quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

JOÃO SANTANA E O PT por Percival Puggina. Artigo publicado em 25.02.2016

 Estranhe não. Preferir a versão ao fato e a mentira à verdade não é opção incomum. Muitas vezes é o mais conveniente para quem faz a escolha. Negar verdade conhecida e desprezar fatos pode ser colo protetor onde consciências em conflito são acalentadas. 
 Por isso, entendo perfeitamente a atitude de quem, sem ser pago para tanto, prefere afirmar que nunca como nestes anos, o Brasil foi governado por seres tão generosos e movidos por tão virtuosas intenções. “Generosos que enriqueceram? Virtuosos que ocultaram suas reais intenções?”, perguntará o leitor já perdendo a paciência. E se fizer tais perguntas prepare-se para receber os rótulos de coxinha, golpista, fascista e inimigo dos pobres. Quem senta no colo da ilusão não está ali só pelo aconchego.
 Escrevo estas linhas pensando no João Santana, publicitário do PT que acaba de ser preso. Existem publicitários que atuam em área protegida pelo direito do consumidor, cuja liberdade de criação está confinada pelos limites do que seja verdadeiro a respeito daquilo que promovem. Outros, porém, atuam na política, segmento de mercado não alcançado pelo direito à informação honesta. Mesmo assim, todos os profissionais sérios, que reconhecem ser a política mais importante do que o marketing eleitoral, têm como parte relevante de sua tarefa trabalhar o cliente para que ele faça o melhor de si mesmo.
 Há publicitários assim, eu os conheço. E há o João Santana, marqueteiro do PT, muito bem sucedido na arte de vender lebre e entregar bichano. Em 2006, depois que a oposição optou por deixar o “Lula sangrar” até a eleição, o João estancou a hemorragia, suturou os cortes, refez a imagem e entregou Lula ao eleitor, puro como cristal da Boêmia. Em 2010, João (contando não se acredita!), convenceu a maioria dos eleitores de que Dilma era uma grande gestora, braço direito de Lula, estadista qualificada, mãe do PAC, padroeira do pré-sal. Em 2014, quando poucos ainda levavam a sério essa descrição, fez tudo de novo. Foi a simbiose instalada entre o marqueteiro João e o PT, a grande vitoriosa das três últimas eleições presidenciais brasileiras. 
 Estamos falando, aqui, de um talento a serviço do desastre nacional. E também falamos de um partido político que, ao montar um discurso, ao elaborar uma peça publicitária, como vimos há poucos dias, deixa de lado a verdade, os fatos, aponta para todos os lados e jamais – jamais! – em circunstância alguma, aponta para o próprio e comprometido peito. Perigoso, muito perigoso!
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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

PRAGA DO TIO ROLDÃO: Quem tiver condições e não for pra rua em 13 de março vai ter pelinho inflamado na bunda e mijada de aranha no beiço.

GUAMPA NEWS- Dilma abre por engano um livro de gramática portuguesa. O livro passa bem.

A GAZETA DO AVESSO- Empresa fabricante comunica que Super Bonder também não consegue colar as histórias de Lula e Marisa.

A GAZETA DO AVESSO- Joel Santana será o novo treinador da Dilma.

DIÁRIO DAS NÁDEGAS & ADJACÊNCIAS- Ativistas protestam pelados contra a nova Lei de Zoneamento em SP

A BURRICE ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS- Dilma cria perfil em 'Twitter chinês' para divulgar Olimpíadas

E O ZÉ DAS COUVES? TEM? -Janot recomenda perdão da pena para 8 condenados no mensalão

THE PIRATUBA NEWS- PGR vê movimentação suspeita de R$ 5,7 milhões na conta de Renan

Artigo, Marcelo Aiquel - O "tal" do clima de perseguição

Eu nunca vi, nestes mais de 60 anos de vida, alguém que tenha “culpa no cartório” não se julgar perseguido ao ser denunciado.

Até o reles ladrão de galinhas reclama do Delegado que o prendeu: “Dr.,por que somente eu vou preso? E os outros?” diz o meliante ao ser capturado.
Este lamento significa que – antes de demonstraruma confissão explícita de culpa – o delinquente sempre se acha injustiçado.
Pergunte para qualquer policial que você conheça se isto não é verdade.
Daí que, saltando de patamar, trocamos a figura do “ladrão de galinhas”, aquele que pratica o crime de bagatela–também considerado pela doutrina e jurisprudência atual como “delito insignificante” – pelo assaltante de fortunas – comumente como adjetivamos os meliantes de colarinho branco, especialmente os envolvidosnos recentes escândalos de corrupção.
O que diferencia os dois tipos? Ora, é tão somente o resultado do furto: enquanto o “ladrão de galinhas” furta para comer; o “ladrão de casaca” – e não estou me referindo ao conhecido personagem de ficção Arsène Lupin – furta para enriquecer.
Mas, as diferenças acabam por aqui, pois o sentimento de injustiçadoé comum a ambos os tipos de meliantes.
Traduzindo isto para os dias de hoje, assistimos – já nem tão estupefatos, diante da “rotineira normalidade” com que as notícias estão sendo divulgadas – alguns personagens importantes da República tentar justificar seus delitos (muitos deles, gravíssimos) com o pífio argumento de estar sofrendo uma perseguição orquestrada e injusta.
Ora, o que estamos assistindonão se trata de nenhuma “perseguição ideológica”, mas sim apenas uma BEM ORGANIZADA perseguição policial,motivada pelas robustas evidências (quando não são fartas provas) da prática continuada de crimes financeiros.
E tais evidências não foram escancaradas pela imprensa golpista, nem pela oposição raivosa, como alegam as “vítimas”. Também não o foram descobertas e expostas por coxinhas revanchistas, que supostamente desejariamum 3º turno das eleições.
Voltando ao foco do artigo, esclareço que – até prova em contrário – todas as evidências foram levantadas durante a BEM ORGANIZADA investigação policial, com a indireta colaboração dos denunciados que, confiantes na impunidade que gozavam, foram sempre muito relapsos em suas condutas.
A soberba destes “ladrões de casaca”explica o comportamento absolutamente desidioso, descuidado, e imprudente, que tem mantido.
Afinal, a quadrilha imaginava estar acima da lei e da justiça, portando-se como os novos apóstolos do enviado de Deus.
Só esqueceram que, na hora de “dividir os delicados...”, havia na mesa do banquete mais de um Pilatos. Se apenas um bastou para trair Cristo, e sem delações premiadas, coloquem vários deles sob o jugo da mão firme do juiz Sérgio Moro. O resultado é óbvio...
Então foi criada a operação Lava a Jato.Até para compensar a frustração no final das investigações do Mensalão.
E daí, a cada nova denúncia, aparece a “teoria da perseguição orquestrada”!
Defendida (a citada teoria) pelos canalhas de sempre...


Marcelo Aiquel – advogado (24/02/2016)

Publicado na página do Políbio Braga

O PT, o Brasil e a bola

O Brasil era uma bola número um.
O PT prometeu transformá-lo  numa bola número cinco.
O povo acreditou.
Porém durante o processo de enchimento e transformação a bola foi furada.
O resultado é que ficamos sem a bola número um e nada da bola número cinco.
O que restou foi uma bola murcha.

A REVISTA VEJA AGORA É PT! VAI MANTER ALGUNS CRÍTICOS PARA DISFARÇAR QUE NÃO MUDOU DE LADO.

Artigo, Joice Hasselmann - Entenda como muda a revista Veja depois da degola de Eurípides Alcântara

Pessoal, eu avisei! A @VEJA não é mais a mesma há muito tempo e jamais será. Meu pescoço foi só o começo. André Petry, que assume o comando, é gentil, de sorriso fácil, querido, que leva marmita para o trabalho, que cantarolava comigo algumas vezes, um grande homem, se desconsiderarmos a influência política vermelha. Quantas vezes Petry brincou comigo dizendo que não gravaria um programa porque pensava muito diferente de mim. Brincávamos com isso, mas ele sempre pensou diferente. É um homem genial, texto ótimo, mas com convicções políticas que hoje são um desserviço ao país. 

Muda algo? Agora não mais. Os planos já estão feitos. Vão disfarçar. Fazer programas babacas, capas agressivas, mas serão exceções. 

A linha mais doce ao governo será maioria. Tudo embaixo do pano. 

Alguns colunistas continuarão tendo espaço para "equilibrar" o jogo e não acabar com os anunciantes. 

Eurípedes Alcântara foi degolado aos poucos. Perdeu força de mando. Eu vi isso. Ele me disse algumas vezes: "sou um sobrevivente", mas não foi o suficiente. Eurípedes manteve o legado do Guzzo que fez a VEJA o que ela foi e já não é mais há algum tempo.

Quando armaram o golpe contra mim, ele disse que sequer foi comunicado. Liguei. Ao telefone ficou chocado. Disse que "foi uma armação orquestrada pela turma do mal da VEJA que nunca aceitou o sucesso do projeto" que criei. Bem, foi ele quem me contratou. Ainda contarei todos os detalhes num livro que será de arrepiar, acreditem! Contarei inclusive detalhes do jantar com a cúpula de VEJA pós rompimento do meu contrato que aconteceu no restaurante mais sofisticado de São Paulo...e vejam só, cheguei bem na hora do brinde!


Eu saí numa semana, logo depois veio a JBS na publicidade e uma penca de estatais. Coincidência? Triste. Mas matemático, cartesiano. 

Pois bem, eu continuarei aqui, fazendo jornalismo independente. Minha audiência me acompanha. Mas, talvez a da VEJA despenque, como despencaram as assinaturas e como dispararam os cancelamentos só momentaneamente. Depois pode aumentar. Agora o público do Brasil 247, do Instituto Lula e de pelegos pagos para falar bem da corja petista irão acompanhar de perto as publicações. Lamento muito. Eu ainda estou aqui, olhando tudo com atenção, e permanecerei! Espinha ereta não tem preço, tem apenas VALOR!!!!
Do blog do Políbio Braga

Lasier aprova na CCJ projeto que retira de Dilma o poder de nomear ministros do STF.

Lasier aprova na CCJ projeto que retira de Dilma o poder de nomear ministros do STF.

O governo Dilma cochilou e por isso foi aprovado agora pela manhã, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado, e avança para deliberação inclusive do plenário, a proposta do senador Lasier Martins (PDT-RS), que altera a fórmula de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O projeto de Lasier Martins é considerado importante porque retira da Presidência da República a prerrogativa de indicar de maneira “absolutista” os ministros.


“A Presidência da República escolhe quem quer e quando quer. Às vezes, pesquisando quem tenha afinidade ideológica ou partidária, o que significa aparelhamento do STF", afirmou o senador gaúcho.


O governo vacilou, ia propor audiências públicas, mas ninguém apareceu.


Um dos pontos fundamentais da proposta aprovada é que, entrado em vigor, ficará inviabilizado o "aparelhamento" da suprema corte por interesses políticos do governante. A PEC do senador estabelece a criação de um colegiado com sete integrantes, com membros dos órgãos superiores do Judiciário, além do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O projeto também propõe mandatos fixos, de 10 anos. Ao final dos mandatos, os ministros ficarão cinco anos inelegíveis, de acordo com a PEC.


Políbio Braga

MAIS UM DA TURMINHA QUE SABE DE NADA- João Santana admite caixa dois, mas diz que não sabe origem do dinheiro no exterior

SÓ GENTE BOA

“Quase todo sujeito que entra deitado e gelado num cemitério é considerado gente boa. É o verdadeiro milagre da transformação.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“O Brasil é um país pra ontem.” (Mim)

O TAMANHO DA ESPERANÇA COM O PT, PARA ALGUNS MILHÕES DE BRASILEIROS

EM 2003 ESPERANÇA


EM 2016 Esperança cof! cof!

VAI RESOLVER? NÃO VAI RESOLVER BOSTA NENHUMA!- Câmara aprova corte nos salários de Dilma,Temer e de todos os ministros

VAMOS PRO RIO GRANDE TCHÊ! PF deflagra nova fase da Zelotes, que tem grupo Gerdau como alvo

A empresa é suspeita de ter sonegado até R$ 1,5 bi; policiais cumprem 22 mandados de condução coercitiva e 18 de buscas em 4 Estados e no DF.

SALIVAÇÕES DO NOSSO DRAGÃO DE KOMODO- Desemprego sobe a 7,6% em janeiro, maior taxa para o mês desde 2009

CONJUGANDO- ENCARCERAR

Eu encarcero
Tu encarceras
Ele será encarcerado
Ponto.

CONJUGANDO-SER

Eu sou
Tu és
Ela é um animal
Ponto.

Ser atacado por petistas é algo como ser elogiado. Demérito seria ser bajulado por membros desse partido asqueroso.

José Nêumanne: O talento número 1 de João Patinhas

Publicado no Estadão
Na semana passada, a literatura universal perdeu um dos mais eruditos entre seus exegetas e também um dos mais bem-sucedidos de seus criadores com a morte de Umberto Eco. Este, contudo, não levou para o túmulo um célebre axioma universal do romance policial, seja o mais popular, seja o mais sofisticado: o criminoso sempre volta ao local do crime.  O grande mestre, porém, desapareceu sem ter tido a oportunidade de conhecer uma contribuição, dada pelo grupo de criminosos que promoveu no Brasil o maior assalto ao patrimônio público de todos os tempos e que, de certa forma, parodia esse truísmo: o novo tesoureiro sempre volta a cometer o crime do antigo.
Foi assim que o ex-tesoureiro do partido que manda na República há 13 anos (por coincidência, o número com que está inscrito na Justiça Eleitoral) Delúbio Soares, condenado na Ação Penal (AP) n.º 470, vulgo mensalão, por corrupção, entre outros delitos, foi imitado por seu sucessor. Como é notório, João Vaccari Neto já foi condenado por similar sequência de crimes após investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, e com penas impostas pelo juiz da chamada e muito aclamada Operação Lava Jato, Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná.
Com sua habitual dose de ironia, a deusa grega Clio, que rege a História, acaba de nos conceder exemplo da mesma natureza, que parece ter sido feito para confirmar a máxima anterior e exatamente na atividade em que o citado professor Eco foi pontífice máximo desde os anos 60: a comunicação de massas. Em depoimento na Câmara, em 2005, o publicitário baiano Duda Mendonça abalou os alicerces da política profissional no Brasil ao revelar que havia recebido em moeda estrangeira e em contas no exterior o pagamento por seus serviços à campanha vitoriosa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). Mostrando que, em política e polícia, o raio pode cair no mesmo lugar, isso acaba de acontecer com quem o substituiu na função.
A prisão temporária do sucessor de Duda na campanha de reeleição de Lula, em 2006, e nas vitórias de Dilma Rousseff, apoiada pelo antecessor, em 2010 e 2014, outro baiano, João Santana, confirma, de forma peremptória, a aplicação do aforismo sobre o tesoureiro quando se trata de marqueteiro. E não é mera coincidência. Afinal, nos tempos modernos da comunicação de massas, genialmente explicados por Eco, o guardador de dinheiro e o fabricante de sonhos para enganar eleitor têm importância capital na disputa pelo voto do povo. E distorcem a paródia de Hegel por Marx, segundo a qual a História acontece como tragédia e se repete como farsa. Na versão do PT brasileiro, só se conhecem tragédias.
Surpreendido pela notícia fatídica quando tentava asfaltar o caminho de volta de Danilo Medina, do Partido de la Liberación Dominicana, à presidência da República Dominicana, o marqueteiro defendeu-se como pôde. Ocorreu-lhe, por exemplo, dizer que o dinheiro que entesoura em bancos estrangeiros foi licitamente ganho em campanhas que assessorou no exterior. Convenhamos que imaginar que nos convence de que faturou milhões de dólares de candidatos de Venezuela, El Salvador, República Dominicana, nas Américas do Sul e Central, e Angola, na África, com economias a anos-luz da brasileira, por mais críticas que sejam nossas condições econômicas no momento (o que está longe de ser o caso nas primeiras campanhas de Lula e Dilma), é uma aposta muito arriscada em nossa estupidez coletiva. Por mais razões que algum observador cruel tenha para justificar esse motivo, é contar excessivamente com a credulidade popular. Muito embora sua imaginação publicitária tenha sido capaz de ludibriar mais de 54 milhões de eleitores brasileiros que sufragaram sua candidata em 2014 imaginando que com as asas de suas mentiras voariam sobre o abismo à vista.
Se Aristóteles pudesse ressuscitar e opinar, talvez o tutor de Alexandre, o Grande, arriscasse a hipótese mais lógica de que pode ter ocorrido exatamente o contrário: o propinoduto da Petrobras e a generosidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem ter financiado as campanhas dos companheiros venezuelano, salvadorenho, dominicano e angolano. Seria, no mínimo, curioso imaginar mais essa dívida da originalidade histórica a nosso PT: com o fracasso da exportação da revolução cubana de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara para o Terceiro Mundo, a esquerda tupiniquim inaugurou a exportação da corrupção do Robin Hood às avessas, em que os pobres empobrecem para enriquecer os companheiros socialistas.
A hipótese, contudo, é absurda: para Hegel e Marx, os fatos históricos podem voltar a ocorrer, mas não seus protagonistas. Sem Aristóteles para nos tutelar, podemos concluir que enfrentamos uma tentativa de negar a História e, ao mesmo tempo, dotá-la de um espelho às avessas. A Operação Lava Jato mandou prendê-lo após reunir provas testemunhais e documentais acachapantes de seus crimes contábeis. Só que ele, contando apenas com seu extraordinário dom de iludir nosso eleitorado, se diz vítima de “perseguição” sem considerar nenhuma das evidências apresentadas por policiais e promotores federais, com aval de um juiz respeitável.
O desgoverno falido, assombrado pela hipótese de o Tribunal Superior Eleitoral interrompê-lo com a cassação de Dilma e Temer, diante de novas provas óbvias, argumenta que pagou R$ 70 milhões (!) pelo talento número um de João Patinhas. E, ainda assim, nada tem que ver com suas diabruras contábeis. Isso é tão convincente como persuadir policiais, promotores, juiz e todos nós de que o “chefe” citado nos e-mails de Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, publicados na capa da revista VEJA, seja Touro Sentado, Tibiriçá ou Winnetou. E que “madame” seja Pompadour, Bovary ou Ming.

Da coluna do Cláudio Humberto: PENSANDO BEM... ...o PT completa nesta quinta 36 anos, mas com corpinho de 171.

ELES MERECEM

O PT não é um partido honesto. A mentira está enraizada, fazem tudo no e pelo poder. Que a justiça brasileira junto com o povo o sentencie a extinção.

São tantas emoções, são tantos pixulecos. A corda está arrebentando. Que arrebente de vez em 13 de março.

A esquerda, não importa se aqui ou acolá , promete muito, mente muito. Todos igualados na miséria, menos os dirigentes.

Valentina de Botas: Ufanismo de pixuleco

VALENTINA DE BOTAS
A semana passada foi especialmente repugnante na crônica lulopetista. O jeca farsante cavou uma fuga vergonhosa para adiar o encontro com a justiça; o banditismo degenerado em lulolatria mostrou, na pancadaria em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda onde o ídolo de lodo deporia, do que é capaz para defendê-lo; reforçou-se o feixe bolivariano no STF e na PGR para, imolando o país, salvar os nefastos Lula e Dilma enquanto as leis e o país que se danem.
Aquela que era uma rainha para o marqueteiro agora preso se agarrou a um obscuro Picciani mostrando o estado terminal do governo ilegal, além de, ao tirar Marcelo Castro – e não que o ministro seja algo mais do que imprestável para a nação – por um dia do ministério da saúde, ter simbolizado todo o desprezo que devota não somente à saúde pública com que têm de se virar os brasileiros que bancamos um Sírio Libanês para a governante degenerada, mas a tudo que nos interessa.
No programa do PT na TV, o incurável ególatra em decomposição, num ufanismo de pixuleco, anunciou que o Brasil é o melhor Brasil do mundo e afirmou que confia mais neste Brasil de agora do que naquele da época em que tomou posse: eu também, afinal, aquele lhe daria mais de uma década de poder, enquanto o de agora, embora não se espante mais com a degeneração revelada dia a dia, não aguenta mais estas caras, estes caras, estas vozes, esta ladainha, este cheiro, estes gostos, este desgosto: esta escória.
O chocante na súcia potente na escalada da abjeção é a capacidade de se suportar abolindo códigos mínimos civilizatórios, de aguentar a própria existência deteriorada sem tratar por um mísero dia e com um mínimo de respeito o país que degrada fingindo amá-lo. Mas o texto do programa do PT, embora péssimo – é preciso unir forças para fortalecer o país –, é correto: em março passado, a nação exausta tomou as ruas na maior manifestação do tipo depois das Diretas Já e sem os desdobramentos dramáticos da Lava Jato; neste 13 de março, que a pressão popular se una a esta revolução, como bem definiu José Roberto Guzzo, e force o fortalecimento de um Brasil menos primitivo exigindo a destituição do governo ilegal, a prisão do jeca e a extinção do PT.
Concordo com Guzzo, mas, na solidão institucional a que a oposição oficial relegou os indignados, o regime lulopetista teria aniquilado a Lava Jato antes que ela se tornasse revolucionária se não houvesse o jornalismo independente. Os textos em que registro minha indignação permanente são somente um jeito pessoal de resistência ao primitivismo pela qual voltarei às ruas no dia 13 de março e mais mil vezes voltaria; quanto à turma que acha que tudo não adianta nada, só um lembrete: ainda bem que o pessoal da nossa revolucionária Lava Jato discorda.

“Mulher feia que não é simpática não tem jeito: é carne de cobra!” (Mim)

“O país está indo para o buraco. É urgente dar um trança pernas na Dilma.” (Chico Melancia)