sexta-feira, 27 de maio de 2016

HUMOR ATEU- Recrutando novos membros

ATHEUS-NET

HUMOR ATEU- Jesus nos Jogos Olímpicos

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O estupro coletivo e os “avanços sociais” do PT Por João Cesar de Melo

O PT se gaba de ter promovido grandes avanços sociais. Seus defensores mais cretinos chegam a dizer que Dilma “foi afastada por seus acertos”. Pergunto: Quais? Reproduzindo dados já expostos em artigo anterior, a pobreza aumentou, 33 milhões de brasileiros encontram-se abaixo da linha da pobreza, 39,5% das pessoas aptas a trabalhar não possuem o ensino fundamental, 13 milhões são analfabetos e apenas 5% dos estudantes da rede pública saem do ensino médio com conhecimentos básicos em matemática. Na saúde, foram desativados 23,5 mil leitos do SUS nos últimos 5 anos, o equivalente a 7% do total. O Brasil continua sendo o país mais violento do mundo. Metade da população continua sem acesso a rede de esgoto. Em qualidade de infraestrutura, o Brasil ocupa a 112° posição entre 144 países.
Na economia, basta citar os R$ 170 bilhões de rombo nas contas do governo como resultado do “melhor momento econômico da história”, como dizia Lula.
O fato é que o PT não promoveu nenhum avanço social. O caso do estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro, dias atrás, nos oferece um novo ângulo da tragédia brasileira.
Ao contrário dos panfletos que se proliferaram no facebook pedindo o “fim da cultura do estupro”, o Brasil não tem essa cultura. Grande parte da Índia, da África e do Oriente Médio tem. O Brasil não. Aqui, estupro é visto por todos como crime. Estupros ocorrem, mas são feitos nas sombras, por indivíduos deslocados, psicopatas. Nenhum estuprador se vangloria publicamente de seus feitos. O que ocorreu no Rio de Janeiro foi uma farra, mais uma típica farra brasileira na qual os personagens não têm noção da gravidade de seus atos, acham graça, sentem orgulho.
O caso: Uma menina de 16 anos de idade se relacionava com um dos estupradores desde os 13 anos. Consumia drogas. Foi até a casa do sujeito por livre e espontânea vontade. Lá, foi dopada e abusada por mais de 30 homens com idade média de 20 anos. Logo em seguida, alguns deles publicaram em seus próprios perfis no facebook o vídeo do crime. Fizeram piada. “Amassaram a mina, intendeu ou não intendeu? Kkk”, foi o título da publicação, destacando-se também pelo erro de português que demonstra o nível de instrução do criminoso − o mais perfeito retrato da sociedade que existe debaixo do tapete mágico do PT.
Três semanas atrás, um bandido de 18 anos de idade também utilizou o facebook para fazer piada sobre a adolescente que ele havia matado na Linha Amarela, no Rio de Janeiro. Bastam duas ou três perguntas ao google para termos diante de nós uma longa lista de casos de jovens de periferia que manifestam o quanto se divertem com os crimes que cometem. Quem quiser se aprofundar, pesquise nos sites pornográficos os vídeos que adolescentes publicam com eles mesmos transando em escolas públicas. Quem não quiser ir tão longe, volte ao google e veja a lista dos casos de agressões à professores, de brigas e até assassinatos entre os próprios alunos; e também as orgias nos bailes funks e as adolescentes grávidas que em muitos casos sequer sabem quem são os pais de seus filhos.
Qual a origem disso?
Um governo que optou por uma educação que não cobra responsabilidade dos alunos, que não cobra que os jovens respeitem seus pais, seus professores, seus colegas, o espaço onde estudam e a cidade onde vivem. Uma educação que prega a liberdade sexual para crianças de 10 anos de idade. Uma educação sem formalidades, que ao mesmo tempo em que rejeita o aprendizado de matemática, de línguas e de ciências, permite que as festas das escolas sejam embaladas a funk proibidão, aquele que exalta o sexo e o crime. Uma educação que menospreza a alta cultura valorizada pelas classes mais altas e supervaloriza a “sub-cultura” dos guetos, como já descreveu o psiquiatra Theodore Dalrymple. Uma educação que diz que o jovem pobre e negro tem o direito de fazer ele mesmo as “reparações históricas” que julga necessárias – arrastões, pequenos furtos etc.
A educação brasileira sempre foi uma tragédia, mas nunca antes na história do Brasil a delinquência foi tão estimulada.
Quem não se lembra de que ao final do governo FHC a extrema-esquerda brasileira condenou o PSDB por não ter resolvido todos os problemas do Brasil em 8 anos? Eu me lembro.
Quem não se lembra de que a própria esquerda sempre fez questão de dizer que educação pública molda as relações sociais? Eu me lembro. Por tanto, nada mais justo do que avaliar os 13 anos de governo petista sob essa ótica.
O que o PT deixa?
Uma sociedade de delinquentes. Uma sociedade onde os pais não se preocupam com os filhos, onde os filhos não respeitam os pais, onde os jovens não respeitam ninguém.
O PT deixou os mais pobres ainda mais distantes dos mais ricos.

VÃO MEXER NO QUEIJO? por Percival Puggina. Artigo publicado em 26.05.2016

 Um personagem de Molière, Monsieur Jourdain, descobriu certa feita, de estalo, que ao longo de toda sua vida falara em prosa sem perceber. Da mesma forma, muitos brasileiros são marxistas sem saber, hobbesianos sem saber, e muitos, sem saber, são responsáveis pelo aumento dos impostos que pagam. De fato, toda vez que alguém atribui a ele, o Estado, o dever de dar um jeito em algo, está pressionando no sentido de que se forme um novo centro de custos, que vai exigir uma nova receita e ela se tornará permanete. Se o custo for criado e a receita não, a conta que surgirá não pode ficar pendurada na parede por um prego.
Estamos todos assistindo, nestes dias, verdadeira aula prática sobre as consequências de se deixar o Estado crescer. Todo mundo sabe que o Brasil precisa reduzir custos. Note-se: quando digo todo mundo estou falando mesmo de uma percepção nacional e mundial. Um déficit de R$ 170 bilhões não se resolve sem dor. O desemprego gerado pelas baixas expectativas e elevados encargos é apenas um dos muitos artefatos instalados nessa sala de tortura em que se transformou o Estado brasileiro. E extinguir um simples centro de custo tem sido uma encrenca dos diabos.
Vou dar um exemplo. Nem o Itamaraty escapou ao laboratório de fracassos que foi o governo da presidente Dilma. José Serra se deparou com um rombo de R$ 3,2 bilhões nas contas da nossa chancelaria. Uma vergonha. Aluguéis atrasados, contas de fornecedores vencidas, compromissos regulares referentes à participação em órgãos internacionais não pagos, e por aí vai. Mais de três bi. Solução? Fechar alguns centros de custo, certo? Serra propôs fechar cinco embaixadas na África. Legal, mas não tem jeito, ao que parece. Não dá para fechar nem Serra Leoa e Libéria.
E isso vale para tudo. No setor público todos concordam com a necessidade de reduzir despesas, contanto que os cortes ocorram noutro lugar, bem longe de onde cada um esteja atuando. Na original história de Spencer Johnson – Quem mexeu no meu queijo? – falta um terceiro ratinho que represente os que, no Brasil, passam a vida gritando “No meu queijo ninguém mexe!”. Esses são os mais onerosos. A começar pelos poderes de Estado, onde o Judiciário cuida do seu lado e de qualquer um que alegue direitos sobre seu queijo federal, estadual ou municipal.
Se essa mentalidade não for superada, se a gritaria que está se formando encontrar respaldo político, se nada for feito para reduzir o custo do Brasil sobre os brasileiros, caminhamos para uma situação hobbesiana, uma guerra de todos contra todos em que todos perdem. Quem ganha o quê, quando o dinheiro acaba?

PEDRO CORRÊA FAZ RELATO CONTUNDENTE DE ENVOLVIMENTO DE LULA NO PETROLÃO por Robson Bonin - Revista Veja. Artigo publicado em 27.05.2016

Revelações do ex-deputado ao MP compõem documento de 132 páginas. Depoimento aguarda homologação pelo Supremo Tribunal Federal. (Leia mais na Veja)
 
Entre todos os corruptos presos na Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa é de longe o que mais aproveitou o tempo ocioso para fazer amigos atrás das grades. Político à moda antiga, expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, Corrêa é conhecido pelo jeito bonachão. Conseguiu o impressionante feito de arrancar gargalhadas do sempre sisudo juiz Sergio Moro quando, em uma audiência, se disse um especialista na arte de comprar votos. Falou de maneira tão espontânea que ninguém resistiu. Confessar crimes é algo que o ex-deputado vem fazendo desde que começou a negociar um acordo de delação premiada com a Justiça, há quase um ano. Corrêa foi o primeiro político a se apresentar ao Ministério Público para contar o que sabe em troca de redução de pena. Durante esse tempo, ele prestou centenas de depoimentos. Deu detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto Inamps, na década de 70, até ser preso e condenado a vinte anos e sete meses de cadeia por envolvimento no petrolão, em 2015. Corrêa admitiu ter recebido dinheiro desviado de quase vinte órgãos do governo. De bancos a ministérios, de estatais a agências reguladoras - um inventário de quase quarenta anos de corrupção.
VEJA teve acesso aos 72 anexos de sua delação, que resultam num calhamaço de 132 páginas. Ali está resumido o relato do médico pernambucano que usou a política para construir fama e fortuna. Com sete mandatos de deputado federal, Corrêa detalha esquemas de corrupção que remontam aos governos militares, à breve gestão de Fernando Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao nirvana - a era petista. Ele aponta como beneficiários de propina senadores, deputados, governadores, ex-governadores, ministros e ex-ministros dos mais variados partidos e até integrantes do Tribunal de Contas da União.
Além de novos personagens, Corrêa revela os métodos. Conta como era discutida a partilha de cargos no governo do ex-¬presidente Lula e, com a mesma simplicidade com que confessa ter comprado votos, narra episódios, conversas e combinações sobre pagamentos de propina dentro do Palácio do Planalto. O ex-presidente Lula, segundo ele, gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras - da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. Corrêa descreve situações em que Lula tratou com os caciques do PP sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho.
Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da "invasão". Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles "estavam com as burras cheias de dinheiro" e que a diretoria era "muito grande" e tinha de "atender os outros aliados, pois o orçamento" era "muito grande" e a diretoria era "capaz de atender todo mundo". Os caciques pepistas se conformaram quando Lula garantiu que "a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho". Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras.

SER FEIO

“Ser feio causou-me na infância algumas dores.  Porém depois que pus dentadura; cortei os longos cabelos; passei a usar brilhantina e desodorante Avanço; perfume Lancaster e calça de veludo, então nenhuma  mulher me pareceu impossível conquistar. “ (Assombração)

O MEDO

O medo inventou Deus. Deus inventou o diabo. O diabo inventou a religião. A religião inventou os doutrinadores. Os doutrinadores inventaram o dízimo. E o dízimo não inventou nada, apenas parou no bolso da Santa Madre e outros.

INCINERANDO O DITO

Já não suporto mais
Tanto dissabor
Quero incinerar com gasolina
O meu título de eleitor.

“O socialismo é a arte de dividir os frutos do meu trabalho para sofredores de rede e sombra.” (Eriatlov)

“A sujeira política no Brasil sempre existiu, mas com o PT ela veio com cola.” (Mim)

Reunir um grupo de gente de gostos diferentes para uma semana na praia ou serra deve ser encarado como um exercício de tolerância entre uma e outra rodada de sopapos e xingamentos.

Todos os perus são ateus. E você, não seria se fosse um peru?

Governante socialista é o Midas ao contrário: tudo o que toca vira bosta.

O PREÇO DAS BOQUINHAS- Comissionados consomem 35% da folha

O coitadinhos da Maria do Rosário



Dentre os 33 pervertidos que estupraram a moça de 16 anos, quantos são menores de idade?

Não se sabe. A única certeza é que eles terão a ficha limpa quando atingirem a maioridade.

São os coitadinhos da Maria do Rosário.

O Antagonista

OAB oferece apoio às vítimas de estupro coletivo



A OAB anuncia que vai designar representantes da Comissão Nacional da Mulher Advogada para visitar as vítimas de estupro coletivo e seus familiares, "dando-lhes todo o apoio necessário". A entidade lembra de "casos recentes no Piauí e no Rio de Janeiro".

Seguem trechos da nota:

"A Diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e a Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA) vêm a público manifestar seu repúdio aos atos de violência sexual, física e moral praticados contra mulheres, recentemente, nos estados do Piauí e Rio de Janeiro."

"Esse tipo de crime bárbaro, além de chocar toda a população brasileira, evidencia a necessidade de punições rígidas contra a violência de gênero, que possui números alarmantes no Brasil. A conduta dos agressores merece rechaço e apuração rigorosa das autoridades policiais, a fim de coibir esse tipo de prática criminosa, que traz danos irreversíveis à integridade das vítimas."

O Antagonista

MODO DE AGIR

“Ler, pensar, analisar, fazer comparações, buscar a verdade sempre e também voltar atrás se for preciso. Assim age um cidadão do bem e normal, jamais um socialista.” (Eriatlov)

Operação Cartola: A verdade que tentaram esconder de você.

RS- Justiça Federal fulmina Operação Cartola da Polícia de Tarso Genro. Ex-prefeito Carlos Brum, Alvorada, é inocentado de todas as acusações.

Justiça Federal fulmina Operação Cartola da Polícia de Tarso Genro. Ex-prefeito Carlos Brum, Alvorada, é inocentado de todas as acusações.

A Justiça Federal absolveu o ex-prefeito de Alvorada, João Carlos Brum, PTB, de todas as acusações feitas no âmbito da chamada Operação Cartola, desfechada quase ao final do governo Tarso Genro.

Na ocasião, a Polícia chegou a invadir várias prefeituras, sirenes ligadas e espalhafato feito.

Em mensagem que mandou para seu grupo de WhatsApp, que inclui o editor, o ex-prefeito Carlos Brum escreveu:

- Eu sempre disse que as acusações eram falsas e tinham o objetivo de golpear adversários do PT, ajudando-o a eleger meu sucessor, o que aconteceu. Pois o golpe foi descoberto e a farsa  acabou desfeita pela Justiça Federal. Fica a pergunta:
- Quem vai me indenizar dos prejuízos políticos, econômicos e financeiros que sofri, sem contar as humilhações pelas quais passei ?

A Justiça Federal acolheu parecer do MPF, que chegou a apontar excessos e viés político em investigação da Polícia Civil, deflagrada em julho de 2011 e que resultou na Operação Cartola. O procurador da República Celso Tres não só pediu o arquivamento da denúncia na Justiça Federal como colocou em xeque toda a apuração, inclusive a denúncia feita anteriormente por colegas seus. Em seu parecer, pede desculpas aos 18 réus — suspeitos de desvio de recursos da União destinados à Educação — "pela dolorosa persecução" que sofreram pelo poder público.


A perseguição aos réus, segundo o procurador, teria sido movida pelo então governo de Tarso Genro no intuito de desestabilizar adversários políticos. A Operação Cartola começou a partir de uma investigação contra a prefeitura de Alvorada (à época administrada por João Carlos Brum, do PTB) e se estendeu a mais sete municípios.
Do blog do Políbio Braga

O vilão é o Sol



Marina Silva já pode se candidatar em Marte.

De acordo com a revista Science, "Marte está saindo de um longo período glacial, segundo medições feitas em suas camadas de gelo polar".

O aquecimento marciano é um bom tema para a campanha de Rede.

O Antagonista

Melhor idade?

Fiz uma lista de pessoas com mais de 70 anos que moram próximas. Todas dependuradas em remédios, bengalas ou muletas.
Se a velhice é a melhor idade imagine se fosse a pior. Arre!

Dilma volta a pedalar em Porto Alegre. Ela passa o feriadão na cidade.

Por que não pedala até a Venezuela para dar apoio ao companheiro Maduro?

E TEM GENTE QUE AINDA ACHA QUE ELE É SANTO

Pedro Corrêa, líder do PP, diz que Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobrás. Acertos foram feitos dentro do próprio Palácio do Planalto.

GAZETA DO BELZEBU- Dieese mostra que taxa de desemprego já é de 23,4% em Salvador, 10,5% em Porto Alegre e 16,8% em São Paulo

E como diz Josefina

E como diz Josefina Esponja, filha única, hoje na casa dos setenta, moradora da Favela do Gato, que na juventude bebeu toda a herança deixada pelo pai fazendeiro, e que ainda fez dívidas de fazer corar o maior dos perdulários:

“Deixe para qualquer dia o que você nem deveria ter pensado em fazer hoje.”

“Depois que tomei uns tapas parei de latir para cachorros de pelúcia.” (Bilu Cão)

“Depois que eu nasci minha mãe não se arriscou a ter mais filhos.” (Climério)

“Minha dona anda neurótica. Como faz falta um terreno sujo e uma boa enxada.” (Bilu Cão)

“Concordo que fui um pouco mimado pelos meus pais. Sou filho único.” (Bilu Cão)

Aposentados

“Ainda não estou aposentado. Aposentado lá em casa só tem o pinto do Nono e a perereca da Nona.” (Nono Ambrósio)

Por que será?

"Aqui na vila chamam a minha mulher pelo sugestivo apelido de 'perereca em chamas'." (Climério)

"Não é somente Jesus. O torresmo também salva." (Fofucho)

"Adoro frutas no café da manhã. Uma melancia e um cacho de bananas." (Fofucho)

Capitalismo: o verdadeiro e o falso. Veja o que diz João Luiz Mauad Autor: João Luiz Mauad

Em 1776, Adam Smith publicou sua obra magna, Uma Investigação Sobre a Origem e as Causas da Riqueza das Nações, argumentando, em síntese, que a divisão do trabalho e as trocas voluntárias eram as fontes primárias da riqueza das nações.  O governo, então, era visto como mero coadjuvante, cujo papel limitava-se a fazer cumprir os contratos, proteger a vida e a propriedade dos cidadãos.
A escola de pensamento encabeçada por Smith sustentava que o governo deveria ser restringido tanto quanto possível. O “melhor governo é o que menos governa”, ensinava Thomas Jefferson.
Por conta de um desses grandes paradoxos da vida, entretanto, o capitalismo de livre mercado, preconizado pela Escola Clássica, embora tivesse trazido muita riqueza aos países que o abraçaram, foi sendo paulatinamente substituído, principalmente durante o século XX, por uma nova forma de capitalismo, denominado “capitalismo de compadres” (“crony capitalism”).
O processo de substituição foi bastante facilitado pelo fato de que muito poucas pessoas apreciavam/apreciam, de fato, o verdadeiro capitalismo – mesmo entre as que se dizem capitalistas. Como a torcida do Botafogo, estas pessoas talvez coubessem todas dentro de uma Kombi.
Não é de admirar. O capitalismo de mercado (o verdadeiro!), afinal, é muito arriscado, pouco previsível e totalmente incontrolável.  Esse modelo, embora possibilite uma acumulação coletiva extraordinária de riqueza, está longe de ser um caminho seguro para o sucesso individual. Você pode ser inteligente, trabalhar duro e frequentar as melhores escolas. Ainda assim, não haverá garantia de que será bem sucedido.  E, mesmo que você consiga alcançar o almejado sucesso, não há garantia alguma de que conseguirá mantê-lo.
Sob a égide do verdadeiro capitalismo – como ensinou Hayek e ao contrário do que pensam os socialistas -, a riqueza não vai necessariamente para as mãos dos mais fortes, determinados, preparados, perseverantes ou inteligentes, embora tais atributos ajudem bastante. Para o bem ou para o mal, o acaso e a sorte desempenham um papel nada descartável.  Neste modelo, a riqueza também não é estática.  A mesma roda da fortuna que a trouxe pode levá-la para longe de você, pois nunca para de girar.
Justamente por isso, os mais ricos costumam ter verdadeira compulsão por tentar fazer parar a roda. Na perseguição deste objetivo, utilizam vários estratagemas para manter seus negócios livres do risco e, principalmente, da concorrência.  Sua melhor arma, frequentemente, é o poder de polícia do estado.
Não por acaso, milhares de leis, normas e regras são inventadas e editadas a cada ano, com o propósito de regular tudo quanto seja possível, desde as profissões que as pessoas podem praticar, até requisitos de licenciamento e tarifas que tornem mais difícil entrar em um negócio lucrativo.  Alguns acham que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas isso é falso. O melhor amigo dos homens, pelo menos dos muito ricos, é o governo.
Engana-se, porém, quem pensa que só os ricos veneram o governo.  Os pobres também aprenderam a amá-lo – de paixão.  A explicação é simples: quase todo mundo deseja possuir renda e riqueza, de preferência da forma mais fácil e rápida possível. Ora, como a maneira mais fácil de obte-las é tomando-as de alguém, impunemente, todos se voltam para o estado, única instituição legalmente autorizada a confiscar a propriedade de uns e entregá-la a outros.
Assim, os pobres pedem que o governo cobre mais imposto dos ricos e faça a redistribuição da renda. Os grandes empresários (a maioria, pelo menos), depois de ricos e estabelecidos, querem que o governo proteja a sua riqueza, além de ajudá-los a multiplicá-la.  A classe média, como marisco entre o mar e a pedra, paga a conta.
Os políticos, em geral, aprenderam a fazer as duas coisas.  Compram os votos dos pobres com pequenas “benevolências” e uma retórica calcada no vitismismo. Seu apoio aos ricos é mais sutil, dissimulado, porém muito mais caro. Créditos diretos a taxas subsidiadas, isenções e incentivos fiscais, contratos viciados, além de muitos, muitos empregos públicos para os amigos do rei.  Nesse jogo de faz-de-conta, os ricos se queixam dos pobres, os pobres reclamam dos ricos, ambos maldizem o governo, mas todo mundo adora o estado.  E viva a luta de classes!
O problema é que, como já advertia Adam Smith, as ingerências do governo têm um efeito nefasto sobre a economia. Quanto mais o governo interfere no mercado, desvirtuando os seus sinais e a alocação eficiente dos recursos,  menos apta estará a economia para produzir riqueza real. Mais e mais recursos serão desviados do seu destino natural para serem aplicados em maus investimentos. Além disso, burocracia, advogados, despachantes, contadores, regulamentação, excesso de leis e encargos trabalhistas, alta  carga tributária, comissões, subornos, etc.; tudo isso tem um preço.  Aqui, os economistas costumam chamá-lo de “custo Brasil”, mas seu nome técnico é custo de transação.
Quanto maior esse custo, mais difícil costuma ser a vida e a riqueza das nações.
Mas quem está preocupado com isso?
Fonte: Ordem Livre, 12/01/2012

DIÁRIO DO TREPS TREPS- O Comitê Olímpico Internacional vai distribuir camisinhas para os atletas que vierem ao Brasil. Serão 42 para cada um.

PAGA TROUXA- O uso abusivo de cartões corporativos pelo governo inclui cabeleireiro, hotéis de luxo, restaurantes, aluguel de carrões, passagens etc.

TROMBOSE NEWS- CARTÕES DE DILMA TORRARAM R$ 32,5 MIL/DIA, ESTE ANO

Que farra!