quinta-feira, 8 de outubro de 2015

DISCÍPULOS REUNIDOS- NO CENTRO O GRANDE OGRO

Dilma exige que ministros enquadrem deputados

HUMOR- Os franceses na caçapa

Em Londres, um urso, um golfinho e um crocodilo falavam de onde passariam suas férias.
O urso disse:
- Nós temos a pele boa, decidimos ir para um país frio e será o pólo norte...
O golfinho:
- Porque Deus nos deu barbatanas, optou-se por férias em mar aberto, no Oceano Atlântico....
O crocodilo, por sua vez:
- Minha esposa tem uma boca grande, meus filhos têm  boca grande, com respeito a minha não preciso falar, é ainda maior. é por isso que decidimos passar nossas férias na FRANÇA.



Por que os franceses escolheram  o galo como seu emblema?
Porque este é o único animal capaz de cantar com os pés na merda.


Por que na França, eles dizem "toilet", enquanto na Bélgica, eles dizem: "Eu vou ao banheiro"?
Porque neste belo país da França, você deve visitar vários antes de encontrar um que esteja limpo!


Um francês desembarcou em uma estação de trem na Suíça. Ele viu a placa em que estava escrito"Café da Marinha." Entrou e disse ao atendente:
- Como é que vocês tem um Café da Marinha quando vocês não tem mar ?
- E então, na França vocês não tem uma casa da cultura?


Alegria! Alegria! Preconceito, qual o quê?

Basta o balcão de negócios

DE LAVAR A ALMA

Participe do “Assina Brasil” e ajude a reduzir impostos

Participe do “Assina Brasil” e ajude a reduzir impostos

O atual sistema tributário é um dos mais complexos do mundo. Segundo o Movimento Brasil Eficiente (MBE), somente para o ICMS, existem mais de 80 tributos e 27 legislações distintas. É para mudar essa realidade que o MBE está promovendo a campanha “Assina Brasil” em busca de apoiadores para o abaixo-assinado a favor da simplificação fiscal e da instalação do Conselho de Gestão Fiscal.
Com a simplificação fiscal, o Brasil passará a ter um único imposto sobre a circulação. Já o Conselho de Gestão Fiscal permitirá ao governo gastar melhor o dinheiro que arrecada com os impostos. As duas medidas abrem caminho para a redução da carga tributária no Brasil, a principal bandeira do MBE.
O Brasil é o país que mais consome horas para pagar impostos no mundo, de acordo com o Movimento Brasil Eficiente. Para as empresas brasileiras, o ato de calcular, contabilizar e pagar os impostos consome 2.600 horas por ano. Como se não bastasse, a carga tributária cresce ano após ano. Em 1993, era de 25% e atualmente atinge 36% do PIB.
A meta do “Assina Brasil” é atingir 1 milhão de assinaturas para pressionar o governo. Clique aqui para participar!

“As beldades só fogem de feio pobre.” (Assombração)

“Depois da Pedagogia do Oprimido só resta ao discentes a Pedagogia dos Comprimidos.” (Eriatlov)

“Nunca fui de bater nos outros. Minha especialidade sempre foi apanhar.” (Mim)

“Antes ser conhecido pela feiura que pela burrice.” (Assombração)

Instituto Liberal-Deu errado porque não havia como dar certo Por João Luiz Mauad

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“Leilão, leilão é privatização, o petróleo é nosso e não abrimos mão!” (refrão cantado pelo Sindicato dos Petroleiros, ontem, em manifestação contra o leilão da ANP)
Com a presença dos revoltados de sempre, a ANP realizou ontem, no Rio de Janeiro, mais uma rodada de leilões para concessão de exploração de petróleo e gás em terras e mares tupiniquins.  Um fiasco total.  Dos 266 blocos ofertados, apenas 37 foram arrematados, a maioria por empresas sem qualquer tradição no mercado de óleo e gás.  Das grandes, apenas Petrobras, Total e Shell compareceram, mas não fizeram qualquer oferta.
Isso não impediu que Sindicatos de petroleiros estampassem cartazes contra o “entreguismo”, digo, contra a realização dos leilões.  Segundo eles, “Muito dinheiro foi investido pela Petrobrás nessas áreas, para depois serem ofertadas a estrangeiros e brasileiros representantes de consórcios privados, que compram aquilo que chamamos de “a venda do bilhete premiado”. Riquezas que serviriam para financiar a qualidade de vida das próximas gerações de brasileiros são entregues de “mãos beijadas”. (engraçado, não vi um só petroleiro acusando Lula de entreguista, depois que ele confessou ter entregado as refinarias da Petrobras, na Bolívia, de mão beijada a Evo Morales).
Pelo visto, o grande capital multinacional perdeu o interesse em colocar a mão em nossos tesouros – o que me faz pensar que já não se fazem mais imperialistas como antigamente!
Nem mesmo a Petrobras, considerada a grande locomotiva dos leilões, no passado, mas proibida pela realidade atual de queimar recursos em aventuras deficitárias, se interessou pelos campos ofertados, deixando no ar a impressão de que, nos atuais níveis de preço, a extração de petróleo no pré-sal seria antieconômica, algo até então negado com veemência, seja pelo governo ou por dirigentes da estatal, embora sem jamais apresentar as planilhas de custo de produção, uma verdadeira caixa-preta.
A presidente da ANP, Magda Chambriard, disse não saber explicar o que deu errado.  “Vamos voltar para casa e analisar com cuidado”, disse ela.  Pois eu sugiro que comece a análise a partir do modelo anacrônico de concessão utilizado pela agência, sem esquecer de repensar a famigerada legislação de conteúdo nacional obrigatório.  Quem sabe, com menos ideologia e mais profissionalismo ainda se consiga tirar algum proveito das nossas reservas, antes que as novas tecnologias e novas matrizes energéticas as tornem completamente imprestáveis.

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

MINISTRO DO TCU HUMILHOU ADAMS, CARDOSO E BARBOSA, NA SUA FALA SEM PRECEDENTES NO TCU

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o video.

O ministro André Luiz de Carvalho criticou severamente a coletiva de imprensa convocada no domingo por três ministros de Dilma Rousseff:, Luís Inácio Adams, Nelson Barbosa e José Eduardo Cardozo.

Eis a fala: 

“(…) Devo registrar minha indignação, senhor presidente, pela maneira como isso foi feito. Não me recordo – não vou dizer como servidor público, [mas] como cidadão brasileiro – de jamais ter visto três ministros de Estado comparecerem num domingo a uma coletiva atacando a conduta de nenhum ministro do Supremo, do STJ, juiz do TRE ou mesmo ministro desse TCU. Eu entendo que poderia ter sido arguida a suspeição [relativa ao ministro Augusto Nardes] de modo formal perante esse tribunal, mas essa coletiva, senhor presidente, é, no mínimo, estranha. E nesse sentido, para que os órgãos competentes possam estudar melhor a questão, é bom lembrar que, salvo melhor juízo, se não foi mudado, o artigo 12 do Código de Conduta da alta administração prevê que é vedada à autoridade pública opinar publicamente a respeito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma autoridade pública federal.” [Aplausos.]

“Então, senhor presidente, apenas para registrar, então, a minha indignação e estranheza por três ministros de Estado descumprirem a regra, que acredito que ainda esteja em vigor, prevista no Código de Conduta da alta administração. Só esse registro, senhor presidente. Muito obrigado.”

Do blog do Políbio Braga

DEPUTADOS DO PT FOGEM DA ASSEMBLÉIA DO RS PARA EVITAR COBRANÇAS SOBRE JULGAMENTO DO TCU

Os deputados do PT sumiram esta tarde do plenário, que ficou por conta dos deputados Jorge Pozzobom, PSDB, Enio Bacci, PDT, e Sérgio Turra, PP, todos na linha de críticas aos crimes fiscais cometidos pelo governo Dilma, conforme decisão unânime do TCU. "Fugiram das cobranças, envergonhados", disse da tribuna o deputado Sérgio Turra. Ninguém quis defender Dilma. O deputado Enio Bacci lembrou que a última vez que um presidente enfrentou algo semelhante foi Getúlio Vargas, 1937. Em seguida à decisão, o líder trabalhista deu um golpe de Estado e implantou uma ditadura de 8 anos.

Políbio Braga

DO BLOG DO NOBLAT- Não há golpe à vista. Há suicídio do governo

Ricardo Noblat
Parecia razoável que Dilma contasse até a última hora com alguns votinhos de ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) contrários à rejeição das contas do governo relativas ao ano passado. Na intimidade dos seus auxiliares mais próximos, era o que ela mesma admitia.
Afinal, governo é governo. Por mais enfraquecido, não deve ser subestimado. E ministros do TCU, especialmente eles, são mais sensíveis às pressões políticas. O TCU tem apelido de tribunal, mas é um órgão auxiliar do Congresso. Os ministros apenas carregam o apelido de ministros.
Ao todo, são nove. O presidente, Aroldo Cedraz, ex-deputado do extinto PFL, hoje DEM, só vota em caso de empate. Augusto Nardes, ex-deputado do PP do Rio Grande do Sul e relator das contas, era voto mais do que perdido e anunciado. Não valeria ao governo perder tempo com ele.
Em José Múcio Monteiro, ex-PTB, e ex-ministro do segundo governo Lula, valeria a pena o governo investir. Ele deve a toga ao ex-presidente que o indicou para o TCU. Walton Alencar e Benjamin Zymler devem as suas togas à indicação dos técnicos do tribunal, seus ex-colegas.
Bruno Dantas e Vital do Rego são ministros graças a Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, e aliado de Dilma. E Raimundo Carreiro, ex-diretor do Senado durante 14 anos, graças a José Sarney, também aliado de Dilma. Carreiro sempre foi governista até a alma.
Ana Arraes, mãe do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e ex-deputada do PSB, não seria necessariamente um voto pela rejeição das contas. Mas que fosse. Tirado o noves fora, o governo teria chances de sonhar pelo menos com quatro votos (Monteiro, Bruno, Vital e Carreiro).
Foi derrotado por 8 x 0. Antes perdera no Supremo Tribunal Federal a ação que poderia ter resultado no afastamento de Nardes da relatoria do processo. E mais cedo perdera no Congresso pela segunda vez a oportunidade de manter vetos de Dilma a projetos que criam novas despesas.
Que governo é este que só colhe derrotas amargas? Que governo é este que está se deixando empurrar para a sombra da guilhotina? Como um governo desses despertará a fúria assassina de banqueiros, empresários e homens de negócios para leva-los a apostar no crescimento do país?
Economia depende de confiança, credibilidade. São coisas que este governo não inspira.
Na semana passada, ao anunciar a meia sola ministerial aplicada por Lula ao governo, Dilma reconheceu que ela se justificava por sua carência de apoio político. Não se passou sequer uma semana e restou provado que o apoio do governo no Congresso não cresceu. Pelo contrário.
Um governo que só tem empregos, sinecuras e favores para trocar por apoio está destinado a ruir. Porque quanto mais dê, mais será obrigado a dar. E nas condições atuais do país, conflagrado por crises de natureza econômica, política e ética, a capacidade do governo dar muito é rala.
O pior de tudo, e o que talvez impeça o governo de reagir: ele não sabe ao certo o que lhe acontece. Nem como se comportar para sair do canto. Logo mais à tarde, por exemplo, Dilma reunirá seu ministério para perguntar o que fazer daqui para frente.
Na agenda da reunião destacam-se dois pontos: como o governo deverá reagir à sucessão de derrotas? E o que fazer para atender aos pedidos de pequenos partidos que querem mais cargos, liberação de emendas ao Orçamento da União, e prestígio?
Partidos de médio porte como o PDT e o PRB, mas não só eles, que ganharam ou mantiveram ministérios, querem administrá-los de “porteira fechada”. Isto é: querem poder preencher ali todos os cargos, e não apenas os principais. Eleições veem aí. E falta dinheiro. Sabe como é, não é?
Esgota-se o elenco de truques do governo para manter-se de pé. Desse jeito acabará caindo. 
Abismo (Foto: Antonio Lucena)Arte: Antonio Lucena

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- ISLÃ E PRAZER quinta-feira, maio 27, 2004

Gosto de nadar. Entre outras coisas, porque permite ao pensamento viajar, totalmente dissociado do corpo e do esforço físico. Quando nado, minha mente vadia de lembrança em lembrança, elabora diálogos imaginários e até mesmo esta crônica. Não poucas vezes, me surpreendo pensando no Islã. 

Uma vez dentro d'água, nem vejo quem me rodeia. Em alguma pausa na borda da piscina, acabo descobrindo que a meu lado braceia uma menina linda, ela também absorta em seus devaneios. É bastante provável que tampouco tenha notado minha presença. Numa piscina de academia não existe paquera, estamos ali a trabalho. Ou por lazer - como diriam os paulistanos - em sua estranha concepção de lazer. Enfim, trabalho ou lazer, tanto faz. Falava do Islã. 

Por que raios um muçulmano não suporta a presença de uma mulher de maiô? Que pecado imperdoável, que ofensa inominável pode ocorrer com o fato de homens e mulheres freqüentarem uma mesma piscina? Entre braçada e braçada, minha mente voa para Varna, cidade balneária do Mar Negro, na Bulgária. 

Era 1981, ainda os tempos do socialismo. Foi onde, pela primeira vez, tomei contato com o absurdo. Passei por duas praias, uma ao lado da outra, separadas por um aterro. Uma para homens, outra para mulheres. Alexandra Kolontai, uma das líderes feministas da revolução comunista, deveria estar se revolvendo em sua tumba. De Varna o pensamento voa para Dom Pedrito, aquela pequena cidade da Fronteira Oeste gaúcha, onde, sem revoluções nem maiores pretensões, desde pequeno nadei junto a homens e mulheres, naquela prainha do Santa Maria, pomposamente chamada de Chiquilin's Beach. Eu era feliz e não sabia. 

A televisão por satélite é proibida em vários países árabes. Imagino que uma singela imagem de Copacabana ou Ipanema faça estremecer as bases do Islã. Serão os seres humanos tão distintos entre si, que cá nos trópicos possam conviver quase em pêlo nas praias e algumas latitudes adiante isto seja crime? 

A última reivindicação dos muçulmanos na Europa é piscina separada para homens e mulheres nas escolas francesas. E os muçulmanos já são cinco milhões na França. Mais um pouco e estes senhores pretenderão proibir o vinho. Não nos iludamos. Tivessem os árabes que vivem na França poder para tanto, não hesitariam em proibi-lo. Islã e prazer até hoje não se entenderam. 

Confesso jamais ter freqüentado piscinas em meus dias de Paris. Tais discriminações não deveriam, a rigor, afetar-me. Mas me sentiria muito mal flanar por um país - do Ocidente, é claro - onde pessoas fossem separadas por sexo nas piscinas. Como me senti mal em Varna, se é que a Bulgária pode ser considerada Ocidente. 

Por essas e por outras, falei sobre as razões que tornam a morte bem-vinda. Mas não se preocupem meus afetos, nem se alegrem meus desafetos. Não é pra já. Enquanto a voz esganiçada do muezim não sufocar o bimbalhar dos sinos, a Europa valerá ainda muitas missas. Mas que está ficando triste, isso está. 

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, maio 31, 2004 OS NOVOS LEPROSOS

Hoje é o dia de combate ao fumo. 

Não fumo. Nunca fumei. Nem cigarro, nem maconha. Mas dá pena ver fumantes tratados como leprosos, isolados em jaulas virtuais. Em um inverno em Nova York, eu os vi enregelados nas ruas, em temperaturas abaixo de zero, segurando suas baganas com mãos nuas, porque nos escritórios é proibido fumar. Professores já pretendem que os filmes de Hollywood, em que há personagens que fumam, sejam classificados como proibidos para menores de 18 anos. No aeroporto de Zurique, eu os vi isolados por um cordão, encolhidos como animais acossados, para contemplação dos passantes. Minha pior experiência foi num trem entre Roma e Florença. Por falta de vagas em um vagão de não-fumantes, tive de comprar assento no vagão dos leprosos. A concentração de fumo era tal que até os fumantes se sentiam mal. Em uma festa no Rio, vi um conviva vetar o cigarro a todos os demais convidados, só porque ele não fumava. O cerco se fecha e a intolerância se instala. Fortalecidos pela mídia, os não-fumantes se travestem subitamente em comissários do povo, sempre alertas para denunciar o crime abominável. 

O tabagismo foi o grande legado indígena à civilização. Toda pessoa culta sabe, mas nem toda pessoa culta ousa afirmar, que o tabaco foi importado da América Latina, onde era consumido pelos bugres, para a França, por Jean Nicot, daí nicotina. Os atuais cânceres e enfisemas - os politicamente corretos que me desculpem - são em boa parte herança do bon sauvage de nosso continente. Desde algum tempo, o tabagismo virou prática de gente pobre. Segundo pesquisas recentes, quase 33% dos americanos adultos que vivem abaixo do nível de pobreza fumam, contra 22% dos que estão acima desse nível. 

Estamos entrando em uma era de uma nova Lei Seca. Desta vez, a dos cigarros. Os legisladores, em seu moralismo antitabagista, acabarão por fazer a fortuna dos mercadores do ilícito. A continuar assim, o tabaco terá em breve o mesmo ou maior prestígio que a maconha ou cocaína. 

Hábitos sociais largamente difundidos não se combatem com proibições. Os EUA sabem disso e não parecem ter tirado maiores lições da Lei Seca, que durou apenas treze anos, onze meses e 24 dias. Se alguma autoridade quiser reduzir o tabagismo, é simples. Basta associar o cigarro com pobreza. Até os pobres pensarão duas vezes ao levar um toco de câncer aos lábios. Nesta época de culto ao dinheiro, mais eficaz que prevenir contra doenças é marcar o fumante com o estigma de pobre. Proibir só aumenta o consumo. 

O PRIMADO DO PACÍFICO por Luiz Carlos Da Cunha. Artigo publicado em 08.10.2015

“A geografia prefigura a história” (Euclides Da Cunha)
Há um século e dez anos Euclides Da Cunha publicou o ensaio histórico intitulado O primado do Pacífico, profetizando sobre severos termos estatísticos da época, o determinismo da república americana no viés integracionista ao comércio asiático. À ocasião despontava como seu parceiro principal o Japão, e, de longe, o Império do Meio esboçava inclinar-se da influência inglesa ao anelo americano.
 Desde então até hoje, episódios surpreendentes e dramáticos estremeceram a instabilidade histórica mundial: a derrota do Japão na II Guerra Mundial, a criação da republica Popular da China em 48, a ousada virada diplomática de Nixon–Kissinger em 1972, estabelecendo relações com o inimigo, e assoalhando a escalada comercial de trinta anos de parceria interdependente das duas maiores potências econômicas mundiais.
Assistimos agora o presidente Obama anunciando a formação do acordo Transpacífico, com dez países distanciados 20 mil quilômetros de mar, do oeste asiático à margem oeste da América, articulados na maior malha marítima comercial ao peso respeitável de 40% do PIB mundial. O acometimento foi fermentado em oito anos de tratativas diplomáticas, econômicas, jurídicas e comerciais. Nele se exclui adrede a China. E por razões de prudência e pragmatismo; a China – agora parceira - ao embalo de seu crescimento ininterrupto, expõe explícitas e ambiciosas demonstrações de força sobre as nações circunvizinhas. A criação desta coalizão comercial debruçada sobre o Pacífico liderada pelos EEUU, credencia Obama entre os grandes condutores da presidência americana. Visão estratégica de cem anos.
A presença do Chile Peru e México relegou ao ostracismo os países prisioneiros do MERCOSUL, que há vinte anos desacertam um tratado comercial com os USA e a União Europea. As conseqüências mais percucientes da Parceria Transpacífico para conosco , na perspectiva de duas décadas no concerto mundial do comércio, são nada animadoras. O Brasil pagará um alto preço pela insensatez diplomática dominante nesta década. Nossa diplomacia estiolou-se.
 

“Alma é igual político honesto: pode até existir, mas ninguém consegue ver.” (Limão)

“A tal sabedoria chinesa não os ajudou no controle da natalidade. Mais de um bilhão e duzentos milhões de seres. Olhando tal número deduzo que os sábios fazem mais sexo que os comuns.” (Climério)

“Filmes dublados: Um suplício para os ouvidos. Ainda bem que o controle remoto salva.” (Eriatlov)

“O socialismo é um tapa na cara da liberdade .” (Filosofeno)

“O Brasil é um país pra ontem.” (Mim)

“Sou rejeitado por todos. Até mesmo pelo mosquito da dengue.” (Limão)

“Eu falo demais. Reconheço esse meu defeito. Tento me policiar, mas nem sempre consigo. Acho que deveríamos ter três ouvidos e apenas meia-língua.” (Pócrates)

“A inveja é a irmã má do desejo.” (Filosofeno)

O Brasil para estrangeiros




Os leitores da revista italiana "Panorama" ficaram boquiabertos com o relato do jornalista Paolo Manzo, correspondente no Brasil, sobre as pedaladas fiscais de Dilma Rousseff, a presidente inocente.

Paolo Manzo reportou que o buraco de 106 bilhões de reais maquiado pelo governo representava a metade do ajuste fiscal italiano e que o passivo da Previdência brasileira, de 2,3 trilhões de reais, equivalia a 500 trilhões de euros, uma "cifra também difícil de escrever".

Hoje, a rádio sul-africana "Cape Town", da África do Sul, o chamou para que explicasse os números atordoantes aos seus ouvintes.


O Antagonista

O truque da OAB



O Estadão noticia que a OAB criou uma comissão para estudar a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

O jornal reproduziu a nota do presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho:

"É indiscutível a gravidade da situação consistente no parecer do TCU pela rejeição das contas da presidente da República por alegado descumprimento à Constituição federal e às leis que regem os gastos públicos. A OAB, como voz constitucional do cidadão, analisará todos os aspectos jurídicos da matéria e a existência ou não de crime praticado pela presidente da República e a sua implicação no atual mandato presidencial."

O Antagonista aposta que a OAB de Marcus Vinícius Furtado Coelho vai chegar à conclusão de que não há motivo para impeachment. Assim, mata dois coelhos -- furta-se à cobrança da maior parte dos seus associados, certamente indignados com os crimes de Dilma Rousseff, e ainda tenta enfraquecer o pedido de Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal.

O Antagonista

A mordaça do politicamente correto Por Instituto Liberal

por LUCAS MARTUCCI*
Escola de Frankfurt
Escola de Frankfurt
Por conta das barbáries e do radicalismo, o marxismo encontrou alguma dificuldade em angariar adeptos para seu projeto de expansão. Foi aí que os marxistas trabalharam em um sistema subliminar, para tomar a unidade social. Através da antiga tática do “dividir para conquistar”, eles almejavam imergir a sociedade no caos e fragmentá-la, para então reconstruí-la segundo seus princípios – sem fazer uso da força ou coerção física. Um dos tentáculos dessa estratégia é o que conhecemos hoje como o “politicamente correto”.
De maneira bem resumida, o conceito do politicamente correto (PC) deriva da teoria crítica, concebida na Alemanha e aprimorada nos EUA por um grupo de filósofos marxistas, fundadores de um think tank, que mais tarde ficou conhecido como Escola de Frankfurt. O grande insight desta Escola foi desvincular o marxismo do aspecto político-econômico (luta de classes) e vinculá-lo ao aspecto sociocultural. Nesse sentido, passaram a culpar tão somente a civilização ocidental e sua cultura por todas as mazelas recaídas sobre os desfavorecidos, que passaram a ser chamados de ‘minorias’. A partir daí, a esquerda marxista ocupou-se de construir – ao longo de décadas – uma narrativa vitimizadora de que essas minorias precisavam ser amparadas e protegidas da opressão e injustiça provocadas pela sociedade ocidental. A lógica dos embusteiros é simples: criar o problema e apresentar-se como a solução. Manifestar-se contrário a essa narrativa se tornaria ‘politicamente incorreto’.
O PC é detestado por praticamente todos, exceto esquerdistas e algumas tantas ONGs, que vivem de repasses do Estado para defender certas causas. Nesse sentido, o marxismo cultural foi se refinando, e sob o pretexto de evitar constrangimentos desnecessários ou discriminações, criou-se uma etiqueta de linguajar, restritivo, cuidadoso… “Consciente”. No seio das diversas mídias e redes sociais, também não é mais permitido criticar, questionar ou opinar a respeito dessas causas que a esquerda defende. Quem não segue a cartilha é imediatamente tachado de racista, fascista, machista ou qualquer outro “ista” que valide a ditadura moral. Em suma, estão cerceando a livre vontade de expressão, de contestação; a ideia é justamente coibir a formação de opiniões contrárias à agenda do marxismo cultural. O que é isso senão uma forma asquerosa de censura? Se este motivo já não bastasse para sua imediata eliminação, eis alguns outros motivos pelos quais o politicamente correto deve acabar:
É paternalismo disfarçado de boas maneiras. Não se deixe enganar pelos nomes bonitos e sedutores como justiça social, igualdade de direitos, etc. O maior embuste do PC é afirmar que trata as pessoas melhor, quando faz exatamente o oposto: separa as pessoas em classes, criando um sistema de castas. A história tem nos mostrado que sistemas de castas são usados para reprimir e marginalizar as pessoas, colocando-as em grupos especiais. Isso supõe que as pessoas que lá pertencem são de algum modo, menores e mais fracas, e devem ser “protegidas”, presumivelmente pelo governo ou por órgãos e leis específicas.
É um meio de subversão de costumes e manipulação do senso comum. O PC visa inverter os valores tradicionais da sociedade ocidental e distorcer as realidades, forçando as pessoas a pensarem de maneira diferente. Isto pode não parecer um ponto negativo, não fosse uma verdadeira lavagem cerebral, arquitetada – repito, arquitetada – para conduzir a opinião pública de acordo com interesses específicos. Faço aqui um adendo para os bilhões de reais que o governo petista gasta com propaganda oficial, derramando dinheiro público em veículos de comunicação, sites e blogs, para fazer propaganda governamental – muitas vezes suja e desleal – além, claro, de forçar goela abaixo suas convicções ideológicas.
É perverso, à medida que promove a vitimização e a segregação dos grupos já citados – as minorias –, insinuando a inferioridade destes em face da sociedade. Isso gera constante tensão e choque de interesses, que acaba por dividir e rivalizar as pessoas, além de enfraquecer os mais diversos debates e estimular a violência. Fora que a maioria das pessoas que praticam o politicamente correto sequer faz ideia de que aderiu a uma tática usada de maneira intencional para desconstrução e agitação social. Cria-se, assim, o caos.
Desta forma, o politicamente correto mostra-se como uma das mais horrendas ferramentas do marxismo cultural, camuflado sob o pretexto de proteger os desfavorecidos e desestimular manifestações de preconceito, mas que acaba cerceando a liberdade de refletir, opinar e contestar. Grandes seres humanos como Voltáire, Galileu, Copérnico, Darwin e até Isaac Newtown foram perseguidos e censurados; no entanto, suas ideias prevaleceram e permitiram imensuráveis avanços para a humanidade. Liberdade de pensamento e de expressão foram protagonistas da evolução dos povos, tirando-nos das trevas da ignorância e do primitivismo, expandindo nossos horizontes e renovando nossas perspectivas para o futuro. Censura é sinônimo de involução e submissão a dogmas. Politicamente correto é censura.
*Lucas Martucci é coordenador do Movimento Brasil Livre-RJ, diretor de Planejamento na agência digital Highlight, graduando em Recursos Humanos/Gestão de Pessoas.

A ANTA DO DIA- O senador Donizete Arruda, do PT, disse: "Querem incriminar o homem mais sério do país só porque querem tirá-lo do próximo jogo. Não, ele não estava falando do ex- ministro Joaquim Barbosa, ele estava falando do Lula.

O BODE RESMUNGA- Sem provas, Maduro acusa oposição de ataque contra estação elétrica

“Minoria? Minoria é o que sempre carrego no bolso.” (Mim)

CONFUSÃO MENTAL

 Chamada a discursar no evento da Abert, ainda desnorteada, Dilma fez discurso em que não disse coisa com coisa. Depois, bateu em retirada.

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GASTOS A DESCOBERTO

 O trabalho dedicado de 14 auditores do TCU apurou que o governo Dilma gastou como quis, sem amparo legal, mais de R$ 106 bilhões.

PERPLEXIDADE

“Ela cai hoje”, afirmou ontem um conhecido jurista, antes do julgamento do TCU, perplexo com as barbaridades nas contas de Dilma.

Cláudio Humberto

TCU APUROU VÁRIOS CRIMES NAS CONTAS DE DILMA

Além das “pedaladas fiscais”, que configuram crime financeiro, as contas da presidente Dilma Rousseff revelaram, entre vários absurdos, a abertura de créditos suplementares por meio de decreto. Esse tipo de providência somente pode ser adotada com prévia aprovação do Congresso Nacional. O decreto deixa Dilma vulnerável à acusação de crime de responsabilidade por usurpar prerrogativas do Legislativo.

Cláudio Humberto