quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Não tenho e não uso armas. Só espero que os nossos governantes desarmem os bandidos. A pergunta que fica é: Eles conseguem? Ou talvez um dia conseguirão? Não acredito.

Não é função de nosso governo impedir que o cidadão caia em erro; é função do cidadão impedir que o governo caia em erro.. Robert H. Jackson, juiz da Suprema Corte dos EUA, 1950

“Tomar café com pão dormido não é nada. O duro é comer pão insone, que há dias perambula pelos armários.” (Chico Melancia)

“Não tenho amigos ricos. Deve ser por essa minha cara de pedinte.” (Chico Melancia)

“Faz um bom tempo que não prego uma mentira. Acho que 15 segundos.” (Chico Melancia)

“Os princípios do Lula são piores que os princípios do Groucho Marx. São todos defeituosos de fábrica.” (Eriatlov)

“Lula, o filho do Brasil. Filho desnaturado, pois.” (Eriatlov)

“Em Eu Sou a Lenda, o ator principal é o Will Smith. Já no fracassado Eu Sou a Lenta, a atriz principal é a Dilma Rousseff.” (Eriatlov)

“O PT é o Titanic. O iceberg é o juiz Sergio Moro.” (Mim)

Pessoa depõe contra Dilma



Ricardo Pessoa acabou de prestar depoimento à PF em Brasília sobre a doação de dinheiro sujo para a campanha de Dilma. Ele recebeu autorização de Sérgio Moro para se deslocar ao DF.

No depoimento de três horas, Pessoa reiterou o que disse na delação premiada e acrescentou detalhes relativos à troca de mensagens publicada pelo Estadão hoje e que reforçam a versão de financiamento ilegal da campanha da petista com dinheiro desviado da Petrobras.

Na ação, o investigado é Edinho Silva, tesoureiro da campanha, que só fez o que Dilma mandou.

O Antagonista

Deputados lançam manifesto contra 'cooptação' do PMDB



Um grupo de deputados peemedebistas lançou nesta quinta-feira um manifesto contra a negociação de cargos conduzida por lideranças do partido com o governo Dilma Rousseff. Dizendo-se contrários ao que chamam de "toma lá dá cá", 22 deputados da sigla - a bancada tem 60 no total - levarão o documento ao vice-presidente Michel Temer e descartam vincular seus votos aos ministérios entregues à legenda.

"Isso não resolve a crise política. Nosso voto não está vinculado ao toma lá dá cá", afirma Celso Marun (MS). "Esse grupo deixa claro que é contra esse tipo de cooptação de parlamentares para aprovar o que muitas vezes não é do interesse da população", disse Lúcio Vieira Lima (BA).

Entre os temas que não devem contar com o apoio do grupo está a recriação da CPMF. Nos bastidores, deputados avaliam que a decisão de aceitar mais pastas no governo "desmoraliza" o partido. E questionam até o benefício de ficar determinados ministérios. "A Saúde acabou", afirma um deles, em referência ao corte no orçamento da pasta que deve ficar com a sigla. Pesou também na decisão o temor de que a opinião pública se vire contra o partido.

VEJA


“Seja um banguela sem rugas. Ria, mesmo que lhe faltem os dentes.” (Filosofeno)

“O PT com a sua falta de vergonha na cara cansa qualquer um. É menos cansativo passar o dia passando recado para uma velha surda.” (Climério)

Corregedor deixa TSE e fala em 'sumiço da ética' e 'mercadores do parlamento'



O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, encerrou nesta quinta-feira seu mandato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com críticas aos sucessivos escândalos de corrupção e ao fisiologismo no Congresso Nacional. Noronha, que foi relator de um dos processos que pede investigações por irregularidades praticadas na campanha da petista Dilma Rousseff à reeleição, disse em seu discurso de despedida que o país passa por um conjunto de crises, entre elas o "sumiço da ética".

"Somos bombardeados a todo momento por notícias de corrupção como se o Brasil fosse uma terra minada", disse Noronha. "A baixa cotação do homem honesto, da crescente disputa entre os mercadores do parlamento, de multiplicação dos compradores de opinião e até de votos nos leva a questionar se persiste a necessidade de a Justiça continuar com os olhos vendados."

"Vivemos dias de profundas transformações no cenário nacional. Mudanças que não prevíamos e nem prevenimos e cujas consequências não antecipamos. Fala-se o tempo todo em crise, crise de moralidade ante a banalização da inversão de valores, (...) crise econômica e financeira creditada à globalização e à má gestão do dinheiro público, crise de autenticidade flagrada na proliferação dos bodes expiatórios usados para desviar os olhos do eleitor das distorções do poder público, crises de referência em razão do sumiço da ética, crise de enfraquecimento do Estado em contraposição à crescente tentativa de manipulação da democracia pelo ranço do jeitinho brasileiro", discursou o ministro.

O Plenário do TSE tinha em pauta a retomada do julgamento de uma ação que pode levar à cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB) por abuso de poder político e econômico. O processo é uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) apresentada pelo PSDB após a diplomação de Dilma e Temer. O processo estava paralisado por um pedido de vista da ministra Luciana Lóssio. Noronha já votou no caso e entendeu que a ação contra Dilma deve ter seguimento. O julgamento, porém, não foi retomado nesta quinta.

VEJA

“Sofremos hoje com os atos da ignorante diplomada e com os arroubos do analfabeto incoerente.” (Eriatlov)

“O paraíso está cheio de mulheres feias. Nada de tentação! Já o inferno está recheado de boazudas desfilando nuas em volta das labaredas.” (Mim)

“Sei pronunciar otorrilaringologista. Já posso ser ministro da Dilma.” (Climério)

“Se você acha que sexo é ótimo talvez nunca tenha comido pudim.” (Fofucho)

“Religião é algo que quando não arrebenta o seu bolso faz estragos na sua mente.” (Filosofeno)

Do Baú do Janer Cristaldo- sexta-feira, junho 29, 2012 CATÓLICOS SEQUER SABEM O QUE SEJA CATOLICISMO

Segundo o Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado hoje, a Igreja Católica teve uma redução da ordem de 1,7 milhão de fiéis, um encolhimento de 12,2%. Se em 1970 havia 91,8% de brasileiros católicos, em 2010 essa fatia passou para 64,6%. Quem mais cresce são os evangélicos, que, nesses quarenta anos saltaram de 5,2% da população para 22,2%. O aumento desse segmento foi puxado pelos pentecostais, que se disseminaram pelo país na esteira das migrações internas. A população que se deslocou era, sobretudo, de pobres que se instalaram nas periferias das regiões metropolitanas. Nesses locais, os evangélicos construíram igrejas no vácuo da estrutura católica.

Nada de espantar. O que é um católico? Nem os católicos sabem o que é ser católico. Em 2007, comentei pesquisa publicada pelo do Le Monde des Religions, suplemento do jornal francês Le Monde, segundo a qual só um católico entre dois – na França, bem entendido - cria em Deus. Que significa ser católico? Ir à missa? Ser batizado? Levar os filhos ao catecismo? A estas definições institucionais, os pesquisadores preferiram uma definição sociológica: é católico todo aquele que se declara como tal.

Se na culta França nem os católicos crêem mais em Deus, que pode sobrar para este inculto Brasil, onde as crenças cristãs se misturam ao espiritismo, umbanda e até mesmo Santo Daime? Como esperar uma fé sólida de quem desconhece a própria doutrina que professa? Não espanta pois que os evangélicos, oferecendo uma fé mais à la carte, estejam sequestrando o rebanho da Santa Madre. Quem desconhece o que crê, crê em qualquer coisa.

Ateu, ao longo destas crônicas, tenho lembrado aos católicos algumas verdades que eles desconhecem. Por exemplo, há quem creia que Cristo nasceu em Belém. Ainda hoje, o El País noticiava que a Unesco declarou a igreja da Natividade patrimônio da Humanidade. Até aí nada demais. O problema é o que vem adiante: “A basílica da Natividade, construída no século IV, marca o lugar no qual nasceu Jesus, segundo a tradição cristã”. A basílica fica em Belém.

Permito-me repetir o que venho afirmando há décadas. Cristo nasceu em Nazaré. Não por acaso era chamado de Nazareno. A Igreja pretendeu situar seu nascimento em Belém por ser cidade mais prestigiosa. 

Escreve Renan, em A Vida de Jesus: "Cristo nasceu em Nazaré, pequena cidade da Galiléia, desconhecida até então. Toda sua vida foi designado pelo nome de Nazareno e só por um esforço que não se compreende é que se poderia, segundo a lenda, dá-lo como nascido em Belém. Veremos adiante o motivo dessa suposição, e como ela era conseqüência necessária do papel messiânico que se deu a Jesus".

Segundo Renan, Nazaré não é citada nem no Antigo Testamento, nem por Josefo, nem no Talmude. Enquanto Nazaré da Galiléia era um vilarejo anônimo, Belém da Judéia portava o prestígio de antigas profecias. Nazaré era aldeia era desprovida de qualquer prestígio. Tanto que, em João 1:46, Natanael pergunta: "Pode haver coisa bem vinda de Nazaré?" Que nascesse em Belém, portanto.

Lucas também adere à lenda do nascimento em Belém:

Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado. Este primeiro recenseamento foi feito quando Cirino era governador da Síria. E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem

Os evangelistas, ao situarem o nascimento de Cristo no reinado de Herodes e evocarem o recenseamento de Cirino, desmontam a própria tese. Diz Renan:

"O recenseamento feito por Cirino, do qual se fez depender a lenda que ajunta a jornada a Belém, é posterior, pelo menos dez anos, ao ano em que, segundo Lucas e Mateus, nascera Jesus. Com efeito, os dois Evangelhos põem o nascimento de Jesus no reinado de Herodes (Mateus,II, 1,19,22; Lucas, I, 5). Ora, o recenseamento de Cirino foi feito só depois da deposição de Arquelau, isto é, dez anos depois da morte de Herodes, no ano 37 da era de Ácio. A inscrição pela qual se pretendia outrora estabelecer que Cirino fizera dois recenseamentos é reconhecida como falsa. O recenseamento em todo caso não teria sido aplicado senão às partes reduzidas à província romana, e não às tetrarquias. Os textos pelos quais se pretende provar que algumas das operações de estatística e registro público, ordenadas por Augusto, chegaram até o reinado de Herodes, ou não têm o alcance que se lhes quer dar, ou são de autores cristãos que colheram esse dado no Evangelho de Lucas".

Ou seja, quando a própria igreja nega o texto bíblico, que se pode esperar dos católicos? Ainda hoje há cristãos desavisados que julgam que Cristo era cristão. (Sem falar nos que têm certeza de que Cristo era católico). Ora, Cristo nunca foi cristão. Era judeu. Em sua época, não existia nada que se pudesse chamar cristianismo. A palavra cristianismo nem existe na Bíblia. Encontramos, isto sim, a palavra "cristãos". Mas apenas nos Atos, II, 25, bem depois da morte de Cristo:

Partiu, pois, Barnabé para Tarso, em busca de Saulo; e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos. 

Há quem julgue existir um só deus na Bíblia. Nada disso, o Antigo Testamento é politeísta. Os deuses eram muitos na época do Pentateuco. Jeová é apenas um entre eles, o deus de uma tribo, a de Israel. Em La Loi de Moïse, escreve Soler: “Ora, nem Moisés nem seu povo durante cerca de um milênio depois dele – os autores da Torá incluídos – não acreditavam em Deus, o Único. Nem no Diabo”.

A idéia de um deus único só vai surgir mais adiante, no dito Segundo Isaías. Reiteradas vezes escreve o profeta:

44:6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. 

Num acesso de egocentrismo, Jeová se proclama o único:

7 Quem há como eu? Que o proclame e o exponha perante mim! Quem tem anunciado desde os tempos antigos as coisas vindouras? Que nos anuncie as que ainda hão de vir. 8 Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Ou ainda:

45:5 Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cinjo, ainda que tu não me conheças. (...) 21 Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. 

Só aí, e tardiamente, surge na Bíblia a idéia de um só Deus. Jean Soler nota uma safadeza nas traduções contemporâneas da Bíblia: Jeová está sumindo. Fala-se em Deus ou Senhor, em Eterno ou Altíssimo. Como Jeová é apenas o deus de Israel, melhor esquecer o deus tribal. Ao que tudo indica, alguns tradutores fazem um esforço para transformar um livro politeísta em monoteísta. Substituiu-se a monolatria - culto de um só deus nacional - pelo monoteísmo, culto de um deus único.

Só um testezinho final para meus eventuais leitores católicos. Depois da morte do Cristo, Paulo se jacta: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”. O fanático judeu sabe que sua pregação tem suas bases no absurdo: “Mas se não há ressurreição de mortos, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé”.

Acontece que não foi um só o ressuscitado naquela sexta-feira no monte Calvário. Leiamos Mateus, 27:50 e seguintes: 

De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito. E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. 

Perguntinha aos católicos que julgam conhecer sua própria doutrina: quem eram estes santos homens e a que título foram ressuscitados? Por que os evangelhos posteriores não os citam e a Igreja sequer fala deles? Terão os demais evangelistas achado o puchero por demais gordo? 

Sou todo ouvidos.

Documentos apontam que MP editada no governo Lula foi 'comprada' por lobby



Investigadores suspeitam que uma medida provisória (MP) editada em 2009 pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha sido "comprada" por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos. Empresas do setor negociaram pagamentos de até 36 milhões de reais a lobistas, um deles alvo da Operação Zelotes, para conseguir do Executivo um "ato normativo" que prorrogasse incentivos fiscais de 1,3 bilhão de reais por ano. Mensagens trocadas entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano.

Para ser publicada, a MP 471 passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Anotações de um dos envolvidos no esquema descrevem também uma reunião com o então ministro Gilberto Carvalho para tratar da norma, quatro dias antes de o texto ser editado. Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de 2,4 milhões de reais a um filho do ex-presidente Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano em que a MP entrou em vigor.

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O roteiro para influenciar as políticas de desoneração do governo e emplacar a MP é descrito em contratos de lobby pactuados antes da edição da norma. Conforme os documentos, a MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e o Grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru) pagariam honorários a um "consórcio" formado pelos escritórios SGR Consultoria Empresarial, do advogado José Ricardo da Silva, e Marcondes & Mautoni Empreendimentos, do empresário Mauro Marcondes Machado, para obter a extensão das benesses fiscais por ao menos cinco anos. Os incentivos expirariam em 31 de dezembro de 2010, caso não fossem prorrogados.

Os contratos datam de 11 e 19 de novembro de 2009. No dia 20 daquele mês, o ex-presidente Lula assinou a MP 471, esticando de 2011 até 2015 a política de descontos no IPI de carros produzidos em três regiões do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste). Na época, a Ford tinha uma fábrica na Bahia e CAOA e Mitsubishi fábricas em Goiás. A norma corresponde ao que era pleiteado nos documentos. Em março do ano seguinte, o Congresso aprovou o texto, convertendo-o na Lei 12.218/2010. Suspeitas de corrupção para viabilizar a medida provisória surgiram em e-mails trocados por envolvidos no caso.

Uma das mensagens, de 15 de outubro de 2010, diz que houve "acordo para aprovação da MP 471" e que Mauro Marcondes pactuou a entrega de 4 milhões de reais a "pessoas do governo, PT", mas faltou com o compromisso. Além disso, o texto sugere a participação de "deputados e senadores" nas negociações. Não há, no entanto, menção a nomes dos agentes públicos supostamente envolvidos.

O e-mail diz que a negociação costurada por representantes das empresas de lobby viabilizou a MP 471. O remetente - que se identifica como "Raimundo Lima", mas cujo verdadeiro nome é mantido sob sigilo - pede que o sócio-fundador da MMC no Brasil, Eduardo Sousa Ramos, interceda junto à CAOA para que ela retome pagamentos.

Ao contrário da representante da Mitsubishi no Brasil, a CAOA teria participado do acerto, mas recuado na hora de fazer pagamentos. Um dos lobistas não teria repassado dinheiro a outros envolvidos. "Este (Mauro Marcondes Machado) vem desviando recursos, os quais não vêm chegando às pessoas devidas (...) Comunico ao senhor do acordo fechado para a aprovação da MP 471, valor este do seu conhecimento. (...) o sr. Mauro Marcondes alega ter entregado a pessoas do atual governo, PT, a quantia de 4 milhões de reais, o qual (sic) não é verdade", alega.

A mensagem, intitulada "Eduardo Sousa Ramos (confidencial)" foi enviada às 16h54 por "Raimundo" à secretária do executivo da MMC, Lilian Pina, que a repassou a Marcondes meia hora depois. O remetente escreve que, se o dinheiro não fluísse, poderia expor um dossiê e gravações com detalhes das tratativas. "A forma de denúncia a ser utilizada serão as gravações pelas vezes em que estive com Mauro Marcondes, Carlos Alberto e Anuar", avisa, referindo-se a empresários da CAOA. "Dou até o dia 21 para que me seja repassada a quantia de 1,5 milhão de dólares", ameaça.

Os dois escritórios de consultoria confirmam ter atuado para emplacar a MP 471, mas negam que o trabalho envolvesse lobby ou pagamento de propina.

Ambos são investigados por atuar para as montadoras no esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A MMC e a CAOA informam ter contratado a Marcondes & Mautoni, mas negam que o objetivo fosse a "compra" da Medida Provisória. Dono da SGR, José Ricardo era parceiro de negócios do lobista Alexandre Paes dos Santos, ligado à advogada Erenice Guerra, secretária executiva de Dilma na Casa Civil quando a MP foi discutida. Marcondes é vice-presidente da Anfavea, na qual representa a MMC e a CAOA.

(Com Estadão Conteúdo)

ESPÍRITO PÚBLICO À BRASILEIRA por Percival Puggina. Artigo publicado em 30.09.2015

No Brasil, quando se diz que alguém é dotado de espírito público, o que se está afirmando é que essa pessoa tem sensibilidade para os reclamos da opinião pública. No exercício do poder, fará o que o povo quer.
Eis aí o nascedouro de problemas que podem transformar tão sensitivo cidadão num perigo à solta, numa bomba-relógio com caneta e chefe de gabinete. Os motivos são vários, mas destaco dois. O primeiro diz respeito à enorme diversidade contida no conceito de “povo”. Embora seja designado por uma palavra no singular, o povo é absolutamente plural em tudo, inclusive em aspirações e carências. Portanto, sendo sensível aos reclamos do povo, o tal cidadão, dotado de espírito público à moda da terra, pode estar ouvindo e atendendo demandas excessivas e quase sempre contraditórias entre si e com o interesse público. É uma singela realidade pela qual já passamos inúmeras vezes na história. Além de arrasar o país sob o ponto de vista financeiro, ainda deforma a nação sob o ponto de vista da cultura política.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nasceu para conter os malefícios desse tipo de “espírito público”, que outra coisa não é que gestão irresponsável dos recursos alheios, muito frequente nas esferas de Estado e, pelo mesmo motivo, nos clubes de futebol. Se dinheiro na mão é vendaval, dinheiro sem dono é furacão. O PT se opôs à LRF, mandou-a às favas quando chegou ao poder e encontrou admiradores em número suficiente para lhe garantir três reeleições sucessivas. Até que a inevitável consequência explodiu na vida de cada um. Transferir dinheiro de todos para alguns ou de uns para outros e vice-versa, vai contra o interesse geral. Produz uma conta amarga, a ser paga no curto, no médio e no longo prazo.
No curto prazo, os impostos sobem, no médio prazo a inflação se eleva e, no longo prazo o endividamento compromete as gerações futuras. Foi assim que Lula começou a quebrar o Brasil e que Dilma achou possível continuar governando. Lembre-se de que quando não tinha mais de onde tirar dinheiro, ela começou a distribuir, em concorridas solenidades, até o que ainda não existia, os royalties do pré-sal. Tudo seria canalizado para a Educação e para a Saúde. As duas áreas vivem o inferno que se conhece e sequer cabe alegar boas intenções.
Sob o ponto de vista da cultura política, esse conceito de “espírito público", estabelece, na sociedade, de modo extensivo, uma dependência em relação ao Estado, convertido no mais cobiçado empregador e no almoxarifado provedor compulsório de todas as necessidades. Pelo viés oposto, o verdadeiro espírito público sabe escolher o mal menor e o bem maior, é animado por um senso real de justiça e por um sentido de história. Sabe distinguir direito de privilégio. Pessoas assim são estadistas e não demagogos vulgares, rastaqueras, como é a maioria dos nossos políticos, animada po esse “espírito público” tão ao gosto dos formadores de opinião e do eleitorado brasileiro.
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Uma Família de Negócios

-Pai, larguei os estudos e estou me mandando.
-Vai pra onde filho?
-Acampamento do MST .
-Para fazer o quê?
-Vadiar, fazer passeata e comer de graça!

“Pelo que vejo o meu lugar no mundo é na privada.” (Limão)

‘“Dilma, quem diria, está se tornando a noiva cadáver de quem a petezada lulista quer se livrar.” (Eriatlov)

“Pedro, estou recebendo milhares de pedidos para salvar o Brasil do caos. Mas que posso eu fazer? Onde esses tais socialistas metem a mão tudo se transforma em terra do capeta. Agora se virem com ele!” (Deus)

“Vou sair por aí ver se consigo uma gazelinha para lanchar.” (Leão Bob)

“Já são 7h e ainda estou sem ração. Eles fazem festa e eu passo fome.” (Bilu Cão

“Meus donos fizeram algazarra nesta madrugada. Acho que tinha gente no cio.” (Bilu Cão)

Marina é a Dilma bronzeada, a diferença é que ela foi educada pelo Mogli.

O que dizem os macacos diante de torcidas organizadas de clubes de futebol: “Pôxa, e saber que estes caras são nossos parentes!”

“A minha mãe tem peso na consciência por eu existir.” (Climério)

“É na hora do pão seco que sentimos a falta do brioche.” (Mim)

“Ter políticos iguais aos nossos. Tem um preço.” (Mim)

“Humano, logo às vezes minto.” (Mim)

O Renato Janine Ribeiro não esquentou como Ministro da Educação. Teve que deixar o seu lugar para o novo ministro, por sinal um mal-educado arrogante.É a Era PT, no qual o piorar sempre é a grande meta.

EXAURIDA, DILMA PODE OPTAR PELA ‘RENÚNCIA BRANCA’

A presidente Dilma pretende entregar ao PMDB não apenas sete dos maiores ministérios, mas o próprio governo, numa espécie de “renúncia branca”. Refém do PMDB de Eduardo Cunha, que a ameaça com impeachment, e dependente do PMDB do Senado, ela deve transferir oficiosamente o governo para o vice, Michel Temer, e o chefe da Casa Civil, para cuidar de agenda amena, priorizando “assuntos de Estado”.

 CAIU A FICHA
Dilma viu que é real o risco de impeachment ao ouvir de Lula que “é melhor entregar ministérios ao PMDB do que perder a presidência”.

 COMPROMISSO
Dilma está abatida com o apoio da população ao impeachment. Impedir que isso ocorra é o principal compromisso que ela espera do PMDB.

Cláudio Humberto

PARA O ACONCHEGO DO NOJENTO- Para abrigar Mercadante, de saída da Casa Civil, Dilma demite ministro da Educação