quinta-feira, 17 de março de 2016

E a turma dos bajuladores fazendo pose ao lado do ladrão hoje pela manhã em Brasília? Gente que não vale um chiclete.

Acredito que todos os brasileiros de bem estejam esgotados de viver sob o comando dessa catrefa governista. É podridão total; pródigos em sofismas, má-educação e ladroagem.

UM BRASIL QUE NÃO QUEREMOS: Apoio “premiado”: nomeado por Dilma, presidente da CUT recebeu quase R$ 160 mil do BNDES

Em 14 de outubro de 2013, a presidente Dilma Rousseff (PT), nomeou, por Decreto, o presidente da CUT, Vagner Freitas de Moraes, como membro remunerado do Conselho de Administração do BNDES. O mandato é de três anos, terminando (se não for renovado) em outubro de 2016.

Lula e Dilma não são brasileiros, eles são do PT. A nossa bandeira é verde amarela, a deles é vermelha. O sofrimento do povo que importa para eles está apenas no discurso.

Reunião de Pauta

O nome é Lula



O ministro Celso de Mello, no STF, fez um discurso duríssimo contra Lula.

Só faltou citar o nome de Lula.

Leiam aqui:

"Os meios de comunicação revelaram, ontem, que conhecida figura política de nosso País, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu, gravemente, a dignidade institucional do Poder Judiciário, imputando a este Tribunal a grosseira e injusta qualificação de ser “uma Suprema Corte totalmente acovardada“!

Esse insulto ao Poder Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte desta Corte Suprema, traduz, no presente contexto da profunda crise moral que envolve os altos escalões da República, reação torpe e indigna,típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até mesmo em razão do primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de Juízes livres e independentes, que tanto honram a Magistratura brasileira e que não hesitarão, observados os grandes princípios consagrados pelo regime democrático e respeitada a garantia constitucional do devido processo legal, em fazer recair sobre aqueles considerados culpados, em regular processo judicial, todo o peso e toda a autoridade das leis criminais de nosso País!

A República, Senhor Presidente, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja.

Por isso, Senhor Presidente, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados, sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso País, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do Poder jamais serão toleradas, e os agentes que as houverem praticado, posicionados, ou não, nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu Juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal!"

O Antagonista

CORTANDO NA PRÓPRIA CARNE por Genaro Faria. Artigo publicado em 17.03.2016

Dilma deu um auto-golpe. Coisa de estrategista genial. "Voltou o dentifrício pra pasta" para "represar os ventos" do
impeachment usando Lula como rolha. Isso é que é mulher!
Será a primeira a ser presidente sem pasta, sem lenço nem documento, caminhando contra o vento. E pisando a cabeça do povo, distraída, abraçada com uma jararaca. É por isso o seu cognome: Coração Valente.
Com o auto-golpe, Dilma cumpriu a promessa de cortar na própria carne. Em vez de extinguir ministérios, extinguiu foi ela mesma. Da presidência. Não foi isso que o povo pediu?
Que seu exemplo sirva para o mundo inteiro. Urbi et orbe.
Nunca antes no Brasil nem no mundo se viu mulher alguma como Dilma, a Sapiens. Espero que Lula não a decepcione. Seria um grande constrangimento para o sexo masculino.
E para o Brasil, principalmente, que avançou tanto com as políticas sociais, com a vertiginosa ascensão dos pobres. E na economia, saúde, educação, infra-estrutura e segurança pública. Só falta acabar com a inveja das elites. Que passaram a viajar só de jatinho oficial ou de empreiteiras para evitar voar ao lado de pobre promovido a rico da noite pro dia.
Enfim, o país pode voltar a respirar em paz. Lula não vai nos deixar antes que o Brasil seja a maior potência mundial. Aqui é Brasil, não somos nenhuma Argentina, onde os fascistas deram um golpe eleitoral nos progressistas bolivarianos. Nem somos a Venezuela, onde o herói Nicolás Maduro luta para preservar o legado exuberante do seu patrono Hugo "Pajarito" Chávez. Que os eleitores quiseram destruir. Ingratos!
Se tudo correr bem - e não há motivos para duvidar - logo o país estará com uma bandeira novinha em folha, vermelha com uma estrela ao centro, e nova letra que trocará o "Ipiranga" por "Havana".

Caiu mais uma mentira de Dilma Rousseff



A posse de Lula foi antecipada para evitar sua prisão.

Andréia Sadi, da GloboNews, revelou que os convites para a cerimônia foram enviados ontem às oito da noite.

Agora O Globo descobriu que o convite foi, na verdade, um "aditamento" ao convite original, para a posse do ministro da Justiça:

"O convite enviado por e-mail a uma autoridade e ao qual o GLOBO teve acesso expõe a estratégia do governo. Recebido pouco depois das 20h, o documento tem o número 23-A e diz o seguinte:

“Em aditamento ao convite número 23 de 15 de março, informo ao senhor (….) que às 10h do dia 17 de março de 2016 ocorrerá a cerimônia de posse dos novos Ministros de Estado Chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Justiça, Eugênio Aragão; da Secretaria de Aviação Civil, Mauro Lopes; e do Chefe de Gabinete Pessoal da Presidenta da República, Jaques Wagner”.

O GLOBO também teve acesso ao convite número 23, enviado no dia 15, terça-feira, pouco antes das 18h, chamando somente para a posse do novo ministro da Justiça. Neste caso, o convite foi distribuído com um dia e meio de antecedência".

O Antagonista

Empresários de Novo Hamburgo denunciam escárnio do governo Dilma

Empresários de Novo Hamburgo denunciam escárnio do governo Dilma

Ao contrário do silêncio ensurdecedor da Fiergs, que continua muda, surda e cega diante do caos político criado pelo governo Dilma, que só faz tornar mais dramáticas as crises econômica e social, a Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, Grande Porto Alegre, voltou a tomar posição clara de denúncia da desordem institucional cadenciada pelo Planalto.

Na nota intitulada "No limite do escárnio", a entidade se diz aturdida com as proporções do caos político.

Em Novo Hamburgo, a ACI resolveu substituir a bandeira do Brasil por uma bandeira preta.

Leia a corajosa nota: 

A Nação recebeu, aturdida, no dia 16 de março, a notícia da nomeação do ex-presidente Luis Inácio da Silva para o cargo de ministro chefe da Casa Civil.

A decisão da presidente Dilma Rousseff quebra os protocolos vigentes até a presente data, no que diz respeito à escolha e à posse de ministros de Estado.

CLIQUE AQUI para ler.

PB

JUIZ SUSPENDE POSSE DE LULA

O juiz Itagiba Catta Preta Neto acabou de deferir pedido liminar para sustar ato de nomeação de Lula.

Juízes federais reagem à ameaça de Dilma



Juízes federais de todo o país farão protestos hoje, às 13h30, em frente às sedes da Justiça Federal nos estados, para manifestar apoio à independência de Sérgio Moro e de todos os magistrados federais que atuam na Lava Jato.

No manifesto que será distribuído, os juízes afirmam que a "construção de uma sociedade livre, justa e solidária exige um Poder Judiciário forte e independente".

"Estamos vigilantes e atentos a tentativas temerárias de ingerência nas decisões judiciais por outros meios que não os estabelecidos na ordem jurídica e rechaçamos com veemência qualquer ameaça dirigida a membros do Poder Judiciário."

É uma resposta dura ao discurso inflamado de Dilma na posse de Lula.

O Antagonista

NOBLAT-Réquiem para Lula e Dilma

Ricardo Noblat
Guardem na memória este dia: 16 de março de 2016.
De manhã, ao dizer “sim” ao convite para ser o todo poderoso Ministro-Chefe da Casa Civil da presidência da República, Lula, na prática, inaugurou seu terceiro mandato, decretando assim o fim antecipado do segundo mandato de Dilma.
À tarde, ao quebrar o sigilo de parte das investigações da Lava-Jato, o juiz Sérgio Moro acabou com o mal inaugurado terceiro mandato de Lula. Caberá ao Congresso, com a pressa que o caso requer, providenciar um novo governo. O país não pode ficar sem um.
A ascensão de Lula deveu-se à inoperância do governo Dilma. A queda de Lula, à sua arrogância, à sua desfaçatez, à sua ambição desmesurada, à sua imprevidência e à sua falta de compromisso com valores e princípios. Nada disso foi descoberto ontem.
Mas tudo isso ficou escancaradamente à mostra com a divulgação do conteúdo de conversas travadas ao telefone por Lula com Dilma, Ministros de Estado e funcionários do segundo escalão do governo. Ouvir Lula falando o que falou choca até os que imaginavam conhecê-lo um pouco.
De resto, ficou demonstrado que ele e a presidente conspiraram juntos para dar uma rasteira na Justiça. A nomeação de Lula para ministro não passou daquilo que até os mais ingênuos desconfiavam: uma rota de fuga. Lula imaginou que fugiria para o céu. Fugiu para o inferno.
Fica para os doutos juristas concluírem o tipo de crime que Lula e Dilma cometeram, se é que cometeram. Obstruíram a Justiça? Trata-se de crime de improbidade administrativa da parte de Dilma? Ou de crime de quebra de decoro? Dilma poderá ser acusada de crime de responsabilidade?
Se ainda lhe restasse um pingo de grandeza, Dilma renunciaria ao cargo para evitar os meses de incertezas, desavenças e conflitos que poderão marcar o processo de impeachment. De Lula, não se espere um gesto de grandeza. Ele nunca o teve.
Nos últimos meses, só cuidou de sobreviver à ameaça de ser preso. E é disso que continuará a se ocupar. Uma vez dentro do governo, usará todos os instrumentos que o poder lhe oferece para salvar a própria pele. Não lhe importa a que custo.
Se necessário, tentará incendiar o país. Foi ele mesmo quem disse, recentemente, ser o único político brasileiro com capacidade de realizar tal proeza. Em um governo sob o seu comando, tudo será permitido desde que se alcancem os objetivos desejados.
Comprar apoios de deputados e senadores para derrotar o impeachment? Ele sabe como fazê-lo. Pressionar ministros de tribunais superiores para que atendam aos seus interesses? Sem problema. Não lhe parece indecente fazê-lo. Na verdade, ele não sabe o que é decência.
Agir para abafar escândalos, para reduzir a independência funcional da Polícia Federal e, se possível, acabar com o que chama de República de Curitiba? Sua eventual salvação depende disso. Considera-se um ungido por Deus a quem tudo é permitido. E tem certeza que todos o temem.
Está mais do que na hora de nos livrarmos dele.

Enfeitei minha casa de bandeirolas do Brasil. Meu carro também. Vamos lá povo, a hora é agora. Quem puder que saia de casa e ajude a pressionar para que caia sobre esses ladrões a mão da justiça.

Michel Temer não vai à posse do ministro do PMDB hoje. Será que o partido vai tomar a decisão certa de ficar ao lado do povo e desembarcar desse governo?

CONTRA A QUADRILHA- Povo já está nas ruas em São Paulo. O dia é de vestir preto.

DIÁRIO DE UM SAFADO- A estratégia de Wagner contra a prisão de Lula: 'Sair na porrada

Moro, o herói meticuloso. Dilma, a vilã destrambelhada



Painel da Folha informa e eu vou comentando de novo:

“A aparição de Dilma nos grampos surpreendeu até investigadores mais experientes: ‘Presidente da República não liga para tratar de assunto delicado. Manda emissário’, disse um deles após ouvir conversas entre a petista e Lula.”

Mas o desespero era tanto para salvar Lula da cadeia e Dilma é tão destrambelhada que… O Brasil agradece.

“Aos olhos da Lava Jato, Sergio Moro foi meticuloso: se esperasse até amanhã, após Lula ter tomado posse, não poderia tornar público os grampos telefônicos e as evidências reunidas até agora.”

Moro fez o que, diante das circunstâncias, tinha de ser feito. E o Brasil agradece.

Repito:



“E, depois de um dia apocalíptico, um general da Lava Jato sentencia: ‘E isso é só a cereja do Dry Martini’.”

Eu gosto assim. Com farra.

“O enfrentamento a Moro, postura adotada por petistas após a divulgação dos grampos, deixou parte do governo preocupada. ‘Ele é o herói. Vamos assumir o papel de vilões?’, questiona um auxiliar.”

Siiiiiiiiiiiiim! O destrambelhamento não pode parar.

“Assessores de Dilma avistavam a multidão que cercava o Palácio do Planalto e não sabiam como reagir. Perguntavam-se como fariam a posse de Lula.”

Posse de quê? De algemas?

“Mais tarde, a cúpula do governo começou a repetir que ‘iria pra cima’. Militantes foram convocados para a ir à Praça dos Três Poderes na manhã seguinte. Oposicionistas também são esperados.”

É o PT estimulando o confronto.

“Peemedebistas tentavam acelerar o esforço de colher assinaturas para antecipar a reunião do diretório nacional. Querem romper com o governo o quanto antes. Os governistas da sigla ainda pediam calma, mas se diziam ‘desnorteados’.”

É simples, senhores: o norte é o impeachment.

Dilma não tem condições de governar o Brasil.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Janot: "Dilma não está imune"

Rodrigo Janot, nesta quinta-feira, respondeu a Lula e Dilma Rousseff.

Conversando com dois repórteres, ele disse, segundo o relato de Jamil Chade, do Estadão:

"Nosso trabalho é republicano. Não há pessoa fora de investigação".

Questionado se o fato de Dilma Rousseff ser presidente impediria um inquérito, ele respondeu:

"De jeito nenhum, de jeito nenhum. Ninguém está imune, ninguém ".

Quanto a Lula, que num de seus grampos cobrou sua "gratidão" por ter sido nomeado Procurador-Geral, Rodrigo Janot disse:

"Os cargos públicos não são dados de presente. Eu sou muito grato a minha família. Fiz concurso. Estudei para caramba. Tenho 32 anos de carreira".

O Antagonista

Fundamentos liberais para resistir a um tirano Por Fernando Fernandes

No dia de hoje, com a nomeação de Lula ministro do governo Dilma, me recordei da íntima relação entre o pensamento liberal, o instituto escolástico do tiranicídio e o moderno direito de resistência.
Parece que exibir o tirano derrotado e reduzido a nada, espoliado em seu anterior poderio, curvado por forças superiores às suas e enfim derrotado e morto, faz o contraste com o período anterior, quando seu poder e sua força representavam um perigo e uma ameaça para a população. Foi assim com Mussolini, pendurado de cabeça para baixo na praça central de Milão, amarrado pelos pés como aves caçadas que esperam para ser depenadas e cozidas; Nicolau Ceaucescu, o cruel ditador romeno, cujo rosto sem vida povoou as primeiras páginas dos jornais comprovando a vitória das forças adversárias e o desmoronamento do regime comunista na Europa Oriental; e com o cruel ditador, Sadham Hussein, cuja imagem inerte, pendurado da forca no porão de uma fazenda, correu o mundo pela internet.
Mesmo o mestre, teólogo e filósofo São Tomás de Aquino admitia tanto a desobediência civil quanto o tiranicídio como recurso e último recurso, respectivamente, para salvar um povo. Dizia ele em seus comentários às Sentenças de Pedro Lombardo: “quando o que é ordenado por uma autoridade opõe-se ao objeto para o qual foi constituída essa autoridade (…) não só não há obrigação de obedecer à autoridade, mas se é obrigado a desobedecê-la, como fizeram os santos mártires que sofreram a morte, em vez de obedecer às ordens ímpias dos tiranos. Pode até ser elogiado e recompensado por ser o aquele que liberta o seu país, matando um tirano.”
Outro escolástico, já tardio, Juan de Mariana, jesuíta e uma das principais influências da escola austríaca, advogava que um tirano podia ser justamente morto. Antes de Locke e da Declaração da Independência dos Estados Unidos, Mariana justificou o direito de rebelião e outorgou a qualquer cidadão o direito de ceifar a vida de um tirano, desde que tentasse reunir as pessoas para tomar essa decisão crucial ou, se isso fosse impossível, consultasse “homens eruditos e graves”. Entretanto, se o clamor do povo contra o tirano fosse tão cruamente manifesto, os requisitos se tornavam desnecessários.
Naturalmente, diante da gravidade de suas declarações, o padre também deixou sua definição de tirania. Segundo Mariana, um tirano era qualquer governante que violasse as leis da religião, que impusesse impostos sem o consentimento do povo, ou que impedisse uma reunião de um parlamento democrático. Deste modo, ficam claras as características essenciais ao pensamento do padre: uma defesa intransigente da liberdade e da limitação do poder político, o combate à degradação da moeda por via inflacionária, bem como a oposição à tirania do poder político dos governantes.
Destaquei todas estas concepções e inspirações anti-tirânicas – e anti-totalitárias – apenas para registrar que estas são as raízes, ainda que mais distantes, do pensamento liberal. É John Locke que as condensa no Direito de Resistência moderno. Nele, a razão pela qual os homens abandonaram seu estado natural e se reuniram em sociedade é justamente para evitar o estado de guerra, advinda da tirania da dominação pela força de um indivíduo sobre o outro, manifesta no desrespeito às leis naturais – vida, liberdade e propriedade. Ideias que marcaram para sempre o desenrolar da história humana, fundadoras do iluminismo inglês e principalmente a alma e mente dos revolucionários americanos do século XVIII “que promoveram as revoluções inspirados pela legitimidade da resistência”. Registre-se, ainda, que Locke admite a resistência e a desobediência apenas como mecanismo de regeneração do Estado e da sociedade civil, um mecanismo para destituir os maus governos sem aclamar na derrubada da ordem constitucional.
Nesta esteira, Thomas Jefferson, postulava que os indivíduos possuem direitos naturais inalienáveis e que as sociedades políticas são criadas justamente para proteção destes direitos. “Quando o governo não cumpria a função estabelecida pelo contrato, liberava os indivíduos da obrigação de obedecer às leis, podendo opor-se às medidas governamentais.”. Assim, quebrado o pacto pelos governos, impõem-se o dever de resistir. Dever que se impunha para advertir aos governantes que o poder era de autonomia dos indivíduos.
Quando os nazistas foram eleitos o maior partido do Reichstag, Hindenburg ofereceu a Hitler um cargo em seu gabinete. Hitler foi indicado chanceler de uma coalizão governamental, em janeiro de 1933. Ressalvadas as devidas proporções, se há algum paralelo a ser feito entre o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães e o Partido dos Trabalhadores do Brasil é que ambos já ultrajaram demais a República. Portanto, é preciso ter vigilância para não cometermos os erros dos alemães, nos tornando servis e passivos diante do exercício arbitrário do poder de um tirano.
Quanto ao tiranicído não estou aqui advogando a morte do novo ministro. É da essência do liberalismo: o confronto das elites encasteladas no poder; o enfrentamento de governos tirânicos; e a desobediência diante de dominadores que buscam escravizar os indivíduos. A morte, aqui, é algo simbólico e pode ser materializada pela prisão e, principalmente, pelo ostracismo político perpétuo.

Com uma bala só, Lula conseguiu acertar pelo menos cinco tiros no pé

Para livrar-se do juiz Sérgio Moro, cujo arsenal foi extraordinariamente ampliado pelo carregamento de dinamite providenciaado por Delcídio do Amaral, Lula resolveu refugiar-se no ministério e apostar no desaforo privilegiado. Ao disparar a bala de prata que sobrou, o estrategista trapalhão acertou pelo menos cinco tiros no pé:
Primeiro: Lula confessou que não tem como explicar as delinquências em que se meteu e, por isso mesmo, morre de medo da Lava Jato.
Segundo: Lula colou no Supremo a imagem de tribunal que protege alvos da Justiça Federal, esquecido de que, ao julgá-lo, o STF não poderá ignorar as provas repassadas pelos investigadores do Petrolão.
Terceiro: Lula assumiu o leme de um barco condenado ao naufrágio e se condenou a morrer abraçado ao poste que instalou no Planalto.
Quarto: na chefia da Casa Civil, Lula estará proibido de brincar de chefe da oposição petista ao governo petista de que agora faz parte.
Quinto: Lula transformou-se em alvo prioritário dos milhões de brasileiros que exigem o fim do governo.
Apavorado com a goleada sofrida neste 13 de maio, o time do Planalto escalou o velho artilheiro para virar o jogo. Entrou em campo um problema de bom tamanho. O tapa na cara do país que presta foi revidado nesta quarta-feira por manifestações espontâneas e, para o governo, especialmente perturbadoras: panelaços, passeatas e atos de protesto agitaram dezenas de cidades brasileiras. Graças a Lula, a crise foi de vez para as ruas.
Tudo somado, está claro que o chefão prepotente viu uma jogada de craque no que foi uma monumental ideia de jerico.

Augusto Nunes

MPF em Curitiba preparava pedido de prisão de Lula Por: Vera Magalhães

O Ministério Público Federal em Curitiba preparava a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula a Silva e pediria sua prisão preventiva. Ambos os pedidos estavam sendo ultimados para ser apresentados ao juiz Sergio Moro nesta quinta-feira — antes da primeira previsão de posse de Lula na Casa Civil, que deveria ser na próxima terça-feira. A fundamentação do pedido de preventiva seriam as tentativas de obstrução da Justiça evidenciadas pelos grampos com autorização judicial — os anteriores à conversa com Lula, que só foi flagrada na reta final da interceptação telefônica

Assim como fora informado previamente de que haveria mandado de busca e apreensão em sua casa e nas dos filhos e assessores, Lula foi informado previamente da movimentação da força-tarefa. O vazamento de que a prisão estava sendo preparada levou à conversa entre Lula e Dilma interceptada pela Polícia Federal. Por isso também a pressa da presidente para enviar ao novo “assessor”, já no aeroporto, o termo de posse antecipadamente, caso fosse “necessário”. Por isso também foram antecipadas a publicação da nomeação de Lula e a data de sua posse.

CLARO E CRISTALINO

​​"O Brasil não pode ser governado por uma quadrilha"



"O Brasil não pode ser governado por uma quadrilha".

É o que diz o editorial do Estadão. É o que repetem todos os brasileiros.