terça-feira, 12 de setembro de 2017

“A velha usa tanto laquê que só de passar perto até os meus cabelos ficam duros.” (Nono Ambrósio)

“A única coisa que ainda consigo carregar nas costas é uma verruga.” (Nono Ambrósio)

“Tenho um sobrinho tão simpático que o bom dia dele é como levar uma pedrada.” (Nono Ambrósio)

“Reumatismo, bico de papagaio, gota e nervo ciático. O nono já está comendo anti-inflamatório de colher.” (Nono Ambrósio)

“Hoje fiz o meu melhor tempo. Consegui calçar os sapatos em 22 minutos.” (Nono Ambrósio)

MESTRE YOKI

“Mestre, qual o grande legado socialismo à humanidade?”
“Defuntos.”

MESTRE YOKI

“Mestre, qual é o futuro de um país que não investe em educação de qualidade?”
“O futuro será igual boi na moenda: Roda, roda e não sai do lugar.”

E NÃO É QUE “LIBERAIS” SAÍRAM DA TOCA PARA ATACAR O MBL NO CASO DO SANTANDER?



Estava preocupado nos últimos dias com coisas mais elevadas, com a segurança da minha família durante a passagem do furacão Irma, com a destruição de propriedades, com a vida dos meus vizinhos. A mobilização em torno da proteção das pessoas que estariam na rota do monstro foi espetacular, e expõe o que há de melhor na natureza humana.

Mas não pensem que deixei de lado as notícias sobre o Brasil. Eu vi a foto de Enganot com o advogado de Joesley, apenas mais uma evidência de que o procurador-geral do PT não é confiável. Eu vi também, claro, toda a polêmica em torno de uma “exposição de arte” bancada pelo Santander, com direito a pedofilia e zoofilia para crianças. Sim, crianças!

A função básica de toda sociedade deve ser proteger suas crianças. Quando vemos o furacão ameaçando a vida de milhares de pessoas, é esse espírito que se destaca mais: as crianças são a prioridade, e devemos fazer de tudo para preservá-las. Mesmo que os adultos tenham que ir para o sacrifício. É assim numa guerra também, ou num naufrágio, como foi no Titanic.

Mas eis que, em tempos de relativa paz e tranquilidade, certos adultos, em nome da “liberdade de expressão” ou da “arte”, fazem o possível para desvirtuar nossas crianças, para destruir suas mentes, incutir-lhes porcaria no lugar de valores. Esse é o ponto central dessa questão, que a imprensa tem ignorado, desviando o foco para a “censura moralista” promovida pelo MBL. O que a esquerda chama de cultura é simplesmente chocante!

E vários “liberais” saíram da toca em apoio a essa campanha esquerdista, que já chama de nazismo o simples ato de se mobilizar para condenar a pedofilia e a zoofilia, ainda por cima com recursos da Lei Rounaet. É um espanto! Como tem “liberal” que gosta de bancar o idiota útil de socialista, meu Deus!

Liberdade de expressão? É esse o argumento? João Luiz Mauad responde: “A liberdade de expressão envolve também a liberdade de crítica, de protesto e até de boicote. Desde que realizados de forma pacífica, sem violência e vandalismo, não há porque criticar a postura do MBL. Mais, não há nada antiliberal nessa postura crítica. É parte do jogo, afinal, quem diz o que quer, arrisca ouvir o que não quer. E aqui nem entro no mérito da questão do uso de dinheiro público, via Lei Rouanet”.

É sério que tem gente justificando a “arte” pedófila para crianças como “liberdade de expressão”? Então explica: por que não posso sequer postar uma das imagens, senão serei punido pelo Facebook por obscenidade? E, de fato, um amigo publicou uma das imagens da exposição e teve a imagem retirada, com o risco de ser punido pelo “progressista” Facebook. A doce hipocrisia da esquerda!

Outra coisa que os “liberais” não se tocam, ou ignoram para ficar bem com os coleguinhas “progressistas”: a reação da imprensa foi tosca! Chamaram de censura o que foi um boicote voluntário, e acusaram o MBL de ser… nazista! Nazismo agora é mobilizar pessoas voluntariamente contra a pedofilia? Sim, já chegamos nesse ponto, pelo visto. As palavras perderam totalmente seu sentido.

A estratégia esquerdista funciona bem. E os “liberais” caem nela como idiotas úteis. Escrevem textos defendendo a “liberdade de expressão” dos pedófilos, mas não emitem uma só palavra sobre o ataque coordenado contra o MBL, agora “nazista”. É de lascar! Com “liberais” assim, não precisamos de inimigos na esquerda….

Os “liberais” estão mais preocupados com a campanha voluntária contra a exposição, liderada pelo MBL, do que com o uso de recursos públicos para essa porcaria ou com a campanha coordenada para colar a imagem de nazismo no MBL, que simplesmente atacou algo abjeto e indecente. Incrível a escolha das prioridades em nome da liberdade!


Eis o ponto: a esquerda pode fazer campanha diária contra os valores tradicionais, a família, o cristianismo. Tudo em nome da “liberdade de expressão”. Mas se há uma reação, se as redes sociais “empoderam” a maioria silenciosa cansada dessas campanhas podres na mídia, aí os “liberais” saem da toca e defendem… a esquerda!

Ora, quer fazer “arte” com Jesus gay levando chumbo grosso? Aguenta a resposta! Quer fazer “exposição de arte” com pedofilia e zoofilia, usando dinheiro público? Aguenta a campanha de reação para encerramento de contas no banco. Chama-se LIBERDADE! Os liberais deveriam ser os primeiros a entender a importância disso.

A esquerda vive promovendo boicotes contra a direita, contra conservadores, contra humoristas liberais, contra as igrejas. E agora não quer ser alvo da mesma tática? Repare que ninguém está defendendo o uso de coerção estatal para proibir a exposição, ou pregando atos de vandalismo para destruir as “obras de arte” ou impedir a entrada de quem quiser. Houve simplesmente uma campanha contra o troço, o que é legítimo e… liberal.

Por fim, não sou adepto de teorias da conspiração, mas olha lá quem tem investimento pesado no Santander: George Soros! O homem está em todas, não é mesmo? Financia até o Mídia Ninja no Brasil. Seus tentáculos “progressistas” são gigantescos. Esse tipo de “coincidência” alimenta as mentes mais paranóicas. E como ridicularizar essas pessoas se as impressões digitais dos principais líderes globalistas aparecem em todas as cenas do crime?

Vivemos num mundo diferente, em que as redes sociais deram voz a muita gente antes sem qualquer representação na mídia. Eis o que a esquerda não está tolerando bem. Quer fazer novela com transgênero descolado, banalizando um transtorno mental? Pode fazer. Quer fazer uma “exposição de arte” com pedofilia e zoofilia? Vai nessa! Mas depois não reclama se as pessoas, voluntariamente, resolveram boicotar seus produtos, suas marcas. Não adianta chamar de “nazismo”, pois não cola mais.

É do jogo! Se um banco fizesse campanha em defesa do comunismo, eu teria todo direito de espalhar isso entre meus amigos e leitores liberais, sugerindo o boicote. O mesmo vale aqui. Ninguém é obrigado a manter uma conta bancária numa instituição que promove esse tipo de baixaria em nome da arte. Todo o pesado investimento em marketing do banco foi por água abaixo com um grave erro. Que aprenda a lição!

É o que dá escutar os “progressistas” que vivem na bolha, que não têm mais contato com o mundo real, e acham que o povo tem que aceitar tudo aquilo que enfiam de cima para baixo em sua goela – ou cabeça. O mundo mudou, meus caros. Não perceberam nem com a vitória de Trump? Acordem!

Rodrigo Constantino

DESERTO

Areia
Sol escaldante
Cansaço e sede
Caminhar lento
Animais peçonhentos
Passos em câmera lenta
Areia
Noite que congela
Num mar de estrelas
E imensa solidão no solo
O deserto não perdoa
Não é um lugar para fracos
Pois logo eles perecem.

E AGORA?

Passava ele os dias brincando de estar vivo
Deixando o tempo correr solto
Porém desesperou-se diante do vazio futuro
Quando percebeu que o trem da vida já havia passado.

O MITO DESPENCA

O mito despenca
O mito vomita alucinações
Perseguições e verborragia
O mito perdeu seu público
Acabou a mortadela.

PELANCAS

A beleza sofre a ação do tempo
E é saudável aceitar esta verdade
Pois apesar dos esforços da medicina estética
Um dia as pelancas vencem.

DUVIDO MUITO

Casal caminha de mãos dadas pelas calçadas
Pulando bosta de cachorro esparramada
Pergunto então se povo que não  zela pelo que sai do cu dos seus animais
Saberá de quatro em quatro anos o valor daquilo que coloca nas urnas?

VÍCIO

O trago desce pela garganta continuado
A mente se desfigura
A rotina se torna um peso
E a vida lentamente escorre pelo ralo.

DO POUCO

Do pouco que sei
Sei pouco
Então me calo mesmo diante de um simples
Pois mesmo ele tem muito para ensinar.

"O interesse que tenho em acreditar numa coisa não é a prova da existência dessa coisa."- Voltaire
“Entrega uma caneta para um bruto. Será mais fácil ele fazer dela uma arma que escrever um poema.” (Filosofeno)
"O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios; o dos grandes em nunca falar de si."- Voltaire
"Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas."-  Voltaire
“A amizade é um amor que nunca morre, isso se os amigos não fizerem uma sociedade comercial.” (Filosofeno)
“Na boca de um mentiroso até a saliva é suspeita.” (Filosofeno)
“A felicidade é um bicho que ninguém consegue prender para sempre.” (Filosofeno)
“A loucura é uma fatalidade. Já ser imbecil é uma escolha.” (Filosofeno)

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Pai, o Mouro quer falar contigo!
-O quê?? Em Curitiba?
- Tenha calma pai.  É o Mouro do armazém, e não o juiz Moro.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Pai! Cadê a foto da Dilma que estava na sala?
-Vamos receber visitas de gente honesta filha. Achei melhor não provocar. 

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-E aí pai, vai visitar o amigo Zé Dirceu agora solto?
-Sei não. Existe o perigo dele ser novamente preso  e eu ir junto.

A VÍTIMA DA VEZ: AGORA A LÍNGUA INGLESA É ACUSADA DE XENÓFOBA por Ricardo Bordin. Artigo publicado em 11.09.2017



A Física já teve seus dias de Cristo crucificado na mão da turba “progressista”. Depois foi a vez da Matemática levar uns sopapos por sua relação intrínseca com a lógica pura – e avessa, portanto, a qualquer princípio básico da esquerda. E agora, no mais novo capítulo deste esforço concentrado para retirar do currículo escolar qualquer coisa que permita aos jovens serem úteis aos demais cidadãos e tornarem-se produtivos no mercado de trabalho, o alvo está na testa do idioma anglo-saxão: organizadores de uma conferência em Boston declararam sua pretensão de fazer a língua de Shakespeare perder relevância no mundo acadêmico. O motivo? Preocupação com a ascensão de sentimentos nacionalistas e xenófobos, dizem.

Mais especificamente, a Society for Social Studies of Science (jura? achei que era o pessoal do clube de caça e tiro do Texas) estimulou os inscritos em seu encontro anual a elaborarem seus trabalhos de pesquisa em outras línguas que não o inglês. Segundo consta do comunicado, Estados Unidos e Inglaterra, grandes responsáveis por transformar o inglês em uma linguagem universal, são países que hoje adotam políticas que “enviam uma mensagem de isolamento e provincianismo, ameaçando a importância das diversidade humana”.

A piada pronta do evento: muito embora pretendam promover este tão bem intencionado (suposto) enriquecimento cultural, o comitê pede que as pesquisas entregues em outros idiomas venham acompanhadas de suas respectivas….versões em inglês! Ué?

Agora um pouco de vida real para adultos que não comem com talher de plástico: o inglês não foi imposto de cima para baixo como língua que deveria dominar o planeta, sob pena de multa e prisão dos descontentes. Foi a produção cultural, científica e industrial destes países que espalhou o idioma aos quatro ventos de forma totalmente espontânea. Músicas, filmes, obras literárias, descobertas em diversos campos de estudo, inovações tecnológicas: foram estes bens gerados, ofertados e trocados voluntariamente que levaram consigo a língua inglesa (no pacote) a todos os confins do mundo.

Se isso facilitou, dali em diante (especialmente a partir da segunda metade do século XX), a vida dos falantes nativos do inglês? Sem dúvida. Mérito deles – e sorte a nossa. O que o Esperanto fracassou miseravelmente em realizar, ingleses e americanos operacionalizaram (sem querer) como brinde para a humanidade: as fronteiras do conhecimento erguidas pelas diferenças linguísticas foram derrubadas pela comunicação universal oferecida pela língua inglesa.

Eis aí o cerne da questão: se hoje um grupo de empresários de Xangai reúne-se com sauditas para tratar de negócios, não se faz necessário nem que chineses arranhem no árabe nem que os sheiks arrisquem o mandarim; a língua inglesa presta-se a intermediar o negócio, eliminando custos na medida em que facilita o processo.

Se um turista Belga resolve visitar a Itália, o inglês pode perfeitamente proporcionar entendimento entre o turista e o povo local, dispensando a necessidade de contratar um tradutor ou de perder tempo e dinheiro antes da viagem aprendendo italiano – barateando o passeio em muito e ampliando o contato entre diferentes culturas.

Se um fugitivo dos campos de trabalhos forçados da Coréia do Norte ou da ilha de escravos dos irmãos Castro no Caribe pretende, tão logo se restabeleça dos percalços da fuga, contar sua história de sofrimento ao maior número possível de pessoas, basta publicar um livro em inglês – a partir dali, ele será rapidamente traduzido para todos os demais códigos linguísticos existentes.

Ou seja, não apenas esta adoção da língua inglesa como idioma mundial tornou diversos aspectos de nossas vidas mais eficientes e menos dispendiosos, mas também pôs todos os seres humanos para conversar. Abrir mão desta ferramenta seria, aí sim, condenar as nações e seus povos ao isolamento. Como se fala incoerência em inglês mesmo?

Nas palavras de Leonardo Glass, colaborador do Instituto Liberal:

há algumas décadas, o francês e (em menor extensão) o latim eram línguas universais, ou seja, a universalidade de uma língua não tem a ver com “pagar pau pra americano”. O crescimento do inglês como idioma universal se deve principalmente ao fato de que trata-se de uma língua mais simples de aprender e de falar do que os idiomas latinos (dentre eles o próprio francês e o latim).
O inglês é uma língua mais “primitiva” do ponto de vista da sintaxe, mas funciona muito bem para expressar ideias completas e sentimentos complexos. Não fosse assim, certamente outra língua tomaria o lugar dela.

Está mesmo difícil deste pessoal das “ciências sociais”(?) digerir o Brexit e engolir o resultado da última eleição americana. Qualquer oportunidade de bater em ingleses e americanos não pode, aparentemente, ser desperdiçada – ainda que ao preço de condenar a língua inglesa, o instrumento que permite a irmanação de cidadãos de toda a Terra, ao banimento.

Sejamos francos: aumentar o abismo intelectual entre as elites financeiras e as pessoas comuns é tudo que estes perseguidores da Física, da Matemática e do Inglês querem – enquanto as próximas iniciativas neste sentido estão sendo preparadas. Quanto mais imbeciliza-se uma população, mais fácil fica alegar que ela não reúne condições para decidir por si própria que rumos tomar, servindo como justificativa para manter poder econômico e decisório na mão de burocratas e seus apaniguados da iniciativa privada.

Os colombianos rejeitaram o famigerado “acordo de paz” com as FARC, o qual equivaleria a conceder anistia e garantir cotas no congresso nacional ao PCC? Cuánta ignorancia de este pueblo!

Os brasileiros em massa rejeitaram o desarmamento? Quanta ignorância deste povo!

Transformar o sistema previdenciário em fundos individuais? Mas o brasileiro médio é muito ignorante para poupar por si próprio.

E assim segue o ciclo: retira-se sucessivamente mais e mais importância de todas as matérias tradicionais do ensino clássico, a ponto de encher a grade curricular com aula de dança na boquinha da garrafa, oficina de lacração no Youtube, ideologia de gênero, e pronto: temos um estamento burocrático garantido e ampliado, na medida em que a mobilidade social característica do livre mercado resta deveras prejudicada pela idiotização dos indivíduos.

Até o Bolsonaro mostrou que manda bem no inglês. Fica a dica…

* https://bordinburke.wordpress.com/

E O SANTANDER ENCERROU O QUEERMUSEU por Percival Puggina. Artigo publicado em 11.09.2017



Foi cancelada a desrespeitosa mostra de quem exige respeito. Fechou a sectária exibição de quem se diz pela diversidade. Cancelaram a pornográfica exposição que degradava a homossexualidade. Neste último domingo (10/09), o Santander Cultural suspendeu o Queermuseu. Antes tarde do que nunca.

Nas 48 horas anteriores à decisão, a mobilização popular avolumou-se nas redes sociais e constrangeu o Santander a encerrá-la com um explícito pedido de desculpas aos que se declararam ofendidos. Não vou divagar sobre arte porque é um debate fora desta pauta e porque, sobre tais temas, nunca se entenderão artistas, críticos de arte e acadêmicos, seja entre si, seja uns com os outros. Meu interesse tampouco vai para o Queermuseu. O mundo da cultura deve estar aberto às possibilidades da criação humana. Pessoalmente, como não vou a exposições para sofrer, compareço apenas às que me concedem prazer estético. E não seria este o caso.

O que me traz ao tema são as imagens que vi e que clamavam por protesto da sociedade e providência dos responsáveis. Convenhamos, uma exposição aberta ao público infantil exibindo atos de zoofilia, figuras de crianças em sugestões de pedofilia, e desrespeitosas à fé religiosa da maioria da população? A quem se sente discriminado e se declara objeto de preconceito, o tal museu não faz muito para ajudar. Bem ao contrário, num centro cultural importante da cidade, com direito a curadoria, coquetel de abertura e cobertura de imprensa, exibia um mosaico de aberrações.

Como pode exigir respeito quem não respeita os demais? Como pode pretender o devido reconhecimento social quem tolera ter sua diversidade representada por aquelas imagens? Numa inépcia monumental, a exposição favoreceu a atitude oposta. A ação teve o intuito de agredir emocional e espiritualmente, e alcançou o que pretendia - rejeição emocional e espiritual. O presidente do Santander Cultural, hospedeiro do evento, às vésperas da decisão pelo fechamento, ainda insistia em que o Queermuseu "está ancorado em um conceito no qual realmente acreditamos: a diversidade observada sob aspectos da variedade, da pluralidade e da diferença". Só faltou combinar com o conteúdo.

Tem tudo a ver com este caso a persistência e a intolerância ululantes nas galerias dos parlamentos, em meio a coloridos arcos-íris, sempre que a abordagem de questões de gênero em ambiente escolar infantil e juvenil recebe veto legislativo. Chega a ser molestador, doentio, esse desejo de influenciar a sexualidade infantil dentro de sala de aula com a ideologia de gênero! Pois a mesma suspeitíssima fixação com a sexualidade das crianças compareceu ao evento proporcionado pelo Santander Cultural. Crianças merecem amor, respeito e zelo.

Esclarecimento ao leitor destas linhas: quem pagou a conta desse despautério? Você, claro. Quem mais haveria de ser? O projeto foi desenvolvido pela Lei de Incentivo à Cultura, com apoio do Ministério da Cultura e Governo Federal.

QUARENTA ANOS-Por Percival Puggina

Durante quarenta anos, os brasileiros deixaram, sem reclamar, que seu país se transformasse no maior consumidor de drogas da América Latina; deixaram que suas escolas se tornassem centrais de propaganda comunista e bordéis para crianças; deixaram, sem reclamar, que sua cultura superior fosse substituída pelo império de farsantes semi-analfabetos; deixaram, sem reclamar, que sua religião tradicional se prostituísse no leito do comunismo, e correram para buscar abrigo fictício em pseudo-igrejas improvisadas onde se vendiam falsos milagres por alto preço; deixaram, sem reclamar, que seus irmãos fossem assassinados em quantidades cada vez maiores, até que toda a nação tivesse medo de sair às ruas e começasse a aprisionar-se a si própria atrás de grades impotentes para protegê-la; deixaram, sem reclamar, que o governo tomasse as suas armas, e até se apressaram em entregá-las, largando suas famílias desprotegidas, para mostrar o quanto eram bonzinhos e obedientes. Depois de tudo isso, descobriram que os políticos estavam desviando verbas do Estado, e aí explodiram num grito de revolta: "Não! No nosso rico e santo dinheirinho ninguém mexe!"

A GAZETA DO AVESSO- PT quer expulsar Palocci. Vejam só que para Palocci nem todas as notícias são ruins.

IRINEU

Irineu, maduro pacas, dois anos sem tomar banho. Ontem estava na calçada quando o caminhão do lixo passou e levou ele. Não gritou, não esperneou, apenas no seu rosto viu-se um risinho de satisfação.

CANDIDATOS

“Às vezes os candidatos apresentados são tão ruins que o melhor que pode fazer pelo país é roubar as urnas.” (Eriatlov)

SEPARAR O JOIO DO TRIGO

Deus chamou seu exército de anjos para separar em Brasília o joio do trigo, pois iria queimar todo o mal. Não demorou muito para o anjo chefe comunicar:
- Não tem como separar chefe!
-Como não?-perguntou Deus.
- Só tem joio chefe, só tem joio!

DEUS E PEDRO

Deus pergunta para São Pedro:
-Já leu a Bíblia Pedro?
-Ainda não li.  Na verdade não gosto de ficção.

VIDA EM CUBA

“Estudo e saúde de graça, mas tudo deficiente, morando numa gaiola, sem liberdade para voar. Antes ser um urubu livre.” (Cubaninho)

CENTRO

“A Venezuela é o centro do planeta. O centro enterrado do planeta.” (Cubaninho)

SOCIALISTAS E CUPINS

“Dirigentes socialistas são como cupins: instalam-se no governo por todos os cantos e fazem tudo virar pó, menos os seus bens camuflados.” (Cubaninho)