domingo, 20 de novembro de 2016

HUMOR ATEU

Assim falou Jesus para Judas: 

 “Meu bom Judas. Depois do galo cantar três vezes, vá e roube uma galinha. Faça uma boa sopa, pois preciso carregar uma cruz e já não suporto mais ficar comendo somente pão e azeitonas.”

HUMOR ATEU

Jesus na cruz falando para seus colegas:

-Cara, meteram prego na gente. Será que esses romanos dos infernos não conhecem as fitas da 3M?

“Meu marido é moreno, alto, bonito, canalha e corno.” (Ilvania Ilvanete)

Os imbecis fazem até filas para serem enganados.

SHIRLEY MAQUILAINE

“A vida na alta society cansa. A ignorância é de matar. Com isso estou até meio diprimida e istressada.” (Shirley Maquilaine) 

 “Não dou pra pobre, só dou pra rico. Não peço dinheiro, só presentes. Certa feita abri algumas exceções e liberei pra pobreza. Ganhei um anel de biju e um desodorante da Avon.” (Shirley Maquilaine)

“Foi aos trinta anos que descobri que Deus não estava no quarto escuro. Acendi a luz.” (Mim)

“Obter diploma superior é um troféu. Ter bagagem cultural o faz brilhar.” (Mim)

“São invisíveis a olho nu. Mas bilhões de cabeças vivem lá, no mundo da lua.” (Mim)

“Ser feia é o problema menor da Dilma.” (Mim)

“Lula é um homem de muitos princípios, todos amplamente negociáveis.” (Mim)

INVENTOR

Carlotto era  inventor. Inventou a lâmpada que não acende, isso para poupar energia. Inventou o ralador que não rala, a maquina de fatiar que não fatia, e o espremedor que não espreme. Também criou a famosa caixa de joias que só se abre por dentro; uma vez fechada, babau! Ontem fez a demonstração da sua última invenção: o ventilador nuclear supersônico. Funcionou. Tanto funcionou que arrancou sua cabeça e derrubou o prédio onde morava. Uma perda lastimável para a ciência nacional. E como.

“O ateísmo é um clube no qual não se entra por convite.” (Mim)

“Não se julga as pessoas pela aparência. Normalmente as pessoas são piores daquilo que aparentam. ’ (Mim)

AMBROSIANAS

“Mais longe do sexo, mais perto da morte.” (Nono Ambrósio)

“Hoje em dia qualquer mulher me mostra a bunda sem correr perigo.” (Nono Ambrósio)“

"Estou beirando os oitenta. Minhas paixões agora são os analgésicos.” (Nono Ambrósio)

 "Tomar pílulas para eu é como respirar. Se parar, Jesus me chama." (Nono Ambrósio)

“Para 2018 os meus candidatos são o AVC e o INFARTO.” (Nono Ambrósio)

“Minha cabeça até está bem boazinha. Mas o corpo já era.” (Nono Ambrósio)

ROMARINHO

Romarinho, seis anos, era um menininho frágil, porém ninguém imaginava que fosse exageradamente frágil. Pois no seu primeiro dia na escolinha um coleguinha berrou no seu ouvido e ele explodiu. Juntaram os caquinhos, como se de porcelana fosse, o Romarinho.

ANITA, A FLORISTA

Anita era uma florista de muito sucesso. Simpática, atenciosa, bons preços, uma fada! Não havia ser vivo naquela avenida que não amasse Anita. Porém tudo acabou para ela quando o povo descobriu que o seu principal fornecedor era o cemitério.

ELE FOI SE METER COM DEOCLÉSIO

Tião Margarina, 19, tinha coceira no dedo indicador, e coçava o indicador puxando o gatilho e tirando vidas em assaltos na Grande São Paulo. Ruim que só, não gostava de estudar e tampouco de trabalhar. Astuto, trocava de vila quando sentia a presença da polícia. Nunca fora preso, ainda virgem de celas. Foi assim sua vida criminosa até o dia que resolveu assaltar o Deoclécio Mãozinha de Escavadeira que embarcava no seu Corsa no estacionamento do Supermercado Ariel. Deoclésio percebeu o malandro chegando e suas intenções, arrancou a porta do automóvel e com ela se defendeu do primeiro tiro jogando ela contra o bandido, em seguida mandou ver sua pequena mão na fuça do Margarina que rolou mais que pneu descendo ladeira. A cada tabefe que recebia suas orelhas trocavam de lugar e o sangue jorrava do nariz. Surra dada, Deoclésio pegou a porta do Corsa e esmagou as duas mãos do safado. Gritou ainda nos ouvidos dele: “ Tiros safado, agora só com a bunda!”

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sábado, setembro 29, 2007 ASSASSINO ENGANA SÉCULO

Na manhã do dia 09 de outubro de 1967, eu caminhava pela Rua da Praia em Porto Alegre, quando um advogado um tanto alucinado me abordou:

- É ele. Não há dúvidas. Viste os olhos?

Sem me dar tempo de falar, o amalucado seguiu em frente. Eu não havia visto olhos alguns, aliás não havia visto nada. Só entendi o que o angustiado rábula dizia quando vi as manchetes dos jornais. Che Guevara havia sido morto no dia anterior. De lá para cá, foram décadas de culto. A foto feita por Korda, que o assimilava a Cristo, foi certamente o ícone mais cultuado nestas últimas décadas. Em um passe de mágica, por obra de um fotógrafo, o celerado virou santo. E não falo por metáforas. Morto em odor de santidade, o guerrilheiro foi cultuado na Bolívia, como San Ernesto de la Higuera.

Em 18/06/99, escrevi:

"Se este foi o século do comunismo, pelas mesmas razões foi o século do culto aos fracassados. Particularmente nesta América Latina, onde a figura do herói coincide com a dos derrotados pela História. Você quer um manual do fracasso? Leia qualquer uma das dezenas de biografias de Che Guevara. Fracassou em todos os países onde lutou. Só venceu uma batalha: a da instauração em Cuba da mais longa ditadura do continente e do mundo contemporâneo. Teve sorte: morreu em odor de santidade. E até hoje sua efígie - xerox contemporâneo de um Cristo armado - permanece como bandeira e cartilha do subdesenvolvimento".

Leio na edição desta semana de Veja: "exceto na revolução cubana, sua vida foi uma seqüência de fracassos. Como guerrilheiro, foi derrotado no Congo e na Bolívia". Foi necessário transcorrer quatro décadas após a morte de Che, para que um órgão da grande imprensa brasileira titulasse em sua capa:

CHE, A FARSA DO HERÓI

Melhor que nada. Há dez anos, jornal algum no Brasil ousaria assim tratar o santo. Guevara era o mártir da libertação da América Latina e de todos os oprimidos do mundo. No fundo, não passava de um assassino de gatilho fácil. Que iludiu inclusive críticos ferrenhos do marxismo. Entre eles, Ernesto Sábato. Em novembro de 1967, em discurso proferido na Universidade de Paris, Sábato via no guerrilheiro o homem que encontrou a morte combatendo não somente pela elevação do nível de vida dos povos miseráveis, mas também por um ideal mais valioso, pelo ideal de um Homem Novo:

"Assim acabou a vida do comandante Guevara. Indefeso, após sofrer horas intermináveis com muitas balas em seu corpo enfermo, sem médico, com a asma que agravava de modo insuportável sua dor. Houve um latino-americano suficientemente covarde para aproximar-se daquele corpo dorido, com a suficiente coragem para sacar o revólver diante de seus olhos, dirigi-lo ao coração e disparar esse balaço miseravelmente histórico. Jamais saberemos o que disse Ernesto Guevara nesses momentos, mas podemos imaginar que seu olhar foi muito triste. Não por sua esperada morte, mas pelo fato de ter-lhe sido dada de tal forma e por um boliviano. Não por um ranger dos Estados Unidos, mas por alguém que de certa forma era seu próprio irmão". 

Mais tarde, em Abadón, o Exterminador, o escritor argentino faz a hagiologia de seu conterrâneo, desenvolvendo a saga do Che, através do personagem Palito, suposto companheiro de armas do guerrilheiro. Sábato mescla história e ficção. Boa parte de seu relato está baseado no diário de campanha de Inti Peredo. Em carta de despedida a Fidel, diz Guevara:

"Outras terras do mundo reclamam o concurso de meus modestos esforços. Posso fazer o que te está negado por tua responsabilidade à frente de Cuba e chegou a hora de separarmo-nos. Deixo aqui o mais puro de minhas esperanças de construtor e o mais querido entre meus seres queridos. Libero Cuba de qualquer responsabilidade, salvo a que emana de seu exemplo. Se a hora definitiva me chegar sob outros céus, meu último pensamento será para ti, Fidel".

Comovente. Pelo menos para quem desconhece História. Abadon traz ainda a transcrição de um outro trecho de carta, esta endereçada a seus pais, que evidencia o caráter romântico e quixotesco do empreendimento do guerrilheiro:

"Queridos velhos: sinto outra vez sob meus talões o costilhar do Rocinante, volto à estrada com minha adarga no braço. Há coisa de dez anos, escrevi-lhes outra carta de despedida. Segundo recordo, lamentava-me de não ser melhor soldado e melhor médico. O segundo já não interessa, médico não sou dos piores... Pode ser que esta seja a definitiva. Não a busco, mas está dentro do cálculo lógico. Se é assim, vai um último abraço. Sempre os quis muito, só que não soube expressar meu carinho. Sou extremamente rígido em minhas ações e creio que às vezes não me entenderam. Por outro lado, não era fácil entender-me. Creiam-me, pelo menos hoje".

A evocação de Palito, no romance de Sábato, mostra um homem que acredita mais no moral e na disciplina que no poder das armas. Um guerrilheiro deve manter a decisão de combater seus ideais até a morte. Esta disciplina não é a dos quartéis, mas a de "homens que sabem pelo que lutam e que sabem que isso é grande e justo". À noite, segundo o relato de Palito, Che dava um curso de francês:

"Não é uma questão de dar tiros, dizia, só de dar tiros. Algum dia vocês terão de ser dirigentes, se triunfarmos nesta guerrilha. O dirigente, dizia, tem de ter não só coragem, tem que se desenvolver ideologicamente, tem de ser capaz de análises rápidas e de decisões justas, tem de ser capaz de fidelidade e disciplina. Mas, principalmente, dizia, tem de constituir o exemplo de homem que queremos em uma sociedade justa".

Palito confessa não compreender muito bem o que Che queria dizer "homem novo". Deduzia que deveria ser mais ou menos como o Che: "com espírito de sacrifício pelos outros, com coragem e ao mesmo com compaixão e..." O companheiro de armas de Guevara hesita. Mas acaba fazendo uma descrição quase evangélica do Che:

"Dizia que não se podia lutar por um mundo melhor sem isso, sem amor pelo homem e que isso era uma causa sagrada, não uma simples questão de palavras, que a cada dia, a cada hora, tinha-se de prová-lo. Muitas vezes o vimos tratar sem rancor soldados que pouco antes haviam atirado para matar, como curava suas feridas, mesmo gastando os medicamentos que para nós eram escassos".

Em suma, um santo. Hoje, sabemos que era um assassino frio. Sábato, ex-comunista que denunciou com vigor o comunismo e o stalinismo, tinha profunda admiração pelo assassino... comunista. Chegou inclusive a trocar afável correspondência com Guevara. Em entrevista que me concedeu em sua casa em Santos Lugares, disse Sábato:

- Devo esclarecer, no entanto, algo que para mim é importante: sempre respeitei os comunistas que, por sua candidez ou sólida fé acreditaram no regime soviético, os que sofreram prisão e torturas, os que lutaram com boa fé por seus ideais. Por isso - fato que enalteci em dois de meus livros - admiro e continuo admirando Che Guevara, que foi acima de tudo e de seu marxismo, um grande idealista, um personagem quixotesco que, como diria Rilke, teve sua morte pessoal na selva boliviana, após ter abandonado a burocracia cubana. Um herói, e sempre temos de nos erguermos ante um herói que morre por ideais.

Esta imagem difundida por Sábato difere um pouco do guerrilheiro que, em janeiro de 1957, escrevia à sua mulher: "Estou na selva cubana, vivo e sedento de sangue". Também difere do homem que, em 11 de dezembro de 1964, disse na assembléia-geral da ONU: "Fuzilamos e seguiremos fuzilando enquanto for necessário. Nossa luta é uma luta até a morte". Em maior de 1967, na revista cubana Tricontinental, Che escrevia: "O ódio intransigente ao inimigo converte o combatente em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar. Nossos soldados têm de ser assim".

Se o celerado argentino conseguiu enganar um escritor lúcido, não é de espantar que tenha enganado gerações e gerações de basbaques durante décadas. E ainda continuará enganando. O frio assassino não enganou apenas Sábato, mas o século todo. Foi preciso que o Muro fosse derrubado, que a União Soviética desmoronasse, que o socialismo fosse desmoralizado internacionalmente como regime, foi preciso que ainda decorressem quase duas décadas mais para que jornalistas e escritores ruminassem a idéia do fracasso rotundo do marxismo, para que Veja produzisse a capa desta semana.

Antes tarde do que nunca. A impressão que fica é que, quarenta anos após sua morte, Che acaba de morrer de novo. Pelo menos para os desavisados.

Segue a correspondência, cheia de nobres propósitos, trocada entre Che e Sábato.

TED THOMPSON- O TORTURADO

No seu chalé a beira-mar Ted curtia o sossego do lugar quase deserto. Gaivotas passeavam pegando petiscos, o mar calmo e a brisa suave fazia algo bom como o tempo parar. Caminhar na areia pela manhã e ao final de tarde era o que Ted apreciava muito, além dos saborosos peixes que preparava, sempre comprando frescos dos pescadores. Naquela noite de sábado sentado na pequena varanda completamente no escuro, deliciava-se com as ondas batendo nas pedras à direta do seu recanto, contando estrelas na noite sem luar. Antes da meia-noite pareceu ouvir vozes à sua esquerda e foi verificar. A cem metros de onde estava ouviu gemidos e encontrou um grupo de homens torturando um cidadão mulato, que ajoelhado na areia e de mãos amarradas apanhava no roso e nas costas. Queriam saber do pobre homem notícias do irmão, devedor de drogas do grupo. Iriam matá-lo, pois já que o irmão criminoso havia fugido então a família pagaria. Hoje será o irmão, amanhã suas filhas, até que ele apareça para pagar o que deve. O chefe do bando o machucava com cigarro em brasa, mostrando fotos das suas crianças, dizendo que seriam as próximas vítimas se ele não falasse. O coitado chorava pedindo que não fizessem maldade com seus pequenos, todos inocentes. O torturado parecia mesmo não saber de nada. Ted se cansou de ver e ouvir aquilo e como um raio fulminou os cinco bandidos, cada um com um tiro na testa. Não houve tempo para nenhum reagir, nem mesmo dizer ai mamãe. O sangue deles tingiu de vermelho o branco da areia. Atirou os corpos dos criminosos no mar e o levou a vítima até sua cabana para fazer alguns curativos. Deu-lhe uma boa soma em dinheiro e aconselhou-o que na mesma noite pegasse sua família e sumisse do mapa. Depois o levou até a cidade, deu-lhe seu telefone e desejou boa sorte. Feito isso voltou para o sossego da beira-mar.

O MENTIROSO

Luiz gostava de mentir, estava no sangue. O pai também fora um emérito gabola queimador de campo. Certa feita Luiz disse ter encontrado um diminuto marciano cru dentro do seu frango assado e depois mil dólares dentro de um Kinder Ovo. Já na reunião do partido disse ser descendente de Robespierre. Quando menino fez gazeta e contou à mãe que a escola tinha sido devorada por cupins e que aulas só no ano seguinte. Já adulto matou a própria avó doze vezes em diversos empregos para conseguir folga. Um crápula, sem dúvida; foi noivo de seis moças ao mesmo tempo na cidade em que morava, mentindo sempre mais para justificar sua ausência nos encontros marcados. Nada é para sempre, e um dia o feitiço vira contra o feiticeiro. Numa roda de desconhecidos no boteco gabava-se que era dono de inúmeros imóveis, que vivia de renda, a carteira sempre recheada. Pois foi assaltado no caminho de casa, levou um pau federal, entortaram ele no cassetete, pois sua carteira tinha apenas vinte e cinco centavos e uma conta de energia de trinta reais em atraso.

LINHA CEMITÉRIO

Na década de 1960/ 1970 poucos tinham automóveis na minha cidade. Então todo enterro tinha serviço de transporte de ônibus para familiares e amigos. Era importante que todos pudessem ir até o campo santo dar o último adeus ao que partia. Havia também o fato de quanto mais gente no enterro, mais considerado era o defunto. Mas havia um caso especial, as irmãs Martinez; Ana,11, Cláudia,13, e Mirtes.,14. Fosse onde fosse o velório não faltavam às irmãs Martinez, com suas carinhas sérias. Com chuva ou sol, longe ou perto, lá estavam, sempre. Acredito que na maioria das vezes nem sabiam quem era o falecido; o negócio delas era rodar. Olhava-se para o ônibus e lá estavam elas curiosas grudadas nas janelas rumando ao cemitério. O falecido era o que menos interessava, o importante era passear de coletivo, ter coisas para contar. Elas cresceram, foram embora do lugar; os tempos mudaram, não vejo mais ônibus nos enterros.

JUREMA CABELEIRA

Jurema Cabeleira nunca havia lavado os cabelos até completar quarenta anos de idade.  Das suas melenas retiraram:
12 bobys;
84 ramonas;
13 alfinetes;
15 borrachinhas;
1 bilhete da telesena;
1 poster do Jerry Adriani;
280 piolhos;
1 sabugo de milho;
4 folhas de fícus;
6 quilos de caspa e 2 quilos de sebo.
Para lavar tal sujidade usaram 13 volumes de shampoo.
Dizem que ela ficou muito feliz.

O SUPER-HOMEM

Teodoro acordou naquele dia sentindo-se o Super-Homem. Meteu os pés nos chinelos, bateu no peito, respirou fundo e falou –‘vamos lá dia!” Aí foi pegar o pinico que estava sob a cama e se descadeirou todo. Não saiu do lugar sem ajuda. Teve que chamar a Super-Girl dona Jurema para colocar nele um emplasto Sabiá.

FOFUCHIANAS

“Larguei dos carboidratos, mas continuo a ser perseguido por torresmos e trufas escandalosas.” (Fofucho)

“Tenho banhas localizadas em todas as partes do corpo.” (Fofucho)

“Meu médico diz pela minha altura eu deveria pesar trinta quilos menos. Então deduzo que na verdade não sou gordo, mas sim muito baixo.” (Fofucho)

“Todo possuem a receita de um regime maravilhoso para emagrecer. Porém não me perguntam se eu quero.” (Fofucho)


DEPUTADO ARNALDO COMISSÃO

“Perto do Calheiros eu sou um menininho virgem que acredita na cegonha e em Papai Noel.” (Deputado Arnaldo Comissão)

“Fui pela beiradas, devagar e quieto, sem ostentação. Nem o Cunha sabe dos meus podres.” (Deputados Arnaldo Comissão)

“A fruta preferida dos políticos é a laranja; precisa desenhar?” (Deputado Arnaldo Comissão)


LIMÃO

Não sei se sou azedo porque sou azarado ou se azarado porque sou azedo. Numa tempestade me escondi no banheiro e o vento levou embora o banheiro e deixo intacta a casa; quebrei-me todo. Com dor nas costas comprei um Emplasto Sabiá, fui roubado e o meu sabiá vou para longe. O cavalo de São Jorge defecou lá na lua e a bosta caiu na minha cabeça. Dias atrás estava eu com uma dor de cabeça danada e fui tomar um remedinho. Confundi o frasco de K-Othrine com Novalgina e quase morri. O meu sogro tinha duas filhas, Neuza e Cleuza, eu era apaixonado pela Neuza, mas na hora de pedir a mão troquei os nomes e acabei tendo a mão da Cleuza que era feia e brava. Não fugi do casamento de medo do sogro, que era o melhor da família e mesmo assim já tinha matado vinte e três.  Votei no Lula achando que teríamos um governo austero e a decepção foi tanto que até me caiu à rosca da bunda. Dá para não ser azedo?

PODEM CHOVER MARRETAS DO CÉU


Podem chover marretas do céu
Que não abrirão as cabeças contaminadas pelo estatismo que atrofia o crescimento
O estado provedor é para eles vida e mote
Não sabem viver fora disso
Desconhecem o trabalho para montar uma empresa
E pagar o aluguel
Os funcionários
Fornecedores
Os impostos em cascata
Sofrer o custo imenso da legislação trabalhista obsoleta
Aturar muitos fiscais frustrados querendo tirar uma casquinha em qualquer detalhe
Por certo não sabem o que perder noites de sono porque as vendas caíram
E não há dinheiro em caixa para honrar os compromissos
Títulos protestados
Ficar sem crédito na praça
Os estatistas de esquerda não sabem nada disso
Pois  nunca arriscaram nada
Nem mesmo um pum por conta e risco
Sabem que mamam em teta gorda
E querem continuar assim vivendo no estado monstro
Matando quem produz aos poucos
Tudo para manter seus empregos bem pagos
Se possível eternizando-se no poder
Fazendo do assistencialismo sem contrapartida um grande curral eleitoral.


FOLHA VERDE

FOLHA VERDE
O vento tirou da árvore encorpada uma folha verdinha
Que ficou voando pra lá e pra cá ao seu sabor
Não sabia o vento
Que no canto da calçada do colégio municipal
Um grupo de formigas aguardava por ela
Fazendo  coro no nham nham nham!

CORONEL OLIVEIRO

Oito horas da manhã. O suicida subiu na torre da igreja e de lá ameaçava se jogar. O povo foi chegando, se aglomerando e comentando. Uns diziam “se jogue!” outros gritavam “Não faça isso!” O tempo foi passando e que diante da grande dificuldade ninguém conseguia subir na torre para tirar o homem. Havia risco para os policiais. Onze e meia da manhã e o homem por um fio, agarrado nos braços de Santo Antônio. O Coronel Oliveiro ia passando e foi saber a causa da balbúrdia. Inteirado dos fatos, sacou do revólver e derrubou o potencial suicida, que a chumbo foi para o outro lado. Coronel Oliveiro olhou o corpo estirado na calçada e disse- “Aí está um homem que conseguiu o que queria. Queria morrer, pois está morto!” E foi para o almoço, pois a barriga já estava rocando.

MIMINIANAS



“Durmo como um porco no rolete, girando de um lado para outro.” (Mim)

“Religioso ou comunista, qual deles é o maior caloteiro? Os dois prometem o paraíso sem entregá-lo.” (Mim)

“Sou um passarinho que deu azar e nasceu gente.” (Mim)

“Político em alta está sempre rodeado de bajuladores. Fica com a bunda mais doce do que burro no canavial.” (Mim)

"Quem segue um líder cegamente sem deixar para si o direito da dúvida não passa de um tolo". (Mim)

“A opinião de um canalha muda conforme lhe pagam.” (Mim)

“Sou apenas mais um. Se eu morrer amanhã o sol não irá se apagar.” (Mim)


“O problema mesmo do Brasil é o sistema.  O sistema genético.” (Mim)

AMBROSIANAS

“Comprimidos, comprimidos... Tomo um comprimido para dormir e outro para poder acordar.” (Nono Ambrósio)
“A nona está gastando trezentos contos por mês em perfumes e cremes. Mas banho que é bom, nada!” (Nono Ambrósio)
“Meus filhos pensam que a casa do nonos é supermercado.  Nos visitam só para fazer o rancho.” (Nono Ambrósio)
“Reumatismo, bico de papagaio, gota e nervo ciático. O nono já está comendo anti-inflamatório de colher.” (Nono Ambrósio)

CANINAS

“É uma pena que não tenhamos revistinhas eróticas para cães. A solidão me mata.” (Bilu Cão)
“O melhor amigo do homem é o cão? E nos tratam com ração? Pois sim!” (Bilu Cão)
“Domingo e estou aqui bebendo água da torneira.  Bem que eu merecia uma mineral com gás.” (Bilu Cão)
“Ter uma ou duas pulgas até que é bom. Não deixa de ser uma coceirinha prazerosa. “ (Bilu Cão)