segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

SAPO


“Brizola dizia que Lula era um sapo, não um molusco. Bem, se for sapo é dos venenosos!” (Mim)

GALINHA


“De grão em grão a galinha enche o papo, fica gorda e vai pra panela.” (Mim)

BILU CÃO


“O tempo passa e tudo muda. Meus filhos saberão o que foi roer um osso?”. (Bilu Cão)

Dogma da Imortalidade- Arthur Schopenhauer


 A natureza nos ensina a doutrina da imortalidade, quando se observa, no Outono, o pequeno mundo dos insetos, e se nota que um prepara o leito para o longo sono do Inverno, que outro prepara o casulo onde se transforma em crisálida, para renascer na Primavera, e que, enfim, esses insetos se contentam, quando próximos da morte, em colocar os ovos em lugar favorável para renascerem um dia rejuvenescidos, num novo ser? A natureza nos expõe a esses exemplos com o intuito de demonstrar que não há diferença fundamental entre a morte e o sono; ambos, perigo algum constituem à existência. O cuidado com que o inseto prepara a célula, o buraco, o ninho e o alimento para a larva, que há de nascer na Primavera, e morre, uma vez isso feito, – assemelha-se muito ao cuidado com que o homem, à noite, arruma a roupa, prepara o almoço para o dia seguinte, indo depois dormir sossegadamente. E isto não sucederia se o inseto que morre no Outono não fosse exatamente igual ao que deve nascer na Primavera, assim como o homem que se deita, é o mesmo que se levanta no dia seguinte.

ASSOMBRAÇÃO


“Entre pós perfumados, cremes etéreos e loções indescritíveis a minha feiura se esvanece”. (Assombração)

Arthur Schopenhauer- Persistir


Não Sobreviver; Persistir. A indestrutibilidade que a duração infinita da matéria oferece, poderia consolar aquele que não pode conceber outra imortalidade. “O quê?” – dir-se-á – “a persistência de uma matéria bruta, de um pouco de pó, seria a continuidade do nosso ser?” Sim, um pouco de pó. Conhecem o que é esse pó? Aprendam a conhecê-lo antes de o desprezar. Essa matéria, pó e cinza, dentro em pouco dissolvida na água, brilhará no esplendor dos metais, projetará faíscas elétricas, manifestará o seu poder magnético, converter-se-á em animal e em planta, e no mistério de sua essência criará essa vida, cuja perda chora amargamente nosso espírito acanhado. Não será nada, então, persistir na indestrutível matéria?

LÃ E CARNE


Genara era uma ovelha descontente que resolveu fugir dos campos e ir à cidade para cortar sua lã, pois sofria com o calor e principalmente queria ver como era o mundo longe da verde relva. Após muito andar chegou à terra do cimento e aço. Obteve informações e correu até o primeiro barbeiro. Lá chegando perguntou:
-O senhor corta lã de ovelha?
Respondeu o barbeiro um pouco espantado:
-Não só corto a lã como também degusto a carne.  
E dito isso deu uma paulada na ovelha Genara que morreu no ato. O barbeiro foi para casa feliz levando nas costas o futuro assado da noite de seu aniversário.

LENO


Leno sempre teimoso, birrento, quebrando regras. Há dez anos passou próximo de um lago e na borda dele havia uma placa- “LAGO CONTAMINADO. PROBIDO BANHO.” Prato cheio para ele que tirou as roupas e se jogou n’água. Depois disso perdeu o emprego, todos os amigos e amigas, até parentes próximos. Somente os pais o suportam com galhardia. Faz dez anos que Leno cheira a merda.

TED THOMPSON- BRIGA DE CASAL


Verão, céu azul, sol da tarde quase indo embora. Ted caminhava pela praia de Palmas tomando água de coco, admirando gaivotas, quando observou um casal que chamava a atenção dos presentes pelos gritos e sopapos que trocavam. Alguns estultos pediam mais violência. Ele foi para perto e pediu gentilmente que parassem, no que não foi atendido. Falou para eles que briga de casal deveria ser resolvida entre quatro paredes e não em público, coisa vergonhosa. Foi o que bastou para ser insultado. Como sempre acontece em suas encrencas, tolerância zero. O pau comeu para o casal. Com as mãos espalmadas bateu na face dos briguentos com vontade, deixou suas orelhas vermelhas, deu mais algumas rasteiras, tirou suas roupas, surrou as nádegas e os mandou para casa. Quando alguém disse que iria chamar a polícia por causa da surra: “Diga antes que quem está aqui é Ted Thompson; eles me conhecem e sabem de que lado estou”.

TED THOMPSON- O MENINO MALTRATADO


TED THOMPSON- O MENINO MALTRATADO
Um menino sozinho chorava sentado no banco da praça. Ted aproximou-se dele e pediu se poderia sentar-se ao seu lado. O garoto de oito anos chamado André aquiesceu e então começou a conversar com ele. Foi aos poucos ganhando a confiança do jovenzinho que desabafou sobre o que o fazia chorar. O pai batia nele e na mãe sem qualquer motivo. A mãe não o denunciava por medo de represálias e precisava trazer dinheiro para casa todos os dias, sendo que fazia o trabalho de diarista. O pai não trabalhava.   Quando o dinheiro era pouco a mãe apanhava e ele também por tentar defendê-la.  Ted pediu onde morava e foi com ele até lá. A mãe apareceu no portão toda feliz ao ver o filho, pois já estava preocupada. Beijou e abraçou com carinho o filho amado. O marmanjo também saiu da casa já de cinto na mão dizendo aos gritos que iria arrebentá-lo de pancadas por sair sem avisar. Ted ergueu a mão e pediu calma, pois o menino estava traumatizado. O pai mandou que fosse cuidar da sua vida se não quisesse encrenca. Não sendo dos mais tolerantes, TED entrou chutando o portão sem pedir licença e desceu a mão no malandro sem dó. O safado entrou na casa e voltou armado com uma faca babando de ira. Ted mandou a mãe levar o menino para dentro e quando ele passou ao lado do miserável levou um soco no rosto. O menino caiu, sangrando pelo nariz.  Ted avançou e tomou a faca do brutamonte, deu-lhe mais uns bons socos e terminou por enforcar ele com o próprio cinto. Tirou do bolso um adesivo e colou na testa do defunto: “Ted Thompson, o terror dos maus esteve aqui.” Saiu do local e seguiu seu caminho. Na mesma noite seus homens estiveram na casa para cuidar de tudo e dar ao menino e a mãe um futuro de paz e conforto.

ADEUS MUNDO CRUEL


Mauro não era propriamente um homem a quem podemos emblemar de bem com a vida. Casamentos desfeitos, bons empregos perdidos, duas sociedades em que fora passado para trás. Naquele dia saíra para procurar emprego e voltando para casa sem nenhuma novidade encontrou ela vazia. A mulher partira levando a mobília também. Ele foi então até o banheiro, levantou a tampa do vaso e se atirou dentro. Espremeu-se bem e com muito esforço conseguiu puxar a cordinha da descarga. Adeus mundo cruel!

A GRANDE MANADA


O caldeirão de imbecis está transbordando
O real agora é o fantasioso
O certo como errado é visto
O manipulador é o grande herói
Pois as mentes estão estagnadas
No dai-me o pão e o circo
E a boa rede para descansar
Depois no momento das urnas
Ganhará o torpe pagamento em votos
Da grande manada que muge.


PRESSA


A pressa é inimiga da perfeição
O apressado come cru
Ou não come.

NATURAL


Mais de cem bilhões já passaram pelo planeta
Destes nenhum retornou
Então nascer
Crescer
Morrer
Tudo tão natural
Mas já na infância
Fomos acostumados pelos adultos
A ter medo do inevitável.

DEPUTADO ARNALDO COMISSÃO


“Tanto Curitiba quanto Porto Alegre, lugares que espero não visitar tão cedo. Arre!” (Deputado Arnaldo Comissão)

JEITO DE RICO


“Tenho até jeito de rico. Mas é só. Bolso zerado e com limite do meu cartão consigo comprar dois quilos de banana.” (Climério)

ZONA


“Com tantos filhos da puta no poder como não ser o Brasil uma grande zona?” (Climério)

NINGUÉM


“Não me importo em ser um ninguém. Pior é ser um procurado.” (Climério)

ESQUECIDO


“Se somos todos filhos de Deus tem muito rebento por aí não reconhecido pelo pai.” (Climério)

MULHER ALHEIA


“Quem sai com mulher alheia coloca olho até nas costas.” (Climério)

CLIMÉRIO


“Precisei sair da casa dos meus pais para aprender a fritar um ovo. “ (Climério)

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO-domingo, março 27, 2005 REEDUCANDOS DA FEBEM RESPEITAM HIERARQUIA

Nos dias em que vivi em Estocolmo - e já lá vão mais de três décadas - assisti a uma campanha no mínimo curiosa. Os social-democratas queriam quebrar um pouco a frieza e o formalismo no tratamento entre os nacionais, e propunham trocar o "ni" por "du". Ou seja, o tratamento de senhor pelo de tu. Para deslanchar a campanha, um repórter começou entrevistando o primeiro-ministro Olof Palme, tuteando-o à vontade. Não sei a campanha surtiu algum efeito. Mas, pelo menos na universidade, notei ser normal um aluno tutear o professor. Aos sofisticados e cosmopolitas nórdicos chamar uma autoridade de tu não soava como ofensa, mas quase como necessidade.

Pulemos 34 anos à frente, para o Rio de Janeiro, o Estado aquele dos cariocas, considerados os mais informais dos brasileiros. Antônio Marreiros, titular da 6ª Vara Criminal de São Gonçalo, sentindo-se diminuído por ser tratado de você pelos empregados e vizinhos de seu prédio em Niterói, entrou com uma ação na justiça, para obrigá-los a tratá-lo de senhor ou doutor. Ganhou liminar no ano passado, garantindo-lhe o tratamento exigido. Já comentei o caso quando em andamento. Temos agora o desfecho: por 2 votos a 1, a 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio concedeu-lhe tutela antecipada da causa, reforçando a liminar do ano passado. A síndica do prédio queixou-se da decisão: "Mais uma vez houve corporativismo. Eles só ouviram um lado. Vamos fazer os recursos cabíveis". Até parece que no Rio, onde o poder estatal não mais vige e quem manda e desmanda na cidade é o narcotráfico, não houvesse questões mais importantes a serem discutidas na Justiça.

Que o Rio seja violado, estuprado, que tenha virado um conglomerado de bantustões, onde até a polícia tem medo de entrar, isto parece pouco importar aos senhores magistrados. O que importa é que nenhum de seus pares seja tuteado. Isto seria um supremo desrespeito à Justiça. Esta consideração foi estendida até mesmo à favela, nos dias deste inesquecível humanista, o governador Leonel Brizola. Aos policiais, ao subir o morro, não era permitido tutear os favelados. Tinham de assim formular suas ordens: "Senhor meliante, pode fazer-me o favor de entregar-me sua metralhadora?" O que importa é a forma, não o conteúdo.

O fato me traz à mente Casa de Campo, um dos mais importantes romances do escritor chileno José Donoso, que tive a honra de traduzir ao brasileiro. Nele há um episódio emblemático. A obra, situada no território mítico de Marulanda, trata de uma rebelião de adolescentes em uma mansão de campo, por ocasião da ausência de seus pais. Permanecem na mansão, sob o comando dos jovens, um mordomo e a criadagem. Lá pelas tantas, os criados decidem violentar um dos meninos. Passo a palavra ao autor:

"Juvenal ficou nu, aterrado e jubiloso, alvo à luz da lua que se nublou quando as figuras negras com seus membros eretos o obrigaram a ficar de quatro, como um animal, nochão. O personagem mais alto, o mais negro, o mais sinistro, o de membro maior que gotejava em antecipação da vingança ia cavalgar Juvenal".

Juvenal é literalmente salvo pelo gongo... que anuncia a entrada do Mordomo. Inicialmente pensou que seria violado por ele, que brandiria seu pênis, "o mais descomunal de todos, o mais feroz, para castigá-lo, possuindo-o". Mas o Mordomo, felizmente, tinha o senso da hierarquia.
- Que faz Vossa Mercê neste estado, aqui, a estas horas?
Juvenal sabe que, naquela casa, uma falha na forma era mais grave que qualquer outra falha. Se dissesse o que realmente estava acontecendo, isto pouco importaria ao Mordomo. Respondeu, então, com segurança:
- Estavam me tuteando...
Tutear um senhor? O Mordomo não conseguia aceitar que o adolescente - que na verdade era seu amo - fosse assim desrespeitado.
- Tuteando-o? - ruge o Mordomo.
- Tuteando-me - balbucia Juvenal.
- Serão severamente castigados - assegurou o Mordomo, agoniado pela indisciplina de seus subalternos.

"A verdade é que a vida imita muito mais a arte do que a arte imita a vida - escreveu Oscar Wilde -. Basta que um grande artista invente um tipo para que a vida tente copiá-lo e reproduzi-lo em sua forma popular, como faria um editor de iniciativa". Bem entendido, os anjinhos albergados no complexo Franco da Rocha - mais conhecidos como reeducandos da Febem - certamente jamais leram Donoso. Nem por isso deixaram de reproduzir as regras hierárquicas de Marulanda, em uma de suas últimas rebeliões, dia 11 passado.

Eles eram cerca de trezentos, armados de estoques e bebendo álcool de limpeza. Lá pelas tantas, chamaram, com todo o respeito, uma das psicólogas da instituição:
- Vem aqui, senhora.
Levaram-na a um dos quartos da unidade e colocaram uma toalha pendurada na porta, sinal usado para quando recebem visitas sexuais e não querem ser importunados. Pois adolescente da Febem tem direito a visitas sexuais e evidentemente, nesses casos, ninguém fala de pedofilia. Pedofilia só existe fora da Febem, quando alguma adolescente, às vezes com um ou mais anos de prostituição, tem relações - espontaneamente - com um adulto. Quando a psicóloga pediu que a libertassem, com todo o respeito, os menininhos a advertiram:
- Não, agora é nós e a senhora. A gente está há um ano sem mulher e a senhora vai quebrar um galho para nós. Se a senhora não fizer isso, a gente vai soltar a senhora lá fora e a senhora vai ficar refém de naifa (faca).

A psicóloga alegou que tinha idade para ser mãe deles, mentiu que era casada.
- Aposto que seu marido não faz gostoso que nem a gente - respondeu uma das coitadas vítimas de nosso hediondo sistema social, como soem dizer as psicólogas.
Tentando salvar-se do pior, a moça propôs:
- A única forma de eu fazer o que vocês querem é vocês não encostando em mim. A única coisa que posso fazer é masturbar vocês.
Os angelicais menininhos consideraram a proposta satisfatória. Pelo jeito, a psicóloga também. Não sendo penetrada, descaracterizava-se o estupro. Masturbou um deles.
- Quando veio o segundo, estava com tanta ânsia de vômito e com a mão tão trêmula que ele reclamou: "A senhora está me machucando" ? disse a benemérita senhora aos jornalistas. Benemérita mas inábil: estava machucando as partes do anjinho.

O admirável em toda esta história é o insólito senso de hierarquia dos reeducandos da Febem. Em momento algum tutearam a autoridade, que sempre foi tratada com fidalguia. O que me lembra uma cena da Filosofia da Alcova, do marquês de Sade. Seus personagens poderiam ser libertinos, mas jamais renunciavam à finessetípica da nobreza gálica. Em circunstância semelhante, um dos libertinos pede a uma de suas servas:
- Branlez moi, Madame.
Como nem todos os leitores devem conhecer as sutilezas do francês, me sinto obrigado a traduzir:
- Punheteai-me, Madame.

Gente fina é outra coisa. Claro que não vamos exigir de nossas pobres vítimas das contradições sociais que conheçam a ênclise - tão cara aos nobres dos tempos de Sade - este fenômeno fonético pelo qual se incorpora um vocábulo átono ao que o precede, subordinando-se o átono ao acento tônico do outro. Mas, como em Marulanda, as regras formais não foram quebradas. Para o bem de todos, em momento algum a autoridade foi conspurcada. Como diria - e disse - Paulo Brossard de Souza Pinto, autoridade é como cristal, não pode ser arranhada.

O juiz de São Gonçalo certamente nada teria a reclamar de tão corteses adolescentes. A hierarquia não foi quebrada, a autoridade não foi arranhada. Verdade que a moça refém teve de fazer um uso um tanto insólito de suas pedagógicas mãos. Mas pelo menos não foi estuprada, segundo as sacras formas da lei. Afinal não houve conjunção carnal, apenas uma gentil carícia a um pobre menininho excluído.



JANER CRISTALDO- Escritor, ensaísta, bacharel em direito, graduado em filosofia, doutor em letras francesas e comparadas por Sorbonne. Nasceu em  2 de abril de 1947, Sant'Ana do Livramento, Rio Grande do Sul 
Falecimento: 27 de outubro de 2014, São Paulo, São Paulo

FLATOS E FATOS- SPONHOLZ

FICHA LIMPA: OS TEMPOS (E OS LADRÕES) SÃO OUTROS


O projeto da Lei da Ficha Limpa só foi adiante porque os partidos de “esquerda” (PT, Psol, PDT etc), no poder com Lula, vendiam a ideia de que só havia ladrões na “direita” e se apropriaram da iniciativa. A lei foi sancionada pelo então presidente Lula em 2010. Agora que Lula é apontado o chefe da quadrilha que mais roubou o Brasil, para aqueles partidos a Lei da Ficha Limpa já não é assim tão importante.

 SÓ SERVE PARA OS OUTROS -O PT percebeu que a Lei da Ficha Limpa poderia atingir adversários como o ex-governador do DF Joaquim Roriz, por isso a viabilizou.

 O PT SE APROPRIOU-Projeto de iniciativa popular, a Ficha Limpa foi relatada pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), ele mesmo, o advogado de Dilma.

 NÃO SERVE MAIS- Se antes PT & Cia pregavam a Lei da Ficha Limpa, agora tentam articular no Congresso e até na Justiça uma forma de neutralizá-la.

Cláudio Humberto

TEORIA DAS PROVAS DÁ A CERTEZA: TRÍPLEX É DE LULA



A corajosa juíza aposentada Denise Frossard, que meteu na cadeia os bicheiros do Rio de Janeiro, lembrou àqueles adoradores de Lula, que reclamam da ausência de escritura do tríplex do Guarujá, que no crime de homicídio, por exemplo, “não se tem o retrato do momento do crime, mas são as circunstâncias, os indícios, que vão compor, tecnicamente, a prova. Assim, “circunstância é o que está ‘em torno’, circum stare.”

 A TEORIA DAS PROVAS- “Várias circunstâncias formam um indício”, ensina Denise Frossard, “várias indícios formam uma prova. É a Teoria das Provas”.

 É UMA CIÊNCIA -A Teoria das Provas vem do Direito Romano, milenarmente usada e aceita. “É uma ciência”, informa a experiente juíza carioca.

 TRÍPLEX É DE LULA- No caso do tríplex do Guarujá, a Teoria das Provas prevaleceu, para se aceitar a propriedade do imóvel, de fato, pelo réu condenado Lula.

 OAS ERA LARANJA- Ficou provado por documentos e testemunhas, inclusive delatores, que a OAS atuou como laranja de Lula, mantendo a titularidade do imóvel.

Cláudio Humberto

AUGUSTO NUNES- AS BRAVATAS DOS REVOLUCIONÁRIOS DE GALINHEIRO

O exército do Stédile, celebrado por Lula em fevereiro de 2015, continua aquartelado nas barracas de lona preta do MST


Por Augusto Nunes



Em fevereiro de 2015, quando os inimigos a abater eram os golpistas que tramavam o impeachment de Dilma Rousseff, Lula animou a companheirada com a revelação de que as barracas de lona preta do MST abrigavam guerreiros adestrados pelo comandante João Pedro Stedile, todos prontos para o início do combate. “Quero paz e democracia, mas eles não querem”, berrou o palanque ambulante. “E nós sabemos brigar também, sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele na rua”.
Passados três anos, as ruas do Brasil não viram em ação um único e escasso soldado desse colosso beligerante.


De lá para cá, Lula entrou na mira da Lava Jato, foi levado coercitivamente para depor no Aeroporto de Congonhas, tornou-se réu em meia dúzia de processos, engoliu dois interrogatórios conduzidos pelo juiz Sérgio Moro e tomou no lombo em primeira instância 9,5 anos de cadeia. Nesta quarta-feira, incumbido de examinar o caso em segunda instância, o Tribunal Regional Federal baseado em Porto Alegre aumentou a pena para 12 anos e 1 mês. Nem assim o exército do Stédile deu as caras em alguma frente de batalha. Continua aquartelado na cabeça baldia de Lula e no cérebro em pane do camponês que só viu foice e martelo na bandeira da União Soviética.


“Não nos renderemos!”, fantasiou Stédile logo depois de encerrado o julgamento. Só há rendição se houver troca de chumbo, e o comandante do MST nunca foi além de disparos retóricos. Se tivesse bala na agulha, o gaúcho falastrão mobilizaria algum destacamento para impedir, na quinta-feira, que a Justiça Federal confiscasse o passaporte de Lula, de malas prontas para voar rumo à Etiópia disfarçado de perseguido político. Nada aconteceu. E nada vai acontecer quando for decretada a prisão do ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.


Gleisi Hoffmann avisou que para punir o chefão seria preciso prender e matar muita gente. Ninguém morreu, ninguém foi preso. José Dirceu gravou um vídeo para informar que estaria em Porto Alegre decidido a liderar os pelotões do PT. Retido em Brasília pela tornozeleira eletrônica, acompanhou pela televisão o nocaute do chefe. Lindbergh Faria comunicou à nação que a confirmação da sentença de Moro seria a senha para o início da luta nas ruas do país. Quem procurou soldados de uniforme vermelho viu apenas os veículos de sempre.





Como as divisões de Gleisi, Dirceu e Lindbergh, três revolucionários de galinheiro, ambém o exército do Stédile só consegue matar de rir.

Do blog Políbio Braga

NONO AMBRÓSIO


“ O dia do Nono não começa com o nascer do sol. O dia começa com um punhado de comprimidos.” (Nono Ambrósio)

PUFE


“Sou um sujeito azarado. Certo dia ganhei um pufe numa rifa. Era um pufe de cactos.” (Limão)

LEGENDAS


“Sou das legendas. Normalmente a dublagem estraga a obra.” (Limão)

“O lado bom do PT e Deus são coisas que você nunca irá ver. Nem morto.” (Eriatlov)


“Descobri que a turma de cima e do meio são quase incorruptíveis em reais. Já em dólares ninguém se aguenta.” (Eriatlov)


“A elite no Brasil tem nome: Três Poderes.” (Eriatlov)


“O PT é um partido sem-vergonha. O suprassumo da cara de pau voluntária.”(Eriatlov)