domingo, 11 de setembro de 2016

Liberdade

“Com o tempo e o uso, todas as palavras se degradam. Por exemplo: — liberdade. Outrora nobilíssima, passou por todas as objeções. Os regimes mais canalhas nascem e prosperam em nome da liberdade.” (Nelson Rodrigues)

Perigoso

“Entre o psicanalista e o doente, o mais perigoso é o psicanalista.” (Nelson Rodrigues)

Galinha morta

“A oposição no Brasil está como uma galinha morta. Nem o galo demonstra interesse.” (Limão)

Cavalo paraguaio

Luciana Genro repete Manu e pode ser o cavalo paraguaio desta eleição.

A queda de 23% (22 de agosto) para 17% (8 de agosto) no caso de Luciana Genro, parece repetir a sina da comunista Manuela D'Ávila nas eleições de 2014.

Como Manu, Lu poderá ser outro cavalo paraguaio: larga na frente, mas perde o fôlego antes do final do páreo.

Sebastião Melo, PMDB, faz o caminho exatamente inverso, repetindo Fogaça e Fortunati. Ele dobrou de tamanho no mesmo período e já é o primeiro colocado.

O candidato do PMDB subiu de 12% para 22%, um avanço de 10 pontos. Além disto, Lu é a candidata mais rejeitada e Melo é o menos rejeitado. Ela passou do primeiro posto para terceiro lugar, empatada com Marchezan Júnior, PSDB, que pode ser o grande azarão desta eleição.

Políbio Braga

Quando falta mortadela é assim

O Antagonista

Reino Unido: trabalho, só com permissão

Depois de decidir deixar a União Europeia, o Reino Unido estuda um modo de controlar a imigração, por meio de permissões para trabalhar. O sistema já vigora para cidadãos de países que não pertencem à União Europeia. Para quem possui cidadania dos países-membros, entretanto, a circulação é livre. Em entrevista à BBC, a ministra do Interior, Amber Rudd, a intenção é proteger “as pessoas que realmente agregram valor à economia". Os poloneses agregam.

O Antagonista

Desconfio

“Sou muito azarado. Desconfio de que fui batizado com mijo.” (Limão)

Cozido

“Ainda bem que a Ásia fica distante. Só de pensar em virar cozido faço xixi no tapete.” (Bilu Cão)


Mimado

“Concordo que fui um pouco mimado pelos meus pais. Sou filho único.” (Bilu Cão)

Faustão

“Fui convidado para latir no Programa do Faustão. Mas não irei, o Faustão é muito chato.” (Bilu Cão)

Sem erguer

“Eu sei que sou um cão. Não entendo porque alguns me tratam como seu eu fosse uma criança. Você já viu alguma criança erguendo a perninha para mijar?” (Bilu Cão)

Ração?

“Hoje pela primeira vez comi lasanha de frango. Que maravilha! E tem gente que ainda insiste em dizer que ração é comida.” (Bilu Cão)

Jeová Dog

“Alguns cães acreditam que temos também o nosso Deus, para o qual encaminham orações e pedidos. É o Jeová-Dog.” (Bilu Cão)

Demais

DEMAIS

Serpentes nas paredes
Esquilos saindo da televisão
Um jacaré na banheira
Baratas fritas e salgadas postas mesa
Um canguru consertando o encanamento
Um urso e um tigre jogando baralho na varanda
Macarrão de minhocas em molho branco
Carne em alho e óleo diesel
Bichos da goiaba em duelo de espadas
Minha sogra dando um elogio
Meu cunhado indo trabalhar
O vizinho carrancudo dizendo bom dia
Um político de um partido político honesto na porta
Mulher pode dobrar a dose do remédio
Senão enlouqueço
São muitas alucinações para um homem só.

“O pior inimigo é aquele que bem te conheces.” (Filosofeno)

“Meu coração é algo que se expande. Sempre cabe mais um.” (Filosofeno)

Instituto Liberal- O coletivismo Olímpico e a grande lição individual de Jesse Owens e Luz Long

Image result for jesse owens luz long
Trata-se de uma pergunta recorrente aos amantes do futebol: você vibra mais com a vitória do seu time ou da seleção brasileira.  Eu torço muito mais pelo meu time.  A seleção me é quase indiferente.  Por uma questão de princípio, sou avesso a qualquer tipo de manifestação coletivista, inclusive o nacionalismo e o patriotismo. Não dá para esquecer, por exemplo, que essas pragas foram responsáveis por algumas das piores e mais degradantes experiências que a humanidade já vivenciou.
As associações e outras formas de cooperação humana são absolutamente necessárias, até mesmo para a sobrevivência da espécie. Entretanto, a primazia da liberdade impõe que as adesões a grupos ou organizações sociais deveriam ser sempre voluntárias, jamais compulsórias. Somos (ou deveríamos ser) livres para escolher os nossos amigos, a empresa onde vamos trabalhar, o clube que frequentamos, o time de futebol, enfim, as instituições e pessoas com as quais colaborar.  No entanto, ninguém escolhe onde vai nascer. A terra natal de um indivíduo é algo tão banal quanto fortuito para ser, por si só, motivo de orgulho ou devoção. Concordo até que alguns povos possam celebrar certos valores e tradições comuns, mas discordo daqueles que enxergam vínculos telúricos ou raciais entre indivíduos de um determinado lugar. Talvez por isso, não comungo desse sentimento de união patriótica que vejo impregnado na grande maioria das pessoas a minha volta em tempos de Olimpíadas, a ponto de sair vaiando os atletas de outros países.
Enxergo as competições de maneira bastante positiva, tanto esportiva quanto intelectual, comercial ou empresarialmente. Porém, acho que elas devem restringir-se à esfera individual ou às associações e grupos de pessoas reunidas de forma voluntária, sem conotações de raça, nacionalidade, religião, etc. Por isso, sinto-me desconfortável diante de torneios como as Olimpíadas – com suas indefectíveis entoações de hinos, hasteamentos de bandeiras e contagens agregadas de medalhas, de acordo com a nacionalidade dos competidores -, que além de glorificarem um patriotismo as vezes exacerbado, também alimentam a mais estúpida xenofobia e, claro, divinizam o coletivo em detrimento do indivíduo. Por conta de uma certa idiotia nacionalista, por exemplo, inculcada no espírito das pessoas durante gerações, cuja origem certamente foge à compreensão da maioria, brasileiros e argentinos carregam, até hoje, uma indisfarçável, inexplicável e improdutiva animosidade mútua.
Não pretendo de forma alguma desmerecer os sentimentos patrióticos de quem quer que seja, mesmo porque costumo respeitar as escolhas de cada um – desde que, claro, elas não interfiram com a minha liberdade de pensar e agir diferente. No entanto, um pouco de racionalidade não faria mal a ninguém. Vejam o caso de Santos Dumont, cantado em prosa e verso na cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio.  De repente, abriu-se uma polêmica, tão bizarra quanto inútil, entre brasileiros e americanos, sobre quem realmente seriam os verdadeiros “Pais da Aviação”.  Os polemistas, de um lado e outro, simplesmente não se dão conta de que os feitos de ambos contribuíram para desenvolver a aviação e, principalmente, que esses feitos foram obra de indivíduos, muito provavelmente buscando apenas os seus próprios interesses, e não de nações ou Estados.
O mundo seria, no mínimo, menos belicoso se as pessoas entendessem que o fato de nascer em determinado país não as torna, a priori, melhores ou piores que ninguém. Por outro lado, sempre que se quis pensar a humanidade com ênfase no coletivo, como se fôssemos formigas ou abelhas, os resultados foram catastróficos.
A propósito, deparei recentemente com uma belíssima história, que demonstra como o relacionamento entre dois indivíduos pode ser muito mais belo, forte e produtivo que qualquer apego ou “desavença” entre coletivos, sejam eles Estados nacionais, raças ou religiões:
Ganhar quatro medalhas de ouro em uma única Olimpíada já é surpreendente o suficiente. No entanto, fazê-lo como uma pessoa negra, em 1936, numa tensa Berlim, durante os Jogos Olímpicos hospedados por Adolf Hitler, é algo fenomenal. Jesse Owens fez exatamente isso, ignorando solenemente a dita superioridade ariana para levar o ouro nos 100m, 200m, revezamento 4x100m e salto em distância.
O que pouca gente sabe é que ele fez também um bom amigo naqueles jogos: o atleta alemão Luz Long, um rival de cabelo louro e olhos azuis que teve a dignidade de felicitá-lo depois de uma prova, sob o olhar atônito de Hitler. Após a primeira aproximação, durante os Jogos, Owens e Long mantiveram estreito contato depois deles, através de correspondência. Abaixo, um trecho da última carta de Long, escrita durante a Segunda Guerra Mundial, desde a África do Norte, onde ele estava estacionado com o exército alemão, e onde pouco depois morreria. Anos mais tarde, atendendo ao pedido do amigo, Owens foi ao encontro do filho de Long, Karl, de quem tornou-se grande amigo, vindo a ser inclusive seu padrinho de casamento(Fonte: Jesse: O homem que venceu Hitler)
Estou aqui, Jesse, onde parece existir apenas a areia seca e o sangue molhado. Não temo tanto por mim mesmo, meu amigo Jesse, eu temo pela minha mulher, que está em casa, e por meu jovem filho, Karl, que nunca realmente conheceu seu pai. Meu coração me diz, para ser honesto com você, que esta é a última carta que escreverei nesta vida. Se assim for, eu lhe pedirei um favor. Trata-se de algo muito importante para mim. Peço para que você vá à Alemanha algum dia, quando esta guerra terminar, encontrar o meu Karl e falar-lhe sobre seu pai. Diga a ele, Jesse, como eram os tempos quando não estávamos separados pela guerra. Enfim, diga a ele como as coisas podem ser entre os homens nesta terra.”

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

Perdida na noite

PERDIDA NA NOITE

Num canto escuro de uma esquina malcheirosa, agarrada nos tijolos de um prédio sujo, ela vomitava. Suas pernas manchadas de bexigas roxas demonstravam a falta de cuidado que tinha para consigo. Um homem bêbado passou perto e disse alguns gracejos enquanto ela jogava fora sua existência, encharcada de álcool nas noites da vida. Após o pior passar ela levantou os olhos para o céu e viu a lua olhando para sua carcaça desalinhada. Por um breve momento pensou nos sonhos de menina que o diabólico tempo tratou de pulverizar. Tinha perdido o juízo; a juventude tão gostosa de ser vivida; os amigos verdadeiros; a família que ela mesma deixara para trás. Caminhou alguns quarteirões até seu quartinho acanhado no hotelzinho de quinta categoria. Abriu a porta e sentiu no rosto o cheiro de mofo que dominava o cubículo. Sentou-se na cama e acendeu mais um cigarro, talvez o trigésimo da noite. Tudo à sua volta rodava, os olhos de peixe morto, pálpebras caídas. Após fumar, apagou o venenoso e se deitou sobre o cobertor que  ansiava por limpeza. Apagou... Mais uma noite de trabalho encerrada, mais um dia vivido sem ter alegria no coração.

A pior das prisões

A PIOR DAS PRISÕES

Prisão sem muros e grades
Sem guardas e normas
Em que os dias parecem intermináveis
E que o fim é esperado como dádiva
Prisão sem muros e grades
Sem guardas e normas
Onde a dor bate e volta
A cada momento para suplicar o ser
Esta prisão
A pior delas
Está em nós
E se chama remorso.

Gado não


Não esmorecer
Não ceder
Trabalhar
Estudar
Vislumbrar o futuro
Fazer e não esperar acontecer
Ser luz e não escuridão
Não aceitar ser apenas mais um quadrúpede no curral.

Futebol, um amor que está deixando o meu coração

Já fui apaixonado por futebol. Sempre gostei de ganhar, mas sou daqueles que amam a beleza, o espetáculo, e que dentro do gramado vença o melhor, sem favorecimento. Mas depois de aturar tantos dirigentes mafiosos, boleiros arrogantes e ignorantes, treinadores cheios de empáfia, imprensa esportiva quase toda abobalhada, desqualificada e imparcial, que endeusa até perna de pau por uns trocados, digo que meu amor está quase no fim. Já estou preferindo um bom filme que a ver a bola rolar. E penso que nessa não estou sozinho.

Era o 666

O número do capeta é o conhecido 666. Era. Agora é o 13 vermelho. Ou verde, como queiram.

“Com certeza não estamos sozinhos no universo. Os outros que cuidem!” (Filosofeno)

A Coisa Ruim já está escoiceando de brava- GOVERNO TEMER TEM APOIO DE 84% DA CÂMARA

TROMBOSE POST- Nas redes sociais, muita gente tem se dado conta de que os protestos contra Temer são estimulados ou organizados por políticos que são investigados na Lava Jato por se beneficiarem do roubo à Petrobras.

DILMA LEVOU 52 OBJETOS DO ALVORADA NA MUDANÇA

Foi identificado o sumiço de ao menos 52 objetos do Palácio Alvorada desde quando a ex-presidente Dilma Rousseff o desocupou, partindo para Porto Alegre, segundo fontes próximas ao Planalto e Ministério da Transparência. Ela terá de devolver todos os objetos à União, sob pena de processo no Tribunal de Contas da União e até na Justiça comum. Dilma começou a mudança para o sul na madrugada de segunda (5).

Cláudio Humberto

A GAZETA DO AVESSO- Já tem cineasta pensando num novo filme sobre Lula. O título já está definido: CURITIBA MEU AMOR

A GAZETA DO AVESSO- No próximo mês teremos a formatura de Lula. Terminou o curso de decorador. Decorador de rótulos de uísque.

A GAZETA DO AVESSSO- Dilma que agora irá tirar um tempo pra leitura de clássicos. Já pediu uns livros do Frei Betto.

A turma que quebra

Sempre há novidades. Já tivemos o momento dos padres de passeata. Hoje temos os ignorantes mortadelas de passeata. Sindicalistas, estúpidos que estudam a nossa custa, desmamados e desmedidos.