quinta-feira, 3 de setembro de 2015

PREFIRO NÃO COMENTAR- Dilma, há dois anos: 'Contas públicas estão absolutamente sob controle'

MASHINGTON POST- Temer diz achar difícil Dilma resistir até o fim do mandato com popularidade tão baixa

'Se continuar com 7%, 8% de popularidade, de fato fica difícil', diz vice em palestra em São Paulo, acrescentando que não move 'uma palha' para tomar o lugar da petista.
Então tá!

“Abrir geladeira de pobre na crise é sentir-se no meio do oceano: você olha e só vê água.” (Mim)

“Mãe só tem uma, mas pai, às vezes, uns quantos.” (Climério)

ANVISA ALERTA: Ser petista deixa sequelas.

“A religião é um clube que me quer como sócio, mesmo que para dele participar eu precise me tornar um hipócrita.” (Mim)

“A inspiração é como um sopro que vai e que vem.” (Eriatlov)

O Janot está fazendo de tudo para salvar a defunta. Existe até mesmo o risco de ser jogado no mesmo buraco. Putz!

Sushi de baiacu



Gerson Camarotti informa que José Eduardo Cardozo e Rodrigo Janot encontraram-se num restaurante japonês em Brasília. Conversaram por um bom tempo.

"Na saída, um deles explicou que foi um encontro casual", diz Camarotti.

Não foi casualidade, foi casuísmo.

O Antagonista

Do jornalista Geneton Moraes Neto: Curso básico de detetive: jamais confie em quem desenha aspas no ar com os dedos. É gente capaz de envenenar merenda de orfanato.

“Minha mãe ficou fã de Elvis depois que comeu um turista que usava uma camiseta estampada com a foto dele. Faz tempo.” (Leão Bob)

SC- Apagão deixa parte do Oeste às escuras

Uma subestação de Xanxerê, no Oeste catarinense, parou de funcionar na tarde desta quinta-feira (3) e deixou 330 mil unidades consumidoras da região Oeste catarinense sem luz por cerca de 15 minutos, por volta das 17h. Nesta noite, até as 21h, 30 mil unidades seguiam sem energia em Chapecó, reflexo de um segundo rompimento no sistema.


Conforme as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a provável causa do desligamento abrupto foi uma descarga elétrica atmosférica, ou seja, um raio. Mesmo com o sistema retomado da subestação, um linha de transmissão entre Xanxerê e Chapecó se rompeu, causando inicialmente falta de luz em 53 mil unidades.


A Celesc informou que, ainda durante a tarde, técnicos realizaram uma manobra para alimentar a cidade de Chapecó de outra fonte alimentadora, o que reabasteceu 20 mil unidades. Nesta noite, a equipe trabalha na religação do sistema como um todo, com previsão de normalização nas próximas horas, informou a companhia.


O apagão atingiu a região de Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Maravilha, São Miguel do Oeste e São Lourenço do Oeste.

Rádio Rural

“A minha infância teve a liberdade para brincar de uma cidade pequena, dor de dente e o peso do pecado incutido pelos religiosos. “ (Mim)

“O amor constrói... Se tiver dinheiro ou crédito.” (Mim)

Do Baú do Janer- sexta-feira, abril 20, 2007 SENHOR JESUIS QUER SUA GRANA

Por vezes, nas madrugadas, dedico alguns bons minutos aos programas dos pastores evangélicos que inundam a televisão aberta. É prática que recomendo ao leitor. Se as novelas consistem em ficções bobas para agrado de desmiolados, nos programas religiosos não há ficção alguma. É a realidade nua e crua: hábeis comunicadores extorquindo o último centavo de uma massa de crentes analfabetos ou semi-alfabetizados. Há milagres a granel. Pelo simples fato de comparecer ao culto, paralíticas passam a caminhar, ceguinhas passam a ver, cancerosos se curam de câncer, aidéticos se curam de Aids. Expulsam-se também demônios do corpo de endemoninhados. Aleluia! Louvado seja o Senhor Jesuis!

Confesso que até hoje não entendi esse “senhor Jesuis”. Talvez seja recurso fonético dos pastores da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) para diferenciar-se das vigarices milenares daqueles outros da ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), que por sua também exploram o cadáver do Senhor Jesus. Sem o "i". O programa que mais me fascina é aquele da IURD, o Congresso Empresarial dos 318 pastores. São 318 pastores que intercedem ante o Altíssimo pela sua fortuna e prosperidade. E porque 318? Porque no Gênesis lemos:

"Ouvindo, pois, Abrão, que seu irmão estava preso, levou os seus homens treinados, nascidos em sua casa, em número de trezentos e dezoito, e perseguiu os reis até Dã. Dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus servos, e os feriu, perseguindo-os até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. Assim tornou a trazer todos os bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os bens dele, e também as mulheres e o povo".

O roteiro é divino. Público alvo, pequenos e médios empresários. De preferência, empresárias. Você tem uma dívida de três milhões de reais? Basta pedir a intercessão dos 318 pastores e dia seguinte você está fora do vermelho e cheio de grana no bolso. Você tem um carro caindo aos pedaços que não lhe dá nenhum prestígio? Freqüente as vigílias e logo o bom Deus lhe dará uma BMW. Os depoimentos se multiplicam e as benesses são sempre as mesmas: prosperidade na empresa, dinheiro na conta corrente, carro novo, casa na praia, jardim e piscina, em suma, todas essas pequenas ambições da pequena burguesia ascendente. A "reportagem" se dá ao luxo de entrevistar os abençoados por Deus no estacionamento do templo. Cada um, cada uma, sentado ao volante de um flamante carro de prestígio. Graças ao Senhor Jesuis!

Por enquanto, ainda não ouvi: "Depois que encontrei o senhor Jesuis, fiz um cruzeiro pelas ilhas gregas!" Como só vejo esporadicamente tais programas, não duvido que tal depoimento já tenha ocorrido. Se não ocorreu, ocorrerá. O Senhor Jesuis faz maravilhas.

Perplexo! É como fico. Não se vê um só assento vazio nos templos. Vazia deve ser a vida daquelas quatro ou cinco mil pessoas que lotam cada galpão. Que perdem noites de repouso ou lazer, convivência com a família, para ouvir o bíblico besteirol de um vigarista bem falante. Não por acaso evangélicos e católicos estão agora disputando acirradamente as mentes dos bugres no Brasil. Os criadores de religiões desde há muito sabem que, nos dias atuais, só podem esperar colheita se semearam entre os brutos. Nestes dias em que a Polícia Federal parece ter tomado vergonha e está colocando juízes e desembargadores na cadeia, é difícil entender como os 318 pastores ainda não estão vendo o sol quadrado. Ou será que temos de esperar que a polícia americana ponha estes senhores onde merecem estar?

Não bastasse esta exploração vil dos baixos instintos do povo, que constitue crime óbvio contra a economia popular, um destes senhores, o senador Marcelo Crivella, pastor da IURD, quer agora enfiar a mão no bolso inclusive dos não-crentes. Não bastasse esta corrupção propiciada pela lei Rouanet, que permite o financiamento do teatro, do cinema e agora da literatura pelo contribuinte, o pastor Crivella considera que as religiões estão entre os elementos culturais de uma nação. E apresentou projeto no sentido de que a lei Rouanet passe a despejar abundantes benesses sobre os templos da IURD.

A propósito, o senador e pastor começa a surgir como um dos personagens da operação Hurricane, que está desmantelando a máfia dos bingos e caça-níqueis no país. Íntimo do juiz Ernesto Dória, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que hoje curte o xilindró, Crivella chegou a sugerir-lhe que se candidatasse a "vereador ou deputado pela nossa Igreja", a IURD. Em um dos diálogos grampeados pela Polícia Federal, o ilibado juiz comenta que se Lula vencesse a disputa no Rio, Crivella sairia fortalecido. "Tá colocando 4 milhões e meio de gente, quase 5, pra votar no Lula. Tá uma máfia humana".

Como se algum animal organizasse máfias! É claro que o Supremo Apedeuta será sensível a tal afago. O projeto do senador e pastor já foi aprovado pela Comissão de Educação do Senado. A matéria vai a plenário e ainda precisa ser votada na Câmara.

INSTITUTO LIBERAL- Imigrantes entre a direita xenófoba e a esquerda anti-ocidental Por Bernardo Santoro

Consideramos estas verdades como auto-evidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade.”
Essa frase, base da declaração de independência dos Estados Unidos da América, precisa ser revisitada de tempos em tempos, para lembrarmos que existem alguns valores humanos fundamentais e inegáveis.
A comovente foto do corpo sem vida do menino sírio, estirado na costa da Turquia, é certamente um motor de reflexão sobre esses direitos inalienáveis. Eu, como pai de um filho de três anos, imediatamente enxerguei naquele menino todo o amor que tenho pelo meu filho, e fiquei despedaçado.
A crise humanitária pela qual passa o Oriente Médio não é de hoje e é muito mais complexa do que um artigo poderia explicar ou aprofundar. São problemas de ordem religiosa, cultural e econômica que, quanto mais países estrangeiros tentam intervir, pior fica. Mas certas coisas podem ser ditas, ainda que de maneira superficial, baseadas em simples observação dos fatos.
Essa família destruída, de origem Síria, é apenas mais um grupo de pessoas que foram engolidas por uma horrível guerra civil, cuja ligação direta com a invasão americana ao Iraque é inegável. A queda de Saddam Hussein resultou em um Iraque dilacerado entre sunitas, xiitas e curdos. Dessa divisão, dentro da facção sunita, nasce o Estado Islâmico e seu fundamentalismo total. A guerra se alastra para países vizinhos, em especial a Síria, após a “Primavera Árabe”, e hoje a Síria está fatiada basicamente entre a coalizão de Bashar Al Assad (com apoio de Hezbollah e Irã), uma oposição heterogênea, o Estado Islâmico e os curdos, custando centenas de milhares de vidas e de desabrigados.
Muito se critica uma suposta complacência liberal/libertária de não-intervenção quanto a países ditatoriais, como existia no Iraque de Saddam e na Síria de Assad, ambos com origem no partido socialista pan-árabe Baath. No entanto, as intervenções do ocidente no local resultaram em morte e em piores formas de dominação de homens sobre homens, além da total destruição de qualquer resquício de direitos humanos.
O que fazer quando, objetivamente, um tirano é menos cruel que uma concorrência de micro-estados assassinos? Não tenho uma resposta. Se o objetivo é levar esses direitos fundamentais da vida, liberdade e busca pela felicidade, a povos que desconhecem esses princípios ocidentais, parece-me que não estamos fazendo direito esse trabalho através da invasão e desmantelamento de governos estabelecidos e mantenedores da ordem local.
E quando o resultado desse caos, cuja fogueira recebeu aditivo ocidental, bate na nossa porta, o que devemos fazer?
Parece-me também que rechaçar tais pessoas, deixando-as sem vida numa costa qualquer, não é uma solução aceitável. Foi negado ao menino sírio a vida, a liberdade e a busca pela felicidade, apenas por uma questão de nacionalidade e conveniência política.
Se a preocupação de países ocidentais é que essa “invasão árabe” à Europa vai destruir a cultura europeia que pôde criar esses direitos fundamentais, a resposta mais simples é que a maioria desses árabes que estão tentando entrar na Europa já estão ávidos por esse direito e pelo nosso estilo de vida. E a minoria que pensa diferente, querendo subverter os nossos valores e cultura, precisa ser investigada, exposta e presa.
Só que, do ponto de vista de discurso político, essa maioria de estrangeiros que busca se adaptar na cultura ocidental e beber de nossos valores está totalmente desamparada.
A direita europeia, muito conservadora e pouco liberal, avessa às contribuições culturais e econômicas que esses imigrantes podem agregar, vende um discurso anti-imigratório, xenófobo e até mesmo racista/etnicista, buscando endurecer leis que resultam em crianças mortas na costa mediterrânea.
A esquerda europeia, socialista e maior inimiga da civilização ocidental e de seus valores autoevidentes (inimiga muito maior, mais rica, mais poderosa e mais perigosa que os pobres imigrantes árabes), sob um argumento supostamente integrador, estimula e até financia a minoria árabe fundamentalista, anti-ocidental e anti-direitos fundamentais, o que faz todo o sentido, já que ambos os grupos, esquerda europeia e fundamentalistas islâmicos, possuem os valores e a cultura ocidental como inimigos preferenciais em comum, e sua prática política resulta em terrorismo interno e crianças mortas nas ruas europeias e orientais.
É urgente o fortalecimento de uma corrente política europeia liberal, que abrace os imigrantes que têm sede dos nossos valores, da nossa estabilidade política e do livre-mercado, que rechace a xenofobia da direita ultraconservadora e combata a política anti-ocidental “multiculturalista” da esquerda socialista.
Precisamos, para ontem, de um liberalismo integracionista europeu anti-fundamentalista islâmico, anti-xenofobia e anti-socialista, baseado em uma coisa que anda em falta no mundo: bom-senso.

Bernardo Santoro

Mestre em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), Mestrando em Economia (Universidad Francisco Marroquín) e Pós-Graduado em Economia (UERJ). Professor de Economia Política das Faculdades de Direito da UERJ e da UFRJ. Advogado e Diretor-Executivo do Instituto Liberal.

SAIU MAIS UM IMBECIL DO ARMÁRIO- Anúncios de preservativos incitam estupro, diz secretário do PC indiano

“Durmo pouco. Quero ter muito sono quando morrer.”(Pócrates)

Abstêmio

-Papai, o que vem a ser um abstêmio?
-Meu filho, abstêmio é o sujeito que tem o vício de não beber. 

“No tempo das lambretas eu andava montado numa cabrita. Posso dizer que não fiz sucesso.” (Climério)

POR QUE "SIM" AOS BOLIVARIANOS E "NÃO" ÀS UNIDADES DA FEDERAÇÃO? por Percival Puggina. Artigo publicado em 03.09.2015

Uma das consequências mais graves da apropriação do Estado por um partido político, como faculta nosso modelo institucional em sua irracionalidade, é o alinhamento do Itamaraty ao departamento de relações internacionais do Partido dos Trabalhadores. Não estou falando de uma hipótese ou de mera possibilidade. Nos últimos 13 anos, o que afirmo se expressa em longa lista de eventos. Dívidas perdoadas, contas não cobradas, financiamentos em condições especialíssimas, contratos sigilosos, acordos, extradições e por aí vai. O convênio que permitiu a vinda de médicos cubanos, por exemplo, é um caso escandaloso de superfaturamento, cujo objetivo visava mais à saúde financeira da empresa Castro&Castro Cia. Ltda. do que à saúde da população brasileira.
 Mesmo que os financiamentos do BNDES sejam vistos como operações comerciais de interesse do mega-empresário pernambucano Luiz Inácio Lula da Silva, ainda assim sobram exemplos para comprovar a influência petista nas relações externas do país. Nelas, sempre e sempre, a conta vem para nós, pagadores de impostos. O Brasil petista é o rei do camarote na América Ibérica.
O mesmo não se pode dizer das relações do governo com os Estados e municípios da Federação. Aqui as condições invertem, as torneiras se fecham, as contas são cobradas e a pontualidade nos pagamentos sai do calendário e vai para o relógio. Para a virada do ponteiro, como acaba de acontecer com o Rio Grande do Sul. Por quê?
O motivo é simples. Basta ter lido o Manifesto Comunista. Não precisa, sequer, dar-se à canseira de ler nosso marxista de exportação, Michael Löwry. O que está dito no Manifesto explica muito da história do movimento comunista internacional. Para Marx, o capitalismo era apátrida e o comunismo também deveria ser. Por isso, ele ensina que "o proletário não tem pátria" e o Manifesto se encerra com a consigna: "Proletários de todos os países! Uni-vos!". Para Rosa de Luxemburgo, o internacionalismo bolchevique era prova de inteligência política. Eis por que as manifestações de rua favoráveis ao governo são vermelhas. Eis a razão de existir do Foro de São Paulo. Está aí a função da Unasul e a "Pátria Grande". Quando o governo brasileiro concede favores a Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua, Argentina, não é ao povo de cada um desses países que tais favores se dirigem, mas à unidade ideológica que interliga os respectivos governantes. É um apoio aos Castro, a Chávez e a Maduro, à Rafael Correa, a Evo Morales, aos Kirchner e a Daniel Ortega. Danem-se os respectivos povos e suas liberdades! Danem-se como se danaram os paraguaios quando o parlamento daquele país deu um "basta!" a Lugo, o bispo vermelho e sacripanta.
Estas reflexões são motivadas pelo transcurso da Semana da Pátria. Ela, como objeto de reverência, não entra nas reflexões de quem governa o país desde 2003. Eis o motivo pelo qual o imenso transatlântico chamado Brasil foi jogado irresponsavelmente contra os rochedos onde naufraga a esperança que um dia se anunciou vencedora do medo. Dane-se, também, o povo brasileiro, se isso for necessário para conquista e permanência no poder. Danem-se a ética, a responsabilidade, a competência, a credibilidade. Não é o Brasil e seu povo que interessam. É Lula. É Dilma. É o partido. É o poder. E viva o acordão!
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

COMISSÃO DE REFORMA POLÍTICA APROVA VOTO IMPRESSO, PROPOSTA DA SENADORA ANA AMÉLIA

O relatório aprovado na Comissão da Reforma Política (PLC 75/2015), nesta quarta-feira, definiu que ocorra a impressão, a conferência e o depósito do voto em local previamente lacrado, durante as eleições no Brasil.


As emendas para garantir o voto impresso foram apresentadas pelos senadores Ana Amélia (PP-RS) e Aécio Neves (PSDB-MG).


A parlamentar gaúcha lembrou que o DataSenado, órgão de pesquisas da Casa, realizaram uma enquete de opinião pública sobre a matéria, e constataram que, dos quase 13 mil internautas participantes, 92% são favoráveis à impressão dos votos. Ela explicou que o voto ficará na urna, não poderá ser levado com o eleitor, garantindo o sigilo.


O que disse a senadora gaúcha:


— Qualquer sistema eletrônico de votação utilizado deve prever mecanismos de auditoria. Esses mecanismos estão ausentes na forma como a urna é utilizada hoje.

Políbio Braga

Carlos Alberto Sardenberg: Déficit sincero não é superávit

Publicado no Globo
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Então ficamos assim: o governo da presidente Dilma poderia ter apresentado um orçamento com superávit de mentira. Em vez disso, teve a coragem de fazer um orçamento com déficit de verdade. E se não  mentiu, teve o mérito de ser sincero.
É o que nos dizem representantes do governo, aplaudidos por aliados e até adversários. Muitos se declararam positivamente surpreendidos por tal realismo.
Mas, gente, vamos reparar: não faz o menor sentido. Não está entre as opções de um governo legalmente instituído essa de produzir um orçamento manipulado. O que nos leva a outra pergunta: como tanta gente pode considerar que seria uma alternativa possível?
Resposta simples: porque o governo Dilma 1, sob o comando de Guido Mantega, apresentou não um, mas diversos orçamentos não realistas, digamos assim, para não ofender ninguém. No ano passado, depois de prometer sucessivos superávits, o governo entregou um déficit equivalente a 0,6% do PIB.
Mas a presidente Dilma iniciou seu segundo mandato prometendo um ajuste fiscal. Parecia sincera. Tanto que nomeou para o Ministério da Fazenda o economista Joaquim Levy, conhecido no Brasil e lá fora como ortodoxo. Para ele, o equilíbrio sustentado das contas públicas, mantendo-se a dívida em níveis prudentes, é a base necessária de qualquer outra política.
Sua nomeação teve ainda um caráter simbólico. Levy foi secretário do Tesouro no primeiro governo Lula, quando, sob o comando de Antonio Palocci na Fazenda, se fez o maior superávit primário da era do Real.
Logo, todo mundo pensou, a começar por Levy, que a mudança do Dilma 1 para Dilma 2 seria passar de déficit para superávit.
Pois estavam todos enganados. A mudança era de um superávit falso para um déficit assumido. Ou, de um déficit escancarado. Os números são até parecidos. Na projeto de orçamento/2016 enviado ao Congresso, estima-se um déficit primário de R$ 30 bilhões, ou 0,5% do PIB ─ praticamente o mesmo resultado obtido no ano passado.
Reparem: na sua primeira projeção, no começo do ano, a equipe econômica (Levy e mais o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa) estipulou meta de 1,1% do PIB de superávit para 2015 e de 2% para os dois anos seguintes.
Depois, verificados o tamanho da recessão, com queda de receita, e o tamanho maior do rombo deixado pela administração anterior, as metas de  superávit foram revistas (0,15% para este ano e 0,7% para 2016). Levy já não gostou.
Com os sucessivos fracassos do ajuste fiscal imediato ─ o Congresso aumentando gastos em vez de cortar e a presidente Dilma se recusando a enterrar a tesoura na despesa do Executivo ─ ninguém mais acredita em superávit neste ano. E para consolidar essa percepção, Levy e Barbosa entregam ao Congresso o déficit sincero de 2016. Levy também não gostou, mas a palavra final nisso foi de Dilma, com o apoio de Barbosa.
O dólar subiu forte, sinal clássico de expectativa negativa. Andaram reclamando dos mercados. Mas o que queriam? Um déficit sincero continua sendo um déficit com todas as consequências desastrosas, especialmente o aumento da dívida pública, que já veio elevada por conta dos superávits mentirosos.
Talvez ninguém tenha ficado mais decepcionado com isso do que o ministro Levy. Seu estado de espírito apareceu no day after com uma análise bem pessimista da economia brasileira. Chegou a comparar com o início dos anos 80, a pior das décadas perdidas, quando houve uma combinação de juros altos internacionais com a queda do preço das commodities exportadas pelo Brasil, que quebrou duas vezes.
Foi meio exagerado. Há agora uma fortíssima queda no preço das commodities brasileiras e os EUA vão subir juros, mas hoje o Banco Central tem reservas de mais de US$ 300 bilhões, o que afasta o risco de moratória da dívida externa. E o Brasil fez duas naquela década, 1982 e 87.
Por outro lado, o gasto do governo federal era bem menor (abaixo de 10% do PIB) com receita de impostos totais em torno dos 20%. Hoje, o governo federal gasta 21% do PIB, sem contar as transferências que faz a Estados e Municípios e sem contar pagamento de juros. Tudo somado, o setor público torra perto de 40% do PIB.  A  carga tributária para pagar isso chegou aos 37% do PIB e a dívida bruta, tomada para cobrir os rombos, se aproxima dos 70%.
Ou seja, as contas internas chegaram a um limite dramático ─ e foi essa sensação que o ministro Levy tem tentado passar. “A ficha tem que cair”.
Pois enquanto ele dizia isso, seu colega do Planejamento, Barbosa, sustentava: o pior da crise está passando; a recessão acaba no último trimestre deste ano; os investimentos voltam no primeiro semestre de 2016 ; e o consumo das famílias recupera fôlego no segundo semestre. É exatamente o discurso de Dilma: uma dificuldade passageira e o Brasil logo volta ao ciclo de crédito e consumo, os ingredientes da farra de gastos do Lula 2 e Dilma 1.

Alerj concede Medalha Tiradentes a Bene Barbosa, sob protestos de PT e PSOL. Assim é mais gostoso!



As Olimpíadas são só no ano que vem, mas Bene Barbosa, que participou de recente edição do nosso Programa Contexto, já faturou duas medalhas em pouco mais de um mês.

Depois da Pedro Ernesto, concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, agora foi a vez da Tiradentes, pela Assembleia Legislativa do Estado, após proposição de Filipe Soares (PR).

Na terça-feira (1), 33 deputados estaduais votaram a favor da condecoração do presidente do Movimento Viva Brasil e autor do livro “Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento”. Dos 9 votos contrários, 4 foram do PT, 3 do PSOL, 1 do PCdoB e 1 do PSDB.

O psolista Eliomar Coelho e a petista Rosangela Zeidan requisitaram até verificação de quórum, mas não conseguiram impedir a aprovação.



Flavio Bolsonaro exaltou a “história de vida vitoriosa” de Barbosa:

“Enfrentando um câncer em 2000, ele já estava sem nenhuma expectativa de sobreviver. Foi o tempo em que ele começou a refletir e aprofundar os seus estudos. Hoje, é o presidente de uma das maiores Organizações Não Governamentais do nosso País, que trabalha na área da Segurança Pública pelo direito à legítima defesa, ONG chamada Viva Brasil.”

Criada por meio da Resolução 359, de 1989, a Medalha Tiradentes é a mais importante comenda do Estado do Rio de Janeiro.

Parabéns, Bene! Os desarmamentistas piram!

Felipe de Moura Brasil

“Quando jovem beijei muito. Tanto que meu apelido na vila era ‘prova batom’.” (Climério)

“Feliz de quem ainda pode apertar a mão do coveiro.” (Pócrates)

Leandro Narloch-Quando chegaremos em 2003?



No filme O Feitiço do Tempo, Bill Murray acorda e percebe que está vivendo o dia anterior novamente, e novamente, e novamente. Os brasileiros passam por um fenômeno parecido este ano. Acordamos e percebemos que estamos de volta a 2002.

“Menor desde de 2002″, “maior desde 2002″: eis duas expressões comuns nas notícias dos últimos meses. Há 13 anos, o jornal era o mesmo. O desemprego na Grande São Paulo beirava 20%; o dólar encostava em R$ 4, a Bolsa se esborrachava no chão.

Mas então veio 2003. Lula cumpriu a promessa da Carta aos Brasileiros e, para tranquilidade geral, foi mais tucano que os tucanos na condução da política econômica. O Real valorizou 18% e os pontos da Bovespa aumentaram 97,3%. Foi a terceira maior alta em todo o mundo, depois da Tailândia e da Argentina. O PIB decepcionou (0,3%), mas preparou o terreno para uma alta de 5% em 2004.

Se 2015 é igualzinho a 2002, quando poderemos comemorar o início de 2003?

O triste é que ele parece estar cada vez mais longe. Em março os economistas diziam que 2016 daria um respiro. Agora já estão prevendo uma queda do PIB tão dolorida quanto a de 1,9% deste ano. A retomada ficaria, com sorte, para 2017, talvez 2018.

Algum dia conseguiremos escapar de 2002? Bill Murray, será que você poderia nos dar uma ajuda?

@lnarloch

O Congresso Brasileiro de Oftalmologia calou o representante do ministério da Saúde

Sobe ,sobe, e eu sem nenhum!- O céu é o limite! Dólar supera marca de R$ 3,80 no 5º dia seguido de alta

“Eu e o dinheiro podemos dizer que temos um caso, ou melhor, vivemos um amor platônico.” (Mim)

“Se o meu presente não recomenda, imagine então o meu passado.” (Climério)

“Prefiro para companhia uma feia simpática a uma linda entupida.” (Mim)

Valentina de Botas: O PT celebra os bandidos que cultiva

VALENTINA DE BOTAS
Talvez a árvore já se mostrasse na semente quando, há 15 anos, José Dirceu determinou que “eles têm de apanhar na rua e nas urnas”. Com a coreografia cafajeste do “nós” e “eles”, o jeca envenenou uma polarização desejável em qualquer democracia sã insulando na militância radical – de ambos os lados – o primitivismo que iguala “nós” a “eles”. Lula, o protocaudilho valentão que não dá no couro como democrata, torna-se, assim, o mentor também dos radicais que o combatem vencidos pelo maior perigo numa luta: a deformação. Ela é pior do que desistir ou perder.
Quem luta pelo estado de direito democrático sem deformar a si e a seu objetivo, ainda que não o alcance, será invencível. O crime do jeca se adensa ao incluir a convulsão do país na fórmula vil para manter o poder sem se importar que barrigas sejam abertas “até o sovaco”, no gozo pervertido da degeneração em confronto físico do que deveria ser embate de ideias. Na simultaneidade de sucessivos primitivismos contra quem pensa e pensa diferente, à transpiração do sindicalista brucutu, Lula adicionou a inspiração chavista que desmantela arranjos civilizatórios.
Aplicado com ainda mais vigor quando o PT, na presidência da república, instaurou um Estado deslegitimado, de um lado, na busca da eliminação do contraditório por corrupção, cooptação, demonização e ameaças; e, de outro lado, na tentativa de impor a supremacia do Executivo sobre os demais Poderes, desinstitucionalizando o país. Quando políticos petistas são ofendidos em lugares públicos e um grotesco Matheus Garcia (PSDB-DF) ameaça decapitar a presidente, constata-se que em 13 anos, finalmente a cara do Brasil se deforma pelo cafajestismo de um mentiroso patológico que lincha o estado democrático de direito.
A súcia deformou as feições do país até que ele se parecesse com ela, impondo o próprio código a quem deveria combater a gramática do ódio: padecem na mesma escuridão os que ofenderam o Ministro da Justiça na livraria e os que calaram Yoani Sanchez, o selvagem Matheusinho e o que ameaça lhe abrir a barriga. Na outra face da truculência lulopetista, horrenda mesmo maquiada pela legalidade, Haddad quer proibir as aparições do Pixuleco tentando sobrepor a Lei da Cidade Limpa (numa São Paulo imunda) ao artigo 5º da Constituição; e Jean Wyllys, membro da CPI de crimes na internet, decide que deponham sobre mensagens de ódio nas redes sociais os representantes dos movimentos favoráveis ao impeachment de Dilma e sequer cogita convocar os caluniadores alojados nos blogs do ódio a favor.
A tudo isso os brasileiros decentes devemos repelir e a nada disso devemos responder no mesmo código, afinal o banditismo é o hábitat dos adversários e a deformação nos derrotaria primeiro. O PSDB avisa que expulsará Matheus enquanto o PT celebra os bandidos que cultiva. Talvez a súcia tenha razão e haja mesmo “nós” e “eles” – uma diferença que tem de fazer a diferença.

Já temos inflação, desemprego, insegurança, desgoverno, contas arrombadas, corrupção,cegueira nas relações internacionais. Bem, é isso aí gente, o socialismo chegou!

Dilma cerca PMDB contra impeachment, mas Temer pode estar mais solto do que Cunha



A Folha informa:

“A iniciativa de Dilma Rousseff de chamar o vice Michel Temer e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, para conversas em particular foi uma tentativa de mostrar que não está isolada e sem reação diante da crise que corrói seu governo. A presidente quer, ainda, evitar que o PMDB se una em torno da ideia de iniciar um processo de impeachment – negociação que corre nos bastidores da Câmara, com expoentes de vários partidos da base aliada.”

Dilma recebeu um ‘não’ de Temer para reassumir a articulação política, porque o vice se sentiu traído nas discussões sobre cortes de ministérios e volta da CPMF. Um artigo no jornal diz que ele se convenceu, como esperamos, “de que há uma grande chance de virar um novo Itamar Franco”, assumindo o governo após o impeachment, como fez o vice de Collor em 1992.

Já a aproximação com Cunha teve ao menos um efeito imediato: o peemedebista dissuadiu a oposição de levar adiante um requerimento de criação de uma comissão externa para visitar a gráfica fantasma VTPB, em São Paulo, suspeita de fraude pelo recebimento de R$ 22,9 milhões da campanha de Dilma no ano passado.

Os oposicionistas desejavam criar um fato político de apoio ao ministro Gilmar Mendes, que voltou a pedir a investigação da gráfica a Rodrigo Janot, mas, por ter estado com Dilma na véspera, Cunha justificou, segundo O Globo, que não queria tomar decisão que pudesse aparentar ser mais uma investida contra o governo.

A amarelada de Cunha levanta suspeitas, mas pode ter sido apenas um teatro temporário e estratégico (que, aliás, não impede os políticos de visitarem a gráfica e tirarem uma fotinho).

Temer e Luiz Fernando Pezão marcaram uma reunião do partido para a próxima terça-feira na vice-presidência, com a participação de Cunha, Renan Calheiros e sete governadores peemdebistas; e o objetivo oficial, segundo a coluna Radar, é de “traçar uma estratégia conjunta para a relação do PMDB com o governo Dilma”.

Espero que Cunha e o novo Itamar Franco convençam seus coleguinhas a derrubar a petista, a despeito dos apelos de seus cúmplices, Pezão e Renan.

Se não chover, o PSDB vem atrás.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Medo do Pixuleco: Governo já se previne contra manifestações durante a parada de 7 de setembro

boneco lula
O boneco Pixuleco vai à Parada de 7 de Setembro?
A Presidência da República está redobrando os esforços para que a Parada do dia 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, ocorra sem problemas.  O medo são as manifestações populares.
Assim, o tapume que ficará perto do palanque das autoridades aumentou de tamanho. Nem de longe o governo quer que cartazes anti-Dilma sejam filmados pelas câmeras de TV.
Outro temor é que o boneco inflável do Lula, o Pixuleco, dê as caras na parada.
Por Lauro Jardim

SUBMISSO A VENEZUELA, BRASIL DÁ VEXAME NA OEA

Sob influência do aspone Marco Aurélio Garcia e ordem da presidente Dilma, o governo deu novo vexame lá fora: associou-se a um grupo de pequenos países de “rabos presos” com a Venezuela, em razão da compra de petróleo subsidiado, para negar número à aprovação de resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenando as hostilidades do semi-ditador Nicolás Maduro contra a Colômbia.

 Sob pretextos mentirosos, a Venezuela expulsa colombianos, tentando fazer os venezuelanos esquecerem o desabastecimento que os aflige.

No vexame da vez na OEA, o Brasil se nivelou a países como Antígua y Barbuda, Belize, San Cristóvão e Neves, S. Vicente e Granadinas etc.

Cláudio Humberto

PF BUSCA NOTAS FISCAIS APRESENTADAS POR CUNHA

Discretamente a Polícia Federal fez nova varredura, na segunda-feira, na Câmara dos Deputados: buscava no setor de verbas indenizatórias as notas fiscais apresentadas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de cobrar propina no âmbito da Operação Lava Jato. A “batida” ocorre um dia após Cunha desprezar a tentativa de reaproximação de Dilma, gesto considerado tardio e desastroso.

 Logo pela manhã, o departamento foi tomado por agentes da Polícia Federal, que vasculharam notas dos mandatos de Eduardo Cunha. A PF, subordinada ao Ministério da Justiça, não comenta investigações em curso. Mas, na Câmara, a ação foi vista como “retaliação”.

O que chamou atenção foi a coincidência da “batida” acontecer apenas um dia após Cunha rechaçar a tentativa de reaproximação de Dilma.

Cláudio Humberto