sábado, 17 de dezembro de 2016

A REPÚBLICA DOS PANGARÉS

Politica
A República dos Pangarés
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Sem apoio da Nação nem do destino, governo só se manterá com ajuda do Judiciário

A “delação do fim do mundo”, de 77 executivos da Odebrecht, da qual foram divulgadas três propostas no fim de semana, não mudou apenas o xadrez da política nacional, como era de esperar. Ao relatarem pedidos de propina feitos pelos chefes do governo federal e do Congresso e dirigentes de 11 partidos, os funcionários Cláudio Melo Filho, Paulo Cesena e Leandro Azevedo ofereceram de lambujem informações como a autoria de 14 leis, entre elas a da leniência, da qual a autora viria a ser beneficiária. Na prática, a República não tem sido governada nos últimos 13 anos, 11 meses e 12 dias por Lula, Dilma e Temer, mas, sim, pelo cartel de empreiteiros acusados na Lava Jato. Desde o notório Marcelo Odebrecht até os ocultos Sérgio Andrade e César Mata Pires, donos da Andrade Gutierrez e da OAS, entre alguns poucos outros.

A informação acima só será entendida em sua inteireza pelo leitor destas linhas se ele perceber que a consequência desse tsunami institucional implica as evidências de que o feroz debate ideológico entre coxinhas e mortadelas, a aparente luta dos partidos pelo poder e as intrigas palacianas não têm sentido. As três primeiras propostas de leniência da empresa e de delação premiada dos dirigentes da maior empreiteira do Brasil, entre eles seu dono, Emílio, e seu herdeiro, Marcelo, evidenciam que as caríssimas campanhas eleitorais, nas quais esgrimem os mais bem pagos publicitários do País, não passam de exercícios de ficção de gosto suspeito. Assim como os debates de policiais, advogados, juízes e promotores em torno das leis que imperam em nossa democracia não passam de torneios retóricos.

Nesta República de faz de conta, patrões são os pagadores de propinas, remuneração parcial dos mandatários a serviço deles, resultante das sobras do superfaturamento generalizado que levou a maior estatal brasileira à beira da insolvência e a Nação, à matroca. Desse golpe oculto resultam as empresas quebradas, os 12 milhões de desempregados e a miséria das contas públicas.

O povão, espoliado, recorre ao que tem à mão: as pesquisas de opinião pública. Com sua pré-racionalidade emergente, a população revela aos pesquisadores dos institutos seu desencanto com os gestores de ocasião, que fingem que administram a fétida massa falida. Domingo, o Datafolha revelou que a popularidade do chefe do Executivo, alcunhado de MT pelo “Departamento de Operações Estruturadas” da Odebrecht, caiu de 14% em julho para 10% cinco meses depois. Assim, ele empatou tecnicamente com os 9% da titular de sua chapa vencedora na eleição de 2014, constatados às vésperas do afastamento dela, em maio. E 17 pontos porcentuais medem o desencanto com Temer: de 34% para 51%.

Esta é a crônica do desabamento anunciado: em sete meses de desgoverno, o ex-vice de Dilma nunca foi mais do que o ex-vice de Dilma. Falsamente acusado de ter usurpado o trono da madama, ele assume a ilegitimidade como um ônus. Negou-se a relatar em pormenores as culpas da antecessora nas crises moral, econômica e política sem precedentes. E perdeu a chance de conquistar o cidadão para a dura batalha da ascensão do fundo do poço de pré-sal que atingimos. Antes da divulgação das narrativas do trio de pré-delatores da Odebrecht, poder-se-ia (usando uma mesóclise, do seu gosto) imaginar que ele pretende com isso deixar no ar a hipótese de que nada tinha que ver com aquele legado maldito.

Mas diante das revelações de que os corruptores ocuparam, na prática, o poder, deixando para os corruptos o papel de encenadores da farsa de luta democrática para que, enfim, todos se dessem bem, já é possível concluir que, dessa forma, ele se poupou a si e aos seus. Pois, afinal, os íntimos dele e ele próprio participavam ativamente do escambo. A ponto de o atual líder de seu governo no Congresso, Romero Jucá, vulgo Caju, ser promovido a “resolvedor-geral”.

Meteu-se, pois, num embaraço de que só sairá se obtiver o beneplácito total de quem, na cúpula do Poder Judiciário, acreditar em que mais vale uma “governabilidade” à mão do que uma Constituição em voo. A lei garante ao presidente um passado que não o condena, se não delinquir durante o mandato presidencial. As 44 citações de suas iniciais na eventual delação divulgada dizem respeito a suspeitas que não o incriminarão. Resta saber quanto resistirá seu prestígio em agonia. A ponto de ceder a chiliques da patota de Rogério Rosso, eminência parda desta República de pangarés.

Cabe ao Ministério Público Federal ou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal ou conceder-lhe a indulgência plena de suspender, no primeiro caso, ou não homologar a delação, no segundo, mantendo no tambor a bala de prata pronta para ser disparada no coração combalido de seu curto mandato. Seria um escárnio (no dizer da presidente Cármen Lúcia) usar de novo algum delito menor para poupar de pena maior (no caso, capital) o maganão a ser apenado. Cujo malfeito (em seu linguajar imitado da tatibitate madama Rousseff) já é de conhecimento de todos, inclusive dos gatos-pingados que acreditam em seus dons de milagreiro.

Restar-lhe-á também a “escolha de Sofia”, da protagonista de William Styron, a de qual dos dois filhos salvar da morte. Para manter o fiapo de República, que lhe cabe conduzir ao cadafalso das incertezas ou ao malogro manifesto dos vizinhos Argentina e Venezuela, poderá jogar sua bagagem favorita ao mar (os valiosos baús Angorá, Primo, Kafta e Justiça). Será doloroso, mas um já foi: Babel não afundou?

Seu jato, em plena pane seca, poderá até planar e pousar, desde que lidere um projeto de pôr fim a todas as injustiças: das prerrogativas de foro e aposentadorias de políticos, militares, bombeiros e marajás até os benefícios fiscais que ainda forram as burras dos patrões da empreita e do mercado. Caso contrário, nosso avião se chocará com a montanha.

Publicado no Estadão do dia 14/11/2016 – Auto: José Nêumanne- Jornalista, poeta e escritor

O ANTAGONISTA- Os temores de Janot



O Estadão diz que, "em conversa reservada no Palácio do Planalto, Rodrigo Janot demonstrou a Michel Temer preocupação com as manifestações. Há receio de que a população se volte contra o Judiciário".

É uma notícia bizarra.

A população apoia em massa o Judiciário.

Rodrigo Janot só pode se referir a duas coisas: ou ele tem medo de protestos contra o STF, ou ele quer prevenir o governo para os atos de vandalismo dos milicianos petistas em caso de prisão de Lula.

Tanto num caso quanto no outro, a população vai defender a Lava Jato.

O ANTAGONISTA-Caiado reafirma defesa de "antecipação de eleições"



Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado -- que ainda não sabe se tentará o governo de Goiás ou a presidência da República em 2018 --, repetiu em artigo publicado hoje na Folha o que defendeu nos últimos dias:

"Só com a renovação do ambiente político, por meio da participação direta da sociedade, será possível engajá-la num projeto de reformas profundas e de longo prazo. É hora de um gesto maior do presidente, convocando um recall, por meio de uma proposta de emenda à Constituição, antecipando as eleições."


Os caciques do DEM continuam dizendo que essa é uma opinião estritamente pessoal do senador, não do partido.

*Não há credibilidade. Pelo bem do país devem ser antecipadas as eleições. Embora se o povo continuar votando em Lula, Marina e Aécio. Putz!
“Não se preocupem com comunistas e afins. A primeira coisa que fazemos com comunas aqui no inferno é decapitar suas línguas ou injetar nos seus cérebros novos neurônios.” (Satanás Ferreira)

JUREMA CABELEIRA

Jurema Cabeleira nunca havia lavado os cabelos até completar quarenta anos de idade.  Das suas melenas retiraram:
12 bobys;
84 ramonas;
13 alfinetes;
15 borrachinhas;
1 bilhete da telesena;
1 poster do Jerry Adriani;
280 piolhos;
1 sabugo de milho;
4 folhas de fícus;
6 quilos de caspa e 2 quilos de sebo.
Para lavar tal sujidade usaram 13 volumes de shampoo.
Dizem que  ficou muito feliz.

O COMUM E O ESTADO

O comum deseja que o estado lhe forneça uma árvore de boa sombra e que os frutos sejam moedas fortes. Já o estado paternalista espera em troca o voto, e que a esperança de receber os frutos desta árvore não morra jamais. Ou seja, o comum deseja tudo do estado e vida boa, e o estado ladrão quer mais poder e servidão total.

O Brasil anda num caminho de muita luz. Luz de velas, pois.

Tivemos um analfabeto safado, presunçoso e uma anta diplomada. E ainda fazemos piada dos portugueses.

Dilma foi presidente. E querem mentir para nós que o Brasil está evoluindo?

HOMEM VERDE

Paulo ouviu uns barulhos estranhos vindo quarto da sua irmã e resolveu olhar pelo buraco da fechadura. Viu lá dentro ela amassando e beijando de língua um homem verde. Correu chamar os pais para ver. Quando eles chegaram os amassos continuavam, mas agora num homem amarelo. O sujeito havia amadurecido e a família não achou nenhuma graça.

“Se Lula da Silva fosse colocado numa panela para ser reduzido, após horas de cozimento sobraria no utensílio uma enorme língua sem serventia.” (Eriatlov)

“Todo papa-tudo se acha muito esperto e por isso não repara na sutileza das aspas que carrega na testa.” (Climério)

“Ter duas mulheres é um risco. O risco é receber chifres em dose dupla.” (Climério)

REGRESSÃO

Naquele terrível dia 15 julho de 2017 uma escuridão total cobriu completamente o planeta no mesmo instante. Emergiram então de dentro dos bueiros e templos trilhões de espécimes do animalis ignorare, espalhando entre os humanos o vírus da superstição retroativa ao tempo das cavernas e da letal bactéria do ouvidizereacrediteisem pestanejar. Foi assim meus queridos alunos que em poucas horas a humanidade regrediu milhares de anos.

“Nicolás Maburro está tomando óleo de rícino. Diz ele que é para limpar a mente. Putz!” (Cubaninho)

“Nem só de pão vive o homem, mas de banana e ovo também.” (Pócrates)

RAIVA

Eu percebi que eu tenho um problema sério de raiva na estrada quando meu filho de cinco anos de idade, gritou: "Pegue a porra de uma pista, seu idiota!" ao sentar-se no meu carrinho de supermercado.

 Courtesy of Sickipedia.org: http://www.sickipedia.org/hot#ixzz3mmY5sS6j

O QUE IMPORTA

“Eu nasci aqui, mas podia ter nascido acolá. Importa é ter a mente aberta, o sentimento de justiça enraizado, a liberdade como ponto inegociável. “ (Mim)

A GAZETA DO AVESSO- Lula bebe água e passa mal.

A GAZETA DO AVESSO- Zé Dirceu recebe de presente na prisão o livro MEU LUGAR PREFERIDO.

”Não fosse pelos olhinhos fechados seriam os chineses ainda comunistas?” (Eriatlov)

“Deus precisa continuar existindo para que muitos continuem na moleza e ficando ricos.” (Eriatlov)

TONTOS

“Um comunista moderno é um imbecil muito maior que um comunista contemporâneo da velha União Soviética. Sim, porque esse moderninho já conhece a história e não aprendeu nada.” (Eriatlov)

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- domingo, fevereiro 19, 2006 CIVILIZAÇÃO É RIR

Tenho em meus arquivos a execução do jornalista americano Daniel Pearl, no Paquistão. É vídeo que não repassei a ninguém, para não perturbar estômagos fracos. Correspondente do Wall Street Journal no Sul da Ásia, Pearl foi morto não tanto por ser americano, mas principalmente por ser judeu. A execução, filmada em close, mostra a faca penetrando aos poucos a garganta do jornalista, o sangue jorrando e ouve-se inclusive um regougo de voz entrecortada pelos esguichos. Não contentes com a brutalidade da degola, os muçulmanos enviaram o vídeo para o Ocidente, à guisa de escarmento. Foi entregue na véspera do feriado da Aid el-Kebir, quando milhões de cabras e carneiros são degolados no mundo muçulmano. Se a morte horrenda de Pearl teve grande repercussão nos Estados Unidos e Europa, foi quase ignorada no Brasil.

De qualquer forma, não vimos judeus nem americanos ou europeus atacando embaixadas nem queimando bandeiras de países muçulmanos no Ocidente. Queimar embaixadas e bandeiras de países europeus foi a resposta muçulmana à publicação de inócuas charges de um obscuro jornal da pequena Dinamarca. Estratégia de jerico, comentei em crônica passada. As notícias a confirmam: até hoje, já morreram 35 pessoas de países muçulmanos nos protestos. Em Bengasi, na Líbia, na sexta-feira passada, dez pessoas morreram e 55 ficaram feridas, em uma manifestação frente ao edifício do consulado italiano. Neste sábado, morreram mais 15, em Maiduguri, norte da Nigéria. Enfim, enquanto eles se matarem entre eles mesmos, nada contra.

As ameaças muçulmanas já vinham surtindo efeito, bem antes das atuais manifestações. Em entrevista para o Der Spiegel, a deputada somali de nacionalidade holandesa, Ayaan Hirsi Ali, nos conta poucas e boas. Em 1980, uma rede de televisão privada britânica exibiu um documentário sobre o apedrejamento de uma princesa saudita que cometera adultério. O governo de Riad interveio e o governo britânico pediu desculpas. Em 1987, foi a vez de o governo alemão pedir desculpas, quando o holandês Rudi Carrell ridicularizou o aiatolá Khomeiny em uma peça, apresentada na TV alemã. Em 2000, uma peça sobre Aisha, a menina deflorada por Maomé aos nove anos, foi cancelada antes de estrear em Roterdã. Ou seja, antes de protestar contra charges, os muçulmanos já exerciam pressão sobre os meios de comunicação ocidentais, no sentido de proibir até mesmo fatos ocorridos no universo islâmico, fossem fatos atuais ou da época do profeta.

Ayaan está trabalhando na seqüência do filme Submission (tradução de Islã em inglês), de Theo Van Gogh, o cineasta holandês assassinado a tiros por um muçulmano de origem marroquina. O novo filme está sendo feito em completo anonimato e todos os envolvidos na filmagem serão irreconhecíveis. Pela primeira vez no Ocidente, um filme é feito na clandestinidade. Resta saber se algum cinema terá coragem de exibi-lo.

A arrogância muçulmana parece estar despertando ocultos e supostamente extintos vulcões no seio do velho continente. É o que nos conta o primeiro-ministro libanês, Fuad Saniora. Recebido quinta-feira passada por sua Santidade o papa Bento XVI, no Vaticano, o premiê libanês contou que o pontífice apoiou os protestos pacíficos realizados contra a publicação das charges. A posição do Vaticano é que os desenhos, alguns dos quais associam a imagem de Maomé - que a Folha de São Paulo grafa Muhammad, temendo ferir suscetibilidades - ao terrorismo, são uma "provocação inaceitável".

Segundo Saniora, o papa disse que "a liberdade não pode de maneira nenhuma ultrapassar a liberdade dos outros". Foi mais ou menos o que escreveu o sedizente jornal liberal Estado de São Paulo, em editorial, há poucos dias. Logo este jornal que se orgulha de ter lutado bravamente contra a censura nos idos de 64. O editorial coincide com a opinião do presidente americano, George Bush, que reclama "uma atitude responsável dos países europeus", como se na Europa algum Estado fosse responsável pela opinião de seus jornais. Ao proferir tamanho despautério, Bush assume a mesma atitude dos fanáticos orientais, que responsabilizam os Estados europeus pelas opiniões de suas mídias. No fundo, o Estadão defende proibir a liberdade de expressão, particularmente quando se trata de criticar religiões. Estadão, Vaticano e Bush, o mesmo combate. Fundamentalismo é altamente contagiante.

Navegando na esteira muçulmana de protestos, o Opus Dei espera que a edição final de O Código da Vinci seja alterada para não ofender os fiéis. A organização católica, com raízes na Espanha, disse em Roma que a Sony Pictures ainda tem tempo para fazer mudanças que seriam apreciadas pelos católicos, "principalmente nesses dias em que todos têm percebido as conseqüências dolorosas da intolerância". O filme, baseado no best-seller de Dan Brown, tem estréia mundial marcada no próximo Festival de Cannes - o que, aliás, constitui uma desmoralização para o festival. É um conto de fadas para adultos, uma ficção boba sem maiores fundamentos históricos, que só pode ser vista como fútil entretenimento. O Vaticano e membros da hierarquia católica, que têm protestado contra o livro, portam-se como criançolas ao não perceber que os protestos só servem para divulgar uma obra medíocre. 

No rastro dos sarracenos, o Ocidente católico aproveita para tirar sua casquinha. Já que não se pode criticar Maomé, que não se possa criticar Jeová. Nem em contos de fada. E muito menos a Opus Dei, que é vista na ficção de Brown como uma seita sedenta de poder. Um pouco de fundamentalismo - ainda que muçulmano - sempre vem bem para dogmáticos do Ocidente.

Está na hora de rever A Vida de Brian, dos Monty Python, filme de 1979, antes que seja proibido. Se você, leitor, é mais jovem e ainda não o viu, corra até uma locadora e delicie-se com uma das mais sarcásticas e inteligentes comédias do século passado. O filme mostra a vida paralela de um messias que não deu certo, mas as referências são todas ao Cristo. O deus encarnado do Ocidente é mostrado como um mosca-tonta que jamais percebe o que está ocorrendo em torno a si. Apesar da contundência da sátira, o filme foi exibido em todo o Ocidente. Foi proibido apenas na Noruega. Mesmo no Brasil, onde o anódino Je vous salue, Marie, do Godard, foi proibido (ou seja, foi promovido) por obra e graça de José Sarney, o filme dos Monty Python não teve censura alguma. Pessoalmente, acho que só deixei de rir quando o vi pela quinta vez, aí já conhecia de cor e salteado todos os episódios. Nada mais salutar para as nações do que rir dos próprios deuses.

Os deuses gregos morreram, dizia Nietzsche. Morreram de rir ao saber que no Ocidente havia um que se pretendia único. No dia em que os muçulmanos conseguirem rir de seu deus e seus profetas, terão chegado ao que convencionamos chamar de civilização.

SE A CASA BRANCA ACHAVA QUE A RÚSSIA ESTÁ POR TRÁS DOS ATAQUES, POR QUE ESPEROU TANTO PARA REAGIR?

A Casa Branca responsabilizou diretamente o presidente russo, Vladimir Putin, pelos ciberataques que interferiram nas eleições presidenciais americanas, elevando a tensão entre as duas maiores potências atômicas do mundo.
“Não acho que estas coisas ocorram no governo russo sem que Vladimir Putin saiba”, afirmou nesta quinta-feira (15) Ben Rhodes, o conselheiro de Segurança Nacional do presidente Barack Obama, ao canal de TV MSNBC.
“Tudo o que sabemos sobre como a Rússia funciona e até que ponto Putin controla o governo sugere que, quando falamos de um ciberataque com estas características, estamos falando das mais altas esferas do governo”, afirmou Rhodes.
“Em última instância, Vladimir Putin é responsável pelas ações do governo russo”, destacou o assessor do presidente.
A CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) concluiu em um relatório secreto revelado na semana passada pelo jornal “The Washington Post” que a Rússia interveio com ciberataques na campanha eleitoral americana, com o fim preciso de ajudar o republicano Donald Trump a vencer.
Trump voltou a insinuar nesta quinta-feira que a Casa Branca tem intenções partidárias ao responsabilizar a Rússia pelos ataques de hackers contra sua adversária nas eleições, a democrata Hillary Clinton.
“Se a Rússia ou outra entidade realizavam ataques informáticos, por que a Casa Branca esperou tanto tempo para reagir? Porque acabaram de se queixar após a derrota de Hillary Clinton”, escreveu em uma rede social.
As perguntas de Trump são pertinentes, e não vai adiantar a “reação enérgica” do governo. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Trump deveria parar de atacar os serviços de inteligência e apoiar as investigações contra a Rússia. Mas isso não responde a pergunta feita: por que só agora? Por que a Casa Branca esperou tanto para reagir dessa maneira?
Leandro Ruschel arrisca uma resposta que o porta-voz de Obama jamais poderia dar, e que tem lógica:
Obama agora diz que sabe desde julho de 2015 que a Rússia estava interferindo nas eleições americanas, mas somente em dezembro de 2016 resolveu agir. Como a Rússia teria interferido? Invadindo os servidores do Partido Democrata e jogado no ventilador todos os crimes que eles praticaram. Ou seja, Obama está confessando que não combateu um crime porque esperava que Hillary ganhasse. Como ela não ganhou, está tomando uma postura para prejudicar Trump. A verdade é apenas uma: a esquerda globalista sabe que Trump representa a sua maior derrota em décadas e está fazendo tudo ao seu alcance para boicotar a sua presidência.
Eis, de todo o legado fracassado de Obama, o que mais assusta: o uso político das instituições republicanas. Parece até coisa de petista! Há vários indícios de que isso aconteceu com certa frequência, o que é muito preocupante para um país com instituições sólidas como os Estados Unidos.
E dá nojo ver a cobertura da imprensa, a mesma que torcia escancaradamente para Hillary. O editorial do GLOBO de hoje, por exemplo, cai em desespero com as nomeações de Trump, um “grave retrocesso”. Colocou um sujeito da indústria de petróleo, combustível fóssil, como secretário; um “ultradireitista” do Breitbart; outro que nega o “aquecimento global” humano; cruzes!
O que o jornal queria: gente ligada à agenda “progressista”? Mas Hillary perdeu! Essa turma continua em “denegação”, querendo que Trump mostre “bom senso”, ou seja, que ele insista em todas as bandeiras esquerdistas que vêm de Obama. Mas essa pauta perdeu! E ainda bem: pois era um retumbante fracasso, um engodo, embuste que servia apenas para concentrar mais poder no estado.
Alguém como Trump, que não sucumbe diante da pressão politicamente correta, é mesmo uma novidade. Leva pânico à esquerda. Eles sonhavam com a possibilidade de ser tudo só retórica, e a partir de 2017 a coisa “voltasse ao normal”, ou seja, o foco continuasse o mesmo. Para desespero dessa patota, Trump está mesmo disposto a mudar certas coisas que precisam ser mudadas.
A começar por perguntas incômodas, que esses “jornalistas” deveriam fazer, mas não fazem, pois se tornaram as cheerleaders do Partido Democrata. Perguntas como esta: se a Casa Branca sabia dessa interferência de Putin desde julho, por que só resolveu agir mesmo agora, quando Hillary foi derrotada?
Rodrigo Constantino

Artigo, Humberto Trezzi, Zero Hora - Um ex-presidente acuado

No curto espaço de um ano, Luiz Inácio Lula da Silva sofreu uma transformação. De "viva alma mais honesta deste país" - frase que pronunciou em janeiro - o ex-presidente se tornou uma figura carimbada nos tribunais. Gastou mais de 300 dias no preparo de defesa jurídica. Em 2016 se tornou réu três vezes: por obstrução da Justiça, corrupção e tráfico de influência, em três processos diferentes.

No primeiro, acusado de tentar comprar o silêncio do delator e ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. No segundo caso, por ter aceito que a empreiteira OAS pagasse armazenamento de seus bens presidenciais e também reformas num apartamento triplex que ele teria reservado para comprar, no Guarujá (SP). No terceiro episódio, o ex-presidente é acusado de pressionar o BNDES a favorecer a empreiteira Odebrecht em contratos em Angola. A empresa teria retribuído o favor com dinheiro a um sobrinho de Lula.


Outros processos vêm aí. Em duas semanas Lula foi denunciado duas vezes: por corrupção e lavagem de dinheiro na compra de um terreno por parte da Odebrecht (que seria para o Instituto Lula) e de um apartamento. E por tráfico de influência na escolha da empresa sueca Grippen como fornecedora de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).


Lula ainda é investigado em outros episódios de tráfico de influência em obras de empreiteiras brasileiras na África e, também, como suposto comandante do esquema de desvio de recursos da Petrobras (o chamado Petrolão).


Falta algo? Falta. Em breve a PF deve concluir o inquérito em que Lula é suspeito de receber de empreiteiras um sítio em Atibaia (SP). Em resumo, são oito investigações que acossam o ex-presidente. Dos grandes da República, ele só perde para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em número de suspeitas. Basta que Lula seja condenado em qualquer uma delas, em segunda instância, para não poder concorrer à Presidência em 2018, sonho de muitos petistas.

“VOCÊ FOI CÚMPLICE OU INCOMPETENTE?”: UMA AULA DE COMO NOSSOS JORNALISTAS DEVERIAM AGIR

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Mais de uma década de PT no poder, e nossos “jornalistas” preferiam fazer selfie com a “presidenta” em vez de colocá-la contra a parede com perguntas incômodas. Sim, não há como negar que, de forma geral, nossa mídia foi cúmplice do petismo, com raras e honrosas exceções (algumas delas decepcionando bastante hoje). Foi preciso vir um jornalista de fora, sem rabo preso, da Al Jazeera, para fazer a pergunta de forma direta, sem rodeios, que nossos “jornalistas” se recusavam a fazer. 
Isso é jornalismo! Isso é uma entrevista pra valer! É mais ou menos o que faz a Fox News nos Estados Unidos com vários de seus entrevistados, tentando extrair suas incoerências, respostas objetivas, fatos. Não é, infelizmente, o que fazem os nossos entrevistadores de forma geral, que preferem levantar bolas para o governo, de forma simpática, quase bajuladora.
Talvez, se mais jornalistas tivessem feito seu trabalho com essa coragem, independência e determinação desde o começo do governo Lula, as coisas pudessem ter sido diferentes em nosso país. A imprensa tem um papel muito importante, o “quarto poder”, como se diz. Mas, para tanto, precisa agir de forma independente mesmo, apartidária, sem tanta ideologia, e disposta a desafiar o poder.
Como fazer isso, porém, com tantos jornalistas esquerdistas que colocam sua ideologia acima dos fatos e com tantos veículos de imprensa dependendo das verbas públicas? Aproveito para perguntar: onde está a Fox News do Brasil?
Rodrigo Constantino

THE POMERODE POST- Estados Unidos- Hillary culpa Putin e chefe do FBI por sua derrota

Vai pra casa fumar um charuto!

CORREIO DA MÃE DO BADANHA- Fachin nega pedido da PGR para tirar Renan do comando do Senado

FOLHA DO VESGO DE IPUMIRIM- Sérgio Cabral e mulher viram réus na Operação Lava Jato

TRIBUNA ZAINO DE DOM PEDRITO- Liminar permite retorno de Cabral para presídio de Bangu 8, no Rio

FOLHA DO PELUDO DE DRACENA- Caso Geddel: PGR recomenda não investigar Temer

GAZETA DO CUSCO DE BORBOREMA- Justiça aceita denúncia contra Lula e filho na Zelotes