segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dilma atrás do muro, correndo do povo. Que fase!

Para acabar de vez com o Brasil só falta a Dilma trazer Tarso, o genro, para dentro do governo.

Quadrinha

Aqui na terrinha
É descalabro sobre descalabro
E a gerentona obtusa
Jamais enxerga o próprio rabo.

O Antagonista- Reunião de pauta

THE NEWS ARAÇÁ TAIMES- Candidato a deputado no Canadá é flagrado urinando em caneca

Inusitado? O pior é por aqui que urinam sobre o povo, quando não fazem coisas piores. Arre!


A CRISE por Francisco Ferraz. Artigo publicado em 07.09.2015

(Publicado originalmente no Estado de São Paulo )
“Uma casa dividida contra si mesma não subsiste” - Abraham Lincoln, junho 16, 1858

Concordo que a atual crise é a mais grave que já tivemos. E vou além ao afirmar que o Brasil, por sua cultura e estrutura política, não está preparado para administrar uma crise dessas proporções. Isso porque para enfrentá-la e resolvê-la seria necessário construir uma resposta sistêmica que unificasse os principais atores políticos num projeto de ação dotado de lucidez, vontade política e audácia.
Houve uma grande oportunidade de preparar o Brasil para enfrentar o enorme desafio que se anunciava: a eleição presidencial de 2014. Mas o PT não podia perdê-la, pois precisava de mais um mandato para completar seu domínio e controle sobre o sistema político. Em seus três mandatos o PT teve condições legais e recursos para iniciar e dar curso à implantação do seu projeto de poder, mas não teve tempo para concluí-lo.
Enquanto era um partido pequeno, que se auto-exilava politicamente pelo radicalismo, as crises eram resolvidas por negociações entre os partidos tradicionais. Diante da crise, a resposta era o “pacote” e o apelo à união nacional, um guarda-chuva conceitual aceito por todos e que a todos retribuía. Assim foi com o Plano Cruzado, com o governo Itamar e, em 1994, com o Plano Real. Totalmente diferente é a situação atual.
Enquanto esteve fora do poder o problema político típico desta crise não se apresentava nem para ele nem para o País. Com o PT no poder essa união nacional se tornou muito difícil. Ela é importante para os empresários e partidos tradicionais. Não tem a mesma importância para o PT.
Com a crise o PT perdeu o rumo: não pode mais praticar a única forma de governar que conhece e aceita e é forçado a engolir um remédio amargo, na menor porção que lhe for possível, sem deixar de lembrar ao povo que assim que a situação melhorar voltará a fazer mais do mesmo.
Conquistou o poder, na eleição de 2002, quando e porque Lula promoveu o encontro da esquerda com o marketing político e tranquilizou o eleitorado com a Carta aos Brasileiros. Só agora, passados 13 anos, está sendo cobrada do PT a promissória que Lula entregou em 2002. A Carta era uma forma de abrir a porta do sistema político para o PT, não uma “tocante” conversão ao mercado, à globalização pós-socialista e à democracia representativa, como muitos entenderam.
Logo após a eleição de 2014 as nuvens de tempestade começaram a se juntar. À crise moral – de dimensão até então insuspeitada – somaram-se a crise resultante do descontrole econômico, a crise política, a crise nas relações sociais e a decorrente do grau de desconfiança na solidez das instituições e na racionalidade das decisões. Ao agregar tantas dimensões, a crise aumentou incrivelmente o número e a diversidade dos seus protagonistas (players) e a gravidade dos problemas e desafios a resolver.
O PT está imobilizado diante da crise porque a solução que se propõe para ela colide com seu projeto político, é radicalmente diferente dos projetos de PMDB e PSDB, por implicar mudanças substanciais e radicais no sistema político – na Constituição, nas relações sociais, econômicas e políticas do País.
Esse projeto se propõe a emascular a democracia representativa, fragilizando-a com organizações com funções representativas, aparelhadas e politicamente alinhadas ao governo e ao partido (projeto de decreto presidencial 8.243/14); a controlar os veículos de comunicação social (projeto de regulamentação das comunicações); a fazer alterações constitucionais como reeleições sucessivas; a regulamentar espaços privados dos cidadãos com imposição de valores, interferência nas funções da família e controle político da educação; criar o financiamento público exclusivo das eleições.
Que o plano político do PT segue essas linhas atestam os projetos com que mais se identifica. Nenhum deles, entretanto, poderá ser desenvolvido sem o controle do Estado. Não será recuperando a economia nos marcos do capitalismo e pelas regras do mercado que esses objetivos serão atingidos.
O próprio comportamento não comprometido da presidente com as medidas ortodoxas necessárias; sua evidente má vontade com o ministro da Fazenda; sua pressa em reafirmar que a crise não passa de dificuldade passageira; sua absoluta negativa em cortar despesas públicas; sua insistência em acenar não para o aperto, e sim para a retomada do crescimento (sic) e dos projetos sociais indica claramente que o projeto de poder não foi engavetado.
Apesar dos índices recordes de rejeição, o governo ainda tem fichas para permanecer na mesa de jogo. Se até agora não pôde recuperar as condições que teve e perdeu, consegue ao menos usar seu “poder de veto” e a caneta das nomeações para conquistar apoios, bloquear jogadas adversárias, interferir no timing do processo, ao mesmo tempo que resiste furiosamente a reduzir despesas.
A crise econômica não leva o PT a repensar criticamente seu modelo e a crise venezuelana, como horizonte possível, ao que tudo indica, não o assusta. O que está em jogo é um conflito político que o PT evita revelar: a disputa entre uma política nos marcos da Constituição e dos avanços econômicos obtidos na gestão do presidente FHC e uma política de natureza socializante, pós-URSS, nos moldes do que ocorre em vários países da América Latina.
Não há, pois, entre o PT e a classe política dos partidos tradicionais um valor compartilhado e de maior hierarquia que pudesse estabelecer a base para um acordo de alto nível ante a crise. Quando se expurgam as ingenuidades e ilusões, o que há são duas visões de País e da crise que se excluem mutuamente.
Por essas razões acredito que a crise é maior do que a capacidade de nosso sistema político instável resolvê-la satisfatória e tempestivamente. Entre a pressão das ruas e o salve-se quem puder da classe política, não encontraremos o caminho para sair bem dessa crise.
*Francisco Ferraz é professor de ciência política e ex-reitor da UFRGS

Minha querida, sinto muito, não tem como acreditar em você! Por quê? - Governo avalia aumentar impostos que não precisam passar pelo Congresso

Diante da dificuldade de fechar as contas de 2016 sem a recriação da CPMF, a área econômica já admite a possibilidade de recorrer à elevação das alíquotas de tributos que não precisam de aprovação do Congresso Nacional, como Cide, IPI e IOF, para tentar reduzir o rombo no Orçamento da União.

Disse um médico-"O paciente não deve ler a bula do medicamento recomendado. Se ele ler a bula corre o risco de não ter coragem para tomar o remédio. Putz!

Imagine como está o ânimo do torcedor do Vasco que também votou na Dilma...

Uma Família de Negócios

-Pô mãe! Pão seco!

-Pois é filho, o padeiro não quer mais me vender pão no sistema troca-troca. A  mulher dele anda desconfiada.  Teu pai não consegue  levar mais nada no por fora da Petrobras. Agora aqui na house até o pão de cada dia será de segunda!

La tortue a diazépam ou A tartaruga tomou diazepam - Obras paralisadas ou em ritmo lento elevam o desemprego em todo o país

Meu Incompetente Favorito- Apesar das restrições, sobe despesa do governo com seguro-desemprego

PINOQUIANAS- Otimista, Levy diz que recuperação é uma 'questão de meses'

Meses...Talvez cem meses?

“A confirmação que o comunismo é uma aberração está na Correia do Norte, confirmadíssima como o rabo do mundo.” (Eriatlov)

A GAZETA DO AVESSO- O Papa Francisco acaba de aceitar ser presidente da FIFA. O santo Blatter vai para o Vaticano.

“Rui Falcão é o presidente do PT. Rui Falcão é o presidente do Clube dos Imbecis. Apenas mais um frustrado com o sucesso dos outros, cheio de raiva embutida .” (Mim)

“Brasileiro, velho trabalhador aposentado. Sofro da gota. E ainda tenho que aturar Dilma.” (Nono Ambrósio)

“Quero morrer inimigo de todos os linguarudos. Para onde irei estarei para sempre surdo.” (Mim)

Sergio Praça- A viagem antidemocrática de Oded Grajew



O empresário Oded Grajew, presidente emérito do Instituto Ethos e ex-assessor de Lula em 2003, escreveu um artigo hoje na Folha de S. Paulo criticando partidos políticos. Afirma também que o fato de governo e oposição se engalfinharem “em uma luta pela sobrevivência e poder, dificulta a adoção de medidas necessárias para tirar o pais desse atoleiro”. Pede que lideres nacionais, “independentes de partidos, exerçam seu poder para que os interesses do pais prevaleçam sobre a luta pelo poder”.


Grajew demonstra não entender o básico sobre democracia. Quem são os lideres nacionais que deveriam resolver os problemas do governo? Abilio Diniz, que sugeriu encontro entre FHC, Lula e Michel Temer para consertar a crise? Roberto Setubal, do Itaú, que defende a permanência de Dilma Rousseff na presidência? Lideres de movimentos sociais?


O que todos esses sujeitos ocultos por Grajew tem em comum eh a falta de votos. Democracia se faz, segundo a clássica definição de Robert Dahl, com eleições livres, competição politica e mecanismos de controle mutuo entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Notem a ausência conspícua do poder econômico nesta definição.


Espantosamente, Grajew também diz que “partidos políticos, quando no poder, não incorporam as propostas da oposição”. Antes de mais nada, a afirmação é empiricamente errada. Afinal, FHC, Lula e Dilma negociaram, sim, importantes projetos de seus governos com parte dos partidos de oposição através de seus deputados federais e senadores. (Vejam o excelente livro de Marcus André Melo sobre reformas constitucionais no Brasil para vários exemplos. Também escrevi sobre o assunto.)


Além disso, haveria algo de errado na democracia se isso não ocorresse? Claro que não. Estranho seria se um presidente eleito incorporasse plenamente propostas da oposição derrotada nas eleições!


Mas empresários e ativistas que propõem “pactos nacionais” de salvação se esquecem que democracia se faz com votos. Que PT, PSDB e PMDB se engalfinhem até o fim. São partidos que tem se aproximado, para o bem e para o mal, de lideres sociais (empresários ou não). É assim que qualquer solução democrática será construída. O resto é golpismo ou ingenuidade.

O desabafo de Fábio Júnior e o recado aos idiotas que logo serão ex-governantes

No Brazilian Day comemorado neste domingo em Nova York, transmitido ao vivo pelo Multishow e pela Globo Internacional, o cantor Fábio Júnior nem precisou recorrer a algum dos seus muitos sucessos para empolgar a multidão. Bastou-lhe cobrir os ombros com a bandeira nacional, declarar-se envergonhado com a roubalheira institucionalizada pelo lulopetismo e identificar sem rodeios os chefões do bando responsável pela decomposição moral, econômica e política do Brasil. O desabafo foi encampado em coro pela plateia composta por milhares de indignados.
Nesta segunda-feira, pela primeira vez num Sete de Setembro, não houve no Dia da Independência o pronunciamento presidencial difundido por uma cadeia de emissoras de rádio e TV. Por falta de coragem para dizer a verdade, e sobretudo por medo das vítimas de 13 anos de tapeação, Dilma Rousseff escondeu-se num palavrório bisonho divulgado pela internet. Mas não escapou de ser representada no ato de protesto em Brasília pela versão feminina do já famoso Pixuleko: ao lado do Lula com traje de presidiário, os manifestantes promoveram a estreia da Dilma tamanho família e com nariz de Pinóquio.
A presidente que não preside desde o início formal do segundo mandato agora foge até de gravações na TV. Está proibida há muito tempo de dar as caras nas ruas do país (ou, como avisa o vídeo, de qualquer lugar onde haja gente nascida neste viveiro de corruptos). As revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa e o inquérito chancelado por Teori Zavascki embarcaram os ministros Aloizio Mercadante e Edinho Silva no bote de investigados que flutua no mar de lama que cobre o Planalto ao naufrágio. Não há esperança de salvação, até porque já não há sinais de vida inteligente no governo.
Prova disso é que os cretinos homiziados no palácio continuam a agir como se todos os brasileiros fôssemos idiotas. Não somos, reafirma o show de Fábio Júnior. Idiotas foram sempre eles. Logo serão também ex-governantes.
Augusto Nunes

Gloria Álvarez aboga por el desmantelamiento del populismo

“Tenho verdadeira admiração por pastores. Pastores alemães que ladram.” (Mim)

“O que existe depois da morte? Eu sei. Contas a pagar.” (Mim)

Portal Libertarianismo- Conceitos-chave do libertarianismo

Os conceitos chave do libertarianismo se desenvolveram através de vários séculos. Os primeiros pequenos sinais deles surgiram na China, Grécia e Israel antigos; eles começaram a ser desenvolvidos em algo semelhante à filosofia libertária moderna nas obras de pensadores dos séculos XVII e XVIII, como John Locke David Hume, Adam Smith, Thomas Jefferson e Thomas Paine.

Individualismo
 Os libertários encaram o indivíduo como a unidade básica de análise social. Somente indivíduos fazem escolhas e são responsáveis por suas ações. O pensamento libertário enfatiza a dignidade de cada indivíduo, o que acarreta tanto direitos quanto responsabilidades. A progressiva extensão da dignidade a mais pessoas — a mulheres, a pessoas de outras crenças e raças — é um dos grandes triunfos libertários no mundo ocidental.

Direitos individuais
Por serem agentes morais, os indivíduos têm um direito a estar seguros em sua vida, liberdade e propriedade. Esses direitos não são garantidos pelo governo ou pela sociedade; são inerentes à natureza dos seres humanos. É intuitivamente correto que os indivíduos gozem da segurança de tais direitos; o ônus da explicação deve ser daqueles que os restringem.

Ordem espontânea 
Um alto grau de ordem na sociedade é necessário para que os indivíduos sobrevivam e prosperem. É fácil presumir que a ordem precisa ser imposta por uma autoridade central, da forma como se impõe ordem a uma coleção de selos ou a um time de futebol. A grande ideia da análise social libertária é que a ordem na sociedade surge espontaneamente, a partir das ações de milhares ou milhões de indivíduos que coordenam suas ações com as de outros de maneira a atingir seus propósitos. Através da história, vimos optando gradualmente por mais liberdade e ainda assim conseguimos desenvolver uma sociedade complexa e intrincadamente organizada. As mais importantes instituições da sociedade humana — a língua, a lei, o dinheiro, e os mercados — todos se formaram espontaneamente, sem direcionamento central. A sociedade civil — a complexa rede de associações e conexões entre as pessoas — é outro exemplo de ordem espontânea; as associações feitas dentro da sociedade civil se formam para um propósito, mas a sociedade civil em si não é uma organização e não tem propósito próprio.

Estado de direito
O libertarianismo não é libertinismo e nem hedonismo. Não é a afirmação de que “todos podem fazer o que bem entenderem, e ninguém pode reclamar”. Na verdade, o libertarianismo propõe uma sociedade de liberdade sob a lei, na qual os indivíduos são livres para se ocupar de suas próprias vidas contanto que respeitem os direitos iguais de outros. Um estado de direito significa que os indivíduos são governados por regras legais desenvolvidas espontaneamente e genericamente aplicáveis, e não por ordens arbitrárias; e que essas regras devem proteger a liberdade dos indivíduos de buscar a felicidade à sua própria maneira, e não almejar algum propósito ou resultado em particular.

Governo limitado
 Para proteger direitos, os indivíduos formam governos. Mas o governo é uma instituição perigosa. Os libertários têm forte antipatia ao poder concentrado, pois, como disse Lord Acton: “O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente.” Querem, portanto, dividir e limitar o poder, o que significa em especial limitar o governo, geralmente através de uma constituição escrita enumerando e limitando os poderes que o povo delega ao governo. Governo limitado é a implicação política básica do libertarianismo, e os libertários apontam o fato histórico de que foi a dispersão de poder na Europa — mais do que em outras partes do mundo — que levou a liberdade individual e crescimento econômico sustentado.

Mercados livres

Para sobreviver e prosperar, os indivíduos precisam praticar atividades econômicas. O direito à propriedade acarreta o direito de trocar propriedades por acordo mútuo. Os mercados livres são o sistema econômico dos indivíduos livres, e são necessários para criar riqueza. Os libertários acreditam que as pessoas serão mais livres e mais prósperas se a intervenção do governo nas escolhas econômicas das pessoas for minimizada.

A virtude da produção
Muito do ímpeto pelo libertarianismo no século XVII foi uma reação contra monarcas e aristocratas que viviam do trabalho produtivo de outras pessoas. Os libertários defenderam o direito das pessoas de manter os frutos de seu trabalho. Esse esforço desabrochou como respeito pela dignidade do trabalho e da produção, e especialmente pela classe média em expansão, que era desprezada pelos aristocratas. Os libertários desenvolveram uma análise de classe pré-marxista que dividia a sociedade em duas classes básicas: aqueles que produziam riqueza, e aqueles que a tomavam dos outros pela força. Thomas Paine, por exemplo, escreveu: “Há duas classes distintas de homens nas nações: aqueles que pagam tributos, e aqueles que os recebem e vivem deles.” Do mesmo modo, Jefferson escreveu em 1824: “Temos mais maquinário de governo do que é necessário, parasitas demais vivendo do trabalho dos industriosos.” Os libertários modernos defendem o direito das pessoas produtivas de preservar o que ganham com sua produção, protegendo-se de uma nova classe de políticos e burocratas que querem tomar seus ganhos e transferi-los para quem não produz.

Harmonia natural de interesses
Os libertários acreditam que há uma harmonia natural de interesses entre pessoas produtivas e pacíficas em uma sociedade justa. Os planos individuais de uma pessoa — que podem envolver conseguir um emprego, começar um negócio, comprar uma casa, e assim por diante — podem conflitar com os planos de outros, de forma que o mercado faz com que muitos de nós mudemos nossos planos. Mas todos prosperamos com o funcionamento do mercado livre, e não há nenhum conflito necessário entre fazendeiros e mercadores, manufatureiros e importadores. Somente quando o governo começa a distribuir recompensas com base em pressões políticas nos vemos envolvidos em conflitos coletivos, obrigados a nos articular e competir com outros grupos por uma fatia do poder político.

Paz 
Os libertários sempre lutaram contra o antigo flagelo da guerra. Eles compreendiam que a guerra traz morte e destruição em grande escala, perturba a vida social e econômica, e coloca mais poder nas mãos da classe dominante — o que pode explicar por que os líderes nem sempre compartilham o sentimento pacifista do povo. Homens e mulheres livres, evidentemente, em muitas ocasiões já tiveram que defender suas sociedades de uma ameaça estrangeira; mas, ao longo da história, a guerra em geral foi um inimigo comum das pessoas produtivas e pacíficas em ambos os lados do conflito.

…Pode ser apropriado reconhecer a esse ponto a provável suspeita do leitor de que o libertarianismo parece ser apenas o quadro padrão do pensamento moderno – individualismo, propriedade privada, capitalismo, igualdade diante da lei. Certamente, após séculos de luta intelectual, política e algumas vezes violenta, esses princípios libertários centrais se tornaram a estrutura básica do pensamento político moderno e do governo moderno, pelo menos no Ocidente e, cada vez mais, em outras partes do mundo.

No entanto, três observações adicionais precisam ser feitas. Primeiro, o libertarianismo não é apenas esses princípios liberais gerais. O libertarianismo aplica esses princípios plena e consistentemente, bem mais do que a maioria dos pensadores modernos e certamente mais do que qualquer governo moderno. Em segundo lugar, enquanto nossa sociedade permanece genericamente baseada em direitos iguais e capitalismo, todos os dias se criam novas exceções a esses princípios em Washington e em capitais estatais como Albany em Nova York, Sacramento na Califórnia e Austin no Texas (para não falar em Londres, Bonn, Tóquio, e outras). Cada nova diretiva do governo toma um pouco de nossa liberdade, e devemos pensar com cuidado antes de abrir mão de qualquer liberdade. Em terceiro lugar, a sociedade liberal é resiliente; suporta muitos golpes e continua a prosperar; mas não é infinitamente resiliente. Aqueles que alegam acreditar em princípios liberais mas advogam mais e mais confiscos da riqueza gerada pelas pessoas produtivas, mais e mais restrições à interação voluntária, mais e mais exceções aos direitos de propriedade e à soberania da lei, mais e mais transferência de poder da sociedade para o estado, associam-se sem saber ao enfraquecimento, em última análise fatal, da civilização.

// Tradução de Ordem Livre. | Artigo Original


Sobre o autor


David Boaz

David Boaz é o vice-presidente executivo do Cato Institute. Boaz é ex-editor da revista New Guard e foi diretor do Council for a Competitive Economy prior até entrar no Cato em 1981

DIÁRIO DA PERNA PELUDA- A imagem que marcou o 7 de Setembro de 2015 foi o sorriso maquiavélico do raposão Temer.

Criar ou Morrer: O Mundo de Don Draper



Eu estava em um elevador e ouvi uma conversa entre um jovem trabalhador e um senhor de idade. Eles discutiam suas profissões. O jovem disse ao senhor que trabalhava com marketing digital. Você poderia sentir a sensação de incredulidade naquele pequeno espaço, e – embora ele não tenha dito – eu sabia o que o velho homem estava pensando: “Outro trabalho de mentira na insustentável ‘economia Facebook’”.

É assim que as coisas tem sido desde sempre. A crença de que, ao menos que você esteja fazendocoisas, você não está realmente produzindo algo, acompanha a humanidade desde a Antiguidade. Mesmo Aristóteles achava o pequeno comércio repugnante, e o empréstimo de dinheiro ainda mais. Afinal de contas, essas pessoas não estão realmente contribuindo para o estoque físico de riqueza na sociedade, então, em que sentido elas estão criando valor? Nós lemos opiniões similares todos os dias.

Tais pontos de vista interpretam complemente mal a natureza da riqueza e a função do empreendedorismo. “A principal característica do capitalismo que o distinguiu dos métodos pré-capitalistas de produção”, de acordo com Ludwig von Mises, “foi o seu novo princípio do marketing”.

Os consumidores mandam. Os fabricantes e vendedores de produtos buscam a sua aprovação. O que influencia a decisão de comprar são as idéias que as pessoas têm. Dessa forma, torna-se incumbência dos vendedores explicar, persuadir, convencer e inspirar. Eles só podem fazer isso com boas idéias.

Contemplar o valor de uma ideia, o valor potencialmente imenso de um único produto da mente humana, sonhado desde sua não-existência até a sua realização, comunicada de uma forma que faz as pessoas mudarem o que pensam, mesmo na ausência de qualquer mudança física para o mundo, é levar a termo um reino em que a matéria e o espírito se encontram.

Explorar esse reino, é onde Mad Men (2007-2015) se destaca de verdade. Ambientada no início dos anos 1960, uma época em que, graças as inovações tecnológicas no segmento das comunicações, a moderna indústria de publicidade foi alçada a posição que tem hoje. Essa indústria procurou levar produtos (e serviços) já produzidos das prateleiras de armazéns para dentro da vida das pessoas.

Todo o objetivo de uma empresa é fazer com que os consumidores comprem. A mensagem correta, bem colocada, pode fazer a diferença entre um sucesso de milhões de dólares e um completo fracasso. É tudo uma questão de entrar e influenciar a cabeça dos consumidores – os tomadores finais de decisão em uma economia capitalista.

Uma vez após outra, um estranho pergunta o que é que esses executivos de publicidade realmentefazem. Eles tentam explicar. Eles não conseguem. Parece muito evasivo ou, até mesmo, muito falso.

Como qualquer bom drama, Mad Men evita o didatismo sobre o seu ponto de vista. Há uma abundância suficiente de bem e mal na empresa e na indústria.

Mas, ao longo do tempo, o espectador começa a torcer pelo sucesso desses homens (e mulheres) da publicidade, em particular de Don Draper, protagonista principal da série. Você não consegue deixar de simpatizar com ele, enquanto ele se esforça para se manter em um jogo em que as regras estão sempre mudando e os sistemas de valores da massa de consumidores estão em constante fluxo.

TAL QUAL UMA NOTA DE TRÊS REAIS...

7 de setembro

Vácuo

-João, o que vácuo?
-Meu pai diz que é a cabeça da Dilma!

“Fazer filhos sem pensar e depender das creches do estado: Trepar é fácil, o duro é sustentar a prole.” (Mim)

“Deus disse: Faça-se a luz! O governo disse: Arreganhe o do povo com o ICMS!” (Mim)

“Não sou mau. Só queimo o que Deus me manda.” (Satanás Ferreira)

BÔNUS

Paciente em recuperação de uma cirurgia recebe a visita do médico:
-A cirurgia correu tudo bem, e o senhor ainda ganhou um bônus.
-Bônus?
-Imagine o senhor que além da vesícula contratada também lhe tiramos um rim, de graça.

FRASE

“Em meio a tanta roubalheira, Levy acaba de aventar, hoje, a criação de um “imposto de travessia”, depois de, desavergonhadamente, ter propugnado a volta da CPMF. Jogando seu diploma no lixo, Levy não sabe fazer mais nada a não ser propor aumento de imposto. Não dá para respeitar quem escarnece dessa forma de toda uma nação, como se os brasileiros tivessem que passar a vida financiando ladrões.” 
José Maria e Silva-Sociólogo e Jornalista

“Dilma e o Levy são parceiros na inutilidade.” (Eriatlov)

No bar

Conversa de bar:
-Dilma para ser uma mula só falta mesmo as penas!
-Ei rapaz, mula não tem penas!
-Então não falta mais nada!

Do Baú do Janer Cristaldo- O SENADOR MARCIANO-sábado, fevereiro 24, 2007

Em artigo para a Folha de São Paulo de hoje, intitulado "Livros: caros e raros", o senador e imortal Marco Maciel conclui que "os preços dos livros são altos porque as tiragens são baixas". Em que planeta viverá este senador? Em Marte, talvez? Parece ignorar que vivemos na era do livro eletrônico, de confecção fácil, rápida e barata e cuja tendência é ser entregue ao leitor a um custo zero. Centenas de milhares de e-books estão à disposição dos leitores nas bibliotecas eletrônicas, em diversos idiomas, ao esforço de apenas dois ou três cliques de mouse. Nestas bibliotecas, encontramos desde Platão e Cervantes a Swift ou Fernando Pessoa. De graça. Sem ir mais longe, quase todos meus livros estão disponíveis na rede.

Claro que os senhores ligados ao antigo livro-papel nem querem ouvir falar disto. Seria matar a galinha dos ovos de ouro. Os jornais, embora já estejam se preparando para futuras edições exclusivamente eletrônicas, mal tocam no assunto. Apesar de milhares de escritores já terem optado pelo e-book, jamais li um crítico que tenha feito uma resenha sobre uma única destas publicações.

O livro eletrônico dispensa toda a malha de distribuição, livrarias, depósitos para estocagem, transporte, papel, custos de impressão. Mesmo que o autor quisesse cobrar por um e-book, seu preço tenderia a ser ínfimo. Quantos exemplares precisa ter uma edição? Um só. Que permanece em um site, disponível para download de qualquer leitor potencial.

Sonhemos um pouco, leitor. Imagine esta tecnologia transportada para o livro didático: um único exemplar poderia suprir todas as escolas do país. Aos alunos que ainda não têm computadores poderiam ser fornecidos leitores de e-books, a preços bem menores que o de um notebook. Os grandes gigolôs do livro didático no Brasil, em geral amigos da Corte, iriam à falência, é claro.

Para evitar que os amigos da Corte entrem em falência, aposta-se no obsoletismo.

“Não existe político bom por aqui. Temos apenas alguns mais ou menos.” (Ava Hiana)

Bem melhor que a Dilma? Até a Xuxa Presidente.

O Antagonista- A queda do muro

O arsenal dos revoltosos: colher de pau, tomate podre, camiseta preta, boneco inflável e depoimentos judiciais.
E ainda há quem diga que somos golpistas.


A costela do Pixuleco



E de uma costela de Pixuleco, nasceu a Pixuleca.



Gênesis

O Antagonista

ESTADO ISLÂMICO - DESVENDANDO O EXÉRCITO DO TERROR por Carlos I.S. Azambuja. Artigo publicado em 06.09.2015

Cristãos, yazidis e turcos estão entre os mais perseguidos pelo Estado Islâmico, grupo dissidente da Al Qaeda que ocupou grandes partes do território do Iraque e da Síria. Eles estão mirando sistematicamente homens, mulheres e crianças baseados em sua filiação religiosa ou étnica e estão realizando impiedosamente uma limpeza étnica e religiosa generalizada nas áreas sob seu controle.
O Estado Islâmico surgiu em 2006 depois da invasão dos EUA e seus aliados ao Iraque, com sobreviventes da Al Qaeda no país, e ganhou força entre 2011 e 2013 quando teve início a rebelião na Síria. Seu atual comandante é Abu Bakr al-Baghdad.
Quando o EI invadiu a cidade de Mosul, capital da província de Ninewah, no Iraque – conquistando uma extensão de terras equivalente ao tamanho da Grã Bretanha –, o EI possuía apenas 800 combatentes. Hoje seu efetivo é estimado pela CIA entre 20 mil e 40 mil combatentes com acesso a recursos de 2 bilhões de dólares oriundos de fontes diversas, entre as quais seqüestros, roubos e, principalmente, a exploração e venda de petróleo da refinaria de Beiji, no norte do Iraque. Segundo experts, o Estado Islâmico controla 12 campos de petróleo no Iraque e na Síria, com capacidade de produzir 150 mil barris por dia, com receitas diárias estimadas em até 3 milhões de dólares.
Cinco meses antes da queda de Mosul o presidente Barak Obama havia menosprezado o EI, tachando-o de “um bando inexperiente de terroristas”.
De onde veio o Estado Islâmico e como ele conseguiu fazer tanto estrago em tão pouco tempo?
Os Estados Unidos estiveram em guerra contra o EI por quase uma década, incluindo aí suas várias encarnações, como a Al-Qaeda no Iraq ue, depois como Conselho Consultivo Mujahidin e, por fim, Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Muita coisa relativa a esse inimigo totalitário e teocrático permanece esquecida ou simplesmente pouco investigada. Debates a respeito de sua ideologia, estratégia de guerra e dinâmica interna persistem em todos os países comprometidos com a sua derrota. O EI é, na realidade, o último front em uma culminação sangrenta de uma longa disputa dentro da hierarquia do jihadismo internacional.
Examinando o EI como ele é hoje em dia, com base em entrevistas com militantes ativos (alguns já falecidos), espiões, agentes adormecidos e também suas vítimas, chega-se à conclusão de que um dos principais centros de recrutamento de militantes foram os presídios, especialmente no Oriente Médio, que serviram, por anos, como academias do terror, onde extremistas conhecidos puderam congregar, tramar e desenvolver suas habilidades de convencimento e liderança, recrutando uma nova geração de combatentes.
O EI é uma organização terrorista, mas não é apenas uma organização terrorista. É também uma máfia adepta em explorar mercados obscuros internacionais que existem há décadas para o tráfico de petróleo e armas. É um completo aparato de Inteligência que se infiltra em organizações rivais e recruta silenciosamente membros ativos antes do controle total dessas organizações, derrotando-as no campo de batalha ou tomando suas terras. É uma máquina de propaganda eficiente e hábil na disseminação de suas mensagens e no recrutamento de novos membros através das mídias sociais. A maioria dos seus principais comandantes serviu no exército ou nos serviços de segurança de Saddam Hussein.
O EI apresenta-se para uma minoria sunita no Iraque e uma maioria sunita mais perseguida e vitimada na Síria como a última linha de defesa da seita contra uma série de inimigos – os “infiéis” Estados Unidos, os Estados “apóstatas” do Golfo Pérsico, a ditadura alauita ”Nusayri” na Síria, a unidade “rafida” e de resistência no Irã e a última satrápia de Bagdá.
Estima-se que além do Estado Islâmico existam outros 450 grupos rebeldes operando na Síria.
O EI, de forma brutal e inteligente, destruiu as fronteiras dos Estados-Nação da Síria e do Iraque e proclamou-se o restaurador de um império islâmico. Tem como capital a cidade de Mosul, seu idioma oficial é o árabe, o governo é um Califado Islâmico, declarado em 29 de junho de 2014; possui uma bandeira e um brasão de armas. Já criou sua própria bandeira, tribunais, ministérios, passaportes e até placas de carros. Em novembro de 2014 criou a sua própria moeda, parte de um plano para restaurar o Califado que dominou o Oriente Médio a mais de 1.300 anos.
Abu Bakr al-Baghdadi – ungido Califa Ibraim – proclamou o fim do ISIS (em inglês Islamic State of Iraq and al-Sham) e o nascimento do Estado Islâmico no dia 28 de junho de 2014, o primeiro dia do Ramadã. A partir de então, apenas o Estado Islâmico passaria a existir, dividindo a humanidade em dois campos. O primeiro era “o campo dos muçulmanos e dos mujahidin (guerreiros sagrados) por toda a parte”; o segundo era “o campo dos judeus, dos Cruzados e seus aliados”.
O campo de treinamento do EI e de seus antecessores, na fronteira do Afeganistão com o Paquistão, que treinou os idealizadores dos ataques ao World Trade Center, tem três fases distintas de treinamento e doutrinação. A primeira consiste em “dias de experimentação”, com a duração de 15 dias, durante os quais um recruta é sujeito à “exaustão psicológica e moral” – para separar os fracos dos verdadeiros guerreiros. A segunda é o “período de preparação militar”, com a duração de 45 dias, durante os quais um recruta aprende como empunhar armas leves, evolui para o lançamento de mísseis portáteis superfície-ar e cursos de cartografia. A terceira e última fase é o “curso de táticas de guerra de guerrilhas”, no qual é ensinada a teoria militar de Von Clausewitz para terroristas.
Em março de 2009, o Departamento de Defesa dos EUA mudou oficialmente o nome das operações contra o EI de “Guerra Global Contra o Terror” para “Operações Contingenciais Externas” e em maio de 2013 o presidente Obama declarou que a “guerra ao terror” havia terminado.
Sete meses depois, em janeiro de 2014, em uma entrevista à revista “The New Yorker” Obama minimizou o poder do Estado Islâmico comparando-o a um “jayvee” (equipe de esportes de estudantes terceiranistas).
Se os EUA quisessem fazer uma demonstração de força no Iraque e na Síria, poderiam expulsar rapidamente o EI de seus esconderijos. Porém, o difícil viria depois, com a provável onda de atentados e guerra assimétrica que certamente duraria anos e teria custos enormes
Obama, dezoito meses depois, em 8 de junho de 2015, disse que sua administração “ainda não tinha nenhuma estratégia” para lidar com o Estado Islâmico. Ao que tudo indica sua administração continua “sem estratégia até hoje”.
Pelo que se observa, o Estado Islâmico sim, tem uma estratégia, pois a guerra jihadista contra o Ocidente e seus aliados continua crescendo.
Em agosto de 2014, Obama declarou que a estratégia dos EUA no combate ao EI está amparada em quatro pilares: ataques aéreos, apoio aos aliados locais, esforços de contraterrorismo para prevenir ataques, e assistência humanitária contínua a civís.
Em setembro de 2014 o presidente Barak Obama em uma sessão na ONU declarou que “os países devem evitar o recrutamento e o financiamento de combatentes estrangeiros”. Segundo ele, “os EUA irão trabalhar para destruir essa rede da morte”, em alusão ao Estado Islâmico. E prosseguiu: “Nós vamos apoiar a luta dos iraquianos e dos sírios para proteger suas comunidades. Vamos treinar e equipar as forças que estão lutando contra esses terroristas em solo. Vamos trabalhar para acabar com o financiamento deles e parar o fluxo de combatentes que se juntam ao grupo. Eu peço ao mundo que se junte a nós nessa missão”. E concluiu fazendo um apelo aos muçulmanos para rejeitarem a ideologia do Estado Islâmico. Obama encerrou seu discurso dizendo que “as palavras que dissemos aqui precisam ser transformadas em ação...com os países e entre eles, não apenas nos dias que se seguem, mas nos anos que virão”.
Uma Resolução proposta pelos EUA foi aprovada por unanimidade no Conselho de Segurança da ONU. Ao final, mais de 40 países se ofereceram para fazer parte da coalizão “anti-EI”, liderada pelos EUA.
Em junho de 2015 Obama voltou a referir-se ao EI declarando que “falta recrutar e treinar mais militares iraquianos dispostos a combater o Estado Islâmico. Não temos ainda uma estratégia completa, pois faltam compromissos dos iraquianos no que diz respeito a como é feito o recrutamento e como é que as tropas serão treinadas”.
Os EUA gastam, em média, cerca de 9 milhões de dólares por dia para combater o Estado Islâmico, e os custos totais já passam de 2,7 bilhões desde o início da campanha de bombardeios contra o EI.
Em qualquer atividade – passando pela organização e pela hierarquia -, o EI está anos-luz à frente das demais facções que atuam na região. Apresenta o que parece ser o início da estrutura de um semi-Estado – ministérios, tribunais e até mesmo um sistema tributário rudimentar -.
Nos campos de treinamento cerca de 300 crianças com idades até 16 anos recebem instrução como combatentes e terroristas suicidas no EI. Aprendem a ideologia fundamentalista e a manusear armas pesadas. Esses campos são anunciados como “Clubes de Escoteiros”,
Uma revista editada pelo Estado Islâmico, intitulada “DABIQ”, que já está na sua terceira edição, publicada em várias línguas, inclusive o inglês, apresenta o EI como a única voz muçulmana no mundo, na tentativa de cooptar estrangeiros para lutarem pelo Califado no Iraque e na Síria. Segundo o Conselho de Segurança da ONU, somente no ano de 2014 cerca de 15 mil estrangeiros de mais de 80 países, viajaram à Síria e ao Iraque a fim de lutarem ao lado do EI e grupos terroristas semelhantes. A ONU ressaltou que o aumento nesse número ocorre em uma escala “sem precedentes”. Segundo a União Européia, mais de 5 mil europeus se uniram à jihad na Síria e no Iraque, mas segundo a Comissária Européia de Justiça, esse número “é muito subestimado”.
O Estado Islâmico foi designado como organização terrorista pelos seguintes países: EUA em 17/12/2004, Austrália em 2/3/2005, Canadá em 20/8/2012, Arábia Saudita em 7/3/2014, Inglaterra em 20/6/2014, Indonésia em 1/8/2014 e Alemanha em 12/9/2014.
Os cristãos que vivem nas áreas dominadas pelo Estado Islâmico têm apenas três opções: se converterem ao islamismo; pagar um imposto religioso (o jizya); ou morrer.
Militantes do Estado Islâmico estariam sendo contrabandeados para a Europa pelas gangues que operam no Mar Mediterrâneo, segundo um fonte do governo líbio declarou à BBC. Os extremistas são misturados aos migrantes que viajam nos barcos desde a costa africana em direção ao continente europeu, porque a Polícia não sabe quem é refugiado e quem é militante do EI, pois isso é extremamente difícil.
Em setembro de 2015, a Polícia Federal descobriu uma rede de apoiadores do Estado Islâmico em São Paulo. A descoberta assusta, ainda mais porque TERRORISMO NÃO É CONSIDERADO CRIME NO BRASIL.
Para concluir, uma análise do general Álvaro Pinheiro, em abril de 2015:
“A possibilidade do Estado Islâmico/ISIS desencadear o terrorismo nos cinco continentes, corroborada pelos recentes atentados na Bélgica, Canadá, Austrália, França e Tunísia, é encarada em todo o mundo ocidental com a máxima responsabilidade. Nesse contexto, a infiltração do EI/ISIS na área da Tríplice Fronteira no Cone Sul da América do Sul é absolutamente consensual no âmbito da Comunidade de Inteligência Internacional. Não encarar esse indício com a devida responsabilidade é mais um verdadeiro CRIME DE LESA PÁTRIA”.

* Historiador

Chico Barão- Sansão tinha uma força sobrenatural oriunda de sua cabeleira , Mercadante tem uma força sobrenatural oriunda da amiga que apresentou a Dilma!

Da coluna do Cládio Humberto- PENSANDO BEM... ... a situação anda tão grave que até o governo Dilma considera liquidar os bens e se mudar para Miami.

Ministros renegados

Assuntos Estratégicos, Trabalho, Turismo e Segurança Institucional já podem deixar de ser ministérios: Dilma só viu os ministros na posse.

Cláudio Humberto

DILMA AINDA NÃO RECEBEU TOMBINI DURANTE A CRISE

Apesar de o País enfrentar uma das maiores crises econômicas da história, com inflação se aproximando de 10%, a presidente Dilma não teve sequer um encontro oficial com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, em 2015. Outro nome que não é citado na agenda de Dilma em 2015 é o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), que teve ao menos um encontro com a chefe, no mínimo estranho, em Portugal.

Cláudio Humberto

Dia da Pátria. Comemoremos, mas jamais esquecer que todo dia é dia.Então quando ouço certos discursos...Arre!

ENROLATEMER - Temer quanto mais fala mais se parece com PMDB e o próprio.Eu quero aquilo, mas só se não perder isso.

Quantos chupins cada empresário e trabalhador brasileiro precisa carregar nas costas?

O Brasil é um país feito por nós. Vamos desamarrá-los?