Somos
como o vento
Que
balança árvores
Revolve
folhas
Levanta
poeira
Derruba
chapéus
Que
você sente e não vê
E
como todos nós
Passa
e não retorna nunca mais.
Para ter certeza que minha blasfêmia está minuciosamente clara, por meio desta declaro minha opinião que a noção de um deus é uma superstição básica, que não há evidência para a existência de nenhum deus(es), que diabos, demônios, anjos e santos são mitos, que não há vida após a morte, paraíso nem inferno, que o Papa é um dinossauro medieval perigoso e intolerante, e que o Espírito Santo é um personagem de história em quadrinhos digno de risadas e escárnio. Acuso o deus Cristão de assassinato ao permitir o Holocausto — sem mencionar a “limpeza étnica” presentemente sendo feita pelos Cristãos no mundo — condeno e vilipendio essa divindade mítica por encorajar o preconceito racial e comandar a degradação da mulher.