quarta-feira, 29 de março de 2017

IMIGRAÇÃO NA URSS

Brezhnev estava ficando muito chateado por não deixar os judeus emigrar para Israel. Ele finalmente chamou um assessor em seu escritório, e trouxe a questão.
 - Quantos judeus temos na URSS? 
- Quatorze milhões - respondeu o ajudante. 
E quantos deles aproveitarão a oportunidade para emigrar para Israel se eu permitir isso, perguntou Brezhnev.

 - Trinta e sete milhões.

SUICÍDIO MADE IN KGB



O oficial da KGB diz aos parentes mais próximos que seu pai cometeu suicídio.

Kin: Como ele morreu?

KGB: Fratura de crânio.

Kin: Fratura de crânio?

KGB: Bem, com certeza ele não aceitaria  tomar veneno.

OS POLONESES RESPONDEM

O que é comunismo? 
R: Os poloneses dizem que é o mais longo e doloroso dos caminhos para o capitalismo.

COMUNAS

O que os comunistas usavam para iluminar suas casas antes de usar velas? 
 R: Eletricidade.

http://www.jokes4us.com/politicaljokes/communismjokes.html

HUMOR ATEU

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NOS DEDOS

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HUMOR ATEU

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ATEULIGENTE

EU, MULHER PRETA, CANSEI DA ESQUERDA por Patrícia Silva. Artigo publicado em 29.03.2017

(Publicado originalmente em institutolioberal.org.br)

Cansei. Cansei de ouvir pessoas dizerem o que eu tenho que fazer, o que e como eu tenho que pensar, com quem devo me associar e quais ideias devo seguir.
Cansei de ouvir militantes do movimento negro dizerem como meu cabelo deve ser. “Não alise seus cabelos!”, eles disseram. Cansei!
Cansei de ouvir feministas dizerem que mulher pode ser o que ela quiser, menos se declarar não feminista. Aparentemente, você, mulher, é obrigada a ser feminista. Sua cabeça, minhas regras.
Deus, como estou cansada!
Cansei de ouvir socialistas/comunistas classificarem como alienados ou ignorantes todos os pobres, negros e gays que não são alinhados à esquerda do espectro político. Na visão vitimista desses seres iluminados, somente o combo “homem-branco-heterossexual-classe média-morador do Leblon” pode querer ser o que quiser. Será que não percebem a incoerência nisso? Será que não percebem que essa massacrante rotulação é só mais uma forma de opressão do livre pensar? Aliás, quem eles pensam que são para determinar o que outros indivíduos devem pensar?
Cansei. Estou farta da patrulha ideológica.
Desejo que você possa pensar de forma livre.
Desejo que você possa ser o que quiser. Use e abuse da sua individualidade. Seja livre!
Desejo que, em nome da liberdade individual, respeitemos todos os pensamentos e todos os indivíduos.
E eu desejo isso porque me inspiro em Ayn Rand, que disse: “A menor minoria na Terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais não podem se dizer defensores das minorias.”
E digo ainda: grito que cansei inspirada no jornalista e escritor brasileiro Luiz Gama: “O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa.”
Entenda: ser liberal não é gostar de todas as escolhas das pessoas, mas entender que não é porque eu não as aprovo que eu tenho o direito de proibi-las.
É como já disse a fantástica escritora Clarice Lispector em sua obra “Água Viva” (1973): “escuta: eu não te deixo ser, deixa-me ser então”.
Sobre a autora: Patrícia Silva é Doutora em Educação pela UFF com realização de estágio doutoral na Ohio University. Trabalha como Pedagoga na Escola de Serviço Social da UFRJ. É uma das administradoras da Libertas, página do Facebook que tem como objetivo a apresentação de estudos sobre o liberalismo na educação e os ideais de liberdade.
 

À LA CARTE TUPINIQUIM por Eduardo Affonso. Artigo publicado em 29.03.2017

(Publicado originalmente em http://www.eduardoaffonso.com.br)

– Garçom, me veja o cardápio, por favor.
– Nós não trabalhamos mais com cardápio, senhor.
– Vocês usam uma tabuleta, você me fala os pratos?
– Não, senhor, trabalhamos agora com lista fechada.
– Como assim, “lista fechada”?
– O senhor escolhe o restaurante (no caso, escolheu o nosso), e o nosso gerente escolhe o que o senhor vai comer.
– E o que é que eu ganho com isso?
– O senhor não precisa perder tempo escolhendo.
– Mas como vou saber o que vou comer?
– O senhor come o que o gerente achar que o senhor deve comer.
– Mas baseado em quê, se ele não sabe do que eu gosto?
– Baseado nos critérios dele.
– Que são…
– Ele pode querer que sejam os pratos mais caros. Ou os que usam ingredientes que estão com prazo de validade perto de vencer. Ou os que já estão prontos. Ou os que dão menos trabalho. Isso não cabe ao senhor decidir.
– Então eu me sento e…
– Senta, come o que o gerente quiser, e paga a conta.
– E se eu não gostar do prato?
– Nós não trabalhamos com essa possibilidade, senhor. Gostando ou não, vai pagar a conta do mesmo jeito.
– Bem, acho que vou então para outro restaurante…
– Todos agora trabalham assim, senhor.
– Mas quem decidiu isso?
– O Sindicato dos Donos dos Restaurantes.
– Pois então eu não vou mais comer fora. Vou comer em casa.
– Não tem problema, senhor. Posso trazer a conta?
– Que conta? Não vou comer nada…
– A do Fundo Suprapartidário dos Restaurantes. Comendo aqui ou em casa, o senhor tem que financiar os restaurantes.
– Por que é que eu tenho que financiar vocês?
– Porque se não financiar por bem, nós vamos conseguir o financiamento de outra forma, que é assaltando o senhor – um método também conhecido como Caixa Registradora Dois. O senhor pagar diretamente é muito mais civilizado, não acha?
– E quem me garante que eu pagando vocês não vão me assaltar do mesmo jeito?
– Ninguém, senhor. Ah, não aceitamos cartão. E os 10% são obrigatórios.

UM TIRO CONTRA O IMPERADOR por Prof. Nelson Valente. Artigo publicado em 29.03.2017



No dia 14 de julho de 1889, centenário da Revolução Francesa, foi devidamente comemorada no Rio de Janeiro. Mas as festas tiveram inesperado desfecho: um tiro no Imperador D. Pedro II. O Imperador, sua consorte e a Princesa Isabel deixavam o Teatro Santana, no Rio de Janeiro, após assistirem a um concerto, quando ecoaram brados de Viva a República. Este primeiro incidente não teve maiores consequências. Quando a carruagem passava, pouco à frente, diante da Maison Moderne – o restaurante da predileção dos literatos da Corte – é disparado, em sua direção, um tiro de revólver, que se perde, sem atingir o veículo, seus ocupantes ou os batedores. Perpetrara-se um atentado contra o Monarca.

O centenário daquele acontecimento, que se comemoraria a 14 de julho de 1889, tornou-se o marco de grandes eventos. Até essa data, por exemplo, todos os adeptos da República deveriam ter libertado seus escravos. A Lei Áurea, porém, frustou-lhes os objetivos. Contudo, celebraram a efeméride e, como em outras solenidades, fizeram executar a Marselhesa, para desespero dos Monarquistas. A ojeriza destes pelo hino francês, que lhes sabia como deboche, está expressa no propósito manifestado por candidato conservador de, se a sorte sorrisse aos republicanos, no derradeiro pleito eleitoral travado no Império, refugiar-se em sua fazenda, para não ouvir os acordes provocativos daquela música.

Inesperada também foi a decisão do júri que julgou o autor do atentado.

O autor (Adriano do Vale, português de 21 anos de idade) do atentado foi preso - a grande maioria do júri decidiu pela negativa do fato, absolvendo-o.

O julgamento marcou-se para 23 novembro: Os jurados eram 12 e o réu foi absolvido por 10 votos. Estava repleta a sala do júri, por ocasião do julgamento de Adriano do Vale. Falaram o promotor público Lima Drummond, o curador Otoni e o defensor Ferreira Lima. Não houve réplica. E, não obstante o réu ter confessado amplamente o crime. Coisas do júri, dir-se-á. Um fato provado e confessado resulta inexistente, pela decisão dos jurados.

O 14 de julho foi, portanto, comemorado com efusão ruidosa, em que se misturavam a Marselha e os vivas à República. E, tudo isso, sem a mínima interferência policial, diante da mais absoluta complacência das autoridades. As manifestações hostis ao governo e ao regime tinham cunho rotineiro, durante o Segundo Reinado. Foi assim que, a 15 de julho de 1889, no dia seguinte ao que festejara o centésimo aniversário da Queda da Bastilha, emprestando-lhe um cunho de grande acontecimento republicano, Pedro II e membros da Família Imperial envolvidos em atos afrontosos. Herdando um Império no limiar da desintegração, Pedro II transformou o Brasil numa potência emergente na arena internacional.

O reinado de Pedro II veio a um final incomum — ele foi deposto apesar de altamente apreciado pelo povo e no auge de sua popularidade.

Ele não permitiu qualquer medida contra sua remoção e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia. Passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos.

Algumas décadas após sua morte, sua reputação foi restaurada e seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil como os de um herói nacional. Sua reputação perdurou até o presente. Os historiadores o enxergam numa visão extremamente positiva, sendo considerado por vários o maior brasileiro.

Segundo, o Professor Doutor Arnaldo Niskier: “Quando se debate o que deve ser lecionado aos nossos alunos, a partir de uma nova concepção de currículo, a variedade é imensa. Na discussão em torno do assunto, a imaginação é o limite. Chegamos ao absurdo de ler propostas de cortar episódios como a Inconfidência Mineira e a revolução Farroupilha, sob o pretexto de que não contém elementos indígenas ou afrodescendentes em número expressivo. Querem reescrever a nossa história, como se isso fosse possível. Alguns professores defenderam a tese de que devemos abandonar os estudos das nossas matrizes eurocêntricas, o que atingiria a língua portuguesa, a sua literatura, e também a história do Brasil. Como abrir mão de tanta riqueza cultural?”

(Publicado originalmente em Diário do Poder)

Nelson Valente é professor universitário, jornalista e escritor.

OS RATOS

Os ratos foram aos poucos chegando, conhecendo o terreno e invadindo a casa vazia. Magrelos, vinham da casa de um aposentado da iniciativa privada. Encontraram as prateleiras da despensa abarrotadas de queijos e outras guloseimas. Quando viram àquela abundância chamaram também os tios e primos que estavam nos arredores. O proprietário fora generoso: havia saído de férias, mas deixou um bom rancho para eles. Naquele mês os ratinhos encheram seus buchinhos e ficaram gordos como patos. Festança todos os dias, alegria geral. Quando o dono da casa retornou seu gato ficou encantado com tantos ratos fofinhos. Em todos os cantos da casa estavam eles arrotando sem cerimônia. Os roedores de tão obesos não conseguiam mais correr e o bichano foi então papando todos com paciência. Eram tantos que até reservou alguns para comer no natal. Moral da história: Quem precisa correr para sobreviver não deve engordar.

O HOMEM DE SETE DEDOS

Hugo é um paraibano de trinta e seis anos, natural de João Pessoa e que nasceu com sete dedos na mão direita. Tem dois filhos pequenos e trabalha na construção civil como pedreiro. No momento está construindo sua própria casa nas horas de folga. Hugo é um exemplo de boa gente e trabalhador. Não vive de favores de compadres e escumalha, é honesto com seus sete dedos e, ao contrário de certos tipos que mesmo tendo apenas quatro dedos se locupletam com dinheiro público sem ficar rubros.

SETEMBRINO

Setembrino morreu no manicômio aos sessenta anos. Após sua morte os médicos especialistas o desmontaram para estudá-lo, mas não conseguiram juntá-lo novamente. Então ficou claro para todos que era verdade o que diziam dele: Setembrino tinha realmente um parafuso a menos.

ADEUS MUNDO CRUEL

Mauro não era propriamente um homem a quem podemos emblemar de bem com a vida. Casamentos desfeitos, bons empregos perdidos, duas sociedades em que fora passado para trás. Naquele dia saíra para procurar emprego e voltando para casa sem nenhuma novidade encontrou ela vazia. A mulher partira levando a mobília também. Ele foi então até o banheiro, levantou a tampa do vaso e se atirou dentro. Espremeu-se bem e com muito esforço conseguiu puxar a cordinha da descarga. Adeus mundo cruel!
“A felicidade é um bicho que ninguém consegue prender para sempre.” (Filosofeno)
“Desprezo bajuladores. São seres menores.” (Filosofeno)
“O mundo está muito barulhento. Não se pensa bem quando há muito barulho.” (Filosofeno)
“Há lugares que não nos agradam, é verdade. Mas quando nenhum lugar nos agrada será que não há algo de errado conosco?”(Filosofeno)
“Já houve o tempo das diligências. Agora vivemos o tempo das indigências.” (Filosofeno)
“Quando a bajulação for exagerada, cuide dos bolsos.” (Filosofeno)
“Existem os loucos, mas alguns homens se fazem de loucos para fugir de suas responsabilidades.” (Filosofeno)
“Quando acordo todas as manhãs aguardo pelo sol, não pela tempestade.” (Filosofeno)
“A paixão tem seu lado perigoso. A paixão provoca cegueira.” (Filosofeno)

NO CREO

“O povo vota, escolhe e tem os políticos que merece ou somos azarados?” (Eriatlov)

INFORMAÇÃO

“Sem dúvida o melhor noticiário para você ficar bem mal informado é o Jornal Nacional.” (Eriatlov)

O MELHOR

“Às vezes os candidatos apresentados são tão ruins que o melhor que pode fazer pelo país é roubar as urnas.” (Eriatlov)

E NÃO É?

“Tudo o que já foi testado em matéria de política e deu errado em outras partes do mundo na América Latina recebe novas oportunidades.” (Eriatlov)