terça-feira, 17 de novembro de 2015

“Se rezar fosse antídoto para alguma coisa beato não pegaria nem resfriado.” (Pócrates)

“Dilma é a mulher que eu jamais iria querer na minha vida. Infelizmente não deu, entrou pelo voto.” (Pócrates)

“Puta eu nunca fui. Mas tenho tendência.” (Ilvania Ilvanete)

“Não tenho amigas, tenho escadas.” (Ilvania Ilvanete,a hipócrita)

“Fui uma criança muito feia. O padre me batizou usando Ray-Ban.” (Assombração)

“Não sou um velho safado. Sou apenas um safado que ficou velho.” (Climério)

"Meus pais esperavam muito de mim. Continuam esperando.(Chico Melancia)

TUTELA

“Antes ser tutelado pelo capeta que pelos petistas. Com o diabo ainda teremos alegria e bailões. Com os enrustidos comunistas teremos censura, liberdade vigiada, perseguições e miséria. Não é assim em Cuba? Não está sendo assim na Venezuela?” (Eriatlov)

“Ter muito dinheiro transforma qualquer feio num sujeito cheio de charme.” (Pócrates)

OBSERVADOR

Observador

Final de tarde, horário de verão. Estou aqui na varanda observando o movimento até onde meus olhos alcançam.Temperatura boa de 25 graus. Como estou num lugar alto, consigo ver os pedestres se digladiando por espaço na viela estreita. Seu Antonio, do Armazém Ramires, está na porta conversando com uma freguesa magrela, de nariz adunco, cheia de gestos e requebros. Pelo que posso ouvir está falando das intromissões da sogra no seu casamento. Um ciclista distraído se enrosca num carinho de picolé, para desespero do vendedor que esbraveja contra ele. O carinho tomba lateralmente, mas os picolés não caem. Dona Zuleika está na janela controlando Paulo, o marido galinha que bate papo com os colegas no ponto de táxi da esquina. Dona Eufrásia, costureira da rua, abre o portão para que entre Eunira, mocinha que está nos preparativos do enxoval de casamento. Os moleques Tico e Fubá muito entretidos jogando bolitas num cantinho de terra que separa os jardins de Milena, mãe de Fubá. Como é período de férias, inúmeras crianças e adolescentes gastam os chinelos pelas calçadas. Amador, o chaveiro, sentado detrás de uma mesinha desgastada assinala cartões da Megasena e sonha acordado em ficar milionário. Assim já comprou inúmeras fazendas e automóveis de luxo. Dona Cleci abre uma fresta na janela e observa as moças da vizinhança, sendo que o seu forte é a maledicência. Um branquelo careca e armado passa correndo, sendo perseguido por dois chineses que também trazem armas nas mãos. Que posso fazer?Sou apenas um canário observando o movimento da rua aqui do meu mundinho da gaiola.

“Meus sapatos estão tão velhos que basta ameaçar chuva para eles se encherem de água.” (Mim)

O PMDB ainda é um partido de saias. Agacha-se meio sem jeito para bem mostrar a zona da mata para na distração enganar os incautos. O PT não, o PT perdeu o pudor totalmente e já anda pelado.

Cunha, o zombeteiro

Eduardo Cunha foi vaiado na convenção da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB. Questionado, ele disse que "não houve vaias". É o mesmo tipo de resposta que deu quando lhe perguntaram sobre contas na Suíça. Cunha se acostumou a zombar de todos.

O Antagonista

Turcos selvagens

Antes do início do amistoso entre Turquia e Grécia, em Istambul, a torcida local vaiou e gritou "Alá é grande" durante o minuto de silêncio em homenagem aos mortos em Paris. A culpa deve ser da "islamofobia", claro... E ainda há gente que quer esses selvagens na União Europeia.

O Antagonista

O NOSSO BOM CAFÉ- Café reduz risco de doenças -- até o descafeinado

De acordo com um estudo de Harvard, tomar entre 3 e 5 xícaras da bebida diariamente protege contra morte prematura por doenças cardíacas, diabetes e mal de Parkinson.

SALIVAÇÕES DA TINHOSA BOLIVARIANA- Arrecadação cai pelo sexto mês seguido e tem o pior outubro desde 2009

Recolhimento de impostos somou R$ 103 bilhões, queda de 11,33% na comparação com outubro de 2014.

“O Brasil está dividido entre os que recebem e os que pagam. E o navio dos que recebem está tão cheio que corre o risco e afundar. Os que pagam já estão na água.” (Eriatlov)

“Eu nasci aqui, mas podia ter nascido acolá. Importa é ter a mente aberta, o sentimento de justiça enraizado, a liberdade como ponto inegociável. “ (Mim)

“A pilantragem esquerdista não se dá por vencida, relincha na mídia todos os dias. O pior é que tem quem ainda lhe dá ouvidos.” (Eriatlov)

Deonísio da Silva: “Eles pegaro os peixe”

DEONÍSIO DA SILVA
O cargo de confiança em que se pode ter mais confiança é aquele obtido por concurso público. Salvo exceções. Como, por exemplo, quando o próprio concurso é fraudado, seja pelas comissões julgadoras, adrede designadas para escolher mais um membro ou simpatizante daqueles que estão no poder, seja para apenas não selecionar ninguém, quando o candidato previamente escolhido não comparece ou quando ficaria muito evidente a manipulação. Neste último caso, esbanja-se mais uma vez a verba pública e não se escolhe ninguém.
Quando o PT chegou ao governo federal, seus líderes viram um número já exagerado de cargos ditos de confiança, ocupados sem concurso público. E o que fizeram? Reduziram estes cargos? Não! Decuplicaram estes meios de ocupação dos aparelhos de Estado em todos os setores e passaram a usá-los como moeda de troca na cooptação de partidos políticos para a base aliada, mais clara quando entendida como base alugada, na reveladora denominação que lhe deu o jornalista Augusto Nunes.
Conheço muitas pessoas inconformadas com esta aberração na escolha de quadros para integrar instâncias de poder. Algumas delas, inclusive, integrante das altas esferas do Partido e outras que são simpatizantes do “Projeto PT” e não aprovam o método de escolha. Não é por ética, é verdade, é pelo prejuízo que os escolhidos podem causar, às vezes ainda maiores do que aqueles vindos das hostes adversárias. Um ignorante pode ser muito perigoso numa trincheira!
Pois esta aberração chegou ao ensino de Português & suas literaturas. Há alguns anos, ainda havia certo pudor diante dos erros de Português. E quem não lia os clássicos ou as obras de referência nas literaturas de língua portuguesa, calado estava, calado ficava.
De uns tempos para cá, entretanto, eles deram em falar besteiras e abobrinhas, e, pior do que isso, a ensiná-las como corretas! Aliás, em centros universitários outrora ditos de excelência já se ensina que não existem o certo e o errado em Português. Ensina-se que tanto faz um como o outro. Assim, uma frase luminosa, digamos, do Sermão do Bom Ladrão, do Padre Antonio Vieira, vale tanto quanto uma das conhecidas diatribes da arrevesada e obscura sintaxe da presidente. Com receio de cumplicidade, já não a aplaudem sequer os que a cercam nos eventos onde as pronuncia ao vivo, depois documentada em áudio, em vídeo e por escrito, gerando o que Celso Arnaldo identificou corretamente como o “dilmês” em livro que acaba de lançar, com os piores momentos do desempenho presidencial, urbi et orbi.
O Sermão do Bom Ladrão foi leitura obrigatória para a formação básica de muitos de nossa geração. O Sermão tem no parágrafo de abertura esta maravilha: “Nem os reis podem ir ao paraíso sem levar consigo os ladrões, nem os ladrões podem ir ao inferno sem levar consigo os reis”. E fecha assim: “não elegendo, nem dissimulando, nem consentindo, nem aumentando ladrões, de tal maneira impidam (nota: na época, era variante de “impeçam”) os furtos futuros, e façam restituir os passados, que em lugar de os ladrões os levarem consigo, como levam, ao inferno, levem eles consigo os ladrões ao Paraíso”.
Pois é. Agora, deram em roubar também o Português, um patrimônio de mais de um milênio, do qual somos felizes herdeiros. A língua portuguesa já está entre as cinco hegemônicas no mundo e é a terceira mais usada na internet, mas no Brasil vem sendo roubada por quem deveria defendê-la e ensiná-la.
A coisa chegou a tal descalabro que até membros da Academia Brasileira de Letras, geralmente comedidos, estão desconcertados. Em recente palestra na Universidade Estácio de Sá, em evento realizado para reorganizar a frente de defesa e de ensino da norma culta do Português, ninguém menos do que Evanildo Bechara, referência indispensável no ensino e na autoria de gramáticas, autoridade necessária ao Acordo Ortográfico, antecipou dias sombrios no ensino se algumas providências não forem tomadas rapidamente.
Na semana passada, a ABL voltou a manifestar-se, desta vez pelo colegiado de seus membros, ao emitir nota oficial em que manifesta “preocupação com a constante e gradual redução do ensino de literatura na educação brasileira, particularmente no ensino médio”.
Um dos imortais diagnosticou com precisão a desgraça que vitima escolas e universidades. Uma corrente de sociolinguistas acha que a literatura é uma coisa de elite: “para o sistema educacional, ‘nóis pega o peixe’ tem de ser mais aceita do que construções literárias, pois são a lingua do povo”.
Quer dizer, eles se dizem modernos, mas fazem o contrário do que a Revolução Francesa fez: democratizou os bens culturais da aristocracia, tornando-os, pelo menos, bens da burguesia e, quando possível, bens do povo, criando, mantendo e atualizando bibliotecas, museus etc.
Em suma, o atraso retomado é considerável. A Revolução Francesa é de 1789! Querem abolir até a vergonha que se tinha de ser ignorante! A ignorância vinha sendo não apenas temida, mas combatida. Entre estes combates, uma estratégia ganhava dimensão preferencial: a da alfabetização para todos. E uma vez alfabetizado, mesmo que em poucas doses, o aluno ia ler antologias que traziam Camões, Vieira, Machado, Cruz e Sousa, Drummond, isto é, traziam referências literárias da língua na qual o brasileiro escreve e fala há tantos séculos.
Não são somente os ladrões que devem ser vigiados. Os néscios também! Afinal, nestes tempos só é bobo quem quer. Está ficando cada vez mais claro para todos onde está a raiz de nossos problemas e por que eles crescem sem parar em todos os campos.

Frase do dia

“Tempos de tragédia e guerra naturalmente trazem fortes emoções… Às vezes, as pessoas estão demasiado ansiosas para sacrificar suas liberdades constitucionais durante uma crise, na esperança de ganhar alguma medida de segurança. Nada agradaria mais aos terroristas do que, de bom grado, abandonarmos nossas liberdades tão caras, por causa de suas ações.” Ron Paul

Pelo direito de escolher as próprias causas Por João Luiz Mauad

Instituto Liberal


O amor à pátria é uma coisa esplêndida. Mas por que devemos parar o amor na fronteira?” Pablo Casals
Entrei na padaria e pedi ao balconista um pão francês.  O atendente, em tom raivoso, respondeu: “uma pão de Mariana nem pensar, não é?” Trata-se de uma piada, claro, mas resume bem o ambiente que tomou conta das redes sociais durante o último fim-de-semana, quando assistimos a mais uma onda avassaladora daquele nacionalismo boboca que, de tempos em tempos, costuma inflamar as pessoas em Pindorama.
Revoltados com uma suposta supervalorização dos atentados de Paris pela mídia, muitos brasileiros, principalmente através das redes sociais, passaram a atacar não só os órgãos de imprensa, mas todos aqueles que ousaram se indignar e/ou estampar as cores da bandeira francesa em suas páginas e perfis.
O pano de fundo das diatribes foram absurdas e extemporâneas comparações entre as tragédias de Paris e Mariana, que, segundo eles, não mereceu o mesmo destaque da mídia, embora tivesse sido tão ou mais grave.  Cheguei a ver postagens inventando que o número de mortes em Mariana havia sido de 400 pessoas.  Vi gente questionando até mesmo o fato de o episódio mineiro ter sido realmente um acidente – ainda que ninguém tenha conseguido demonstrar uma única pessoa ou empresa que tivesse lucrado, ou sequer se beneficiado, daquela tragédia.
Nada contra a indignação das pessoas, nem tampouco que se cotizem para ajudar as vítimas ou cobrar punições aos eventuais responsáveis pela tragédia de Minas.  Estes terão sempre o meu apoio e o meu aplauso.  Mas está claro que muitas dessas pessoas não compreenderam o real significado do que ocorreu em Paris, onde, independentemente do número de vítimas, estávamos diante de um atentado contra os valores da civilização ocidental, ou melhor, um atentado contra os valores mais caros à própria civilização humana.
Ademais, embora trágico do ponto de vista das vidas perdidas e do dano ambiental causado, o episódio de Mariana foi um acidente, assim como foram o de Teresópolis, o de Angra dos Reis e tantos outros.  Por mais que possamos procurar eventuais culpados por negligência ou imprudência, é impossível apontar qualquer tipo de dolo por trás do rompimento daquela represa.
Mais: ainda que o acidente de Mariana vitimasse um número semelhante ou mesmo maior de pessoas que os atentados de Paris, estamos diante de fatos completamente diferentes, cuja dimensão não deve ser medida apenas pelo número de mortos ou feridos, mas sim pelo que representa em termos de valores, não só para os franceses, mas para toda a humanidade.
Em 1950, depois que o Brasil perdeu para o Uruguai a final da copa do mundo, no Maracanã, Nelson Rodrigues cunhou a expressão “complexo de vira-lata”, numa alusão à baixa auto-estima do brasileiro, que, segundo ele, seria uma das razões daquela triste derrota.  Não sei se o grande cronista tinha ou não razão na sua análise.  Embora não tenha assistido ao fatídico jogo, pelas histórias que ouvi é provável que o time brasileiro tenha perdido mais por excesso de confiança (sapato alto?) do que pela sua falta, afinal, naquela época, a vitória da seleção era dada como certa por 9 de cada 10 brasileiros.
Não importa.  Malgrado possa não se aplicar ao futebol, esporte em que o Brasil sempre se houve muito bem, é certo que, culturalmente, o brasileiro é refém de um complexo de inferioridade meio atávico, pelo menos em relação aos países do chamado primeiro mundo.  E, por paradoxal que possa parecer, uma das conseqüências desse complexo é uma reação exacerbada em sentido contrário, que faz com que muita gente por aqui supervalorize tudo que é nacional e rejeite o que vem de fora.  Sentimos isso claramente quando vemos, por exemplo, críticas sem sentido às “comemorações” do halloween, ao uso de expressões estrangeiras ou aos fãs de esportes ditos “americanos”, entre outras.
Eu falei acima em complexo de vira-lata, mas talvez a melhor definição para essa síndrome seja uma mistura de “provincianismo” e “bairrismo”, caracterizada pelo estado de espírito de quem sistematicamente se concentra em pequenos detalhes de uma questão, não levando em conta o seu contexto mais amplo, e, ao mesmo tempo, devota afeição exagerada às coisas de seu ambiente próximo, enquanto demonstra hostilidade ou menosprezo em relação aos mais distantes.
Então, vamos combinar? Por favor, parem de patrulhar as escolhas e as indignações alheias.  Quer protestar contra a tragédia de Mariana ou organizar ajuda humanitária às suas vítimas?  Você tem meu aplauso e minha solidariedade.  Mas dê o mesmo direito aos demais para escolherem as suas próprias causas, aqui ou alhures.

Após ataques em Paris, 27 estados americanos descartam receber refugiados sírios



Pelo menos 27 estados americanos descartaram receber refugiados sírios após os atentados terroristasque provocaram 129 mortes nesta sexta-feira em Paris. Com exceção de New Hampshire, todas essas regiões têm governantes do Partido Republicado, que é opositor ao presidente Barack Obama.

O posicionamento desses estados ocorreu após surgirem mais informações sobre os suspeitos envolvidos nos ataques. Ao lado do corpo de um dos homens-bomba que agiu na frente do Estádio da França, foi encontrado o passaporte de um homem que entrou na Europa com grupo de refugiados da Síria. Ainda não foi confirmado, no entanto, se o documento de fato pertencia ao agressor.

Em setembro, o presidente americano, Barack Obama, ordenou que seu governo iniciasse os preparativos para que o país recebesse 10 000 refugiados sírios a partir do mês seguinte. Nesta segunda-feira, o assessor adjunto do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, afirmou que essa meta está mantida.

O governador do Texas, Greg Abbott, foi um dos que elevou o tom contra o acolhimento a refugiados. Em carta enviada nesta terça-feira a Obama, ele afirmou que o seu estado "não aceitará nenhum refugiado da Síria após o letal ataque terrorista em Paris. Além disso, eu e milhões de americanos imploramos para que interrompa os seus planos de aceitar mais refugiados sírios nos Estados Unidos. Um refugiado sírio parece ter tido participação no ataque terrorista em Paris".

O governador de Ohio, John Kasich, pré-candidato do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2016, afirmou que "de nenhuma maneira" "pode ser colocada em risco a segurança do povo americano com o recebimento de refugiados sírios".

Na cúpula do G20, que acontece em Antalya, na Turquia, Obama condenou as recusas a permitir a entrada de refugiados nos Estados Unidos: "Isso é vergonhoso, isso não é americano, isso não é o que somos. Nós não fecharemos nossos corações a essas vítimas de semelhante violência", declarou.

(Da redação)

São muitas emoções...E ladrões!- Presidente do Postalis pode responder por prejuízo de R$ 50 milhões



O presidente do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, Antônio Carlos Conquista, está na mira da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão do governo federal responsável por fiscalizar os fundos de pensão. Filiado ao PT, Conquista pode ser responsabilizado por prejuízos de 50 milhões de reais.

Um auto de infração em análise no órgão pede a responsabilização de Conquista por parte do prejuízo de 5,6 bilhões de reais do Postalis. É a primeira vez que o atual dirigente, que já tem os bens bloqueados pela Justiça, é autuado por infrações relacionadas ao fundo dos Correios. O auto foi obtido com exclusividade pelo site de VEJA e ainda está sob análise da Diretoria Colegiada. Se aprovado, caberá recurso por parte dos dirigentes do órgão.

A ação diz respeito à aquisição de letras financeiras emitidas pelo banco BVA S/A no total de 50,9 milhões de reais. Esses títulos foram adquiridos pelo Postalis por meio de um fundo gerido pelo banco BNY Mellon, que tem sede em Nova York e é responsável por administrar e fiscalizar todos os fundos dos quais o Postalis é cotista.

Os títulos foram adquiridos do fundo Serengeti, o maior déficit nos investimentos do Postalis. De acordo com auditoria feita pelos Correios, o Serengeti apresentou rentabilidade negativa de 6,36% em agosto do ano passado. "Apesar de os gestores dos fundos que compõem o Fundo Serengeti não terem cumprido suas metas, houve o aporte de novos recursos, quando era de se esperar que, de acordo com as regras pertinentes, os valores sob a gestão deles fossem resgatados", informa a auditoria.



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A Previc questiona por que o fundo de pensão decidiu fazer uma transação financeira dessa natureza sem a análise do risco. "Em momento algum foram discutidas as implicações da aquisição desses títulos para os planos de benefícios, principalmente sob a ótica de possíveis perdas relacionadas ao risco de crédito, de concentração, de liquidez e legal", diz o documento. "Os gestores do Postalis deveriam tomar os devidos cuidados no acompanhamento da atuação do terceiro, para, ao menos em tese (mas sempre com mecanismos eficazes), impedir que os atos deste contrariassem os deveres impostos pela legislação e pela política interna de investimentos da entidade", continua a ação.

Além do presidente, o auto de infração responsabiliza o diretor executivo Ricardo Oliveira Azevedo. Os dois podem ser penalizados em multa de cerca de 48.000 reais, receber uma suspensão administrativa por até 180 dias e ficar impedidos de assumir cargos na administração pública por até dez anos. As punições da Previc, órgão fiscalizador de empresas de previdência privada vinculado ao Ministério da Previdência Social, têm alcance apenas na esfera administrativa. Os documentos podem ser encaminhados ao Ministério Público e à Polícia Federal.

Perfil - Conquista já é velho conhecido da Previc. Ele foi autuado por aplicações irregulares por três vezes enquanto esteve à frente do Geap, outro fundo de previdência, com multas que chegam a quase 90.000 reais e com suspensão do cargo de 180 dias. Ele recorreu da decisão e o processo segue na fase recursal.

Conquista chegou ao cargo por indicação de Wagner Pinheiro, demitido da presidência dos Correios na semana passada. Antes, ele foi chefe de gabinete de Pinheiro na Petros, outro fundo de pensão que está no vermelho. Conquista também trabalhou na Secretaria de Infraestrutura e Fomento do Ministério da Pesca.

O chefe do Postalis está com os bens bloqueados pela Justiça Federal de São Paulo desde julho pela aquisição de um terreno em Cajamar (SP) destinado à construção de um centro de operações logísticas que seria alugado pelos Correios. O Ministério Público apontou que o preço do terreno quase quadruplicou antes da venda ao Postalis e que, embora avaliação contratada pelo fundo de pensão tenha apontado que os custos chegariam a 166 milhões de reais, o instituto fechou o negócio a 196 milhões de reais.

“O PT é um partido que tem outros por dentro e por fora.” (Eriatlov)

“As multidões adoram os discursos inflamados carregados de ódio contra os bem sucedidos. São palavras que alimentam suas sórdidas invejazinhas.” (Mim)

PIOR QUE CHINA E VIETNÃ

- Estudo do Banco Mundial “Fazendo Negócios 2016” diz que a China (ainda) comunista tem um ambiente mais favorável aos negócios que Brasil, Argentina e Venezuela. E que por aqui há mais obstáculos para se abrir, operar e fechar empresa, por exemplo, que o Vietnã!

MINISTRA ENVERGONHADA

- A bancada de produtores rurais na Câmara ironiza o sumiço da ministra Kátia Abreu (Agricultura). Fugiu de comentar a medida do governo que pune caminheiros que bloqueiam rodovias, e libera bloqueios do MST.

OITO MIL FUNCIONÁRIOS DA PETROBRAS SOB SUSPEITA

Cerca de 8 mil funcionários da Petrobras estão na mira da investigação da roubalheira instalada na estatal no governo Lula e interrompida no governo Dilma após a deflagração da Lava Jato, segundo informam fontes ligadas ao caso. A estimativa dos investigadores é que funcionários da Petrobras, que passam por “pente fino”, ajudaram a impor prejuízo superior a R$ 3 bilhões (US$ 792,3 milhões) à estatal.

 REFINANDO A GRANA Essa gatunagem envolvendo funcionários tem a ver só com a refinaria de Pasadena, no Texas, e a obra da refinaria de Abreu e Lima (PE).

 SUPERFATURAMENTO Foi superfaturada a compra de Pasadena, que, avaliada meses antes em US$ 42,5 milhões, acabou adquirida por US$ 1,3 bilhão.

 AFANO SOCIALIZADO Em Abreu e Lima (PE), são conhecidas histórias de roubo na obra da refinaria. O descontrole era total. Roubo com dezenas de cúmplices.

 SÃO ‘INÚMEROS’ Procurador da operação Corrosão, Carlos Fernando dos Santos Lima disse que há “inúmeros” funcionários sob suspeita na Petrobras.

Cláudio Humberto

Novo delator da Petrobrás envolve Dilma, Lula e Gabrielli na compra suja da Refinaria Pasadena. "Rolou propina de US$ 100 milhões", disse Agosthilde Mônaco.

A negociata com a Refinaria Pasadena voltou ao primeiro plano das inquietações políticas nesta segunda-feira, atingindo diretamente a presidente Dilma Roussef, na época presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, e o próprio Lula, que era o presidente do Brasil. Ambos estão na linha de tiro, junto com o então presidente da Petrobrás, José Gabrielli. 

Em depoimento ao Ministério Público Federal, o funcionário da área internacional da Petrobras Agosthilde Mônaco de Carvalho, novo delator da operação Lava Jato, afirmou que para resolver o litígio sobre a compra da parte da Astra Oil na refinaria de Pasadena pela Petrobras, houve pagamento de propinas entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões. Carvalho diz que a compra da totalidade de Pasadena foi fechada diretamente pelo então presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, com o presidente da Astra, Gilles Samyn, numa reunião em Copenhagen, e aprovada em prazo fora do comum


Engenheiro Agosthilde Mônaco de Carvalho, novo delator da Lava Jato e homem de confiança do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, afirmou que antes do fechamento do contrato de compra da refinaria de Pasadena, o então presidente da estatal José Sérgio Gabrielli "já havia indicado a Construtora Norberto Odebrecht para realizar o Revamp (Renovação do Parque de Refino)". Segundo ele, Cerveró lhe disse que a compra de Pasadena poderia "honrar compromissos políticos" de Gabrielli.

Políbio Braga

O quadro é desolador



Arminio Fraga, em sua entrevista à Folha de S. Paulo, analisou o desastre econômico ponto por ponto.

- Há o risco de a inflação sair de controle?

"Sim. Está alinhada ao câmbio. O câmbio a 4 reais de 2002 hoje seria muito mais alto. Espero que não aconteça, mas é possível".

- Há um risco de choque de crédito e quebradeira?

"Está acontecendo já. As empresas já estão quebrando. O crédito secou, para alguns mais que para outros".


- O desemprego vai aumentar?

"A tendência é piorar. É consenso no mercado que o ano que vem é de nova recessão. Não é um cálculo de engenharia, mas já se fala até em -3% outra vez. Há uma paralisia no investimento bastante grave. Se não houver uma mudança bastante radical em como essa economia funciona, não vai ter muito crescimento mesmo após o ciclo. O quadro é desolador".

- E os problemas macroeconômicos?

"Há o exemplo do setor elétrico, que virou um caos. Não fosse a recessão, provavelmente estaríamos em racionamento. No setor de petróleo, eles quebraram a Petrobras. Nosso sistema tributário é outro problemaço".

- Qual é o cenário?

"Sem mexer na trajetória da dívida, não tem jeito, mas seria também preciso mexer no resto, para que o crescimento volte. Todos os cenários de crise sugerem que algumas dessas peças não foram reposicionadas, o fiscal principalmente. Sem um saldo primário de 3% a 4% do PIB e uma redução do gasto como proporção do PIB, nada resolve. E, sem as reformas, o caminho é muita incerteza, menos investimento, gente indo para fora".

O Antagonista

Chama outro



A Folha de S. Paulo perguntou a Arminio Fraga qual foi o maior erro de Joaquim Levy.

Ele respondeu:

"Ter ido para o governo".

E acrescentou, depois de uma pausa:

"O segundo erro foi não ter traçado uma linha divisória: 'Se não fizer isto não adianta; chama outro, porque não vou ficar aqui enrolando'".

O Antagonista

“Se não fosse um verme gostaria de ter nascido ruga.” (Will Verme)

Fofucho

“Nos meus tempos de escola só tive um amor: a merenda.” (Fofucho)

Assombração

“Uma namorada me levou para conhecer seus pais. O velho dela quase morreu engasgado com sopa. A velha pegou num rosário e não largou mais.” (Assombração)

Bilu Cão

“Até completar um ano de idade eu pensei que fosse gente. Imagine o trauma que senti ao saber que era filho de uma cadela. Não foi fácil assimilar tal coisa.” (Bilu Cão)

"Troco uma orelha por uma perna de salame." (Fofucho)

"Só o torresmo salva." (Fofucho)

"Adoro frutas no café da manhã. Uma melancia cai bem." (Fofucho)

HUMOR ATEU

duvida

HUMOR ATEU- RAVE NO ALÉM

Jesus e Maomé resolveram organizar uma festa rave no além para acabar com o tédio. Tudo certo, Jesus ficou no caixa pegando a grana e vendendo farinha, Maomé não quis saber e passou todo o tempo se divertindo, apedrejando mulheres.

NÃO VEM PRA CAIXA VOCÊ TAMBÉM!- Caixa é, mais uma vez, a líder no ranking de reclamações de clientes

Bradesco e Itaú, ali na cola.