sábado, 19 de julho de 2014

TSE determina retirada da logomarca do governo federal do site do Banco do Brasil

Depois de conseguir suspender propagandas da Petrobras, do Ministério da Educação e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por meio de liminares concedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a coordenação jurídica da campanha de Aécio Neves teve mais uma vitória na tarde de sexta-feira. O pedido de retirada da logomarca do governo federal do site do Banco do Brasil foi acatado pelo Tribunal, por considerar a exibição do logo uma prática de conduta vedada feito. A decisão é da ministra Maria Thereza de Assis. Carlos Sampaio, deputado que está à frente decisões jurídicas da campanha tucana, promete fazer vigilância pesada sobre os petistas. Nos últimos dez dias ele já conseguiu cinco liminares a seu favor.

“Se comemos turistas aqui na savana? Sim, comemos. Temos preferido os chineses, já que eles são abundantes.” (Leão Bob)

Os números contra Dilma Rousseff

A pouco mais de três meses das eleições, a presidente-candidata Dilma Rousseff tem diante de si um panorama cada vez mais desafiador. O último levantamento do Datafolha aponta que o segundo turno é muito provável. E, no segundo turno, Dilma tem 44% das intenções de voto contra 40% de Aécio Neves (PSDB). Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, há empate técnico pela primeira vez.
A queda nas pesquisas é lenta mas contínua. Em fevereiro, por exemplo, o Datafolha mostrava Dilma com 54% das intenções de voto no segundo turno. Aécio tinha 27%. Contra Eduardo Campos (PSB), o placar era de 55% a 23% a favor de Dilma. 
Alguns dados específicos ajudam a compreender as dificuldades da campanha petista – que, duas semanas após o início do período eleitoral, ainda não foi às ruas. O cenário é pior nas grandes cidades, que normalmente antecipam tendências gerais do eleitorado. Nos municípios com mais de 500.000 habitantes, a avaliação positiva do governo passou de 30% para 25% do eleitorado. Os que rejeitam a gestão de Dilma agora são 37%, ante 31% no último levantamento. Ela perderia as eleições nessas cidades, assim como nos municípios que têm entre 200.000 e 500.000 moradores.
A rejeição de Dilma é maior do que a de todos os candidatos presidenciais vencedores desde 1994, considerado o momento da campanha. Hoje, 35% dos eleitores não votariam na presidente de forma alguma. Também por isso, a possibilidade de uma vitória de Dilma no primeiro turno são reduzidas: Dilma tem pouco potencial de crescimento e dificilmente ultrapassará os 40%.

Dessa forma, ganham relevância os número sobre um eventual segundo turno. É por isso que o empate técnico com Aécio assusta os petistas. "Eu, no lugar dela, eu estaria muito preocupado com a possibilidade de haver um segundo turno, que é o que tudo indica", diz o professor Ricardo Caldas, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília. Caldas também afirma que, embora possa haver exceções, as tendências dos grandes centros costumam influenciar o restante da população. Ou seja: a queda mais acentuada de Dilma nas grandes cidades é um péssimo sinal para a campanha da petista. Mas não foi só lá que as intenções de voto da petista se reduziram.
Faixas e redutos – No Nordeste, que desde 2002 é uma fortaleza eleitoral dos presidenciáveis petistas, Dilma caiu de 55% para 49% nas intenções de voto para o primeiro turno, de acordo com o último Datafolha. Enquanto Dilma faz campanha apenas na internet, os principais adversários da petista priorizam os estados nordestinos. Nesta fim de semana, Eduardo Campos vai visitar o Crato (CE). Aécio Neves viaja a Juazeiro do Norte (CE), onde vai participar das cerimônias pelos 80 anos da morte do Padre Cícero.
Das quatro faixas de renda consideradas pelo Datafolha, Dilma perderia o segundo turno em três, no cenário em que o adversáro é Aécio Neves. Ela venceria apenas entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos, onde ela perdeu três pontos percentuais na última pesquisa. Dilma também é derrotada no segundo turno entre os eleitores escolaridade de nível médio ou superior. Venceria somente no grupo que estudou até o ensino fundamental.
A presidente tem nas mãos a máquina do Estado e uma militância muito mais numerosa e capilarizada do que PSDB e PSB. Além disso, ela tem quase o dobro do tempo de TV de seus dois principais adversários somados. E, no último Datafolha, os três perderam apoio na faixa dos eleitores que têm renda familiar acima de dez salários mínimos. É um sinal de que as escolhas ainda são voláteis. Hoje, 53% dos eleitores conhecem Dilma "muito bem", mas apenas 17% respondem o mesmo sobre Aécio Neves, e 7% a respeito de Eduardo Campos.
Aécio Neves e Eduardo Campos não têm crescido significativamente nos números do primeiro turno, apenas quando o confronto é direto com Dilma Rousseff - ou seja, nas sondagens sobre o segundo turno. Isso indica que boa parte do eleitor é contra Dilma e votaria no candidato que pudesse derrotá-la, mas não tem forte afinidade com Aécio ou Campos. 
Para O PT, portanto, é mais importante melhorar a imagem da presidente do que atacar os adversários. O problema é que os petista já vêm tentando fazer isso há um ano, desde que as grandes manifestações de rua iniciadas em junho de 2013 tomaram o país. E a estratégia teve pouco efeito.


Dilma convocou representantes de setores diversos para dialogar. Intensificou as viagens pelo Brasil, mesmo que para inaugurar obras pouco importantes. Abusou do direito de convocarcadeia de rádio e televisão. Passou a fazer discursos mais longos, com menções aos projetos-vitrine de seu governo. Tratou a Copa do Mundo como se fosse um programa de governo e multiplicou as críticas ao que chamou de "pessimistas". Adotou a retórica de candidata, com ataques políticos, em eventos oficiais.

Mas não adiantou. Na Copa, por exemplo, Dilma compareceu apenas à abertura e à final. Foi vaiada e hostilizada nos dois jogos. As aparições da presidente diante de uma plateia comum, não selecionada por sua lealdade política (como acontece nos eventos da Presidência) serviu para mostrar o quão grande é a rejeição da petista. Serão quinze semanas imprevisíveis até a eleição.
Veja

Trânsito mata mais de 5 por hora e nº de casos fatais aumenta 38% em 10 anos

BRUNO RIBEIRO, JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E VICTOR VIEIRA - O ESTADO DE S. PAULO
19 Julho 2014 | 03h 00

Houve aumento de 3,4% nas mortes entre 2011 e 2012. De 1.498 óbitos registrados a mais em 2012, 1.105 foram no Nordeste

Dados atualizados do Ministério da Saúde mostram que a cada hora o trânsito mata mais de cinco pessoas no País: 46 mil só em 2012. O número revela aumento de 3,4% no total de óbitos nas ruas e estradas do País em relação ao ano anterior. Mais: revela que em dez anos o número de mortes no trânsito brasileiro avançou 38%: em 2002, ele havia matado 33 mil pessoas.
As estatísticas são as mais recentes do Datasus, sistema que contabiliza os atendimentos médicos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País. Os números mostram aceleração no crescimento do número de mortes no trânsito. Entre 2010 e 2011, o total de mortes havia crescido 1,47%. 
Entretanto, o levantamento revela que o problema não é uma epidemia nacional, mas sim fruto de um crescimento acelerado do número de mortes na Região Nordeste do País.
Das 1.498 mortes registradas a mais em 2012 do que em 2011, 1.105 foram nos nove Estados do Nordeste. Essa região concentra apenas 15% dos 76 milhões de veículos existentes no País, conforme os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), mas responde atualmente por 28% das mortes registradas em acidentes de transporte. A Região Norte enfrenta situação semelhante. Lá, o crescimento do número de vítimas em acidentes fatais foi de 7,2% de um ano para outro. O grande vilão do quadro são as motocicletas. 
Rafael Arbex/Estadão
Semana Nacional de Trânsito não abordará a questão dos motociclistas
Embora concentre a maior parte dos acidentes - naturalmente porque abriga a maior parte da população e da frota de veículos do Brasil - a Região Sudeste obteve uma redução do número de mortes: de 16.466 casos em 2011 para 16.253 em 2012 (1,20%). É a retomada de uma tendência de queda de mortes observada entre os anos de 2005 e 2007, segundo as estatísticas do SUS.
Em novembro de 2011, uma reportagem do Estado mostrou que, no Norte e Nordeste, regiões que se destacavam como líderes nas mortes do trânsito, as motos já eram usadas até para tocar a boiada em fazendas de áreas rurais. A falta de fiscalização e de formação eram apontadas como os principais problemas.
Reações. O governo federal não tem nenhum programa em andamento voltado exclusivamente para motociclistas. A principal ação do governo federal no que se refere a motos foi a aprovação de uma lei que garante adicional de periculosidade a motoboys, há um mês. A sanção da lei ocorreu com representantes sindicais de motoboys de São Paulo. 
A Semana Nacional de Trânsito deste ano também não abordará a questão dos motociclistas. Essa iniciativa focará a segurança do pedestre. 
Atropelamentos. Os dados do Datasus mostram que o número de pessoas atropeladas por carros, motos, ônibus e caminhões no País está em queda. Nos dados fechados de 2012, 8,8 mil pessoas morreram atropeladas no País. Em 2011, haviam sido 9,4 mil mortes. Nos últimos dez anos, a redução foi de mais de mil mortes. 

O último texto de João Ubaldo Ribeiro: uma ironia ao excesso de paternalismo

É uma sensação estranha, meio melancólica (ainda mais em dia chuvoso aqui no Rio), ler um texto original e inédito de alguém que acabou de falecer. O GLOBO antecipou para hoje otexto de João Ubaldo Ribeiro, já pronto para publicação no domingo, dia de sua inesquecível coluna. Como não poderia deixar de ser, lá está sua fina ironia contra esse mal que assola nosso país: o excesso de paternalismo de um estado que nos trata não como cidadãos adultos, mas como mentecaptos, crianças indefesas, perfeitos imbecis.
João Ubaldo divaga sobre a possível regulamentação sobre o uso adequado do papel higiênico: “Por exemplo, imagino que a escolha da posição do rolo do papel higiênico pode ser regulamentada, depois que um estudo científico comprovar que, se a saída do papel for pelo lado de cima, haverá um desperdício geral de 3.28 por cento, com a consequência de que mais lixo será gerado e mais árvores serão derrubadas para fazer mais papel. E a maneira certa de passar o papel higiênico também precisa ter suas regras, notadamente no caso das damas, segundo aprendi outro dia, num programa de tevê”.
A gente ri para não chorar. Imaginar as Brigadas Sanitárias fiscalizando inúmeras regras sobre o uso do papel higiênico é algo cômico, hilário, e ao mesmo tempo trágico. Afinal, sabemos que, no Brasil, nunca é bom exagerar na piada, pois um dia ela pode muito bem se tornar realidade. É nossa própria realidade que desafia qualquer autor de histórias surreais, pois muitas vezes é impossível crer no que sai da caixola de nossos deputados e vereadores.
No restante do artigo, o escritor baiano menciona outras ideias “incríveis” de regulamentação de nossas vidas. Nem mesmo aquilo que comemos fica livre dos tentáculos pegajosos dos burocratas e governantes “ungidos”, aqueles que sabem melhor como cada um deve viver a própria vida. Sobre a Lei da Palmada, sua síntese é devastadora:
Ainda é cedo para avaliar a chamada lei da palmada, mas tenho certeza de que, protegendo as nossas crianças, ela se tornará um exemplo para o mundo. Pelo que eu sei, se o pai der umas palmadas no filho, pode ser denunciado à polícia e até preso. Mas, antes disso, é intimado a fazer uma consulta ou tratamento psicológico. Se, ainda assim, persistir em seu comportamento delituoso, não só vai preso mesmo, como a criança é entregue aos cuidados de uma instituição que cuidará dela exemplarmente, livre de um pai cruel e de uma mãe cúmplice. Pai na cadeia e mãe proibida de vê-la, educada por profissionais especializados e dedicados, a criança crescerá para tornar-se um cidadão modelo. E a lei certamente se aperfeiçoará com a prática, tornando-se mais abrangente. Para citar uma circunstância em que o aperfeiçoamento é indispensável, lembremos que a tortura física, seja lá em que hedionda forma — chinelada, cascudo, beliscão, puxão de orelha, quiçá um piparote —, muitas vezes não é tão séria quanto a tortura psicológica. Que terríveis sensações não terá a criança, ao ver o pai de cara amarrada ou irritado? E os pais discutindo e até brigando? O egoísmo dos pais, prejudicando a criança dessa maneira desumana, tem que ser coibido, nada de aborrecimentos ou brigas em casa, a criança não tem nada a ver com os problemas dos adultos, polícia neles.
Ficamos na dúvida: devemos rir, ou devemos chorar? Claro que Ubaldo está exagerando, forçando a barra, como ele mesmo reconhece; mas é a lógica do que vai na mente dos “fascistas do bem”, cuja sede de poder é insaciável.
Ontem, em minha página do Facebook, lamentei a irreparável perda do colunista:
O Brasil acorda hoje mais burro, mais pobre do ponto de vista intelectual, mais sem graça. R.I.P. João Ubaldo Ribeiro. Fará muita falta aos domingos!
Em seguida, sem saber qual seria o tema de sua última coluna, comentei sobre o excesso de leis criadas pelos parlamentares que servem apenas para dificultar nossas próprias vidas:
Muitos estão revoltados com o recesso parlamentar remunerado. Sou de opinião diferente. Acho que sairia mais barato para o país se pagássemos os deputados para ficarem em casa o ano inteiro, sem fazer nada, sem ter como dar vazão a esta obsessão legiferante que nos custa, sem dúvida, bem mais caro!
Pois bem: João Ubaldo Ribeiro foi, com todo o seu brilhantismo, um dos que mais atacaram essa obsessão legiferante de nosso país. Como fará falta! Ironia das ironias, agora será impossível pegar um pedaço de papel higiênico, enquanto houver oferta*, sem lembrar do imortal…
* Digo isso pois sabemos que na Venezuela bolivariana falta papel higiênico, como faltava na União Soviética também. Se Dilma vencer as eleições e o Brasil caminhar ainda mais na direção do “socialismo do século 21″, pode ser que o papel higiênico vire objeto de luxo por aqui também.
Rodrigo Constantino

Ferguson x Krugman: o nocaute do escocês no Nobel americano. Ou: A direita venceu!



Na esquerda, Krugman; na direita, Ferguson. A direita venceu!
Sou profundo admirador de Niall Ferguson, quem considero um dos melhores historiadores econômicos da atualidade. Seus livros e artigos são de uma objetividade ímpar. Por outro lado, sou um grande crítico de Paul Krugman, quem julgo um panfleteiro irresponsável, um militante esquerdista que passou a defender uma nota só: aumento de gastos públicos como panaceia para todos os males do mundo.
Nem preciso dizer, portanto, que acompanhei com regozijo o embate entre ambos, no qual terminou com um nocaute definitivo do escocês sobre o americano. Krugman tem se escondido atrás de seu Prêmio Nobel há anos, usando-o como escudo de proteção para sua falta de embasamento e argumentos nos debates econômicos recentes.
Kenneth Rogoff chegou a ficar espantado em um debate com Krugman, quando este defendeu que seria positivo para a economia americana investir bilhões na defesa contra uma hipotética invasão alienígena. Pagar gente para cavar e depois tampar buracos, só para estimular o emprego via gastos públicos: algo que um aluno do primeiro ano de economia não levaria a sério, mas defendido com seriedade por um Nobel de Economia!
Na Veja desta semana, Eurípedes Alcântara faz um breve resumo da disputa entre ambos, e conclui:
Ferguson x Krugman
No mercado financeiro ninguém mais escuta o que diz Krugman, visto como um fanfarrão, um maluco ou oportunista. Resta saber se depois desse massacre público nossa imprensa vai continuar levando Krugman a sério e traduzindo seus panfletos partidários.
Rodrigo Constantino

Os dias felizes


Um inglês, um francês e um norte-coreano estão tendo uma conversa. O inglês diz: "Eu me sinto mais feliz quando estou em casa, usando as minhas calças de lã e sentado na frente da lareira."

O francês, um mulherengo, diz: "Você ingleses são tão convencionais. Eu me sinto mais feliz quando vou a uma praia do Mediterrâneo com uma mulher linda e fazemos o que temos que fazer no caminho de volta.”


O homem norte-coreano diz: "No meio da noite, a polícia secreta bate na porta, gritando: Kang Sung-Mee, você está preso! E eu digo não, Kang Sung-Mee não mora aqui, mas ao lado! Isso sim é ser feliz!”

“Meu pai sim era um homem de coragem. Conseguiu encarar minha mãe sem estar alcoolizado.” (Climério)

“Nunca tive medo de mulher feia. Minha mãe que o diga.” (Climério)

“Entre os melhores sou o pior. Entre os piores, sou o melhor.” (Climério,o impossível)

Globant: a Argentina que deu certo

A Globant, uma empresa de tecnologia que nasceu em Buenos Aires e hoje é uma multinacional presente em sete países, acaba de listar suas ações na Bolsa de Nova Iorque (NYSE).
Foi o primeiro IPO argentino desde 2011, quando a Arcos Dorados, franqueada do MacDonald’s para a América Latina, abriu seu capital na Bolsa.
Os fundadores da empresa, quatro engenheiros de La Plata, tocaram a campainha marcando a abertura do pregão na manhã desta sexta-feira.globant-logo
Foi uma rara imagem de sucesso argentino nos dias de hoje — piadas sobre a Copa à parte — e uma que só foi possível porque a Globant, apesar de ter nascido na Argentina, não depende da economia de seu país natal. Quase 90% do faturamento da Globant vem de clientes nos EUA e Europa.
A Globant nasceu como uma resposta de seus fundadores à própria disfuncionalidade do País.
Em 2003, com a economia argentina ainda sofrendo as consequências da crise institucional de 2001, os quatro jovens pediram demissão de seus empregos para fazer a mais improvável das apostas naquele momento: fundar uma empresa. O primeiro mandamento que se impuseram: “Ser uma multinacional: conquistar primeiro o mundo, depois a Argentina.”
Em vez de se enrolar na bandeira argentina e tentar crescer olhando para o seu próprio umbigo — tudo o que os governos argentinos atuais defendem — a Globant cortejou o capital internacional.
Atraiu o fundo de private equity Riverwood Capital e a maior agência de publicidade do mundo, a WPP, e usou o dinheiro para fazer aquisições nos EUA, Reino Unido e no Brasil. Acabou se tornando um “case” de empreendedorismo no MIT, em Harvard e em Stanford.
O governo argentino tem uma lei de incentivo às empresas de software, que pagam menos imposto — talvez uma compensação por tudo que o governo faz contra os empresários do País.
As ações da Globant, oferecidas aos investidores entre 11 e 13 dólares, saíram no IPO a 10 dólares e negociam a 11,30 agora à tarde.
Globant_NYSE
Por Geraldo Samor
Veja

Haddad, o poste de Lula em São Paulo está carcomido pelos cupins da insatisfação popular. O mesmo parece está acontecendo com o poste instalado no Palácio do Planalto.

Rejeição a Dilma em São Paulo é de 47%; no Estado, Aécio a vence no 2º turno por 50% a 31%; PT decide se colar a movimentos sociais para tentar reverter desvantagem. Grande ideia! Vá fundo!

Ainda voltarei ao tema — e vai me tomar um tempinho —, mas o fato é que foi em São Paulo que tudo começou. Foi neste Estado, especialmente na capital, que alguns aprendizes de feiticeiro do Planalto — entre eles, José Eduardo Cardozo e Gilberto Carvalho — resolveram brincar de insuflar a desordem. A ideia era botar Geraldo Alckmin na frigideira. Deram-se mal. Muito mal. Mas este post vai cuidar de outro assunto. São Paulo decidiu ver quem sobe e desce a rampa. E boa parte do eleitorado não quer saber de Dilma Rousseff, o que está deixando os petistas em pânico. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, 47% dos eleitores do Estado não votariam nela de jeito nenhum — a sua taxa de rejeição no país é de 35%, a mais alta entre os presidenciáveis. O busílis é que São Paulo, sozinho, concentra 22,4% do eleitorado. A exemplo de Lênin, os petistas estão tentando descobrir o que fazer. E andam tendo ideias esquisitas. Mas não serei eu a tentar convencê-los do contrário.
A situação para a presidente no Estado é dramática. No primeiro turno, ela e Aécio têm, cada um, 25% dos votos — na capital, ele lidera: 28% a 23%. O dramático está no segundo turno. O tucano vence a petista por 50% a 31%. Mesmo Eduardo Campos (PSB) a bateria por 48% a 32%. É evidente que aquela rejeição monstruosa se transforma em votos para seus opositores. E olhem que, como vocês sabem, não há espaço nas televisões para oposicionistas, não é? Já a presidente Dilma aparece dia sim, dia também, mas “como presidente”. É uma piada, mas é assim.
Tudo contra
É tudo contra Dilma, não apenas a ruindade do seu governo. A cidade de São Paulo tem hoje uma das gestões mais caóticas de sua história, com Fernando Haddad. Ele já se tornou uma caricatura. Malhá-lo é o passatempo predileto de milhões de paulistanos. Segundo o Datafolha, sua gestão é hoje aprovada por apenas 15% e reprovada por 47%. Já escrevi a respeito. É uma avaliação justíssima. Alexandre Padilha, o candidato do PT ao governo do Estado, amarga modestos 4%.
Pois bem. Segundo informa a Folha, os petistas decidiram injetar mais dinheiro na campanha de Padilha — taí uma coisa que não lhes falta, não é? — e se aproximar mais de alguns setores considerados “cativos” do PT: os movimentos sociais e um grupo de empresários. Por que um grupo de empresários apoia o partido? Não sei. Seria por lucro? Eles que o digam.
Movimentos sociais, é? Eis uma coisa que certamente desperta, a cada dia, mais a paixão dos paulistas, muito especialmente dos paulistanos, não é mesmo? Tudo o que a população desta cidade mais quer é sair de casa sem saber a que hora chegará ao trabalho porque os comandados do sr. Guilherme Boulos, por exemplo, estão obstruindo alguma artéria da cidade. Tudo o que a população desta cidade mais quer é sair do trabalho sem saber a que hora chegará em casa porque alguns sindicalistas decidiram que é hora de parar os ônibus, os trens, o metrô…
Os esquerdistas não se dão conta de que existe uma óbvia fadiga. Vai ver é por isso que Gilberto Carvalho tanto quer entregar o governo aos tais movimentos sociais. Ele não quer mais saber de eleitores decidindo o futuro do país…
Contra as pretensões petistas, há ainda o governador Geraldo Alckmin, com 54% das intenções de voto — avançou sete pontos em 15 dias, com rejeição de apenas 19%. Na baderna promovida pelo sindicato dos metroviários, ele preferiu, por exemplo, ficar ao lado do usuário. O PT, na prática, emitiu nota em favor dos grevistas. Uma questão de escolha.
A eleição ainda está longe, o horário eleitoral gratuito vem aí — e Dilma tem um latifúndio. Vamos ver. Algumas fórmulas às quais o petismo sempre apelou já não estão dando mais resultado. Até anteontem, parecia que bastava Lula mandar, e o eleitorado obedecida. De certo modo, aconteceu isso com Dilma e Fernando Haddad. Com os resultados conhecidos. Parece que as pessoas que trabalham e estudam e as que estudam e trabalham estão com o saco cheio.
Por Reinaldo Azevedo

FALTA VERGONHA NA CARA E PUNIÇÃO- Em dois meses, governos dobram gastos com propaganda oficial

Em maio e junho, os governos estaduais e o federal abriram as torneiras para uma enxurrada de campanhas publicitárias apregoando suas espetaculares realizações. Eram os dois últimos meses permitidos pelo TSE para propaganda governamental, que só voltam após as eleições. Aos números: de acordo com um levantamento inédito do Ibope Media, em maio o governo Dilma investiu 379,7 milhões de reais em propaganda, 97% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em junho, foram 417 milhões de reais, 93% acima de junho de 2013. Os governos estaduais não ficaram atrás. Em maio, gastaram 163 milhões de reais em anúncios (um volume 54% superior ao de maio de 2013). No mês passado, foram 196 milhões de reais – ou 130% a mais do que foi gasto em junho de 2013.
 Por Lauro Jardim

IMAGINE COMO SE SENTE O CARIOCA- Rio de Janeiro- Acuada por bandidos, polícia cancela patrulha noturna em UPPs

“Com todo esse enorme litoral tínhamos logo que pegar uma Lula estragada? Putz!” (Mim)

Só sei que é assim... “Sempre cabe mais um quando todos são esqueléticos.” (Mim)

“Tenho uma vizinha tão linguaruda que quando ela sai de casa a língua fica na janela para espionar quem passa pela rua.” (Climério)

“Quem nasceu primeiro? Primeiro foi a galinha, depois o ovo cozido, mais tarde o ovo frito e por fim a omelete.” (Pócrates)

O EFEITO DILMA FORA- Pesquisa Datafolha leva a bolsa ao maior nível em 16 meses

E CONTINUAM PREGANDO AO MUNDO QUE O ISLÃ É DA PAZ? Cristãos fogem de Mosul para não serem assasinados

A FOLHA DO POSTE- Datafolha: 47% dos paulistanos reprovam o governo Haddad

DIÁRIO DO SPA DA DONA JUSTA- Justiça aceita denúncia do MP e decreta prisão de 23 black blocs

Pesquisa Sensus dá empate rigoroso entre Dilma (36,3%) e Aécio (36,2%)

Do blog do Políbio Braga

A nova pesquisa IstoÉ/Sensus também dá empate técnico entre Dilma e Aécio no caso de um segundo turno, mas neste caso o empate por muito pouco não se coloca totalmente fora de qualquer variação:

Dilma, PT, 36,2%
Aécio, PSDB, 36,2¨%

. Os números foram revelados ainda há pouco no Jornal da Band.

. No primeiro turno, estes são os novos números (entre parênteses, os índices de junho):

Dilma, 31,6% (32,2%)
Aécio, 21,1 (21,2%)
Campos, 7,2% (7,5%)
Pastor Everaldo, 2,6% (2,6%)
Outros, 3% (3%)

“Não estamos sós no universo. Existem os comunistas que tentam de todas as maneiras subjugar a individualidade criativa para a o meio da idiotice coletiva.” (Eriatlov)

“Tanto o meu coração como os meus bolsos sempre ficaram abertos para os meus semelhantes. Veja só no que deu.” (Filosofeno)

Perguntar não é ofensa: Dá para confiar mesmo nessa gente colocada nos chamados ‘cargos de confiança’?

“Tive mãe, mas fui adotado por uma vaca.” (Climério)

“Tão bom quanto dormir é acordar.” (Filosofeno, o filósofo que dorme sobre o capim)

Assim é feio: Diploma universitário na parede e dizendo ‘a nível de Brasil’?

ESCOLHA

Um homem tinha que escolher para sua futura esposa entre 3 mulheres igualmente belas, todas por ele apaixonadas. Como tinha bastante dinheiro resolveu dar 1000 contos a cada uma para ver como iriam gasta-los. A primeira gastou o dinheiro em roupas de marca, cosmeticos, tratamentos de beleza, etc, tudo para ficar mais bonita dizendo: "Eu amo-te muito e por isso quero que todo o mundo veja que tens a mulher mais bonita da cidade". A segunda mulher gastou todo o dinheiro em prendas para o seu homem explicando: "Tu és a coisa mais importante da minha vida, por isso gastei todo o dinheiro em ti!" A terceira investiu os 1000 contos, passado pouco tempo ganhou o dobro e devolveu tudo ao homem: "Eu fiz isso para que saibas que não só sou bonita, mas também inteligente". 
Depois disso o nosso homem pôs-se a pensar e depois de muita reflexão decidiu casar-se com aquela que tinha as maiores mamas. 

 http://jleal.tripod.com/anek01.htm