segunda-feira, 21 de agosto de 2017

PELO CEMITÉRIO

Passando pelo cemitério na madrugada
O corajoso de boteco apressa o passo
O coração acelera
Enquanto o vento sibila
Um vaso se quebra
Uma coruja sai da escuridão
O medo corre pela espinha
Tudo parece diferente
Quando o nosso chão é abraçado pela noite
E o silêncio imperial faz do psiu um grito que apavora.

TIRANIA

Estado de direito torto morto
Melhor dormir no relento
No gramado ou mato adentro
Não ficar em casa esperando pela visita desgraçada
Dos mandados do tirano
Que te trazem algemas de presente pela madrugada

A ESTRADA

A grande reta está quase no fim
Está na hora de fazer a curva final
E esperando por você que sempre foi um muçum ensaboado
Não há ninguém de bem
Somente os seus iguais
Então como você sempre dizia quando estrepava alguém:
Foda-se!

PERCIVAL PUGGINA- FERNANDA, FERNANDA...

A atriz Fernanda Montenegro é uma figura luminosa dos palcos e das telas nacionais. Seu talento dramático, voz inconfundível e seriedade profissional se sobrepõem ao arcaísmo das posições políticas a que adere. Seu alinhamento é conhecido. Sempre votou em Lula, com quem diz se haver decepcionado desde o abraço que o uniu a Paulo Maluf durante a campanha eleitoral de Haddad à prefeitura paulistana (entrevista à Veja, em abril deste ano). Ninguém deixa de gostar e de respeitar Fernanda Montenegro por suas posições políticas. Ela está acima disso. Mas a frase em epígrafe precisa ser exibida pelo que é: espécie de chave de leitura dos meandros através dos quais, para os intelectuais orgânicos da esquerda, a realidade incômoda sai qual fumaça pela chaminé dos fatos e volta a ser nuvem, lá no alto, no plano da utopia.

Frei Betto é mestre nisso. Para Fernanda, se a esquerda, depois de três décadas de estragos causados ao país e à política continental, seja no governo, seja na oposição, está no epicentro, também, do tsunami moral que varre a nação, então se virou do avesso. Ora, tudo que nessa esquerda havia de ativo e atuante exerceu poder e influência, na oposição e no governo, durante três décadas. Ditou regras sob a lona preta dos acampamentos do MST e sob os rutilantes lustres dos gabinetes; no mais modesto sindicato e nos "campeões nacionais" como JBS e Odebrecht; na pastoral social da favela e nas manifestações da CNBB; na salinha de aula da vila e nas enfatuadas cátedras do mundo acadêmico; no jornalzinho de bairro e em presunçosas redações de retumbantes veículos. Mas, para Fernanda, se deu tudo errado, então a esquerda "virou direita". Não importa se lá vão os pés pelas mãos porque o mundo gira, a fila anda e a nuvem da utopia precisa estar sempre lá em cima.


* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

UNIVERSIDADE COM PARTIDO por Percival Puggina. Artigo publicado em 21.08.2017



A concessão do título de Doutor Honoris Causa ao réu condenado Luiz Inácio Lula da Silva pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) seria caricatura de um ato acadêmico sério, não fosse retrato fiel da universidade brasileira.

O que aconteceu ali se reproduz no nosso ensino superior, em pluralidade de formas e manifestações, com a apropriação do espaço docente por fazedores de cabeça a serviços de simpatias e paixões partidárias e ideológicas. As exceções não são significativas e não alteram o cenário geral. Nem prejudicam os objetivos, que são buscados mesmo quando, para alcançá-los, é necessário expor-se ao ridículo, como neste caso.

O juiz Evandro dos Reis ao deferir tutela de urgência em ação popular e suspender a concessão do título, apontou vício de iniciativa do proponente, observância incompleta ou irregular das formalidades requeridas para a concessão, ilegalidade da concessão e desvio de finalidade na oferta do laurel. De fato, a solenidade de entrega ao agraciado ocorreria em ato incluído na agenda política "Lula pelo Brasil". Em outras palavras, tudo foi pensado e feito para usar a UFRB como palco das pautas e objetivos do Partido dos Trabalhadores, cujos militantes aparelham e exercem domínio tirânico no mundo acadêmico brasileiro.

A entrega do título foi cancelada, mas o ato político permaneceu, sendo transferido para a porta da UFRB, onde o presidente Vagner Freitas, da CUT, afirmou que "Sem Lula, eleição é fraude". E acrescentou: "Companheirada, vamos levar isso como mantra, trazer no nosso coração e dizer a quatro pontos nesse pais sem lei". A companheirada de fora aplaudiu em uníssono com a companheirada de dentro.

O fato ficará marcado na história da decadência da universidade brasileira, que perdeu rumo e prumo, confiada a facções militantes. Já não se contentam com disseminar o mesmo vírus ideológico. Querem mais; querem, realmente, tomar as instituições e colocá-las a serviço das causas e pautas da ... companheirada. Quem usa a Educação para tais fins só pode ser contra o Escola Sem Partido. E essa é a razão de sua necessidade.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO-domingo, maio 27, 2007 O ÚLTIMO REFÚGIO DA ÉTICA

Em meus debates, observei que muitos interlocutores confundem Direito com ética e consideram que ambas as normas, tanto as jurídicas como as éticas são coercitivas. Como cidadão, sinto-me obrigado apenas a respeitar as normas jurídicas, que são universais. Quanto às éticas, tenho compromisso apenas com minha ética, que pode coincidir - ou não - com a ética das pessoas que me cercam. Quem mais se indigna com esta afirmação são meus leitores católicos. Alegam que a ética é uma só, que suas normas são universais e que sou adepto do relativismo moral. Praga que, segundo eles, católicos, ameaça as bases do Ocidente. Daí basta apenas um passo para chamar-me de ateu. O que de fato sou. Mas a acusação vai além. Que, sendo ateu, não tenho ética. Pois o fundamento de toda ética é Deus. E logo lançam mão de Dostoievski, citando uma frase que o russo nunca escreveu: "se Deus não existe, tudo é permitido".

Ora, se transgrido um preceito legal, sou passível de uma punição, imposta pelo Estado. Se transgrido um preceito ético, que não alcançou a condição de lei, o Estado nada tem a ver com isso. Posso sofrer, isto sim, uma sanção de comunidade onde vivo, ou de meu pequeno círculo de amizades. Neste caso, posso avaliar a conveniência ou não de receber esta sanção, compará-la com o prazer ou benefício que a transgressão me dá e tomar uma decisão. Mas transgredir um preceito ético jamais será crime.

Há um crime contra todos os brasileiros que o Estado comete impunemente e que, por desídia, já nem constitui crime. A Federação, os Estados e municípios devem bilhões de reais a milhares de credores. São os precatórios, isto é, dívidas confirmadas por sentença judicial. Estas dívidas do Estado podem ter sua origem em imóveis desapropriados, por exemplo, ou vantagens salariais devidas e não pagas. Há milhares de pessoas às quais o Estado deve até mesmo milhões de reais, individualmente. Muitos desses credores são pobres. Embora os precatórios tenham transitado em julgado e não admitam mais recursos por parte do devedor, estes credores esperam o pagamento há anos e não têm esperança alguma de recebê-lo em vida.

Conheço não poucas pessoas próximas a mim que têm a receber mais de um milhão de reais da União. Diga-se de passagem, sou uma delas. Não há mais instâncias às quais recorrer. Mas a União simplesmente não paga e estamos conversados. Herdei o precatório de minha mulher, que morreu sem ver a cor do que lhe era devido. Estou certo que também morrerei sem ver esta cor. O precatório será herdado por minha filha. E tenho dúvidas de que ela um dia seja paga. Os auditores fiscais da Receita Federal já entraram inclusive com uma ação junto à OEA para responsabilizar o Estado brasileiro como criminoso, mas ninguém em sã consciência acredita que este recurso extremo terá algum resultado.

Para legalizar o calote, está em tramitação no Senado a PEC (proposta de emenda constitucional) nº 12, que dará à prefeitura de São Paulo 45 anos para quitar seus débitos baseados em sentenças judiciais. O governo do Espírito Santo teria 140 anos para liquidar compromissos desse tipo. Mas se você deve ao Estado, o Estado não espera nem 45 nem 140 anos para garantir seu pagamento. Não espera nem mesmo um segundo. Você é tributado na fonte. O projeto desta PEC é iniciativa de uma figura impoluta da República, o então presidente do STF, Nelson Jobim. Foi encampada pelo também impoluto presidente do Senado, Renan Calheiros, hoje atolado até o pescoço em denúncias de recebimento de propinas.

Leio no Estadão: "Com a PEC nº 12, governadores e prefeitos ganham imunidade para continuar lesando milhares de credores do setor público, sem risco de novos processos, de confisco de receita ou de intervenção, bastando que atendam àqueles limites de pagamento. Mais que isso: os novos prazos de pagamento, sustentados por um dispositivo constitucional, contribuirão para desvalorizar os créditos contra Estados e municípios. Muitos desses créditos têm sido vendidos no mercado, naturalmente com deságio, que de certo aumentará, se os credores ficarem mais desprotegidos. Além disso, governadores e prefeitos serão estimulados a praticar novos calotes. Se vítimas dos novos golpes conseguirem apoio judicial a suas pretensões, nenhum governante precisará ficar preocupado. Os novos precatórios entrarão na fila, para liquidação - quem sabe? - dentro de várias décadas".

Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), há um total de precatórios (inclusive alimentares) de R$ 62,39 bilhões devidos por Estados e municípios. Só em São Paulo foi encontrado um débito estadual de R$ 12,98 bilhões. Os precatórios municipais, no Estado, totalizavam naquela ocasião R$ 10,89 bilhões. Com a aprovação da PEC n° 12, o calote torna-se perfeitamente legal. Pagar ou não pagar é uma questão delegada ao campo da ética. E contra as transgressões às normas éticas não há punição alguma. Ouve-se de vez em quando sugestões obscenas para resolver o problema. Os Estados pagariam os precatórios com 70% de deságio e você desiste de qualquer ação de cobrança. Se a União lhe deve um milhão de reais, receba 300 mil e agradeça ao bom deus dos credores. Se não topar, não recebe nada.

Quando o Estado busca legalizar um calote deste porte, pouco ou nada podemos esperar do Direito. Restaria, quem sabe, apelar a ética. Mas onde terá se refugiado a ética?

Pelo jeito, junto à bandidagem. O Estadão deste domingo traz diálogos divinos entre os implicados na operação Hurricane. Ler estes diálogos, ultimamente, tem sido um de meus lazeres diletos. O cerne da questão é o dinheiro, mas ninguém pronuncia esta palavra. Tudo são metáforas. Juízes e advogados falam em oxigênio, material de campanha, carvão, elogio, paetês, presentinho, coisica. Este, por exemplo, captado por uma escuta telefônica, é de um primor inigualável de honestidade. Dinheiro aqui se chama "o meu" e "o seu":

- A gente acerta aquilo que se conversou, os 30%. Eu abro a porta e digo a você: tá o meu e tá o seu aqui.
- Bota 50%.
- Não, Sérgio, não quero usurpar.

Os interlocutores são o advogado Sérgio Luzio e José Luiz Rebello, ligado a donos de bingos, sobre um valor a ser pago. O advogado é generoso. Seu cúmplice é comedido. Se a União não tem escrúpulo algum em usurpar o cidadão, Sérgio não quer usurpar seu colega de corrupção. Contenta-se com 30%. A União, quando acena com alguma proposta, quer apenas... 70%.

Em outra negociação que prima pela ética, Virgílio Medina, irmão do ministro mercador de sentenças, foi procurado por uma pessoa de Juiz de Fora, também envolvida no esquema. Virgílio agradece e dispensa o intermediário, pois estava negociando com Luzio: "Tem de ter uma transparência, uma ética".

Lá pelas tantas, o empresário Jaime Dias, inconformado com a cassação da liminar comprada e concedida pelo ministro Paulo Medina, afirma:

- Como é que vão cassar uma decisão de ministro do STJ em matéria que não é constitucional?
- Com quem você vai reclamar? - pergunta José Renato Granado, seu interlocutor, também preso pela PF.
- Daqui a pouco, não vai mais existir Direito - diz Dias.
- Não existe mais estado de Direito - concorda Granado.

Só resta a ética, senhores.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, maio 28, 2007 DORMIR E MENTIR

Acabo de ver, no Jornal Nacional, o senador Renan Calheiros defendendo-se das acusações que respingaram da operação Navalha. O cerne de sua defesa consistiu em insistir que pagou as despesas da filha de três anos com a jornalista Mônica Veloso com recursos próprios. A última edição da revista Veja o acusa de ter estas despesas pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior. 

Não entendi mais nada. Se a filha do presidente da República pode ter sua estada em Paris financiada por uma sócia-proprietária da Andrade Gutierrez, a empreiteira que doou milhões de dólares às campanhas eleitorais de Paulo Maluf, Orestes Quércia e Fernando Collor nos anos 80, que inconveniente existe em que o presidente do Senado tenha suas despesas com a Outra pagas pelo preposto de outra grande empreiteira?

Ou ninguém mais lembra que Lurian, a filha de Lula, passou seis meses em Paris às expensas de Marília de Andrade, filha de um dos donos da Andrade Gutierrez? Marília financiou inclusive uma plástica para Lurian. O próprio Lula não morou durante nove anos numa casa do compadre empresário Roberto Teixeira sem pagar aluguel? Espanta constatar que o senador Renan Calheiros não utilizou este notável precedente em sua defesa. Estivesse eu na berlinda, singelamente argumentaria: "se o presidente da República pode, por que não posso eu, presidente do Senado?"

O senador Calheiros, que parece ter um xodó pelas proparoxítonas, depôs com a presença em plenário de sua mulher Verônica, artista plástica e colecionadora de orquídeas. Pediu desculpas à Verônica. Segundo sua assessoria, encarregava o amigo Gontijo para "manter discrição sobre o caso" com Mônica. Em bom português, mentia para a mãe de seus filhos.

Se há outra coisa que não consigo entender neste mundinho é como pode um homem - ou uma mulher - mentir para a pessoa com quem partilha a cama. Dormir ao lado de alguém é ato de extrema confiança. Ao dormir, a pessoa está completamente entregue à outra com quem dorme. Honestamente, confesso não entender como pode alguém mentir à pessoa com quem divide mesa, cama, teto e afagos. Sei que essa é a regra dos matrimônios. E por isso mesmo não tenho maior apreço pela instituição. No fundo, uma mentira a dois, sabida, tolerada e alimentada por sórdidos interesses mútuos.

Se o senador Calheiros mentia para sua própria mulher, imagine o leitor o que não terá mentido para seus eleitores. Quando uma testemunha é flagrada em mentira em um depoimento, seus depoimentos posteriores ficam eivados de inveracidade. Ao admitir em pleno Congresso sua mentira conjugal, toda a defesa do senador não vale um vintém furado.

LEÃO BOB

“Somos uma raça de fedidos. Quem iria querer nos comer?” (Leão Bob)

LEÃO BOB

“Aqui na savana não tem perdão. Turista distraído é refeição.” (Leão Bob)

SÃO PEDRO

São Pedro conta para Gabriel: “Acho que o chefe está maluco. Peguei-o rezando e pedindo graças. Mas pedindo graças a quem?”

DEUS E PEDRO

“Pedro, preciso de Noé novamente. Diga para ele fazer um taco de beisebol de aroeira. Preciso massagear o lombo de alguns discípulos.” (Deus)

CLIMÉRIO

“Éramos tão pobres na minha infância que lamber sabão era tira gosto.” (Climério)

CHICO MELANCIA

“Já viajei tanto que conheço até países que ainda não existem” (Chico Melancia)

BILU CÃO

“Recebi alguns pedacinhos de uma comidinha que imita o sabor da picanha. Não me enganam, prefiro a original.” (Bilu Cão)

AVÓ NOVELEIRA

“Problema mental ocorre com quem usa e abusa de balas de menta?”

ASSOMBRAÇÃO

“Sou muito feio e não escolho par. Já namorei até a mãe do Conde Drácula.” (Assombração)

A GAZETA DO AVESSO- Jean Wyllys será o representante do Brasil no Mundial de Cuspe.

A GAZETA DO AVESSO- Nicolás Maburro passando a noite no Estábulo Federal Venezuela conseguiu produzir o seu primeiro esterco cor-de-rosa.

A GAZETA DO AVESSO- Agora Doutor pela Universidade de Lagarto Lula deixará de beber e só comerá ovos.

WILL VERME

“Venho de uma família de nobres, mas infelizmente decaímos. Hoje temos que comer até mesmo comunistas, petistas e outras porcariazinhas.” (Will Verme, o verme anticomunista)

JOSEFINA PRESTES

“Meus joelhos estão arrebentados. Hoje só rezo deitada.” (Josefina Prestes)

DOR

“Tive uma infância simples e legal, apesar de repetidas dores nos dentes. Eu tinha mais cáries que cabelos.” (Mim)

MEDO DO INFERNO

Na infância fui aterrorizado pelo medo do inferno.Havia tanto medo em mim que sentia o calor infernal tão próximo que assaria até pinhão nas mãos.

E COMO DIZ JOSEFINA ESPONJA

E como diz Josefina Esponja, filha única, hoje na casa dos setenta, moradora da Favela do Gato, que na juventude bebeu toda a herança deixada pelo pai fazendeiro, e que ainda fez dívidas de fazer corar o maior dos perdulários: “Deixe para qualquer dia o que você nem deveria ter pensado em fazer hoje.”

SEM PET

“A crise chegou por aqui. Faz dois meses que não vou ao Pet, estou fedendo mais que sovaco de mendigo.” (Bilu Cão)

FOFUCHO

”Não coloquem na minha boca palavras que eu não disse, porém aceito que coloquem chocolates que eu não pedi.” (Fofucho)
“Falam mal da segunda-feira, mas é no domingo que o exagero estraga a nossa saúde.” (Mim)

A CARAVANA DO SAPO

A CARAVANA DO LULA está juntando menos gente que torneio de dominó. Mais rejeitado que o mosquito da dengue.

DILMA

Dilma é daquelas pessoas que tenta piorar a cada dia um pouco mais. A involução é constante.

TUDO PELO SOCIAL

Cuidado! Essa turma que fala em fazer tudo pelo social é adepta da vida mansa e jamais usa do próprio dinheiro. Vai no teu e guarda o deles!

IDEOLOGIA

“Quando a ideologia suplanta a lei a democracia está morta.” (Eriatlov)

COISA DE SAFADO

Colocar ministros parceiros em postos chaves de um tribunal de instância superior é bem coisa de gente sem vergonha, operadores do malfeito premeditado.

E...

...Se  Pedro Cabral tivesse passado direto?

PANÇUDOS

Como o estado inchado não suporta mais dar leite para tantos bezerros, acaba sobrando para os mais pequenos e fracos a desnutrição. O bezerro pançudo e forte não cede a vez para ninguém.