“Não tive educação financeira. Estou aprendendo na
vida e ainda carrego as marcas das chibatadas. ” (Mim)
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
ZÉ BOCHECHA
Zé Bochecha fazia jus ao nome. Antes de completar a
maioridade já conseguia carregar nelas uma maçã, dois pêssegos, três bananas,
três picolés no palito e um quilo de açúcar. Merreca, o grande traficante da
Vila Uru viu futuro no menino e colocou-o para fazer entregas de pó no centro
da cidade. Ninguém imaginava que por dentro daquelas bochechas transitavam
drogas em grande quantidade. Deu certo e tudo andou nos conformes. Depois Merreca o usou para trazer quilos de
farinha da Bolívia todos os meses. Zé melhorou de vida, comprou carro, casa e
conseguiu inúmeras namoradas. Estava num
vidão que só. Aí outros traficantes
souberam do Bochecha e passaram a fazer proposta para ele mudar de lado. Muito
dinheiro, muito mesmo. O olho cresceu uma enormidade e não demorou em pular da
barca. Mas ele sabia das consequências, Merreca não iria deixar barato e não
deixou. Dentro de um mês foram três
tentativas de assassinato. Escapou por pouco.
Bochecha apavorou , vendeu tudo e se mandou para Manaus. Hoje é pescador
no Rio Negro, e usa as enormes bochechas para carregar iscas e peixes menores
de dois quilos.
PARAÍSO
Com uma trouxa nas costas a devota formiguinha
Laura saiu da sua comunidade para conhecer o mundo de fora apesar dos protestos
dos pais. Depois de perambular pelo
jardim entrou numa bela casa e andando pela cozinha da mesma encontrou uma
enorme montanha chamada açucareiro. Escalou a montanha para conhecê-la melhor e
dentro dela deliciou-se com tanta doçura. Tomou então seu primeiro banho de
açúcar. Radiante com sua descoberta
imediatamente voltou para seus familiares e amigos para contar que o Pastor
Euclides está certo quando diz que o paraíso existe. Ela sabe agora que e o
paraíso está dentro daquela casa enorme e linda não muito distante de onde
mora.
ANÃO
DE JARDIM
Tudo via e ouvia o anão de jardim Pablo assim
transformado pelo feiticeiro Dilmon por ciúmes de sua beleza e inteligência.
Não sofria sede ou fome, mas penava horrivelmente por não poder fugir daquele
corpo de pedra que o limitava. O feitiço duraria dez anos e ele apenas começara
o quinto ano. Sob sol ou chuva ficava ele inerte observando a vida que corria
ao seu redor com minúsculas e grandes criaturas; formigas e homens, grilos e
lagartixas, cães e gatos, automóveis e bicicletas. Um dia um cão muito feio
apareceu no jardim e fez xixi nele. Reconheceu que era Dilmon pelos olhos
medonhos, transformado num cão por um adversário mais poderoso. Pablo riu tanto
que sua alegria quebrou o feitiço infame e pode então sair correndo atrás do cão
feioso, pois tinha intenção de lhe oferecer um belo osso ou um naco de ração.
POMBAS BRANCAS CUSPINDO VENENO
Ciro e Marina fustigam Haddad: "O País não aguenta outra Dilma"
"Três podres em conflito."
CORREIO DO RENGO DE ARAPIRACA
STJ decide manter preso o tucano Beto Richa
O STJ negou pedido de habeas corpus pedido pelo ex-governador Beto Richa, que continua preso no Paraná.
SÓ PARA ENCHER O SACO:
"Lá no interior verme ainda se chama bicha. Verme é bicha, verme é também o tal Beto Richa."
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"Lá no interior verme ainda se chama bicha. Verme é bicha, verme é também o tal Beto Richa."
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