, se achar que Lula tem razão, não tem o que fazer. E esse texto leva um ano para sair. 

Tudo, pois, é marolinha. E, noves fora, nada.


Leite contra Lula


Moro não é, no momento, o problema de Lula: o problema é outro juiz, Ricardo Leite, da 10ª Vara do Distrito Federal. Leite transformou Lula em réu, pela primeira vez: tentativa de obstruir a ação da Justiça no caso da compra do silêncio de Nestor Cerveró. Ao lado de Lula, são réus no caso o ex-senador Delcídio do Amaral, o banqueiro André Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai, seu filho Maurício Bumlai, o advogado Edson Ribeiro e o ex-chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira. Com Lula entre os réus, abre-se campo para que conte sua versão das histórias a seu respeito e até busque desmoralizar os acusadores. 


A grande atração


Lula, em busca de novos fatos, volta às conferências, depois de um bom tempo sem convite para palestras - desde as primeiras delações premiadas que as apontaram como maneira de retribuir medidas governamentais. Neste fim de semana, a palestra "Sistema Financeiro e Sociedade" foi especial para dirigentes sindicais bancários, reunidos em evento da CUT em São Paulo. É o clima festivo de que Lula gosta, com aplausos garantidos e entusiásticos.


O custo da adesão


Kátia Abreu, a feroz antipetista que comandava a Confederação Nacional da Agricultura, CNA, conversou com a presidente Dilma Rousseff e gostaram uma da outra. Rapidamente se transformaram em amigas de infância, Dilma levou Kátia para seu Governo, Kátia foi uma das poucas autoridades a manter-se fiel à presidente na hora do impeachment. E agora paga a conta: seus liderados da CNA não a quiseram mais no cargo. E, para não ser deposta, Kátia Abreu renunciou ao cargo. Parabéns pela fidelidade à amiga - seja a amiga quem for.


Problema estranho


Nelson Jobim já ocupou vários cargos: foi ministro de Fernando Henrique e Lula, foi ministro do Supremo Tribunal Federal, foi deputado constituinte em1988, foi parceiro de Ulysses Guimarães na montagem da atual Constituição, é hoje advogado de sucesso. Nunca tinha sido banqueiro. Agora é: a convite do banqueiro André Esteves, grande acionista, transformou em sócio do BTG. A julgar pelas últimas fotos de Nélson Jobim, o BTG encontrou o sócio ideal: um que tem excesso de fundos.


Os gurus do vice 


A ida do presidente Michel Temer à escola, para buscar o filho Michelzinho, de sete anos, foi uma iniciativa do trio de marqueteiros que o assessora. O objetivo (atingido) era mostrar que aquele cavalheiro impassível, formal, que se expressa em Português impecável e tem excelentes conhecimentos de Latim, casado com uma mulher bonita e quase 50 anos mais nova que ele, é gente como a gente, gente normal, com preocupações normais, e tem condições de obter índices mais altos de aprovação popular. O trio de marqueteiros é formado por Elsinho Mouco, Gaudêncio Torquato e Antônio Lavareda, este também responsável pela análise dos resultados.


Desculpe, Gleisi


Esta coluna se enganou, em sua última edição, ao informar que a senadora Gleisi Hoffmann é catarinense. Gleisi não é catarinense, mas paranaense. O equivoco, pelo qual este colunista se desculpa, provocou muitas manifestações de leitores de Santa Catarina e do Paraná. Os catarinenses protestaram. Os paranaenses agradeceram.

Chumbo Gordo - www.chumbogordo.com.br
carlos@brickmann.com.br
Twitter: @CarlosBrickmann

Financiamento público?, Vade Retro. Por José Paulo Cavalcanti Filho

... Difícil acreditar que uma ideia exótica assim, especialmente em meio a tantas carências endêmicas, possa prosperar. O estômago embrulha, só de pensar nisso. Em resumo, nem é certo nem é justo. No plano ético acaba sendo só, literalmente, uma indecência...






Já cansei de ouvir muita gente boa dizer que ponto central de uma reforma política, no Brasil, seria o financiamento público das campanhas. Começando pelo começo, essa novidade começou com Lula. Ainda Presidente. Para justificar o Caixa 2 de suas campanhas. No tempo do Mensalão(Ação Penal 470), só para lembrar. Como se essa ausência de financiamento público fosse, no fundo, responsável pela corrupção que se espraiou pelo país como uma praga. Era uma tese cômoda. Ninguém teria enriquecido (falso, depois se viu). E passava-se ao largo da sustentação de um projeto do poder com dinheiro sujo. Para completar, em seus desejos de ser Ministro do STF, um presidente da OAB nacional endossou a tese - quem é advogado sabe disso. Deu em nada, graças a Deus.



Napoleão, ao presidir os trabalhos (esteve presente em todas as sessões) para a elaboração do Código Civil, mais conhecido como Code Napoléon, a cada novo artigo que lhe era apresentado perguntava sempre: "É certo? É justo?" E só depois o aprovava. Estava convencido de que seria mais lembrado por ele que pelas suas batalhas. Não sendo por acaso que esse Código, o mais antigo entre todos, esteja em vigor desde 21.03.1804. Vale a pena (tudo vale) aplicar essa regra também no caso em causa.



"É certo?" Bom critério para decidir isso é ver o que ocorre com países que já usam esse financiamento público. O que vai trazer problema para os apoiadores da tese. Que, dos 194 países da ONU, só um teve coragem de ir tão longe. A Alemanha. Com o Parteingesetz, de 1967 (0,85 euros por voto até 4 milhões e, a partir daí, 0,70). E nenhum outro país.



Verdade que a Itália chegou a tentar esse modelo. Na crença de que a corrupção iria diminuir. Mas logo se viu que, ao contrário, ela só aumentou. E muito. Até que, de 1992 a 1996, tivemos a operação Mani Polite (Mãos Limpas), com 3.292 presos. Tantos que acabou revogado o talFinanziamento pelo Decreto Legge 149/2013.Cabendo agora aos defensores em tese explicar como um sistema que só funciona em um único país do mundo vai resolver os graves problemas de nossa tenra democracia.



...Napoleão, ao presidir os trabalhos (esteve presente em todas as sessões) para a elaboração do Código Civil, mais conhecido como Code Napoléon, a cada novo artigo que lhe era apresentado perguntava sempre: "É certo? É justo?" E só depois o aprovava...



Passemos, então, à segunda pergunta de Napoleão. "É justo?" Em linguagem bem simples, num país como o nosso, isso corresponde a tirar dinheiro de saúde e educação (fiquemos só nesses dois campos) para ajudar Deputados e Senadores a torrar essa grana em suas campanhas. Deixa-se de comprar livros e remédios para por dinheiro (ainda mais, sem contar o fundo partidário e o horário gratuito) nas mãos de nossas elites políticas. Eles vão rir de nós.



Difícil acreditar que uma ideia exótica assim, especialmente em meio a tantas carências endêmicas, possa prosperar. O estômago embrulha, só de pensar nisso. Em resumo, nem é certo nem é justo. No plano ético acaba sendo só, literalmente, uma indecência. No político, um equívoco lamentável. Tudo conspirando para lembrar Lord Chesterton, "O mais terrível do erro é que ele tem heróis sinceros".




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MISES BRASIL- A busca pelo lucro é uma benção para a humanidade - mas há uma ocasião em que a crítica é aceitável



O que é o lucro? E por que ele é tão importante para todos, não só para empreendedores e comerciantes?

Comecemos pelo básico: quando você gasta $ 300 em um par de sapatos, o proprietário da loja fica com esses $ 300 integralmente para ele?

A resposta óbvia é não.

Esse comerciante tem de pagar por todos os custos do seu empreendimento: os salários e os encargos sociais e trabalhistas de seus empregados, o aluguel da loja, seus fornecedores, seus estoques, o frete da transportadora que traz seus produtos, que todos os impostos, a faxineira, a conta de luz, a conta de telefone, aluguel das máquinas de cartão de crédito e de débito etc. Aquilo que sobrar depois de tudo isso é o seu lucro.

O lucro seria a remuneração pelo tempo e pelo dinheiro que ele gastou, bem como o risco em que incorreu, para manter seu empreendimento funcionando.

Desnecessário enfatizar que, se ele não tivesse lucros, não haveria como ele reinvestir na empresa: não haveria como ele expandir seus negócios, contratar mais pessoas, ofertar mais bens no mercado, ou mesmo conceder aumentos salariais aos seus funcionários. Não houvesse lucros, nenhum novo emprego assalariado seria criado.

Como surge o lucro

A definição dada acima sobre o lucro foi intencionalmente simplista. Em termos puramente econômicos, a definição de lucro é mais sofisticada. Economistas veem o lucro de uma maneira mais profunda.

O que possibilita o surgimento do lucro é a ação empreendedorial em um ambiente de incerteza. Um empreendedor, por natureza, tem de estar sempre estimando quais serão os preços futuros dos bens e serviços por ele produzidos. Ao estimar os preços futuros, ele irá analisar os preços atuais dos fatores de produção necessários para produzir estes bens e serviços futuros. Caso ele avalie que os preços dos fatores de produção estão baixos em relação aos possíveis preços futuros de seus bens e serviços produzidos, ele irá adquirir estes fatores de produção. Caso sua estimação se revele correta, ele auferirá lucros.

Portanto, o que permite o surgimento do lucro é o fato de que aquele empreendedor que estima quais serão os preços futuros de alguns bens e serviços de maneira mais acurada que seus concorrentes irá comprar fatores de produção a preços que, do ponto de vista do estado futuro do mercado, estão hoje muito baixos.

Consequentemente, os custos totais de produção — incluindo os juros pagos sobre o capital investido — serão menores que a receita total que o empreendedor irá receber pelo seu produto final. Esta diferença é o lucro empreendedorial.

Por outro lado, o empreendedor que estimar erroneamente os preços futuros dos bens e serviços irá comprar fatores de produção a preços que, do ponto de vista do estado futuro do mercado, estão hoje muito altos. Seu custo total de produção excederá a receita total que ele irá receber pelo seu produto final. Esta diferença é o prejuízo empreendedorial.

Assim, lucros e prejuízos são gerados pelo sucesso ou pelo fracasso de se ajustar as atividades produtivas de acordo com as mais urgentes demandas dos consumidores.

Lucros e prejuízos são fenômenos que só existem constantemente porque a economia está sempre em contínua mudança, o que faz com que recorrentemente surjam novas discrepâncias entre os preços dos fatores de produção e os preços dos bens e produtos por eles produzidos, e consequentemente haja a necessidade de novos ajustes.

Ao contrário do que pensava Marx, o capital não "gera lucro". O capital empregado, por si só, não garante lucro nenhum. Bens de capital são objetos sem vida que, por si sós, não realizam nada. Se eles forem utilizados de acordo com uma boa ideia, haverá lucros. Se eles forem utilizados de acordo com uma ideia equivocada, haverá prejuízos ou, na melhor das hipóteses, não haverá lucros.

É a decisão empreendedorial o que cria tanto lucros quanto prejuízos. É dos atos mentais, da mente do empreendedor, que os lucros se originam, essencialmente. O lucro é um produto da mente, do sucesso de se saber antecipar o estado futuro do mercado. É um fenômeno espiritual e intelectual.

Um empreendimento sem lucros é socialmente destrutivo

Imagine que você adquiriu um material que, em seu estado bruto e inalterado, vale $100. Ato contínuo, você altera essa matéria-prima, adiciona sua criatividade e sua mão-de-obra, e gera um produto final que as pessoas irão voluntariamente querer adquirir por $150. Você gerou valor para a sociedade. Você acrescentou valor para a sociedade e auferiu um lucro por causa disso.

Agora, imagine que você adquire esse mesmo material, que em seu estado bruto e inalterado vale $100, altera-o à sua maneira e gera um produto final valorado em apenas $50 pelas pessoas. Você não apenas não auferiu lucro nenhum, como na realidade subtraiu riqueza da sociedade. A sociedade ficou mais pobre por sua causa. Como isso pode ser considerado algo virtuoso?

É exatamente por isso que empresas que geram prejuízos são deletérias para uma sociedade. Elas consomem recursos e não entregam valor. Elas, na prática, subtraem valor da sociedade. Uma empresa que opera com prejuízo é uma máquina de destruição de riqueza.

Adicionalmente, condenar qualquer lucro como sendo 'excessivo' pode levar a situações tão absurdas quanto aplaudir uma empresa que, outrora muito lucrativa, passou a desperdiçar capital e a produzir ineficientemente a custos mais altos. Esta redução na eficiência e, consequentemente, nos lucros logrou apenas fazer com que os cidadãos fossem privados de todas as vantagens que poderiam usufruir caso os bens de capital desperdiçados por esta empresa fossem disponibilizados para a produção de outros produtos.

Os lucros são uma bênção

Os lucros são uma bênção para a humanidade. Os lucros motivam as pessoas a trabalharem mais, a serem mais criativas, a mais bem servirem seus clientes, e a realmente se preocuparem com o bem-estar destes.

Sem o incentivo dos lucros, por que alguém iria querer se arriscar, gastar sua poupança ou se endividar, trabalhar arduamente horas a fio, e enfrentar todas as incertezas do mercado apenas para fornecer um bem ou serviço às pessoas? Ninguém faria isso.

Pense em um pecuarista interiorano que enfrenta condições inclementes de temperatura para alimentar seu gado, mantê-lo protegido e bem cuidado, fazendo enormes sacrifícios pessoais apenas para que as pessoas da cidade grande possam se sentar confortavelmente em um restaurante e comer uma suculenta picanha.

Por que o pecuarista se presta a isso? Será que é porque ele ama aqueles metropolitanos que ele nunca viu na vida? Óbvio que não. O pecuarista faz todo esse esforço porque ele quer ter mais recursos para si próprio e para sua família. Ele quer aumentar seu padrão de vida. Ele, em suma, quer lucros.

Igualmente, você pode ir a um supermercado a qualquer dia da semana à procura de carne e você encontrará. Se você quer batatas, também encontrará. Ovos, açúcar, sal, morangos, laranjas, bananas, pasta de amendoim — tudo estará nas prateleiras. Esse é um conforto que todos nós já consideramos como corriqueiro, uma comodidade que consideramos um fato consumado e garantido. E, ainda assim, deveríamos nos maravilhar com isso.

Cada um desses itens está nas prateleiras graças a uma coisa: a busca pelo lucro.

O mesmo é válido para o aparelho em que você está lendo este artigo — seja um computador, um notebook, um smartphone ou um tablet. E o mesmo também é válido para todos os componentes que formam esses aparelhos.

Com efeito, apenas olhe ao seu redor, neste local em que você está agora. Se você está dentro de um imóvel, observe o mobiliário à sua volta, o próprio edifício em que você está, o computador (ou o tablet ou o smartphone) que você está utilizando, a internet que está lhe permitindo acesso ao mundo, as roupas que você está utilizando. Você realmente acredita que todos esses itens surgiram e estão à sua disposição porque alguém queria perder dinheiro (ou aceitou trabalhar em troca de nada) apenas para tornar a sua vida mais confortável? Perdoe-me a sinceridade, mas você não é tão importante assim para o resto do mundo.

Tudo isso só existe e está à sua disposição porque alguém imaginou que poderia lucrar ao inventar todas essas coisas. As pessoas que produziram essas coisas não acordaram cedo, trabalharam diuturnamente e se sacrificaram apenas por algum impulso caritativo. Elas fizeram isso porque queriam melhorar a vida delas próprias. E, para melhorar a vida delas próprias, elas buscaram o lucro. E, ao buscarem o lucro, elas melhoraram a sua vida e a vida da sua família.

Acabe com o lucro e tudo deixará de ser produzido.

Quando o lucro realmente pode ser condenado

Quando uma determinada empresa surge no mercado com um produto novo ou altamente aprimorado, satisfazendo desejos e demandas dos consumidores, os lucros que ela passa a auferir com esse produto podem, à primeira vista, parecer enormes. Só que, quanto maiores forem esses lucros, mais eles atrairão novos concorrentes, os quais aumentarão a oferta desse produto. Ato contínuo, a maior oferta fará com que os altos lucros da empresa se evaporem.

Olhando em retrospecto, torna-se evidente que os altos lucros funcionaram como um sinal enviado aos outros produtores: "Ei, olhem para cá! As pessoas realmente querem esse produto; querem mais desse produto!".

E é exatamente para evitar o surgimento dessa concorrência — a qual reduz os lucros — que várias empresas já estabelecidas recorrem ao governo para que este restrinja o mercado e impeça o surgimento de novos concorrentes por meio de burocracias e regulamentações onerosas.

É daí que surge o capitalismo de estado ou o capitalismo de compadrio, em que o governo fornece subsídios e privilégios especiais para as empresas já existentes ao mesmo tempo em que impõem regulamentações e burocracias que inviabilizam o surgimento de concorrentes.

Um exemplo clássico dessa ação estatal em prol de empresas já estabelecidas e contra o surgimento de concorrentes pode ser visto na criação de agências reguladoras. E também quando o governo concede subsídios ou empréstimos subsidiados para determinadas empresas. Ou quando ele simplesmente impõe tarifas de importaçãopara impedir que produtos estrangeiros entrem no mercado nacional e concorram com as empresas já estabelecidas no país.

Ter o governo ao seu lado — por meio de regulamentações especiais, protecionismo, subsídios — significa que uma empresa pode ser muito menos dedicada aos desejos dos consumidores. O governo poderá mantê-la operante mesmo que isso vá contra a vontade dos consumidores.

Os lucros auferidos desta maneira podem, e devem, ser condenados.

Curiosamente, este arranjo protecionista e intervencionista — que garante altos lucros para as empresas protegidas — é exatamente aquele defendido pela esquerda, que ao mesmo tempo condena os lucros. Não dá para entender.

Conclusão

A hostilidade direcionada ao lucro, seja ela motivada ou pela inveja ou pela ignorância ou pela demagogia, é irracional. Ela só é aceitável quando uma determinada empresa aufere seus lucros em decorrência de suas conexões políticas com o governo — que garante a ela subsídios, ou que a protege da concorrência externa via tarifas protecionistas, ou que impede o surgimento de concorrentes via agências reguladoras.

Fora isso, em um mercado livre, lucros representam muito mais do que a saúde financeira de uma empresa: eles indicam que a empresa está utilizando recursos escassos de maneira sensata e está satisfazendo os desejos dos consumidores; indicam que a empresa está genuinamente criando valor para a sociedade e está aprimorando a qualidade de vida e o progresso.

Lucro é aquilo que todos nós buscamos quando, ao tentar melhorar nosso bem-estar, acabamos por melhorar o bem-estar de terceiros por meio de transações comerciais pacíficas e voluntárias.

Lucro não é evidência de comportamento suspeito. Comportamento suspeito, isso sim, é fazer acusações infundadas contra o lucro.

Atualmente, há no mundo um regime voltado exclusivamente para se certificar de que nenhum indivíduo esteja auferindo qualquer tipo de lucro: a Coreia do Norte marxista. Como consequência, não há nem sequer luz elétrica para a sua população.

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Ludwig von Mises, líder da Escola Austríaca de pensamento econômico, um prodigioso originador na teoria econômica e um autor prolífico. Os escritos e palestras de Mises abarcavam teoria econômica, história, epistemologia, governo e filosofia política. Suas contribuições à teoria econômica incluem elucidações importantes sobre a teoria quantitativa de moeda, a teoria dos ciclos econômicos, a integração da teoria monetária à teoria econômica geral, e uma demonstração de que o socialismo necessariamente é insustentável, pois é incapaz de resolver o problema do cálculo econômico. Mises foi o primeiro estudioso a reconhecer que a economia faz parte de uma ciência maior dentro da ação humana, uma ciência que Mises chamou de "praxeologia".

Lawrence W. Reed, presidente da Foundation for Economic Education

Walter Williams, professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

Do Baú do Janer Cristaldo- quarta-feira, março 30, 2005 O PT E OS GRANDES PROBLEMAS NACIONAIS

Deu na Agestado:

Petista discursa contra exame de próstata que o fez ver estrelas


Durante 25 minutos, Sargento Isidório do PT usou a tribuna para detalhar o exame, reclamar da rudeza do médico, além de confessar que se sentiu "deflorado"


Salvador - Reflexões sobre as agruras do exame de próstata, ocuparam grande parte do tempo da sessão de ontem da Assembléia Legislativa da Bahia. Tudo porque o deputado Manoel Isidório de Santana de 43 anos, o Sargento Isidório do PT, usando o tempo cedido pela liderança da oposição na Casa, fez um áspero discurso contra o referido exame, ao qual havia se submetido pela primeira vez na parte da manhã e conforme suas palavras ainda estava "vendo estrelas" por uma suposta violência do médico.

O exame é o mais recomendado para se prevenir o câncer de próstata e consiste no toque da glândula com o dedo através do ânus. Classificando o exame de "angustiante' e exortando a Medicina a criar outro método que não "penalize" tanto os pacientes, o ex-integrante da Polícia Militar se inflamou na tribuna e fazia questão de mostrar com gestos exagerados e gritos, como o doutor foi rude.

Embora afirmasse não querer se estender muito no assunto, por considerar "desmoralizante para um pai de família", o deputado petista foi descrevendo detalhes, enquanto seus colegas se divertiam no plenário. Entre outras coisas, reclamou do fato de ser enganado sobre a forma como o exame de toque é feito e repetiu que "foi horrível" e quase desmaia.

Ele gastou cerca de 25 minutos com o tema que provavelmente seria encerrado se o deputado e médico Targino Machado (PMDB) não tivesse pedido um aparte para criticar o discurso apologético de Sargento Isidório contra o exame. Foi o suficiente para o suplente da Comissão de Direitos Humanos voltar à carga repetindo toda a sua "desagradável" experiência. Uma das coisas que deixou o Sargento Isidório, pai de seis filhos, mais indignado é que após o exame, o médico abriu a porta e chamou o próximo paciente "como se nada tivesse acontecido", enquanto o petista saiu do consultório se sentindo "deflorado".

Do Baú do Janer Cristaldo-segunda-feira, fevereiro 28, 2005 SUA SANTIDADE E O FÓRUM

Num dos últimos bastiões das esquerdas tupiniquins, a revista Caros Amigos, lemos um emblemático artigo de Elaine Tavares, intitulado "A democracia agonizante". A articulista, considerando que os povos gestam novas formas de poder, faz um breve apanhado das restrições das esquerdas à idéia de democracia, expressas no último jamboree dos utópicos desvairados em Porto Alegre, que também atende pelo pomposo novo de Fórum Social Mundial. O conceito de democracia foi um tema dominante nos debates, e a jornalista arrola algumas opiniões das estrelas mais fulgentes do fórum.

Para José Saramago, está mais do que na hora de romper com essa falsa questão que coloca a democracia como santa de altar. É em nome dela que os Estados Unidos fazem a guerra, por exemplo, ou que o capital financeiro governa o mundo. "Não foram os povos que decidiram isso. Então, que democracia é essa?", inquiriu o escritor português. Para o professor peruano Aníbal Quijano, é preciso fazer nascer um outro tipo de conhecimento, nascido das práticas sociais. Segundo ele, a América Latina deve sair de seu eurocentrismo, criar outra forma de fazer ciência social e re-inventar o conceito de democracia que, hoje, nada mais é do que uma igualdade de desiguais. "Apenas 20% das seis bilhões de pessoas têm acesso aos bens produzidos no mundo. Isso é uma acumulação jamais vista".

O professor parece ainda não ter entendido que democracia é um sistema político e não um regime econômico.Com ele concordou Saramago que, dizendo-se um não-utopista, desancou a democracia alegando que dela ninguém mais espera milagres. Para ele, a democracia há tempos foi seqüestrada e amputada pelo capital financeiro que governa o mundo. Claro que jamais foi seqüestrada ou amputada pelas repúblicas democráticas (sic!) soviéticas.

Edgardo Lander, da Venezuela, também se coloca a favor de um novo padrão de conhecimento que não esse trazido pela modernidade, que significou conquista, escravidão, submissão, genocídio. Para ele, a democracia liberal e suas conquistas estão em franco declínio. O modelo social-democrata está fazendo água, a esfera pública, a liberdade de pensamento, os direitos conquistados, tudo se esvai. O controle dos meios de comunicação impede novas formas de pensar. "O modelo de democracia em vigor é o padrão de poder. Nega a diversidade da história, da cultura, da forma de ser e estar no mundo. A democracia precisa ser re-pensada na totalidade das operações de poder, inclusive nas relações individuais". Para Lander, claro que o regime comunista, que imperou no século passado, nada tem a ver com conquista, escravidão, submissão ou genocídio. Apesar dos cem milhões de mortos que produziu no decorrer da História.

James Petras também criticou a democracia burguesa afirmando que, nela, tudo está delimitado pelo poder financeiro. Há limites e políticas muito bem definidas para o poder eleitoral. Escolhe-se - e todos sabem como - o governante, mas o sistema não consulta o povo sobre as mudanças na previdência, a intervenção na Amazônia, ou sobre qualquer grande tema nacional. "Se a população passar do limite, o Estado burguês intervém. Por isso, só se pode derrotar o Estado se o povo se organizar". Como se nos regimes comunistas alguém consultasse o povo sobre qualquer mudança.

A jornalista de Caros Amigos, em seu estro poético, fala de novas liras que "dão seus primeiros acordes e propõem formas alternativas de decidir e viver em comunidade". Arrola como exemplo os novos zapatistas da região de Chiapas, México, onde a forma de exercer o poder passa pelas Juntas de Bom Governo. "Lá, as pessoas se reúnem em grupos de quatro, cinco, e colocam o tema em discussão até chegar a um consenso. Depois, vão para o grande grupo formar outros consensos. (...) Ninguém manda mais ou menos. Tudo é decidido em comunhão. Não passa pela eleição, por exemplo".

Para o representante chiapaneca no Fórum, "tudo o que queremos é mudar esse mundo. Sair dessa lógica capitalista, opressora". Outras formas decisórias em marcha para substituir a agonizante democracia seriam as proclamadas pela sedizente República Bolivariana da Venezuela, liderada pelo último guru das esquerdas do continente, o coronel Hugo Chávez. A constituição de 1998 instituiu os plebiscitos, nos quais o povo tem a chance de mudar tudo o que quiser. Desde o presidente (desde que não seja o presidente Hugo Chávez, é claro) até as decisões do legislativo, desde que não conflitem com as decisões do presidente Chávez, é claro.

No plano da organização comunitária, os Círculos Bolivarianos e as Missões também apresentam novas maneiras de exercício do poder que se explicitam como pequenos coletivos de democracia direta. A jornalista deve ser jovem e provavelmente nunca ouviu falar nos sovietes, afinal a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas já afundou há quatorze anos e este incomensurável lapso de tempo deve escapar à escassa memória da moça. Também seriam alternativas à democracia burguesa os trabalhadores bolivianos de El Alto, com suas gigantescas marchas e seus protestos, os cocaleiros, os piqueteiros argentinos, os indígenas do Equador, os camponeses do Paraguai, todas essas são experiências de novas formas organizativas e de reação ao mundo do pensamento único.

"Novas liras para novas conjunturas". A democracia liberal está nos seus estertores. Já não serve mais, conclui a jornalista anunciadora dos novos tempos. Até aí, tudo muito coerente com os propósitos do Fórum, pois para isto se reuniram os derrotados do século, para transudar seu ressentimento ante a vitória do mundo democrático com o desmoronamento da União Soviética na década passada. O que espanta e foge à coerência é ver um dos líderes do planetinha - que graças a um providencial traqueostomia nos poupará de suas bobagens nas próximas semanas - formar fileiras com os alucinados do Fórum. Trata-se, nada mais nada menos, de sua Santidade, o papa João Paulo II, que considera que a democracia não pode ser entendida como um valor em si, desligada da "lei de Deus".

Esta brilhante percepção, que revela um viés teocrático que João Paulo nunca conseguiu esconder - está no seu livro Memória e Identidade, lançado na semana passada em vários países, inclusive no Brasil. Para o papa, a permissividade moral - leia-se o direito de cada pessoa dispor de seu corpo para seu prazer - é um programa que conta com "enormes meios financeiros em escala mundial, impondo-se nos países em desenvolvimento. Face a tudo isso, é legítimo questionar se não estamos perante uma nova forma de totalitarismo, dolosamente velado sob as aparências de democracia".

De cambulhada, João Paulo se pergunta se o casamento entre homossexuais não seria motivado "por mais uma ideologia do mal, talvez mais astuciosa e encoberta" e sugere que a democracia possa embutir riscos muitas vezes ignorados. Para ele, a lei natural deve ser o limite para a lei do homem, e os legisladores, como Moisés, deveriam ser veículos das determinações de Deus. Em bom português: por lei natural o papa entende o que os dogmas eclesiásticos acham que seja lei natural. E que os estados contemporâneos deveriam reger-se pelas determinações de um personagem mítico de mais de 20 séculos atrás, cuja obra conhecida está longe de ser provada como de sua autoria.

Mas que tem a ver este potentado de Roma com a sexualidade humana? Em que tábuas ou pergaminhos está escrita esta tal de lei natural? Mesmo que estivesse escrita, que temos nós, homens do século XXI, a ver com ela? Mesmo agonizante, João Paulo ainda luta por um Estado teocrático.

"Quando um Parlamento autoriza a interrupção da gravidez", declara o papa, "comete uma grave prepotência contra um ser humano inocente. Os Parlamentos que aprovam e promulgam semelhantes leis devem estar cientes de terem extravasado as próprias competências, pondo-se em aberto conflito com a lei de Deus e com a lei natural". Ou seja, Sua Santidade considera-se o dono da verdade - e a partir de tal pretensão - julga que o mundo todo deve submeter-se a seu cetro. Como se todos os seres humanos cressem no deus cristão e tivessem de submeter-se à vontade soberana do Vaticano. Aiatolá algum pretenderia mais do que isso.

O papa ainda alerta que não se pode canonizar a democracia - colocá-la como santa no altar, como diria o companheiro Saramago - e diz que outras formas de governo, como aristocracia e monarquia, podem, em determinadas condições, servir para a realização do objetivo essencial do poder, isto é, o bem comum, respeitadas as "normas éticas fundamentais". Esqueceu de esclarecer que há monarquias e monarquias, e que as monarquias européias têm um parlamento que elabora leis segundo a vontade de seus eleitores.

Exceto a monarquia vaticana, onde só ele - Sua Santidade - tem poder de voto e ainda se pretende infalível. Diferença alguma da monarquia cubana. Não por acaso, há alguns anos Castro e João Paulo II mantiveram um afável tête-à-tête. À Sua Santidade agonizante, só posso desejar mais vida. Para que ainda possa participar do próximo Fórum Social Mundial e mostrar ao que vem, cerrando fileiras com os inimigos da democracia.

“Não escolho sair com mulheres feias. Elas é que me escolhem.” (Climério)

“Sem dúvida o Brasil é o país do futuro...De alguns!” (Eriatlov)

"Antigamente era as Casas Pernambucanas. Agora são Deus e o Magazine Luíza que estão em todos os lugares." (Mim)

Descarte

"Descarto o inferno pelo calor e o paraíso pela chatice." (Mim)

Putz!

“Até os vermes quando conhecem os podres do PT vomitam.” (Eriatlov)

Na escuridão

“Caminhamos na escuridão e não temos ninguém confiável para segurar a lanterna.” (Mim)

SPONHOLZ


Ciência cubana

Uma múmia foi encontrada no Egito. Os arqueólogos não conseguiram determinar a sua origem. Então um assessor cubano ofereceu sua ajuda. A múmia foi entregue à embaixada cubana. Em duas horas, o assessor apareceu e disse:
 "Seu nome era Amenkhotep 23."
 "Como é que vocês descobriram?" 
"Ele confessou.”

Milagres?

Todos os dias há pessoas que ficam doentes e outras que se curam; todos os dias empregados perdem seus empregos e outros conseguem se empregar; diariamente tomamos conhecimento de acidentes em que muitos morrem, mas alguns sobrevivem. Milagres de Deus? Bilhões de seres no mundo compram essa ideia, acreditando que somos marionetes movimentadas pelo sobrenatural. Precisam de muletas, não suportam a ideia de que somos finitos, de que ninguém está olhando por nós. Penso; assim é a vida, gangorra dor e alegria; não existe ninguém do outro lado mexendo os pauzinhos. Não ralo meus joelhos; aprimoro os meus conhecimentos e trato de lapidar os meus sentimentos.

Charge do Millôr

Papagaio venezuelano

En Venezuela, un niño regresa de la escuela a su casa, cansado y faminto y
le pregunta a su mamá

- Mamá, que hay de comer?

- Nada, mi hijo.

El niño mira hacia el papagayo que tienen y pregunta:

- Mamá, por qué no papagayo con arroz?

- No hay arroz..

- Y papagayo al horno?

- No hay gas.

- Y papagayo en la parrilla eléctrica?

- No hay electricidad.

- Y papagayo frito?

- No hay aceite.

El papagayo contentísimo gritó:

PUTA QUE LO PARIÓ, VIVA LA REVOLUCIÓN BOLIVARIANA!!!

A cabeça está boa

Um judeu na Rússia comunista pediu um visto para ir à América. Como a sua razão ele indicou que tinha um irmão na América que caiu doente e precisava de ajuda. O funcionário do escritório de passaportes disse: "Então por que o seu irmão não vem para cá?"
"Meu irmão está doente, mas ele não está mentalmente doente."

Mestre Yoki, o breve


 “Mestre, por que os homens dormem?” 
“Acredito que seja porque tem sono e fecham os olhos.” 


 “Mestre, quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?” 
“Foi tua mãe.”

Fui!

"A esperança olha para esta multidão no pasto, abaixa a cabeça, apanha a mala e some no horizonte.” (Filosofeno)

Dando

“É dando que se arruma filho.”(Josefina Prestes)