terça-feira, 12 de março de 2019

O PORRE DA DULCE BEATA


O PORRE DA DULCE BEATA
A Dulce beata
Tomou um porre na quermesse
E ouve lá quem dissesse que era paixão por um sacerdote
Por sinal um rapazote
A Dulce com o porre foi ficando de língua solta
E jogou para cima suas ferramentas orais
Derrubou na igreja flores e castiçais
E acabou até ofendendo um compadre
E no larga e segura
Tirou sua calcinha
E foi se sentar no colo do padre.


DENTUÇOS DE MÃOS GRANDES

Não há mar na capital
Não há navios com seus porões imundos
Mesmo assim é constrangedor observar
Como proliferam nesta Brasília os ratos engomados
Que à luz do dia devoram instituições
E como se isso não bastasse
Também se alimentam com ansiedade do dinheiro dos impostos.

CÃO BRAVO


CÃO BRAVO
Naquela casa havia uma placa
Dizendo para ter cuidado com o cão bravo
Mas depois algumas desavenças entre vizinhos
Descobriu-se que o cão não era de nada
E que quem mordia mesmo era o seu dono.


LEMBRANÇAS


LEMBRANÇAS

Bica d’água
Água da nascente enchendo o tanque
Tampa de lata de tinta para brincar de chofer
Flores copo de leite
Cerquinha de madeira
Cama de molas
Galinhas bicando aqui e ali
Ovos apanhados no ninho
Pé de lima espinhento
Um araciticunzeiro sofrido
Pêssegos com bicho
Varinha de cerca viva para meninos marotos
Forno de barro
Pão quente
Fogão de lenha
Pinhão na chapa
Privada no fundo do quintal
Empresa do Lara
Depósito de cal
Madeira empilhada
Brincadeiras de esconde-esconde
Chuveiro de latão
Medo do escuro
Páscoa de parcos chocolates
Festa de Santo Antônio padroeiro
Natal de bola e revólver de espoleta
Vizinhos reunidos
Banhados a mão

Rãs e saracuras
Campinhos de terra
Ida ao Índio Condá com o pai
Torcedor do Rio-Grandense  e Independente
Matinê aos domingos no Cine Ideal
Django
Pecos
O Gordo e o Magro
Cavalaria americana
Picolés do Bar Estrela
Gasosa e sorvete seco no Armazém Palmeiras
Armazém do Oscar Matte na Getúlio
Os sinos da catedral bem ouvidos
Missa com padre Romualdo
Os caríssimos irmãos do Frei João
A irmã Gilda do Colégio Bom Pastor
A fila e o Hino no pátio
O Sete de setembro
O dia do boletim
O campo feito de tijolos para futebol de salão
O recreio de pão com nata e açúcar
Professoras
Marisa
Lourdes
Avani
Marina
Inezita
São tantas as lembranças da minha infância feliz
Que só faz bem recordá-las.




“ A minha mulher nunca me espera para dormir. Tampouco para ficar acordada. “ (Climério)


“Medo do diabo? Confesso que não sou corajoso, mas como ter medo de um cara vermelho, com chifres e rabo e que ainda por cima solta fogo pela bunda? ” (Climério)


“Para ser esquerdista não é preciso muito. Basta apenas ser um idiota completo. “ (Climério)


"A minha primeira mulher era muito feia. Tão feia que fomos para lua-de-mel num carro funerário." (Climério)



“Estou tão quebrado que moeda de R$ 1,00 eu guardo no cofre. ” (Climério)


Mortos vivos? Conheço um monte de gente por aí que já morreu e não sabe. Cantores então...



“Tenho uma ou outra virtude, porém os defeitos são múltiplos dos cabelos do corpo. ” (Climério)

Assistindo PABLO ESCOBAR,  O PATRÃO DO MAL. O sujeito era podre de mau, que espírito carniceiro!


“ Cansado de tanta safadeza perpetrada pela grande mídia interesseira. Buscar o riso para não explodir de indignação. “ (Climério)

SABÃO


“ Juntar a cambada de corruptos que habita o país para fazer sabão vai dar muito sabão. Sabãozinho ruim, mas abundante. “ (Climério)

“Quando o sopro da velha não apaga a vela, é a velha que está para apagar antes da vela. ” (Climério)


“Não gostaria de viver para sempre, mas sim de viver até se cansar. Mas isso é algo que não é de nossa escolha. ” (Climério)


“O PT é o dono da creche da zona. É lá que se encontram os filhos das putas. ” (Climério)


“ Márcia Sucuri vai embora do Brasil? Até mesmo o diabo agradece. ” (Climério)