segunda-feira, 21 de julho de 2014

Como será o ser humano quando chegarmos ao comunismo

Vai ter mãos muito pequenas, porque todo o trabalho será feito pelas máquinas; vai ter umas pernas muito pequenas, porque haverá transportes públicos super-eficazes; vai ter uma barriga muito pequena porque irá alimentar-se de comprimidos onde estarão concentrados todos os elementos nutritivos necessários; e terá uma enorme cabeça porque terá que pensar durante todo o dia onde arranjar esses comprimidos. 

http://jleal.tripod.com/sub3/frio3.htm

Como o Partido Comunista Cubano premia o recrutamento de novos membros

Quem trouxer 1 novo membro fica livre de pagar impostos.
Quem trouxer 2 novos membros não só fica livre dos impostos, como poderá deixar o partido comunista.
Quem trouxer 3 novos membros para além disso receberá um certificado a dizer que nunca foi comunista.

http://jleal.tripod.com/sub3/frio3.htm

O que é um trio cubano? É um quarteto que regressou de um concerto em Nova Iorque.

“Na juventude vivi a fase do romantismo. Agora estou curtindo o momento do reumatismo.” (Nono Ambrósio)

RS- Apelo de mãe judia: Tarso, assuma sua condição judia e peça a paz !

Políbio Braga
Por favor, não revele meu endereço, pois sou mãe de um jovem judeu que já passou por uma situação com um palestino que mal falava português e estuda na UFRGS, com uma camiseta escrito "Palestina livre" e nas costas, em inglês, "Morte aos judeus". Eu gostaria de sber por que razão o maior líder do PT no Estado não assume sua identidade judaica. Por que esconder um dos seus sobrenome, Hertz ? E o mais triste na manifestação no Largo Glênio Peres, semana passada, contra os judeus, foi a presença enorme de muçulmanos, CCs do Palácio Piratini. Será que não chegou a hora do governador usar sua influência e sua fala na mídia, pedindo moderação aos militantes mais truculentos ? E ele mesmo se declarar um verdadeiro judeu porque  nasceu de ventre judaico e vai pedir com veemência a paz entre os povos e não se omitir por trás dos CCs e militantes. Enfim, a esquerda brasileira fala desta forma. E pergunto:  alguém esteve na guerra ? Então, com que argumento falam que morrem tantos em Gaza se não estão lá para ver e nem sabem as razões que Israel empunha para se defender da morte e da destruição. Se não fosse seu arco de defesa, estariam todos mortos, já que a quantidade de bombas disparados de Gaza é enorme. Guerra é guerra em qualquer lugar. O Hamas, este sim deveria ser o alvo de criticas e indignação. Expõem seus filhos como escudos, deixam que eles morranm de fome porque o pai foi servir a causa.  Te garanto nenhum dos pobres de cada lado quer guerra, mas a paz. Então, nosso governador, candidato, assuma suas origens e implore a paz.

O JABUTI REUMÁTICO CAIU NUM BURACO- Pela primeira vez no ano, projeção de crescimento em 2014 fica abaixo de 1%

Os postes também precisam de férias?- Após atingir taxa de reprovação recorde, Haddad sai de férias

Marketing geopolítico: a disputa é pelo coração das pessoas



hamas
Centenas de mortos na Palestina com a presença terrestre de Israel na Faixa de Gaza, após os terroristas do Hamas ignorarem a trégua. Quem pode defender Israel quando imagens de inocentes mortos em seus ataques ganham as páginas de todos os jornais e as telas das TVs mundo afora?
Luiz Felipe Pondé, em sua coluna de hoje, toca em um ponto fundamental para esse debate: o marketing geopolítico. Israel está preocupado em proteger sua população, sempre sob a ameaça de terroristas que simplesmente não admitem sua existência. Não está preocupado em fazer marketing, propaganda na mídia. Isso acaba sendo monopólio do lado de lá, dos palestinos e da esquerda anti-judaica.
Foi como na “Primavera Árabe”, que encantou a intelligentsia ocidental, que adorava falar do “despertar democrático” do mundo islâmico em cafés seguros do próprio Ocidente. O resultado prático nada teve a ver com toda aquela ilusão vendida pela imprensa ocidental, dominada pela esquerda.
Hamas finge querer a paz e lutar apenas pelo direito de um Estado Palestino. Balela. Mas há quem acredite, pois os terroristas palestinos contam com amplo apoio dos (de)formadores de opinião ocidentais. Israel precisa ser pintado como o grande vilão, poderoso aliado do próprio Satã, os Estados Unidos.
Um país com 8 milhões de habitantes, com território nada fértil, em um regime democrático, em meio a inúmeros países ditatoriais com grupos terroristas que desejam nada menos do que sua destruição: mas Israel é o Golias contra o pobre Davi. Tudo marketing. Diz Pondé:
Como dizia antes, Israel não trabalha no plano da propaganda geopolítica como o Hamas. O Hamas se esconde atrás da população civil porque sabe que quando Israel é obrigado a revidar, muita gente morre e a mídia internacional embarca de novo no estelionato geopolítico.
Quer exemplos? 1. No dia 15 de julho, um hospital em Gaza foi danificado por mísseis. Por quê? Porque o Hamas colocou uma base de lançamento de foguetes contra Israel ao lado do hospital. 2. Você já se perguntou por que só aparece foto de criança chorando em Gaza? 3. Quando Israel lança panfletos dizendo para as famílias saírem de casa por conta de ataques na região, se você sair, o Hamas considerará você colaborador do sionismo.
Os defensores da política de “judeus ao mar” sabem que militarmente perderam todas as guerras, do contrário Israel não existiria mais. Por isso, investiram na mídia: esperam que muitos palestinos morram para dizer que Israel é mau e eles uns “docinhos de coco”.
Não quero, aqui, afirmar que o governo de Israel não merece críticas, ou que não podemos lamentar profundamente as perdas inocentes do lado palestino. O que não dá é para tratar a complexa questão como vítimas inocentes do lado palestino contra invasores cruéis do lado israelense. Tal absurdo não se sustenta por um segundo de reflexão honesta ou conhecimento dos fatos.
Os palestinos são vítimas sim, na maioria dos casos. Mas principalmente dos próprios palestinos! São vítimas de grupos terroristas como o Hamas, que os obriga a servir de escudos humanos. O Hamas vibra quando tem imagens de suas próprias crianças mortas em ataques israelenses, pois isso significa mais alguns pontos no marketing de vitimização contra Israel.
Enquanto a prioridade de Israel é proteger sua própria população e minimizar ao máximo a perda de civis do outro lado, a prioridade do Hamas é matar civis inocentes de Israel, mesmo que usando suas próprias crianças como escudo ou arma de marketing geopolítico. Há um abismo moral intransponível aqui.
Em qualquer guerra haverá morte de inocentes. Em pleno século 21, isso significa imagens midiáticas chocantes. O Hamas sabe muito bem disso, e explora tal fenômeno a seu favor. O que disputa é o coração dos inocentes úteis. Já Israel está mais preocupado em efetivamente proteger seu povo, não em fazer propaganda enganosa.
Rodrigo Constantino

Caio Blinder- Nos ares ucranianos (e de Gaza)

No meio das minhas férias, duas crises dão um trabalhão: Ucrânia e Gaza. Escrevi textos nos últimos dias a respeito de ambas. Faço mais um pouso forçado durante minhas férias apenas para registrar a comoção e os desatinos que as duas crises geram entre leitores, especialmente alguns profissionais da provocação que aparecem na coluna basicamente para fazer agitprop. Alguns são sofisticados e nutro por eles um respeito técnico Caso não estivesse de férias, eu travaria com alguns desses leitores um debate intelectual. No entanto, eles não merecem o meu suor nas férias. Basta o do calor filipino. Outros leitores são simplesmente…. (podem preencher a lacuna com elegância. Nos idos de março, época de carnaval e da presença de muitos foliões ideológicos na coluna num momento da pesada da crise ucraniana, um leitor habitual (Henrique) teve a sacada e popularizou o termo putralha. Está consagrado. As situações (Ucrânia e Gaza) clamam pela republicação de um textinho clássico da coluna.
***
Estou carnavalescamente impressionado com a quantidade de leitores que embarcam na narrativa russa. Talvez apenas quando o assunto é Israel haja tantos viajantes perdidos como nesta série O samba do russo doido.
Defino a grande maioria destes viajantes como: inocentes úteis, desinformados, crentes deste projeto putinesco, viúvas do comunismo, militantes do antiamericanismo obsessivo, advogados das falsas equivalências ou seguidores da falsa objetividade de que existem as duas versões equânimes em uma crise.
Claro que este colunista se pauta pela análise dos fatos e tem escoras analíticas. Entende que nações são guiadas por seus interesses políticos e econômicos. E nacionalismo é uma doença incurável. Assim, faz o possível para entender a lógica de Putin ou de qualquer dirigente.
Também acolhe contribuições de “dissidentes”, pois elas realmente enriquecem o entendimento de uma crise complexa. Este imenso PS tem objetivo de enfatizar que Putin é vanguarda de um projeto retrógrado e desestabilizador em uma Europa que tanto fez para superar guerras, o nacionalismo tacanho, a folia (e tolice) geopolítica em nome do interesse nacional e cimentar a democracia e o respeito aos direitos humanos.
Putin está na contra-mão.
E tudo isto no centenário do início da Primeira Guerra Mundial.  Para arrematar, reitero também que a coluna é aberta ao debate. Se fosse em Moscou…

Anne Applebaum-O fim do conto de fadas russo





Putin.
Esta tragédia oferece Vladimir Putin a oportunidade de sair do desastre confuso ele criou no leste da Ucrânia.
Foto por Alexei Nikolsky / AFP / Getty Images
Bntes há qualquer discussão mais aprofundada da Malásia Airlines Flight 17, é importante que um ponto de ficar absolutamente claro: Este acidente aéreo é resultado da invasão russa da Ucrânia oriental, uma operação deliberadamente concebido para criar o caos jurídico, político e militar .Sem esse caos, um míssil terra-ar não teria sido disparado contra um avião de passageiros.   
Desde o início, o governo russo não enviou soldados regulares para a Ucrânia. Em vez disso, ele enviou mercenários russos e agentes dos serviços de segurança, tais como Igor Strelkov-comandante-em-chefe, em Donetsk, e um coronel da polícia secreta russa, que lutou em ambos checheno guerras ou Vladimir ANTYUFEYEV, a Donetsk "vice primeiro-ministro" , que liderou o letão KGB de tentar derrubar o governo letão independente em 1991 .


Com a ajuda de bandidos locais, estes homens de segurança russas sitiada delegacias, escritórios governamentais, e outros símbolos de autoridade política, a fim de deslegitimar o Estado ucraniano.Nesta tarefa, eles foram ajudados pelo governo russo e por meios de comunicação russos controlados pelo Estado, os quaisainda constantemente denigrem Ucrânia e seu governo "nazista" . Apenas na semana passada, o relatório russo para a Ucrânia atingiu um novo tom de histeria, com histórias falsas sobre a suposta crucificação de uma criança e um documentário extraordinário comparando a defesa do exército ucraniano de seu próprio país com o genocídio de Ruanda .   
Nessa situação ambígua e instável, os russos cinicamente canalizados um fluxo de armas pesadas: metralhadoras e artilharia, e, eventualmente, tanques, transporte de pessoal armadas e mísseis antiaéreos. Nos últimos dias, as forças separatistas estavam usando abertamente MANPADS, e também estavam se gabando de ter retirado grandes aviões de transporte ucraniano, claramente com a assistência especialista russo. De fato, na quinta-feira à tarde Strelkov vangloriou-line de ter derrubado um outro avião militar , antes de perceber que o avião em questão era MH17. Ele removeu o post. No final de junho, várias fontes da mídia russa diferentes publicou fotos de Buk mísseis antiaéreos, que disseram que tinha sido capturado pelos separatistas, embora eles provavelmente estavam presentes definitivas da Rússia. Estas publicações também têm sido removido.
Este é o contexto em que um míssil terra-ar foi destinada a um avião de passageiros: um ambiente sem lei; soldados irregulares que poderiam não ser tão bom em leitura de radar; um desrespeito niilista para a vida humana; desprezo pelas normas internacionais, regras ou normas. Só para registro: Não havia mísseis antiaéreos ucranianos controladas pelo governo no leste da Ucrânia , porque os separatistas não estavam voando aviões.


Pró-Rússia Separatistas.
Alexander Borodai, auto-proclamado primeiro-ministro do separatista pró-russa Donetsk República Popular, caminha para sua conferência de imprensa em 18 de julho de 2014.
Photo by Alexander Khudoteply / AFP / Getty Images
Até agora, esses métodos não ortodoxos têm funcionado bem para os russos. Eles enervou e distraído o governo ucraniano e, ao mesmo tempo permitindo que os governos estrangeiros e governos europeus, em particular, para fechar os olhos.Porque a guerra não era uma guerra "real", que poderia ser descrito como "local", como "containable", que poderia continuar a ser uma prioridade baixa para a política externa europeia ou mesmo para a política externa de ninguém.   
Se ele não tem feito nada mais, a queda do Vôo MH17 acaba de colocar um fim à "não é uma guerra real" conto de fadas, tanto para os russos e para o Ocidente.Tragicamente, essa guerra não convencional nonwar acabou de matar 298 pessoas,a maioria europeus . Não podemos fingir que não está acontecendo por mais tempo, ou que ela não afeta ninguém fora de Donetsk. Os russos não posso fingir também.
Sem a pretensão de conto de fadas, algumas coisas estão prestes a ficar claro. Por um lado, estamos prestes a saber se o Ocidente em 2014 é tão unida e tão determinado a acabar com o terrorismo como era há 26 anos. Quando o governo líbio derrubado 103 da Pan Am sobre Lockerbie, na Escócia, em 1988, o Ocidente cerraram fileiras e isolou o regime líbio. Podemos fazer o mesmo agora ou vai demasiados ser tentado a descrever isso como um "trágico acidente", e para descartar o que será, inevitavelmente, uma investigação controversa como "inconclusivos?" É insuficiente para estado, como o presidente Obama fez agora , que deve haver um "cessar-fogo" na Ucrânia. O que é necessário é uma retirada de mercenários russos, armas e apoio. A West-eo mundo-deve empurrar para a soberania do Estado ucraniano a ser restabelecida no leste da Ucrânia, e não para a perpetuação de um outro conflito congelado.



Também vamos aprender alguma coisa interessante sobre o presidente russo. Até o momento não há nenhum sinal de choque ou vergonha na Rússia. Mas, na verdade, esta tragédia oferece Vladimir Putin a oportunidade de sair do desastre confuso ele criou no leste da Ucrânia. Ele agora tem a desculpa perfeita para denunciar o movimento separatista e cortar seus suprimentos. Se ele se recusar, então sabemos que ele permanece profundamente dedicado ao caos e ao niilismo que ele criou em Donetsk. Podemos supor que ele tem a intenção de perpetuá-la em outro lugar. E se não estamos preparados para combatê-la, devemos ser fixados por ele a se espalhar.     

“Ter políticos iguais aos nossos. Tem um preço.” (Mim)

O que dizem os macacos diante de torcidas organizadas de clubes de futebol: “Pôxa, e saber que estes caras são nossos parentes!”

“Minha mãe tem peso na consciência por eu existir.” (Mim)

“É na hora do pão seco que sentimos a falta do brioche.” (Mim)

“Humano, logo às vezes minto.” (Mim)

Palmeiras e Flamengo são reflexos da decadência do futebol brasileiro

julho 21, 2014
ladrão
Depois de assistir aos maravilhosos jogos da Copa do Mundo 2014, em que a pior partida era, ao menos, disputada com garra e lealdade, beira a tortura passar mais do que dez minutos observando os ridículos espetáculos apresentados no Campeonato Brasileiro.
O nível é baixíssimo.
Jogadores medíocres jogando em equipes treinadas para evitar futebol, não praticá-lo.
Reflexo maior da decadência é a atual situação em que se encontram dois gigantes históricos do futebol nacional: Flamengo e Palmeiras.
O clube carioca, que tem o torcedor se gabando (vejam só!) não de conquistas, mas de ter escapado diversas vezes do rebaixamento, dificilmente terá a mesma sorte em 2014.
Sua diretoria, tratada como moderna, entende de contas, mas absolutamente nada de futebol, principal fonte de recursos, torcedores e glorias rubro-negras.
Foram esses “executivos”, que, ao não dar ouvidos aos bastidores da bola, selaram o destino do clube, mantendo em sua diretoria mercadores do Templo, gente que sugou o que ainda restava da laranja, deixando o bagaço a ser administrado pelos dirigentes.
No Palmeiras, o caminho do abismo vem sendo selado há mais tempo, em sucessivas administrações, alternadas por incompetentes, ladrões, e, por vezes, ambos nas mesmas figuras.
Há também conselheiros que contribuem para o caos, elogiando o atestado de má-gestão, ou seja, um clube sobreviver de empréstimos milionários de seu presidente mecenas, e um contrato de estádio que beneficia apenas a construtora.
Ambos, Palmeiras e Flamengo, assim como outras equipes país a fora, tem se esforçado para ser pequenos (só não conseguem pela história de vida, que lhes dão longo crédito), e, se continuarem nessa toada, podem um dia atingir o objetivo.
Mesmo os clubes vendidos pela mídia como exemplos de gestão, na verdade, enforcam-se em dívidas, e nada contribuem para a melhora do futebol brasileiro.
Pelo contrário, são os focos principais de movimentações escusas do esporte.
Mal sabem estar cavando a própria cova, e também a do futebol nacional, que nunca esteve tão próximo de ficar de fora de uma Copa do Mundo, como está da próxima, e de fazer seu torcedor desgostar de frequentar estádios, ainda mais pagando ingressos de Champions League para assistir partidas indignas de campeonato de várzea.
Se as coisas não mudarem, a partir de agora, no futuro nada haverá de relevante a ser alterado.

Vamos melhorar a redação?

Vejam a manchete do Portal Aconteceu de Chapecó:
Mulher flagrada com bebê bebendo em casa de amiga em Concórdia. 
Bebê bebendo?

"Mulher com bebê é flagrada bebendo em casa de amiga em Concórdia"
Não ficaria melhor assim?

E como dizia Dona Sebastiana Parteira, idosa e ruim de vista chupando uma bola de sinuca: “Nunca vi laranja mais sem suco.”

“Faz menos mal um idiota que anda só que acompanhado por uma dezena deles. ’ (Eriatlov)

“Nem tudo é como se parece. Vejam que aqui no inferno é difícil se encontrar um prostituta, mas advogados e religiosos não faltam.” (Satanás Ferreira)

“Respeito tenho por todos, amo quem eu quero.” (Mim)

“A religião já é um mal que não me atinge.” (Mim)

“Foram anos no convento. Hoje carrego comigo todo o assanhamento do mundo.” (Josefina Prestes)

Tomei mamadeira até completar seis anos. Eu sou normal. Ou será que não?

Nunca deixei de votar.Sempre escolhi o menos pior, pois bom mesmo até hoje conheci nenhum.

“Normalmente os políticos brasileiros só fazem bem à população quando juntam as mãos e param de respirar.” (Eriatlov)

Raposa felpuda

O ESTADO DE S.PAULO
20 Julho 2014 | 02h 05

Como velho político, Lula parece ter entendido o recado de que a população quer outra política. Mudou, então, a sua prática política? Não. Simplesmente mudou o discurso, mantendo a sua velha estratégia. Falar mal da política, mas continuar atuando como uma felpuda raposa política.
Em recente vídeo para jovens, divulgado pelo seu instituto - que é um dos polos coordenadores da campanha da reeleição de Dilma -, o ex-presidente propôs uma reforma política feita por iniciativa popular que acabe com "partidos laranja" e "partidos de aluguel". Ele deseja "um projeto de lei que possa mudar substancialmente a política brasileira, ter partidos mais sérios, acabar com os partidos laranjas, os partidos de aluguel, acabar com partidos que utilizam seu tempo para fazer negócio". Nem parece ser ele quem manda no Partido dos Trabalhadores (PT), partido que, nos últimos meses, promoveu uma das mais profícuas trocas entre cargos de confiança no governo federal por tempo de propaganda política na TV. A população está cansada é dessa hipocrisia: o maior promotor - e maior beneficiário - do sistema político atual pregando virtuosamente a sua reforma.
Com o mesmo descaramento, como se o PT não tivesse sido o partido que mais recebeu doações de empresas privadas nos últimos anos, Lula afirmou que é "radicalmente" contra o financiamento privado de campanha. E ainda expôs os seus motivos. Segundo o político Lula, o financiamento público "é a forma mais honesta na face da terra de financiar uma campanha para não permitir que os empresários tenham influência na eleição da pessoa". No site do Instituto Lula, ao lado do vídeo, está ainda a notícia de que empresários organizaram um jantar em homenagem "às realizações de seu governo" em 2011. Vê-se que o homenageado muito se orgulha desse tributo, mantendo-o em destaque durante anos.
Como se o seu governo não tivesse produzido o maior escândalo de corrupção do Brasil contemporâneo, defendeu a fiscalização para garantir a transparência no uso dos recursos pelo partido. Quer também um projeto de lei de iniciativa popular "que possa mudar substancialmente a política brasileira". Se houvesse de fato essa disposição, bastaria pedir ao seu partido, que conta com ampla maioria no Congresso, para que a realize. Mas isso nem de longe é a sua intenção. No vídeo, ele simplesmente atua como o mais político dos políticos, e ainda trata o espectador como um ignorante da realidade política nacional.
Num esforço por se mostrar próximo da população, o ex-presidente Lula reconheceu que não são apenas os jovens que estão desencantados com a política, mas toda a sociedade. E afirmou: "A política está apodrecida, aqui no Brasil e em várias partes do mundo, porque há uma negação, uma rejeição a político". A política está apodrecida não pela rejeição da população. Isso é um dos efeitos do problema. A política está apodrecida porque políticos, como o ex-presidente, que se dizem "modernos", continuam fazendo o que faziam os coronéis que condenam.
Para completar coerentemente a miríade de incoerências, Lula disse ainda que, numa eventual reforma política, apoiará o voto em lista. Cada eleitor votaria no partido, e não em candidatos específicos. Segundo o ex-presidente, seria um avanço, já que "o deputado não pode ser um deputado avulso, tem que ser um deputado do partido". Ora, o mais personalista dos políticos diz que prefere voto no partido? E diz isso na mesma semana em que Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, afirmou que é candidato a deputado federal pelo PT simplesmente por causa da insistência de Lula, que conta com Sanchez para alavancar outros candidatos petistas, já que os tradicionalmente "bons de voto" do PT em São Paulo estão na cadeia.
A incoerência de Lula não é nova, mas há um ponto que preocupa especialmente. Dilma falou em assembleia constituinte para uma reforma política quando começou a perder o jogo na opinião pública, após as manifestações de junho de 2013. Lula volta agora ao mesmo tema, numa época em que a cada semana a popularidade da candidata é abalada. Seria isso um sinal de que o lulo-dilmismo quer mudar as regras do jogo justamente no momento em que o seu time começa a ficar atrás no placar?

“É preciso conhecer psicologia para entender os meus patrões. Eles precisam primeiro brigar para depois praticar sexo. Serão doentes?” (Bilu Cão)

Algumas mulheres passaram pela minha vida e deixaram flores de recordação. Outras, galhos e dívidas.

“Eu sou considerado louco só porque falo com meus dedões. E quem vota em partido comunista o que é mesmo? Um bicho que come milho e dá coices?” (Mim)

"Parei de latir, agora sou todo ouvidos. Quero aprender a falar e ser palestrante. Se o Lula pode..." (Bilu Cão)

“Hoje eu tive certeza: só me ama mesmo quem não me conhece.” (Climério)

“Nos meus tempos de escola só tive um amor: a merenda.” (Climério)

‘Com muito orgulho’, por J. R. Guzzo

Publicado na edição impressa de VEJA
J. R. GUZZO
Nunca antes na história deste país tinha acontecido nada igual. Não só na história deste país: o que se viu no 8 de julho de 2014, um dia que viverá para sempre, jamais tinha ocorrido em 100 anos de existência da seleção nacional de futebol. Também não havia acontecido em toda a história da Copa do Mundo desde a sua criação, em 1930 – não num jogo de semifinal, disputa privativa de gigantes da bola. Pois aconteceu: a Alemanha enfiou 7 a 1 no Brasil, comprovando uma vez mais que tudo o que não é impossível pelas leis da natureza é, por definição, possível de acontecer um dia qualquer. Quem poderia imaginar um resultado desses? Seria mais fácil o velho camelo da Bíblia passar pelo buraco de uma agulha. Mas os camelos do futebol, como se vê no mundo das realidades, são bichos capazes de fazer as coisas mais incríveis. Fizeram de novo, no Estádio de Minas Gerais. Fim de linha para a seleção e para o “hexa”, por falência de múltiplos órgãos.
E daí? E daí nada, realmente – apenas uma derrota esportiva, risco que existe em toda competição e do qual está livre só quem não compete. Numa sociedade razoavelmente adulta, capaz de separar futebol de honra nacional, felicidade do povo, “vergonha na cara” e outros valores, reais ou imaginários, o massacre que o time do Brasil viveu no Mineirão seria uma derrota horrenda, constrangedora e francamente exótica – mas uma derrota num jogo de bola, só isso, sem nenhum prejuízo material para ninguém, para o país ou para o equilíbrio psicológico de quem quer que seja. Acontece que o Brasil tem uma imensa resistência em ser adulto, e aí a coisa complica. Como resultado da pressão neurótica aplicada ao futebol pelos meios de comunicação e pelo noticiário esportivo, autoridades públicas, políticos em geral, departamentos de marketing de grandes empresas, agências de publicidade e interesses econômicos que envolvem bilhões de dólares, constrói-se sistematicamente no Brasil um ambiente artificial de histeria que contamina a sociedade quase inteira, quando se trata de futebol e de Copa do Mundo. Assim ficam estabelecidas exclusivamente duas possibilidades, ambas falsas: a vitória que transforma a nação num paraíso de coragem, competência e superioridade sobre todos os demais povos do mundo; ou, então, a derrota que nos reduz ao pó, com vergonha, choro e ranger de dentes.
É assim que se criou, entre outras invenções cultivadas com obsessão, a extraordinária lenda segundo a qual o Brasil sofreu um “trauma” sem limites ao perder no jogo final contra o Uruguai no Maracanã, em 1950, na primeira Copa aqui disputada. A derrota é vendida como uma “tragédia” sem igual na história brasileira, um momento de desgraça que jamais poderíamos viver de novo e que clamava aos céus por redenção e vingança – a ser providenciadas, enfim, em 2014, pela graça dos 23 rapazes convocados para a seleção do técnico Luiz Felipe Scolari e dos cartolas da CBF. Mas não existe trauma nenhum – como poderia existir, se apenas os brasileiros hoje com mais de 70 anos estavam vivos em 1950, em idade para entender minimamente o que aconteceu? Ninguém sofre, na vida real, por contrariedades que jamais experimentou. Mas aí está: impõe-se ao país o disparate segundo o qual uma partida de futebol disputada 64 anos atrás, o “Maracanazo”, foi uma bomba atômica jogada no Rio de Janeiro, e que “jamais o Brasil iria permitir” que a calamidade se repetisse nesta segunda Copa sediada pelo Brasil. No jogo contra a Alemanha aconteceu muito pior do que uma repetição: um “Mineirazo”, com inéditos 7 a 1 no lombo.
Essa mesma lavagem cerebral nos força a ficar repetindo que o Brasil é “o país do futebol”, que nenhuma outra nação chega perto da nossa habilidade sobrenatural com a bola e que vamos ganhar sempre por causa da ginga, do jogo de cintura, da malandragem etc., pois amarramos “o coração na chuteira”, somos “brasileiros com muito orgulho” e outras tolices. Aí já é mais que uma mentira: é fazer um grosseiro desaforo aos fatos. O futebol brasileiro vale o mesmo que o jogado em mais uma dúzia de países; com a exceção de Neymar, nossos jogadores, em 2014, são apenas corretos, ou bonzinhos. Os da Alemanha, neste momento, são muito melhores, individualmente e em conjunto. Por um bloqueio mental pré-fabricado pela propaganda, porém, o futebol brasileiro é incapaz de admitir essa realidade singela.
De certo, em tudo isso, só ficou a definição que Dilma Rousseff fez antes do desastre: seu governo é “padrão Felipão”. Até que enfim a presidente acertou bem no alvo.

CONVERSÃO

"Estou pensando em me converter.."
"Islamismo?"
"Não,ao Bundismo."
"Você quis dizer Budismo?"
"Engano seu, é Bundismo mesmo, a salvação está nas nádegas."

 

E como dizia seu Nicanor

...E como dizia seu Nicanor, agricultor aposentado, bagaceira como quê, que enviuvou duas vezes, mas que não perdeu o bom humor: “Minha primeira namorada não beijava na boca, não fazia dengo, não havia preliminares entre nós. Terminamos de maneira trágica quando ela virou churrasco, presunto, salame e lingüiça.” (Mim)

LIVRO- Fuga do Campo 14- A dramática jornada de um prisioneiro da Coreia do Norte rumo à liberdade no ocidente

Blaine Harden-Editora Intrínseca
Tradução de Maria Luiza X. De A. Borges

Shin Dong-hyuk nasceu e cresceu em um campo e trabalhos forçados na Coreia do Norte. Até hoje, é o único prisioneiro com este perfil a escapar.

Ele viveu 23 anos de sua vida no Campo 14, um dos imensos complexos para presos políticos, localizados cerca de 80 km ao norte da capital Pyongyang. É um distrito de controle total, para casos considerados irredimíveis, de onde ninguém sai com vida. Ao contrário de outros norte-coreanos, seus residentes não merecem sequer receber doutrinação ideológica. Sua sina é escravizar-se 12 a 15 horas por dia em minas de carvão, fábricas e fazendas até encontrar a morte em execuções sumárias, acidentes de trabalho ou doenças relacionadas a desnutrição.
Quem nasce no Campo 14 está sujeito a uma condenação perpétua para sanar os supostos delitos dos antepassados. As crianças aprendem a sentir vergonha do seu sangue traiçoeiro e a “lavar” sua herança pecaminosa delatando os próprios pais. De lá, ninguém foge.

Shin é a exceção. Ele sobreviveu às cercas eletrificadas da prisão e mesmo sem conhecer qualquer pessoa no mundo exterior,deixou para trás a Coreia do Norte. Mas, além das cicatrizes das torturas que sofreu, também carrega consigo as marcas de uma infância sem amor e um terrível segredo do passado.

Fuga do Campo 14 revela com riqueza de detalhes o cotidiano árido e sem perspectivas dos prisioneiros políticos na Correia do Norte. Em um relato surpreendente e arrebatador, o jornalista Blaine Harden lança luz sobre uma realidade sinistra, que até então permanecia oculta e impenetrável aos olhos do ocidente.

Fragmentos

...Não existiam camas, cadeiras ou mesas. Não havia água corrente. Nem banheiro ou chuveiro. Cerca de trinta famílias se serviam do mesmo poço de água potável. Compartilhavam também uma latrina, dividida ao meio para homens e mulheres. Eram obrigados a urinar e defecar ali, porque os excrementos humanos eram usados como fertilizantes na fazenda do campo.

...Todas as refeições eram iguais: mingau de milho, repolho na salmoura e sopa de repolho.

...Homens e mulheres solteiros viviam em dormitórios segregados por sexo. A oitava regra do Campo 14 ,que Shin teve que memorizar era: “Caso ocorra contato físico sexual sem prévia aprovação, os perpetradores serão fuzilados imediatamente.