sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Trackings mostram que Aécio virou a eleição.
Os trackings da campanha tucana apontaram hoje, pela primeira vez, para a virada e para Aécio Neves rumando célere para o segundo turno. Hoje os levantamentos fecharam assim:
Dilma Rousseff 37% ( caiu dois pontos)
Aécio Neves 24% (subiu três pontos)
Marina Silva 21% (caiu três pontos)
Há uma forte subida de Aécio em Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo, é impressionante a virada. O número de indecisos aumentou para 12% depois do debate da Globo. Os eleitores pesquisados informam que querem votar em quem tiver mais chances de derrotar o PT. O sentimento anti-PT é crescente.
Dilma Rousseff 37% ( caiu dois pontos)
Aécio Neves 24% (subiu três pontos)
Marina Silva 21% (caiu três pontos)
Há uma forte subida de Aécio em Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo, é impressionante a virada. O número de indecisos aumentou para 12% depois do debate da Globo. Os eleitores pesquisados informam que querem votar em quem tiver mais chances de derrotar o PT. O sentimento anti-PT é crescente.
Blog do Coronel
Revelações vão “chocar o país”, diz Youssef
Robson Bonin-Veja
Durante muito tempo, o doleiro Alberto Youssef e o engenheiro Paulo Roberto Costa formaram uma dupla de sucesso nos subterrâneos do governo. Enquanto Paulo Roberto usava suas poderosas ligações com os altos escalões do poder e o cargo na diretoria de Abastecimento da Petrobras para desviar milhões dos cofres da estatal, Youssef encarregava-se de gerenciar a bilionária máquina de arrecadação que era usada para abastecer uma trinca de partidos e corromper políticos importantes. Paulo Roberto era o articulador, o cérebro da organização. Youssef, o caixa, o banco. Um apontava os caminhos para assaltar a estatal. O outro era o encarregado dos malabarismos contábeis para fazer o dinheiro chegar aos destinatários da maneira mais segura possível, sem deixar rastros. Em março deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Lava-Jato, que tinha o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, a dupla caiu na rede. O que ninguém imaginava — nem mesmo os policiais — é que, a partir das informações dadas pelos dois criminosos, uma monumental engrenagem de corrupção, talvez a maior de todos os tempos, começaria a ruir.
VEJA revelou que Paulo Roberto Costa, o primeiro a assinar o acordo de delação com a Justiça, entregou às autoridades o nome de mais de trinta políticos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, entre eles três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais, além de Antonio Palocci, o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, que pediu 2 milhões de reais ao esquema. O ex-diretor forneceu o nome dos corruptos que se locupletavam do dinheiro desviado e das empreiteiras que contribuíam com a arrecadação da propina — um golpe já considerado letal na estrutura da organização criminosa. Se as revelações do ex-diretor — muitas ainda desconhecidas — já provocaram um cataclismo, o que está por vir promete um efeito ainda mais devastador. Alberto Youssef, o caixa, decidiu seguir o parceiro e contar o que sabe. E, nas palavras do próprio doleiro, o que ele sabe “vai chocar o país”.
Além de confirmar que o dinheiro desviado da Petrobras era usado para sustentar três dos principais partidos da base aliada — PT, PMDB e PP —, Youssef se colocou à disposição para fechar o elo da cadeia de corrupção, fornecendo as contas no exterior, as datas de remessa e os valores repassados a políticos e autoridades que ele tinha como clientes. Youssef disse às autoridades que, durante o tempo em que operou o banco da quadrilha, por quase uma década, tomou o cuidado de esconder em um local seguro documentos que mostram a origem e o destino das cifras bilionárias que movimentou. É o que ele garante ser a verdadeira contabilidade do crime — um inventário que está escondido em um cofre ainda longe do alcance das autoridades brasileiras. O acervo é tão completo que incluiria até os bilhetes das viagens que demonstrariam o que os investigadores já apelidaram de “money delivery”, o dinheiro entregue em domicílio.
Arrancada de Aécio frustra boa parte da imprensa.
O empate técnico obtido ontem pela candidatura de Aécio Neves (PSDB) frustra em grande parte o colunismo político que fazia previsões funestas sobre o resultado das urnas. Aécio deu a volta por cima, a militância pela primeira vez está a postos (ontem o tucano venceu a batalha da internet, com o maior número de citações) e aos poucos, nesta reta final, até mesmo a máquina do partido começa a ajudar, o que não é normal no PSDB.
Ontem, ao final do debate na Globo, de onde saiu amplamente vitorioso, Aécio Neves demonstrou confiança na ida ao segundo turno, em entrevista coletiva após o debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira. — As pesquisas apontam na possibilidade concreta e cada vez maior de estarmos no segundo turno. Curva da nossa candidatura é ascendente. Sempre acreditei na consistência da nossa proposta. Sou desde sempre oposição a tudo isso que vem acontecendo no Brasil nós últimos anos. As informações que tenho de tracking já mostram um empate numérico (entre ele e Marina).
Sem citar as principais adversárias, a presidente Dilma Rousseff (PT) e a candidata do PSB, Marina Silva, Aécio afirmou que representa "o melhor projeto para o Brasil". — Temos o melhor projeto para o Brasil. Não foi construído no improviso e nem significa a continuidade desse modelo que nos trouxe a mais perversa das heranças: crescimento pífio, recessão técnica na economia, inflação alta, perda de credibilidade e denúncias de corrupção que não cessam nunca.
Ao ser questionado sobre "a possibilidade pequena" de ficar fora do segundo turno, Aécio brincou e lembrou as adversidades enfrentadas ao longo da campanha: — Essa possibilidade pequena a que você (repórter) se refere é música para os meus ouvidos, depois do que nós andamos passando por aí. Não penso em nova eleição, penso nessa eleição. (com informações de O Globo)
Ontem, ao final do debate na Globo, de onde saiu amplamente vitorioso, Aécio Neves demonstrou confiança na ida ao segundo turno, em entrevista coletiva após o debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira. — As pesquisas apontam na possibilidade concreta e cada vez maior de estarmos no segundo turno. Curva da nossa candidatura é ascendente. Sempre acreditei na consistência da nossa proposta. Sou desde sempre oposição a tudo isso que vem acontecendo no Brasil nós últimos anos. As informações que tenho de tracking já mostram um empate numérico (entre ele e Marina).
Sem citar as principais adversárias, a presidente Dilma Rousseff (PT) e a candidata do PSB, Marina Silva, Aécio afirmou que representa "o melhor projeto para o Brasil". — Temos o melhor projeto para o Brasil. Não foi construído no improviso e nem significa a continuidade desse modelo que nos trouxe a mais perversa das heranças: crescimento pífio, recessão técnica na economia, inflação alta, perda de credibilidade e denúncias de corrupção que não cessam nunca.
Ao ser questionado sobre "a possibilidade pequena" de ficar fora do segundo turno, Aécio brincou e lembrou as adversidades enfrentadas ao longo da campanha: — Essa possibilidade pequena a que você (repórter) se refere é música para os meus ouvidos, depois do que nós andamos passando por aí. Não penso em nova eleição, penso nessa eleição. (com informações de O Globo)
Do blog do Coronel
Um debate bom para Aécio, neutro para Dilma e ruim para Marina. Ou: Uma legislação contra o eleitor
Sabem quem venceu o debate da noite e começo da madrugada na Globo? Aquele que o eleitor disser que venceu. A gente não é juiz desse tipo de coisa. Se vocês me perguntarem quem se saiu melhor, aí, sim, a minha opinião é clara: o tucano Aécio Neves. No meu blog, escrevi 38 pequenos posts ao longo do embate, pergunta a pergunta.
A síntese é esta: apesar da participação ativa dos que não tinham nada a dizer, com destaque para as palermices de Eduardo Jorge (PV) e a espantosa má-fé de Luciana Genro (falarei mais sobre esta senhora), do PSOL, podem-se concluir algumas coisas:
a) Aécio Neves, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, foram os protagonistas do debate;
b) Marina Silva, do PSB, uma vez mais, se mostrou murcha, sem brilho;
c) a legislação vigente no Brasil impede um debate realmente proveitoso entre os candidatos e milita contra o interesse dos brasileiros.
a) Aécio Neves, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, foram os protagonistas do debate;
b) Marina Silva, do PSB, uma vez mais, se mostrou murcha, sem brilho;
c) a legislação vigente no Brasil impede um debate realmente proveitoso entre os candidatos e milita contra o interesse dos brasileiros.
A petista deixou claro que preferia o confronto com o senador mineiro, buscando, na medida do possível, ignorar Marina. A presidente-candidata acionou o tucano três vezes e foi acionada por ele uma vez. As regras do debate não permitiram mais do que isso. Nos quatro embates, ele apresentou os melhores argumentos. O tucano e a peessebista estiveram cara a cara uma única vez, por iniciativa dele.
Esnobada por Dilma, Marina conseguiu tirá-la para dançar duas vezes. E, nesse caso, é forçoso admitir, Dilma levou a melhor. Primeiro, a pesssebista acusou petista de ser contraditória sobre a independência do Banco Central. A presidente-candidata afirmou que a adversária fazia confusão entre “independência e autonomia”. Marina replicou afirmando que Dilma se tornou presidente sem ter sido nem vereadora. E teve de ouvir a outra ironizar que aquele conceito não era exatamente coisa de nova política.
Marina voltou à carga contra Dilma associando-a à corrupção da Petrobras. Dilma deu uma voadora: afirmou que demitiu o chefe do Ibama por corrupção — um aliado da adversária — e nem por isso jogou a culpa nas suas costas. Foi o momento em que Marina se irritou e tentou falar fora de seu tempo. Não ficou bom.
À parte o enfrentamento, quando foi possível, entre os três candidatos, o resto foi pura perda de tempo e abuso da nossa paciência. Vá lá: Aécio, Dilma e Marina aproveitavam as deixas dadas pelos nanicos para falar sobre suas propostas, mas é evidente que aquilo não contribuía para o eleitor formar juízo nenhum. Luciana Genro, que faz a trajetória inversa dos vinhos e só piora à medida que vai ficando mais velha, fez duas perguntas a Dilma — ambas boçais. O mesmo fez Eduardo Jorge. Só contribuíram para dar palanque á candidata-presidente. Farei um post específico a respeito.
É escandaloso que uma emissora seja obrigada a aceitar no debate candidatos que têm 1% dos votos ou que nem mesmo chegam a isso. Não falam em nome do eleitor; não falam em nome de uma coletividade; não representam ninguém. Mas contribuem enormemente para impedir o confronto entre aqueles que têm o que dizer que podem vir a presidir o Brasil.
Quem, no fim das contas, acaba ganhando com essa legislação estúpida? Ora, o statu quo. É evidente que Dilma estaria numa situação bem mais difícil caso se confrontasse, finalmente, em condições de igualdade, com os outros dois candidatos viáveis — já que usou seu latifúndio no horário eleitoral para demonizá-los. Em vez disso, a presença dos nanicos serve para poupá-la de um embate mais duro.
Duvido que Dilma vença a disputa no primeiro turno. Nas três últimas eleições, o PT sempre teve menos votos do que lhe davam os institutos até o dia da votação (na margem, mas menos), e o PSDB, mais (às vezes, fora da margem). Assim, não creio que o debate possa ter contribuído para que ela liquide a fatura agora.
A ser como diz o Datafolha e havendo, de fato, um empate técnico entre Marina e Aécio, ele pode ter sido beneficiado pelo encontro em razão da determinação de Dilma de brigar com um tucano. O candidato do PSDB desmentiu a petista, que afirmou ter demitido Paulo Roberto Costa da Petrobras — não foi demissão, mas acordo; demonstrou os desacertos da política ambiental do governo; falou da necessidade de corrigir o Minha Casa Minha Vida e demonstrou com números, apesar do esperneio, que a economia vai mal.
Síntese das sínteses: o debate teve tudo para ser neutro para Dilma, ruim para Marina e bom para Aécio. Mas quem vai dizer é o eleitor.
Texto publicado originalmente às 4h33
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