segunda-feira, 23 de junho de 2014

Tumulto, quebra-quebra e vandalismo no show cancelado de Mc Guime em Pelotas

A decisão do governo estadual de deslocar grandes efetivos da Brigada do interior para a Capital, visando reforçar a segurança nos jogos da Copa, prossegue apresentando resultados nefastos em todo o RS, como é este caso contado na edição de hoje do Diário da Manhã, Pelotas. As fotos ao lado são do jornal. Leia:

Tumulto, quebra-quebra e vandalismo. Foi o resultado do show do Mc Guime ontem à noite em Pelotas. O show foi cancelado pois o artista alega que não recebeu todo o cachê combinado.

. Passava das 23:30h de domingo, quando foi anunciado que não haveria mais a apresentação. Cerca de 1.500 pessoas presentes para ver o artista da moda, que tem música em abertura de novela global, passaram do entusiasmo à revolta e depredaram o Clube Brilhante.

. Vidros quebrados, muita destruição no interior do Clube Brilhante, placas de trânsito arremessadas para dentro do Clube, um automóvel Pampa (placas IAZ 5556) foi incendiado e explodiu bem em frente aos portões. Uma Kombi do clube também foi danificada.

. O produtor (DM Produções) alega que foi assaltado dias atrás e ficou sem R$ 15mil que seriam usados para pagar o show. Mc Guime esteve em Pelotas mas não deixou o quarto do hotel, pois não recebeu a segunda parcela do cachê combinado. O Clube Brilhante alugou os salões por R$ 9mil, tendo recebido menos da metade dessa importância.

. Muitos menores comparecerem ao show. Ninguém foi preso e não há informações sobre feridos em estado grave.

CLIQUE AQUI para ler posts de leitores do Face do jornal sobre os incidentes.
Do blog do Políbio Braga

Entrevista, Osmar Terra - Nesta terça, em Porto Alegre, discussão para manifesto contra a liberação das drogas no Brasil


Políbio Braga

ENTREVISTA
Osmar Terra, deputado Federal, PMDB do RS

Um encontro para discutir estratégias de um manifesto e campanha contra a liberação das drogas no Brasil será realizado no Plenarinho da Assembleia Legislativa no dia 24 (terça-feira), a partir das 10 horas. O que será discutido ?
A reunião apoiará a nova lei que determinas o aumento as penas para traficantes, incentivos oficiais às comunidades e cria a internação involuntária. O texto já foi aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados e está em análise no Senado.

Quem foi convidado ?
Participarão, entre outros, representantes do Sindicato e Conselho de Medicina, Famurs, Brasil Sem Grades, Fundação Thiago Gonzaga, CNBB, Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Drogas, Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas, Central Única das Favelas, Fecomércio,  igrejas evangélicas.

Recrudesce a proposta de descriminalização do uso de drogas no Brasil. Como anda a discussão ?
A ideia da descriminalização do uso de drogas não é baseada em nenhuma evidência científica, e trata o assunto de maneira assimétrica. Ao legalizar o uso, a comissão possibilitaria uma circulação maior das drogas, com um aumento exponencial do consumo.

Simon faz autocrítica: "O PMDB perdeu a consciência"


O senador disse que deixará a vida pública em 2015 pela decepção com o rumo do partido que ajudou a fundar, conforme entrevista que ele concedeu hoje ao site www.brasil247.com.br

. Leia tudo:

Contrário ao projeto de reeleição da presidente Dilma, o peemedebista afirmou que a legenda passa pelo pior momento de sua história:

- O mal no Brasil de hoje é esse sistema de ter 30 partidos vazios de conteúdo, votando com o governo para ganhar um cargo aqui e outro ali. E o MDB, maior partido do Brasil, ao invés de se rebelar, de ter uma palavra firme, também fica brigando por mais um ministério. O partido perdeu a consciência.

Segundo o deputado, o PMDB "é o maior partido do Brasil e não apresenta candidato à Presidência".



CLIQUE AQUI para ler mais.

Do blog do Políbio Braga

A primeira pele dos petistas é de ovelha. Mas se observarmos bem veremos que desde o início a língua já é de lobo.

Conta gotas para a escravidão


Por Leonardo Corrêa, publicado no Instituto Liberal
Aos poucos somos escravizados. O processo para tanto é lento e praticamente imperceptível. Inimigos da liberdade – muito astutos e sagazes – defendem questões que são caras a todos. As bandeiras carregam simbolismos que visam, aparentemente, lutar contra os opressores e defender os oprimidos. O objetivo real, contudo, é dividir para conquistar. Com isso, é mais fácil angariar seguidores dispostos a abrir mão de sua autonomia em prol de se tornarem soldados de um conceito abstrato e impreciso de “justiça”.
A embalagem é muito bem montada e sedutora, evocando liberdade, igualdade e fraternidade – mote da Revolução Francesa. Quem seria, e.g., a favor da pobreza? Quem defenderia a desigualdade entre raça, credos e gêneros? Quem seria a favor da poluição? Quem defenderia a violência contra crianças? Tudo isso parece muito “justo e equilibrado”. O problema é como solucionar essas questões. Coletivistas, de todas as matizes, advogam por mais e mais ação estatal como a grande solução. Os defensores das liberdades, por sua vez, defendem a colaboração espontânea dos indivíduos como o ponto principal.
Na visão dos últimos, a intervenção estatal tem – invariavelmente – efeitos contrários prejudicando os “protegidos”. Cidadãos passam a ser tutelados e privados de suas escolhas. Pior ainda, as sucessivas legislações (muitas vezes sobre os mesmos temas) estrangulam a capacidade de os cidadãos manterem a mente crítica, criam um pretenso “senso comum” cuidadosamente fabricado, e, além disso, geram conflitos sob a alegação de defesa das diversidades.
Não sustento, contudo, que a ação estatal deva ser eliminada. Muito até pelo contrário. Acredito que um estado forte é fundamental, sem ele não é possível – primordialmente – proteger a propriedade privada, exigir o cumprimento dos contratos e fornecer uma legislação que seja aplicada de forma isonômica para todos, sem qualquer preconceito, exceção ou favorecimento, além de outras questões pontuais. Noutras palavras, o estado deve ser forte, mas humilde. Aliás, é bom recordar que é o estado deve servir aos cidadãos, e não o contrário. Afinal de contas, somos os pagadores de impostos, e, sem os recursos gerados pelos indivíduos no livre mercado, não haveria um tostão para sustentar a gastança estatal.
Vivemos um momento delicado de nossa civilização. As sementes que estimularam o coletivismo germinaram e estão arraigadas no senso comum. Há, também, uma profunda resiliência com a qual os cidadãos se contentam com sua posição de meros coadjuvantes. Infelizmente, deixamos os falsos protagonistas sentados nas mais diversas cadeiras do estado.
Fico profundamente impressionado com a facilidade em que meus concidadãos se submetem à fúria legiferante estatal com enorme prazer. Mais grave, como aceitam intervenções diante de rótulos simpáticos. A lei da palmada foi um grande exemplo disso. Sob o argumento contrário a violência contra crianças – que é odiosa –, criou-se um monstrengo de proporções inimagináveis. A lei trata de um crime, lesão corporal, que já existe no Código Penal. Mas, acrescenta pontos que podem conduzir a intervenção no universo familiar.
Ninguém para e pensa: ora, já existe uma lei geral contra a lesão corporal; essa lei prevê agravantes; inclusive, quando há desproporção de força em relação aos envolvidos, as penas para o agressor aumentam. Então, para que isso?
Mais ainda, afinal de contas, por que os “bonzinhos” aplaudem a nova lei sem, ao menos, refletir sobre o que foi colocado acima. Por que eles não usavam o Código Penal já em vigor? Por que eles deixaram crianças sofrerem violências quando já dispunham de instrumentos legais? Apenas para fins de responder, filosoficamente, a essas indagações, gostaria de fazer uma digressão especulativa.
Havendo lei, se ela não foi utilizada, os “bonzinhos” teriam sido omissos. Este fato, por óbvio, gera um profundo sentimento de culpa. Como eliminar esse “nó da garganta”? Simples: cria-se uma nova lei. Mas, a que preço? Para se sentirem pessoas melhores, apagando qualquer prova de sua omissão, eles não se incomodam com a intervenção do estado na família, negando esse aspecto da legislação. Não se pode descartar, também, os indivíduos que estufam o peito e dizem a plenos pulmões: “nunca encostei um dedo em meu filho”; por isso, todos tem de seguir a minha opção de educação. Isso, meus senhores, é o famoso “fascismo do bem”.
Vamos a hipóteses concretas. A criança se machuca em casa. Diante dos berros e da nova lei, um vizinho liga imediatamente para a polícia. Resultado: os pais terão de provar que nada fizeram. Outro caso. Os pais são separados. Como todos sabem, crianças sofrem os efeitos das sugestões psicológicas de forma infinitamente mais intensa que os adultos. Com a lei da palmada, pais ou mães usam isso para chantagear um ao outro em troca – normalmente ­– de uma vantagem pecuniária. Será que isso faz bem para as crianças? Será que o melhor não seria aplicar a lei em vigor, capacitar policiais, investir em educação dentre outras tantas coisas?
Tem mais, a lei da palmada será currículo educacional obrigatório. Desafio a qualquer psicólogo e/ou educador negar o poder manipulador das crianças e adolescentes. Quais seriamos efeitos deletérios da lei sobe esse aspecto? Os pais se tornariam reféns de seus próprios filhos?
Enfim, a “lei da palmada” é apenas um exemplo. Mas, demonstra como devemos nos atentar ao conteúdo das leis ao invés de nos emocionarmos com seus belos rótulos. Não digo, de forma alguma, que as leis são todas más. Todavia, precisamos reativar o espírito crítico, e, principalmente, verificar se a legislação se presta – ainda que de forma subliminar – a beneficiar os inimigos da liberdade, que, no fundo, pretendem solapá-la a conta gotas para que ninguém se dê conta. Esse, meus caros, é o caminho para o totalitarismo e à servidão.

Vamos rumo a 50% de carga tributária, afirma Giambiagi



Fonte: GLOBO
Fabio Giambiagi é especialista em contas públicas e tem sido um dos mais ativos combatentes do descaso com o orçamento estatal, principalmente na questão da Previdência, uma verdadeira bomba-relógio. Em entrevista ao GLOBO, o economista critica duramente o processo orçamentário em nossa democracia, que julga um “circo”. A ausência de debate racional é algo espantoso. Seguem alguns trechos, mas recomendo a breve entrevista na íntegra:
Há um problema muito conhecido na teoria das finanças públicas: a combinação de benefícios concentrados e custos difusos. Em geral, os grupos de pressão se articulam para tentar aprovar aquilo que interessa a algumas categorias e os políticos são sensíveis a essas pressões. Depois, na hora da conta, não há a mesma articulação contrária. O lobby para aumentar uma despesa ou outra é sempre muito forte, mas não há uma reação equivalente contra o aumento da carga tributária.
[...]
Há um certo abuso, equivocado, das palavras “corte” e “redução” de gastos, coisa que a rigor não está em pauta. O que se trata, na prática, é de controlar a evolução do gasto, para que esse cresça a uma velocidade menor. 
[...]
em matéria de qualidade do debate sobre o orçamento, vivemos na era das cavernas. Nosso debate orçamentário é indigente, dá vergonha. Gosto muito do exemplo inglês. Lá, o ministro encarregado das finanças vai ao Parlamento e se submete a um rigoroso escrutínio ao expor as razões e os números da proposta orçamentária do governo. É um debate que dá gosto de assistir, sente-se a democracia pulsando. O que temos no Brasil, comparativamente, é um circo.
[...]
A despesa do INSS era 2,5% do PIB em 1988, quando foi sancionada a Constituição. Hoje é 7,5% do PIB. E estamos numa situação em que o contingente de idosos se encaminha para um crescimento de 4% ao ano. A economia mal consegue crescer 2%. Qualquer pessoa minimamente preocupada com o futuro que legaremos aos nossos filhos deveria pensar em equacionar o problema. Entretanto, o que mais se vê são iniciativas que agravam, como projetos que aumentam pensões, diminuem contribuições ou permitem aposentadorias mais cedo. É um caso de esquizofrenia nacional.
[...]
Nos próximos 40 anos, teremos uma pressão enorme de gastos com Saúde e Previdência. Se, além disso, a despesa com Educação crescer desse jeito, vamos rumo a um Brasil com 50% do PIB de carga tributária? É esse o país que queremos?
Arrisco dizer que é o país que alguns querem sim. Os petistas, por exemplo. Os socialistas em geral. Na verdade, eles julgam 50% de carga tributária pouco! Por eles, o estado se apropriava de quase tudo aquilo que é produzido pela iniciativa privada. São “estatólatras”, sofrem de uma doença ideológica que deposita no estado uma fé irracional, digna de seitas fanáticas.
O alerta de Giambiagi é muito sério e importante. Ou fazemos alguma coisa agora para estancar o aumento dos gastos públicos, ou acabaremos em uma relação de “meeiro” com o estado, em que metade do que produzimos vai para os cofres públicos, que obviamente não devolvem nem de perto em forma de bons serviços. Ou seja, é quase a fundo perdido que labutamos até maio hoje – e julho “amanhã”, se nada mudar – só para pagar impostos.
Qualquer brasileiro minimamente preocupado com o futuro deveria levar a sério isso e eleger políticos e partidos que, ao menos, poderiam reduzir o estrago, em vez de aumentá-lo, como fez o PT nos últimos 12 anos.
Rodrigo Constantino

Faz tempo que você não beija a sua mulher? Vai deixar isso para outros?

Quem mama mais? Um petista ou um peemedebista?

Caio Blinder- A pátria de chuteiras (Camarões)







O Brasil joga nesta segunda-feira contra Camarões, uma das lendas do futebol africano, com quatro títulos continentais, uma medalha de ouro olímpica (2000) e que chegou às quartas-de-final na Copa de 1990, quando alcançou a sétima colocação. Existem outras proezas. Camarões tem um bicampeonato: nos anos 90, ganhou duas vezes a taça de país mais corrupto do mundo.
Ainda hoje, o craque é o presidente Paul Biya. Ele integra a briosa seleção africana de ditadores. Tem jogador que está há mais tempo na disputa para ver quem chuta qualquer um com mais sadismo ou quem rouba mais. Basta lembrar talentos como Teodoro Obiang, de Guiné Equatorial (no poder desde 1979), e o déspota imortal Robert Mugabe, do Zimbábue. Biya é um garotão de 81 anos (no poder desde 1982). Mugabe, manda-chuva desde 1980, festejou 90 anos em fevereiro.
No entanto, Biya tem o seu valor. A lendária seleção dos Camarões de 1990 ficou conhecida como “Leões Indomáveis”. O cartola vitalício deu a si o título de “homem-leão”. E, de fato, ele é um devorador das riquezas do país (pobre Camarões, tem petróleo) e dos inimigos. Biya é apenas o segundo presidente da história do país, que conquistou a independência em 1960. O pai da pátria, Ahmadou Ahidjo, preparou Biya para ser seu marionete, mas ele passou a manipular os cordéis.  Ahidjo acabou indo para o exílio e Biya sequer permitiu que ele fosse enterrado na terra natal.
A primeira-dama Chantal e a socialite Paris Hilton
A primeira-dama Chantal e a socialite Paris Hilton
Byia negligencia os graves problemas nacionais. Camarões integra o cinturão de países ao sul do Sahara com profundas divisões étnicas, sócio-econômicas e religiosas (entre cristãos e muçulmanos). Os terroristas islâmicos do grupo nigeriano Boko Haram, aliás, usam Camarões como base. Apesar dos seus péssimos indicadores sócio-econômicos, o país é um dos maiores importadores africanos de champagne francesa. Biya tem um estilo de vida nababesco na companhia de sua Maria Antonieta, a primeira-dama Chantal, 38 anos mais jovem do que ele.
Biya foi educado para ser padre em um seminário por missionários católicos. Ele decidiu, porém, saltar as etapas e se converter em papa dos Camarões dotado de infabilidade. Melhor não fazer piadas ou revelações sobre as condições de saúde do ditador. Um jornalista em Camarões pegou um ano de prisão quando sugeriu que Biya tinha problemas cardíacos quando pareceu que desmaiara, assistindo a um jogo de futebol há 16 anos.
Mais uma fábula sobre o “homem-leão”. Em 1992, diante de pressões, Biya convocou as primeiras eleições multipartidárias na história de Camarões. Acredita-se que elas tenham sido vencidas por John Fru Ndi. No entanto, um juiz da Corte Suprema disse que suas mãos estavam “amarradas” e ele deu a vitória para Biya.
No Manhattan Connection, de domingo, o apresentador Lucas Mendes me perguntou quem vai dar o cartão vermelho para Paul Biya. Provavelmente algum outro Biya.
***

Quem mente mais na sua cidade? O padre ou o prefeito?

Sua sogra é uma coroa feia ou é daquelas que dá para casar?

Com que idade você descobriu o uso recreativo do Bráulio?

Você já teve paixão infantil por professora?

“O mal de alguns cachorros é querer todos os ossos só para eles.” (Bilu Cão)

O melhor do PT você não vê porque o melhor não existe dentro do PT.

O desejo do PT é se perpetuar no poder. Mas não será com o meu voto. Vote pela democracia, vote contra os bolivarianos que estão desagregando o povo brasileiro.

“A riqueza nunca me fez falta porque não cheguei a conhecê-la.” (Pócrates)

“Não é porque os fornos estão estragados que o inferno é um bom lugar para se morar.” (Eriatlov)

O Estado de São PAULO-Tudo culpa da mídia

O PT não desiste: é tudo culpa da mídia. Depois de Lula ter proclamado aos quatro ventos que o lamentável episódio das ofensas dirigidas a Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa do Mundo foi obra da "zelite", seu homem de confiança no Palácio do Planalto, o ministro Gilberto Carvalho, manifestou opinião diversa, mas não necessariamente divergente, que na verdade "aprimora" o argumento petista: a culpa é da "pancadaria diária" dos meios de comunicação no lombo do PT e de seu governo.
Ajudam a entender as intenções do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência as circunstâncias em que ele se manifestou. Circunstâncias que, de resto, demonstram claramente o que o PT entende por "democratização da mídia": uma reunião, no Palácio do Planalto - patrocinada, portanto, com recursos de todos os brasileiros -, com blogueiros e ativistas militantes ou simpáticos ao lulopetismo, convocados para tratar da necessidade de se articularem e unificarem o discurso contra a "direita militante que não havia antes", para fazer "o debate da mídia para valer" (não ficou claro se o "para valer" se referia ao debate ou à mídia).
Não é a primeira vez que os blogueiros e comunicadores ativistas simpáticos ao PT são convocados para debater seu peculiar senso de exercício democrático do jornalismo. Com Lula já estiveram, recentemente, duas vezes, a última no dia 8 de abril. E desses encontros saem sempre com munição adequada para atacarem nas redes sociais os adversários, aliás, "inimigos" do PT.
E não foi com outro objetivo que Gilberto Carvalho, o responsável no governo pela articulação dos "movimentos sociais" manipulados pelos petistas, reuniu a tropa, nunca é demais registrar, na sede do Poder Executivo, bem pertinho do gabinete da presidente da República. O tema dominante na agenda do encontro foi a luta pela aprovação do polêmico decreto da Presidência que cria conselhos de participação popular para a formulação de políticas públicas em todo o aparelho estatal.
Carvalho enfatizou a necessidade de articulação política de todos os comunicadores que apoiam o governo com base no argumento central dos ideólogos do partido e da campanha eleitoral petista: o País está dividido entre "esquerda" e "direita", esta fortemente apoiada pela "mídia conservadora e hegemônica". E foi neste contexto que, para reforçar a argumentação, chamou a atenção para o episódio do Itaquerão: "Lá no Itaquerão não tinha só elite branca! Eu fui para o jogo, não no estádio, fiquei ali pertinho numa escola, para acompanhar os movimentos. Eu fui e voltei de metrô. Não tinha só elite no metrô não! Tinha muito moleque gritando palavrão dentro do metrô que não tinha nada a ver com elite branca".
E, mais adiante: "A coisa desceu! Tá? Isso foi gotejando, água mole em pedra dura, esse cacete diário de que não enfrentamos a corrupção, que aparelhamos o Estado, que nós somos um bando de aventureiros que veio aqui para se locupletar, essa história pegou! Na classe média, na elite da classe média e vai gotejando, vai descendo! Porque não demos combate, não conseguimos fazer o contraponto. Essa eleição agora vai ser a mais difícil de todas".
Seria ingênuo imaginar que Carvalho estaria fazendo um exame de consciência, um ato de contrição e reconhecimento da incapacidade petista de transmitir sua mensagem às massas. Muito ao contrário, simplesmente reafirmou a tática de vitimização daqueles que começam a se desesperar diante da possibilidade crescente de verem ruir seus planos de permanecer no poder a qualquer custo.
As manifestações dos ativistas, por sua vez, foram pontuadas por críticas à "incapacidade" do governo de neutralizar a "mídia golpista" e pelas soluções recomendadas para o problema: o "controle social" dos meios de comunicação e o apoio do Estado, com injeção de abundantes recursos, àqueles que se dedicam a "defender as causas sociais". Houve até quem reclamasse do fato de o governo não usar a emissora pública TV Brasil: "Eu sei que o senhor não é o dono da TV Brasil, mas a TV Brasil não entra em nada! É preciso que o governo assuma seus riscos para animar os que estão assumindo riscos do lado de cá". Colocada a questão nesses termos, resta saber o que os "do lado de lá" vão dizer nas urnas de outubro.

A seleção brasileira pega o Chile na próxima fase. Acho que o Chile amarela, como sempre quando enfrenta a nossa seleção.

“Nos meus tempos de escola só tive um amor: a merenda.” (Climério)

“Eu sou considerado louco só porque falo com meus dedões. E quem vota em partido comunista o que é mesmo? Um bicho que come milho e dá coices?” (Mim)

“Em bailes só danço com mulheres bonitas. De feio basta eu.” (Assombração)

“Depois que eu nasci minha mãe não se arriscou a ter mais filhos.” (Climério)

Afetações de um vira-lata: a espalhafatosa era das aparências

Jantava com minha esposa em um desses restaurantes badalados no fim de semana quando comentei com ela sobre o enorme cavalo de polo estampado na camisa de um sujeito ao lado. Ocupava metade da blusa. Tentamos compreender, com certa nostalgia, por que as marcas tinham aumentado tanto de tamanho nas roupas. Aquele símbolo discreto da Ralph Lauren costumava ser tão mais bonito…
Ao ler a coluna de Luiz Felipe Pondé hoje na Folha, veio à mente que isso pode ter ligação com a era das redes sociais. O filósofo tem certa implicância estética com a burguesia, o que é absolutamente compreensível. Podemos defender todas as vantagens materiais e até mesmo morais do advento da burguesia como classe, e ainda assim admitir que, do ponto de vista estético, ela pode ser vulgar muitas vezes, no afã de simular uma aristocracia que não possui.
O “Face” e o Instagram potencializaram essa tendência, ao criar o “momento Caras” para todos nós. Todos desejam ter seu dia de celebridade, de “aristocrata”, de gente importante, e isso acaba produzindo uma corrida por atenção. Tudo acaba mais espalhafatoso nessa disputa por aparências. Diz Pondé:
A afetação com vinhos é um sintoma clássico. Chegamos ao ponto de ser melhor não falar sobre vinhos em jantares inteligentes para que não pensem que somos gente que faz curso de enologia. Na verdade, quem entende mesmo de vinhos deve ficar calado quando os outros começam a expor seus cursos feitos por aí. Nunca se deve usar expressões como “amadeirado”.
Sim, falo das afetações típicas de brasileiros e paulistanos, mais especificamente. A burguesia sempre sofreu de um complexo de vira-lata em relação à aristocracia medieval, porque esta era o que era, enquanto a burguesia é o que tem, e nada mais.
Em seguida, Pondé elenca outros exemplos desse complexo vira-lata, como querer mostrar que entra na fila de europeus no aeroporto porque tem passaporte italiano, tentar encontrar nobreza na ancestralidade, frequentar os “melhores restaurantes do mundo” após meses de filas de espera só para ser visto por ali, ou falar mal do Brasil o tempo todo (tentação difícil de resistir, especialmente nos dias atuais com o PT no poder).
Claro que podemos e devemos ser críticos com nosso país, apontar seus defeitos, mas o que Pondé condena é a idealização dos outros povos, principalmente os europeus. Como dizia Jorge Luís Borges, a “Europa” só existe em Buenos Aires, isto é, aquela Europa perfeita descrita pelos argentinos era pura obra de ficção.
Curiosamente, é algo análogo ao que os europeus fazem, só que em direção oposta, ao idealizar o “bom selvagem” dos países mais pobres e atrasados, e o que as elites desses países fazem ao enaltecer a vida na periferia e nos guetos. Os favelados são tão mais felizes em sua “simplicidade”, eles pensam, ignorando que não pode ser agradável viver sem saneamento básico, em meio a tiroteios e controle do tráfico, ou bailes funks infernais pela madrugada.
Já essas pessoas da periferia partem para o “funk ostentação”, querendo mostrar que podem consumir marcas de grife também. E tudo fica mais escandaloso, mais “chamativo”, mais gritante. O mundo parece ter virado um palco em que todos disputam a tapas os holofotes disponíveis.
Voltando ao complexo vira-lata burguês, Pondé lembra que essa afetação toda não tem nada de elegante ou sofisticada, pois denuncia justamente a origem que pretende ocultar. Ele conclui:
No final das contas, como sempre, toda elegância é discreta, assim como toda virtude é silenciosa. Esta é, talvez, uma das maiores contradições do mundo contemporâneo pautado pelo ridículo das redes sociais: todo mundo tem que aparecer para existir. Esta contradição aparece, por exemplo, quando reclamamos de que as pessoas invadem nossa privacidade quando a maioria de nós “posta tudo” pra ser visto.
Rodrigo Constantino

Investir no Brasil é como participar de um filme de terror

Em artigo publicado hoje no GLOBO, o diretor do Instituto Liberal João Luiz Mauad tenta explicar para a presidente Dilma aquilo que ela confessou não saber: o por que de nossa economia não conseguir crescer direito. Como administrador de empresas há 30 anos, Mauad oferece humildemente sua experiência de combate no dia a dia para elucidar a incompreensão da presidente:
Para começar, esqueça um pouco os agregados macroeconômicos e concentre-se no ambiente econômico que os investidores precisam enfrentar. Dê uma olhada, por exemplo, num relatório divulgado anualmente pelo Banco Mundial, chamado “doing business“. Esse estudo minucioso é baseado na análise quantitativa e qualitativa de dez diferentes aspectos ligados ao ambiente institucional de negócios em centenas de países, com destaque para a burocracia envolvida na abertura e fechamento de empresas, licenciamentos governamentais, contratação de mão-de-obra — principalmente os encargos relacionados à admissão e demissão de pessoal —, registros de propriedade, acesso ao crédito, segurança jurídica dos empreendedores, pagamento de impostos, facilidades (dificuldades) de comércio com o exterior e respeito aos contratos. No relatório de 2014, o Brasil ocupa a 116ª posição geral, entre 189 países.
Para abrir um novo negócio por aqui são necessários, em média, 13 procedimentos burocráticos, que podem levar até 107 dias para cumprir. Para obter as 15 diferentes licenças para erguer um prédio ode-se levar até 400 dias. Quanto aos tributos, além de arcar com um peso de impostos que consomem perto de 70% dos lucros, as empresas precisam de, no mínimo, 2.600 horas anuais para lidar com as obrigações acessórias exigidas pelo fisco.
Esses são, naturalmente, apenas alguns exemplos, a ponta do iceberg. A analogia feita pelo autor é com um filme de terror, “em que fantasmas e vorazes monstros estão sempre à espreita, ansiosos para abocanhar a maior parte dos lucros e prontos a opor obstáculos no caminho dos empreendedores”.
Se o empresário não goza dos privilégios do governo, como empréstimos subsidiados do BNDES, obras superfaturadas ou barreiras protecionistas para impedir a livre concorrência, então é realmente tarefa hercúlea investir por aqui.
Mauad focou nos aspectos estruturais, que explicam nossos constantes voos de galinha. Faltou, porém, talvez pela falta de espaço, destacar os aspectos conjunturais. Se tudo isso é verdade e a vida de um empresário brasileiro é repleta de obstáculos criados pelo governo, o fato é que tudo isso piorou muito durante a gestão de Dilma.
O grau de intervencionismo estatal na economia se elevou bastante, produzindo ainda mais incertezas. A política macroeconômica saiu dos eixos, deixando a inflação se acelerar e as contas públicas se deteriorarem muito. A arrogância somada à incompetência da equipe econômica desenvolvimentista acabou gerando um quadro de extrema aversão ao risco por parte dos investidores.
Portanto, se normalmente já é um filme de terror a vida dos empresários brasileiros, sob a gestão de Dilma os monstros se viram com o caminho totalmente livre para atormentar nos mínimos detalhes cada investidor. Dilma conseguiu pegar um quadro ruim e piorá-lo muito. Vivemos, hoje, num filme de terror tosco, categoria D, daqueles que até o Jason e o Freddy Krueger sentiriam medo (ou vergonha)!
Rodrigo Constantino

LACRAIAS PEÇONHENTAS BABANDO DE ÓDIO- PT quer reforçar o discurso do 'nós contra eles' em campanha de Dilma

Os torcedores brasileiros não devem se preocupar com Camarões. O selecionado camaronês é muito ruim. A bola deles é quadrada.

Quem é que a gerentona irá culpar?- Construção civil para de puxar emprego no País

SÃO PAULO - O emprego na construção civil, que representa cerca de 8% do total de ocupados no País e foi fundamental para geração de postos de trabalho com carteira assinada nos últimos anos, dá sinais de enfraquecimento. Com 3,5 milhões de trabalhadores, a evolução em 12 meses do emprego do setor em abril ficou praticamente estável. Em março a ocupação na construção já tinha surpreendido negativamente pelo fato de inverter a recuperação que ocorria desde o final do ano passado

O Cágado que já andava mal pela dor ciática ainda recebe um tiro de espingarda- Economistas reduzem projeção de expansão do PIB este ano a 1,16%

Economistas de instituições financeiras voltaram a reduzir a projeção de crescimento da economia este ano, a 1,16% ante 1,24%, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, 23. Sobre a inflação, de acordo com a mediana das estimativas, a expectativa para 2014 foi mantida em 6,46%. Para 2015, a projeção subiu de 6,08% para 6,10%.

“Quando na sua vida a religião é mais importante que o riso é porque você já ficou bobo.” (Mim)

Não creio em ilusões sobrenaturais e nem em santos salvadores. Sem muletas eu sigo.

Não espere morrer para sorrir. Depois de empacotar, para rir só sendo caveira de trem fantasma.

Quando jovem você pensou em permanecer virgem e se tornar padre?

Yoani Sánchez- Ai Maria!

Lívio saiu de viagem e deixou com seus amigos seu bem mais precioso. Não era um filho, nem uma mascote, nem sequer um eletrodoméstico desses tão idolatrados em Cuba. Sua “menina dos olhos” era um pé de maconha crescida, regada e quase no ponto de servir para os primeiros cigarros. Alheios aos cuidados necessários a uma planta deste tipo, os assombrados “cuidadores” optaram por colocá-la atrás do vidro de uma janela, longe dos olhos dos vizinhos e dos possíveis delatores. Sobreviveu, mas seu dono ao regressar do exterior jurou que nunca mais deixaria sua preciosa colheita em mãos de neófitos.
Não é um caso isolado. A maconha é uma presença familiar na vida de qualquer cubano. Mesmo que os meios não falem dela, não precisa de publicidade para ser popular. Nas festas sente-se o cheiro, percebe-se no ar em alguns concertos públicos e se detecta nos olhos entreabertos de não poucos que aparecem na televisão nacional. É um fato, está aqui não só através dos “fardos” que chegam as costas – já que segundo a imprensa oficial o mal sempre vem de fora – como também há uma produção “made in Cuba”, que sabe a terra vermelha e crescida entre as palmeiras ou campos de marabú.
A cena musical havanera conhece muito bem sua prima “Maria”. Alguns não imaginam o ato de compor sem a sua eterna amiga que “lhes sopra as letras ao ouvido”.  Os pais destes “fisgados” se aliviam pensando que ao menos não é coca. “Mais suave, mais terapêutica e mais feliz”, dizem a si mesmos para se tranqüilizarem. Contudo, por trás dessa aparente aceitação social da erva, esconde-se um debate que a sociedade cubana tem postergado por muito tempo. Legalizar ou penalizar? É o dilema. Uma interrogação que só de fazê-la publicamente já te coloca no bando do inimigo.
Estes senhores tão idosos que nos governam… Tem nos impedido as discussões da modernidade. Quero viver numa sociedade que questione o uso terapêutico ou a proibição estrita da Maria. Sonho em viver num país onde meu filho de 19 anos possa participar da polêmica a respeito de liberalizar ou penalizar a erva que Lívio cuida quase com carinho.
Deixar de falar na maconha não arranca sua raiz da nossa terra. Olhar para o outro lado não impede que, a cada ano, milhares de cigarros feitos com as suas folhas acabem nos lábios dos teus filhos, meus filhos ou os filhos de tantos. Por que não deixamos de tanta hipocrisia e nos pomos a discutir sobre o que vamos fazer com ela? Com suas folhas dentadas, espigadas e chamativas… Que agora mesmo estão crescendo em inumeráveis terraços, jardins e tanques convertidos em canteiros ao longo desta Ilha.
Vamos ver se não continuamos “fumando” o cigarro da indiferença e falamos… Do que temos que falar.
Tradução por Humberto Sisley

“Eu sei que sou um cão. Não entendo porque alguns me tratam como seu eu fosse uma criança. Você já viu alguma criança erguendo a perninha para mijar?” (Bilu Cão)

“Tem gente que acha que a melhor coisa do mundo é pudim. Ora, todos sabemos que a melhor coisa do mundo é sagu de vinho.” (Mim)

ERA PARA SER PEDRO


Pedra
Nelson Pedra
Meu nome
Era para ser Pedro
Pedro Pedra
Igual ao pai
Mas a Pedra mãe
Não quis
Dizendo ser Pedro
Muito da noite e mulherengo
Então saí Nelson Pedra
Quando era para ser Pedro Pedra
Porém de nada adiantaram
Os cuidados da mãe
Pois o fruto não caiu distante do pé.

Não seja insano, em outubro não vote em bolivariano!

Falando em Copa e TV. Há um comentarista na ESPN Brasil que alegra as transmissões com suas tiradas de humor. E entende de futebol.Seu nome, Alexandre Oliveira.

Overdose de Copa na TV. Jogos e propaganda sobre. Assisto os jogos,nem todos, e desligo. Nos intervalos deixo o volume no mudo para dar um refresco para os ouvidos.

Minha mãe me ensinou dar a outra face para bater. Com isso criei enormes bochechas de tanto apanhar. Arre!

Se você quiser ser um lascado é só acreditar piamente em todos.É a melhor receita!

O Brasil é um país pra ontem.Mas...