quinta-feira, 13 de agosto de 2015

"Minha mãe sempre rezou muito. Suas preces nunca foram atendidas. Ou melhor, conseguiu criar um ateuzinho." (Mim)

"Tenho a mente tão aberta que às vezes entra poeira.” (Pócrates)

“O mundo só acaba para quem morre. O resto é propaganda enganosa.” (Climério)

“Apesar de eu existir minha mãe ainda sorri.” (Climério)

Oliver: Aula de massinha política

VLADY OLIVER
Vamos explicar para quem ainda não conseguiu entender? A imensa maioria dos brasileiros sai às ruas pacificamente porque quer o fim desse governo, dessa política, dessa administração, mas ainda confia nas instituições para resolver esse problema. Em qualquer nação civilizada, isto bastaria para que os governantes entendessem a grandeza de um gesto político. Aqui não. Aqui, bandido fica encastelado no governo roubando e você precisa chamar a polícia para tirá-lo de lá.
Na leitura avariada dessa gente, as manifestações em si não são o golpe, mas ensejariam um. Fica claro que não querem sair da teta, certo? A crise se resolveria pacificamente se, confiando nas instituições, os próprios bandidos caíssem em si e se entregassem. Alguém aqui acha que farão isso?
Há dois elefantes no governo, um em decorrência do outro; ambos se segurando na mamata.
São os “políticos da forma geral” que puxaram para si as benesses do poder e os ladrões, que perceberam como era fácil nesse cenário montar uma gigantesca máquina de roubar. Usar um bandido para derrubar o outro é quase escandaloso, mas parece que é a única saída que temos no momento. A outra é deixar claro quem é quem nessa trama sórdida e exigir que o cidadão pare de votar em bandidos. A desinformação aqui é industrial e a ignorância, um negócio muito rentável para os poderosos de turno.
Sabermos que a única oposição efetiva ao governo emana da própria base “aliada” desse governo cheira a vigarice, não é mesmo? Onde está a oposição? Quem acredita na covardia dessa gente não entende nada de ideologia; são todos de esquerda, meus amigos. Todos amiguinhos. O contrário de capitalismo é o comunismo; o de democracia é que é ditadura. Assim como não existem democracias comunistas, não existirão ditaduras capitalistas. Podem ir tirando os “little horses from the rain” que isso aqui já é uma ditadura, que também precisará ser derrubada como aquela outra. É preciso desenhar?
Se o capitalismo só produz “senhores de engenho”, o socialismo só produz bandidos. Com essa visão clara de ambos fica claro entender o que pensam, o que os move e o que defendem. Parem de aplaudir idiotas que empurram ideologia pra você com palavras elegantes. Eles continuam não valendo o que comem e brandindo uma mentira fundamental. Você precisa ser manipulado. Não sabe votar: se soubesse, não cairia nessa armadilha toda vez que ela é montada por aqui. E com urnas eletrônicas superfaturadas então? O serviço fica muito mais simples.
Não acredito em “planos mirabolantes”, nem em hegemonia mundial para se conquistar o poder. Acredito em algo muito pior: a “mentalidade” reinante. Por ela, subir na vida é pelo atalho e isso é lugar comum em qualquer tecido social rasgado e puído como o nosso. É nas entranhas que essa gente se acomoda, “transferindo renda” para os próprios bolsos. É tão escancarado que não sei como não somos governados pelo PCC de uma vez, no lugar do seu braço político, o PT.
Comunistas nunca se rendem, meus caros. Eles se imiscuem. Eles sempre se misturarão com a farinha poítica manca que produzimos por aqui, para ficarem à espreita de novas brechas na sociedade ─ para expandir a infiltração. Ou reconhecemos este estado de coisas e barramos essa gente via enxugamento da coisa pública, exigindo competência administrativa para cargos públicos, ou seremos eternos reféns de novas quadrilhas.
Por último, a pétubrais. Instrumento vagabundo de um golpe em gestação, a estatal aparelhada até a medula é um monstro que atravessa a gasolina mais cara do planeta para os seus consumidores. E tem gente que apresenta essa vigarice como “exemplo de desenvolvimento”. Desenvolvimento de bandidos, ainda não está claro? Ou desmontamos o Estado elefante de nosso lombo ou permitiremos eternamente que financiem, via esses mamutes gordurosos, as quadrilhas de turno, com o dinheiro desviado com que esses vigaristas atuam, meus caros. Acordem.
Hora de recreio.

Vóvotchka

Vóvotchka é o diminutivo afetuoso de "Vova" que por sua vez é o diminutivo do nome "Vladimir". No Brasil temos casos análogos como, por exemplo: "José" virou "Zé" que, por sua vez, virou "Zezinho".

-- Papai, me compra uma metralhadora de verdade!

-- Uma metralhadora? Você endoidou?

-- Não endoidei não, papai. Me compra uma metralhadora de verdade!

-- Pára de falar besteira, senão me zango!

Então, o Vovotchka, começa a bater os pés no chão e a uivar. O pai dá um safanão no filho.

-- Chega! E, além do mais, quem é que manda por aqui?

-- É você, pai. -- responde o Vóvotchka, choramingando. -- Mas se eu tivesse uma metralhadora de verdade...

http://selin.tripod.com/An-Vova.htm

“Pedro, o paraíso está cada vez mais sem graça. Este povo só pensa em rezar. Acho que vamos organizar um bingo.” (Deus)

“O catolicismo quase me matou com esse negócio de pecado. Teve uma época que até para lavar eu tinha receio de pegar no pinto com medo de ir para o inferno.” (Climério)

“Estou naquela idade que toda camareira de hotel é Miss Brasil.” (Climério, o impossível)

"A minha primeira mulher era muito feia. Tão feia que fomos pra lua-de-mel num carro funerário e ainda levamos um maquiador." (Climério)

“Ser corno da mulher ainda vá lá. Mas levar chifre da amante é coisa pra suicídio.” (Climério)

“Tenho o meu corpo fechado. Quero dizer, nem todo.” (Climério)

“Tem gente que tem medo de viajar de avião. Eu tenho medo de que médicos mexam na minha área de lazer. Pinto e mãe não têm reserva.” (Climério)

“Sou um sapo. Mas não posso deixar de acreditar que no futuro serei um príncipe. Pensando assim deixo os meus dias mais felizes e suportáveis.” (Climério)

Alexandre Garcia- Panelas e fuzis

Em 1964, o povo saía para as ruas no Rio, Belo Horizonte e São Paulo brandindo terços religiosos e não panelas. A Igreja Católica estimulava a derrubada do Presidente João Goulart, tido como comunista. Por conseqüência, vieram os fuzis de Juiz de Fora, baixando para o Rio e fazendo o presidente deixar o país. Não se amassavam panelas mas se esmagavam temores de o Brasil se converter num satélite soviético, como Cuba. Hoje ninguém de boa formação imagina uma solução via fuzil. Por isso, as democráticas panelas estão tão presentes. Há quem sonhe com renúncia ou impedimento. Ainda não consigo ver nada além das panelas. Em seus últimos improvisos, a presidente tem reagido, desafiando qualquer solução diferente do cumprimento do mandato até o fim. Seu argumento mais forte é de que está legitimada pelas urnas. Faz pouco tempo que os eleitores votaram pela continuidade do governo dela. Foram 54 milhões e 500 mil votos que queriam este governo e 51 milhões que queriam outro. Em democracia, aceita-se o resultado. 

A maior parte gostou do desempenho de Dilma no primeiro mandato, embora fosse um tempo de desmonte do país. Ainda que todos soubessem que o país naufragava, a maioria optou pelo naufrágio. Paciência, a vontade da maioria tem que prevalecer. Se entre os que votaram nela alguns possam estar arrependidos, que na próxima pensem na seriedade que é uma eleição. A responsabilidade é tão grande que eleitores do eleito tornam-se cúmplices do que o vitorioso tenha feito ou vier a fazer. Sei que muitos eleitores de Dilma reconhecem que foram ingênuos e enganados facilmente. Pode ser até uma virtude reconhecer o erro, ainda que tardiamente. Aliás, virtude que a presidente não tem. Ela continua pensando que fez tudo certo e que o mundo é que conspira contra o Brasil, que a burguesia e o capitalismo conspiram contra ela, inclusive a imprensa golpista. 

Seria bem mais racional, simpático e inteligente reconhecer que uma série de gigantescos erros econômicos e políticos cometidos por ela é que nos levaram a esta situação, em que empresas estão quebrando e assalariados se desempregando. Anunciam seus porta-vozes que é precisa diálogo e união, mas ela não muda o linguajar arrogante e desafiador. Assim vai ser difícil evitar a solidão. Fico lembrando do apelo final de Collor presidente: “Não me deixem só”. A propósito, ela acaba de aceitar sugestões do ex-ministro de Collor, Renan Calheiros. Se quiser tomar a iniciativa de diálogo ela terá que começar por seu próprio partido. Enquanto a Lava-Jato vai descobrindo que o Mensalão nunca acabou e começou quando começou o governo Lula, a presidente dizia no Maranhão que é preciso primeiro pensar no país, depois nos partidos. Foi o contrário do que o partido dela tem feito há mais de 12 anos. Como ainda temos três anos e meio pela frente, alguém precisa de uma panela mágica que percutida com uma varinha de condão, possa salvar o país que despenca.

Comunismo é uma religião

Portal Libertarianismo-Políticos, por favor, parem de ignorar o conceito de escassez

Todas as pessoas têm uma teoria sobre como o mundo funciona, isto é, uma forma de conectar causa e efeito. Sem ela, não saberíamos o que fazer: “se eu acordar às 7 da manhã amanhã, eu vou conseguir chegar a tempo no trabalho. E então…”.
Nossas teorias – as regras e princípios pelos quais interpretamos o mundo – ajudam-nos a pensar e planejar, mas também, até certo ponto, restringem nosso pensamento e planejamento. Isso pode ser algo bom, desde que nossas teorias se adaptem razoavelmente bem ao mundo real. Nós entendemos, por exemplo, que a melhor forma de sair do 10º andar de um prédio não é necessariamente pulando da janela mais próxima.
Para os economistas que estudam a ação humana no mundo real, um dos princípios que não podemos ignorar é que a escassez existe – para obter mais de um bem valioso, você terá que dar em troca outra coisa de valor. Na verdade, você poderia dizer que a não compreensão da natureza e significância da escassez é a marca registrada de alguém que não é um economista, ou é um economista muito ruim.
No nosso cotidiano, é praticamente impossível ignorar a existência da escassez. Para a maioria de nós é bastante óbvio que tempo e dinheiro não são ilimitados. Se quisermos uma casa maior provavelmente necessitaremos ganhar mais, isto é, modificar a relação de tradeoff entre lazer e trabalho. Em um livre mercado puro – sem o poder político arbitrário e agressão – a realidade econômica da escassez é uma “dura restrição”, o que é sempre termos em mente ao fazer planos.
Economia vs. política
Contudo, identificar implicações mais sutis e de longo prazo da escassez em um determinado grupo de circunstâncias é uma tarefa que exige muito treino e prática, os quais nem todo mundo tem ou, na verdade, necessitaria ter.
Murray Rothbard coloca da seguinte forma,
Não é crime desconhecer economia, posto que é uma disciplina especializada e que a maioria das pessoas considera uma “ciência lúgubre”. Contudo, é totalmente irresponsável expressar uma opinião em alto e bom som sobre questões econômicas enquanto permanece em um estado de ignorância.  
Infelizmente, a política muito nos tenta a agir de forma irresponsável. A política trata essencialmente de adquirir e usar o poder político – a iniciação da violência física. Se o primeiro princípio da economia é que “a escassez existe”, então com muita frequência o primeiro princípio da política é “ignore o primeiro princípio da economia!”
Na ausência de privilégio legal ou opressão, as pessoas em um livre mercado têm que lidar com as duras restrições orçamentárias impostas pela escassez. Mas no mundo da política, as pessoas podem tentar se imunizar contra a escassez ao fazer outras pessoas pagarem pelas coisas que elas querem para si ou para seus compadres. A política é o domínio da “leve restrição orçamentária”, o que levou Margaret Thatcher a dizer, “o problema do socialismo é que você eventualmente fica sem dinheiro dos outros para gastar”.
Infelizmente, o mesmo poderia facilmente ser dito de vários tipos de políticos em todos os lugares do mundo.
Princípios vs. consequências
Tal fato sugere talvez outra forma de diferenciar libertários dos progressistas de esquerda. Para os libertários, os princípios econômicos restringem nosso pensamento. Para os progressistas, a realidade econômica restringe seus resultados.
O que quero dizer é que quando os progressistas, por exemplo, demandam que empresários paguem salários mínimos cada vez maiores aos seus funcionários, eles ignoram a dura realidade de que outros, frequentemente não vistos, devem arcar com o custo de sua “compaixão”, e que essesoutros são, na sua maioria, jovens e trabalhadores inexperientes que serão considerados muitos caros para serem empregados. Ou, um empregador pode reduzir os benefícios extras que brindava anteriormente aos seus funcionários, piorando a sua situação geral.
Mas como, desde o princípio, os libertários tendem a ser mais atentos a princípios econômicos, eles são mais capazes de moldar suas propostas, no mínimo, de forma a não prejudicar exatamente as pessoas que os progressistas buscam ajudar. É menos provável que os libertários se sintam desapontados quando suas políticas confrontam a realidade econômica. Como foi uma vez dito, “a economia é a arte de colocar parâmetros em utopias”. A escassez é um desses parâmetros. (Alguns podem recordar da distinção feita por Thomas Sowell entre “visão restrita” e “visão irrestrita”, a qual, todavia, acredito focar mais na visão particular da natureza humana: se é perfectível ou não).
Inovando dentro de restrições
Frente à pobreza, condições insalubres de trabalho, violência e outros tantos problemas socioeconômicos persistentes, somos frequentemente advertidos pela esquerda a pensar além do capitalismo, a pensar de forma criativa ou “fora da caixa”. Por que não tentar mudar esses parâmetros ou removê-los por completo?
Bem, mesmo os gênios da música de tradições tão distintas quanto a clássica, o jazz e o rock devem aprender as regras do seu gênero antes que possam quebra-las ou mesmo ir além delas. Antes dobebop, Charlie Parker teve primeiro que ser mestre no saxofone e as convenções musicais do seu dia. Somente então ele pode ter sucesso fora do jazz convencional. Para pintar fora das linhas, é preciso saber onde estão as linhas.
Além disso, a escassez não é uma coisa criada pelo homem que pode ser desfeita puramente pela força de vontade ou pelo desejo dos homens. Nós temos que levá-la em conta quando analisamos o mundo real. Do contrário, corremos o risco de fracasso pessoal ou talvez coisa pior. Nada disso significa, todavia, que não podemos reduzir dramaticamente a escassez e tratar esses problemas.
Às vezes, existem almoços grátis. É possível enfraquecer as restrições e reduzir a escassez por meio da eficiência (conseguir mais com menos) ou, mais importante, por meio da inovação (criar algo de valor que não existia antes). Henry Ford, Estee Lauder e Norman Borlag reduziram significativamente a escassez de carros, cosméticos e alimentos – para um mundo de pessoas comuns dentro das restrições da física, química e economia.
Nós podemos chegar aonde queremos mais rapidamente quando podemos ver o caminho.
// Tradução de Matheus Pacini. Revisão Ivanildo Terceiro. | Artigo Original

Sobre o autor

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Sandy Ikeda é Professor de Economia na Purchase College da Universidade Estadual de Nova York, local em que recebeu o seu Ph.D. em economia e onde estudou com Israel Kirzner, Mario Rizzo, Fritz Machlup e Ludwig Lachmann. Autor de "The Dynamics of the Mixed Economy: Toward a Theory of Interventionism (1997).", é um Associado do Institute for Humane Studies (IHS).

Bancos

O lucro dos quatro maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander) alcançou um total de R$ 17,3 bilhões. A bolada é 44% maior que a do segundo trimestre do ano passado e foi puxado pela melhora da margem financeira das operações. Traduzindo: os juros altos deram espaço para que cobrassem mais por empréstimo. Mas com a recessão, o desemprego e a inflação atormentando os brasileiros, o calote nos pagamentos cresceu.
O Antagonista

Dilma do papo furado

A presidente Dilma Rousseff, filiada a um partido que se orgulha de ouvir a voz das ruas, talvez se interesse por essa. Segundo pesquisa do Ibope, 54% dos brasileiros acreditam que a crise está apenas começando. Apenas 1% afirma que ela vai terminar logo. E a ideia de que todos os desarranjos atuais são culpa da crise externa não está colando: 75% dizem que o problema é brasileiro mesmo; só 21% responsabilizam os outros países.
O Antagonista

Globo, RBS, Folha: Quem alisa corruptos comunistas na minha casa não entra.

NOTÍCIAS DA TERRA DA DONA JUMENTINA- PIB CAI 1,4% NO SEGUNDO TRIMESTRE. RECESSÃO INSTALA-SE PARA VALER NO PAÍS.

SÓ O DESMONTE DO PT E DO GOVERNO DILMA ACABARÁ COM A CORRUPÇÃO NO BRASIL

Daltan Dallagnol, há pouco, na coletiva de delegados da PF e procuradores do MPF, explicando as prisões da nova fase da Operação Lava Jato:

- Muitos dos presos e investigados em fases anteriores, inclusive empreiteiras, repetem do mesmo modo o que fizeram no Mensalão e no Petrolão, constituindo isto em desafio às instituições republicanas e ao estado democrático de direito.

O procurador não disse, mas o único modo de acabar com isto é desmontando a cabeça da organização criminosa e prendendo seus líderes,  o que inclui a prisão de Lula, o impeachment de Dilma e o desmonte do PT e seus aparelhos nos movimentos sindicais, sociais e partidários.

Políbio Braga

Políbio Braga- COMEÇOU CAMPANHA NACIONAL PARA DERRUBAR ADAMS DA AGU

Os advogados públicos federais iniciaram abaixo assinado nacional para derrubar o Advogado Geral da União, Luís Adams.

CLIQUE AQUI para conhecer as razões e aderir.

Advogados bandidos

O delegado da Lava Jato Igor Romário acha que a Operação Pixuleco 2 descobriu mais uma frente de corrupção do PT: "Depois das consultorias, das empresas de fachada e das agências de publicidade, surgem os escritórios de advocacia", diz. O Antagonista já vinha alertando seus leitores sobre isso há semanas.

NO MANICÔMIO

Dois internos conversando no pátio:
-Eu sempre votei no PT. E você?
-Eu? Eu sou só louco...

Uma Família de Negócios

-Pai! Cadê  a foto da Dilma que estava na sala?
-Vamos  receber visitas minha filha. Achei melhor não provocar. 

“No país do jogo não há cassinos. E o ilegal jogo do bicho é o jogo de azar mais honesto nas probabilidades de acerto. Entende?” (Eriatlov)

Corrupção: A culpa não é nossa

A nova prisão de José Dirceu fez a esquerda mais uma vez tentar minimizar seus desvios revivendo o velho discurso de que a corrupção faz parte da cultura nacional, o que me lembrou de uma entrevista que o historiador Marco Antônio Villa concedeu recentemente.
Villa começou bem ao resumir cronologicamente o crescimento do Estado brasileiro, mas caiu no lugar comum ao dizer que a corrupção será minimizada por meio da educação, invocando o Estado como o salvador dos problemas que ele próprio cria e alimenta − o Estado, o maior corruptor de qualquer sociedade, ensinará os cidadãos a serem honestos.
A verdade: A propensão à corrupção é uma característica humana não como desvio de caráter, mas sim como estratégia de sobrevivência. Estratégia utilizada em função da situação na qual cada indivíduo se encontra; e num contexto econômico, todas as situações são moldadas pelo Estado, em maior ou menor grau, dependendo de cada país.
Desde os primeiros dias, os habitantes dessa terra têm que pagar pela permissão para trabalhar, têm que sonegar impostos para conseguir manter seus negócios, têm que procurar atalhos nos labirintos construídos pelo Estado. A existência de despachantes é a mais absurda comprovação. Quem tem dinheiro, contrata um despachante para “agilizar as coisas”. Quem não tem, mofa na fila.
Como os despachantes agilizam as coisas? Com sorrisos? Não… Sabemos que não.
Aos que dizem… “Mas o Estado é filho da sociedade”, respondo: “Um filho que, invariavelmente, volta-se contra o próprio pai”.
A sociedade brasileira é vítima de sua inocência, não de seu mau-caratismo. Inocente por continuar crendo que o Estado a salvará, que um dia anjinhos descerão do céu para ocupar a Presidência, o Congresso e todos os palácios e gabinetes do país. O próprio conceito de funcionalismo público representa muito bem a falácia do indivíduo que trabalha para atender a população. Não! Assim como qualquer outro indivíduo, o funcionário público trabalha em função de si mesmo. Uma vez acolhido pelo Estado, fará de tudo para manter seu salário e seus privilégios. Como o Estado não lhe cobra eficiência, sua ascensão depende de bajulações e a justificativa de sua existência depende da burocracia que ele ajuda a alimentar.
Ao mesmo tempo em que invoca a história para explicar nosso presente, Marco Antônio Villa ignora que a história continua sendo escrita com as mesmas canetas e entre as mesmas linhas tortas. Deslumbrado com a Operação Lava a Jato, o historiador ignora completamente o fato de que o país, a despeito dos escândalos e da crise, vive sob o comando de uma quadrilha que continua dilapidando a economia, aparelhando o Estado e envenenando a sociedade com sua intolerância e com seu ódio; ignora que o atual governo mantém-se de pé com apenas 8% de aprovação popular e que a oposição, ao contrário do que o termo sugere, trabalha mais para preservá-lo do que para depô-lo.
Marco Antônio Villa é contra o PT, sempre que pode o critica, mas foi incapaz de dizer que é o Estado quem cria o ambiente perfeito para a corrupção por meio de sua burocracia, por meio de seu tamanho, por meio de suas empresas e intervencionismo; e que é preciso minimizá-lo para reduzir esse ambiente, afinal, o Estado é gerido por seres humanos propensos a todos os tipos de desvios éticos e morais, não por robôs programáveis.
Infelizmente, muitos críticos do governo acabam favorecendo-o ao dizer que a culpa de nossos problemas também é do povo que vota mal, do povo que também é corrupto. Não! O povo não é réu! O povo é vítima! O povo é obrigado a votar mal. O povo é obrigado a sustentar o Estado. Cada cidadão desse país é obrigado a sustentar pessoas sobre as quais ele nada sabe e sistemas dos quais ele não se beneficia.
O Partido dos Trabalhadores não é obra da sociedade brasileira. O PT é obra de Rousseau, de Robespierre, de Comte, de Marx, de Lenin, de Stalin, de Gramsci e de Castro.
Por que será que nos países onde a burocracia e o papel do Estado na economia são mínimos, os níveis de corrupção são baixíssimos? Porque as pessoas desses países são puras e incorruptíveis? Não. Elas não são corruptas simplesmente porque não precisam ser.
Algumas perguntas: Alguém acha mesmo que comerciantes e empresários gostam de pagar propina? Alguém acha mesmo que comerciantes e empresários vítimas de roubos gostam de pagar uma grana por fora a policiais, para que eles que se esforcem na recuperação do produto do crime? Alguém acha mesmo que donos de estabelecimentos comerciais que funcionam 24 horas gostam de pagar uma grana por fora a policiais para receber uma atenção especial em suas rondas? Qualquer pessoa que trabalha na construção civil sabe que em algum momento um agente do Estado surgirá pedindo uma grana por fora. Seja um micro empreiteiro de bairro ou um grande incorporador nacional, todos são coagidos a contribuir com o sistemaque o Estado cria e mantém.
A mesma verdade: Quanto menos um governo tentar intermediar as relações sociais, culturais e econômicas, menor ele será em estrutura e em burocracia, e em consequência disso será muito menos necessário que um cidadão ou empresário corrompa um agente do governo para poder trabalhar.

João Cesar de Melo

Arquiteto, artista plástico e escritor. Escreveu o livro “Natureza Capital”.

Mises Brasil- Igualitarismo fracassado – ou: a empresa que estipulou um salário mínimo anual de US$ 70 mil

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A notícia apareceu em todos os veículos de comunicação do mundo, primeiro em tom deelogio, depois em tom delamento: Dan Price, fundador e presidente da Gravity Payments, uma sociedade de serviços de pagamento localizada na cidade americana de Seattle, reduziu seu próprio salário anual em US$ 930 mil para poder elevar o salário mínimo de seus funcionários para US$ 70 mil por ano.


O plano foi anunciado em abril de 2015, e a expectativa era a de que ele seria integralmente implantado ao longo três anos. Tanto seus empregados (especialmente aqueles que ganhavam menos e que, portanto, seriam contemplados com um aumento salarial mais robusto) quanto os defensores da igualdade de renda celebraram a medida.

Esse evento atraiu considerável publicidade e se espraiou pelas mídias sociais, recebendo fartos elogios, mas também gerando algumas reações negativas.

Em um artigo do The New York Times que relatava as reações iniciais das pessoas, ainda em abril, o radialista conservador Rush Limbaugh (o mais influente comentarista conservador dos EUA) classificou a medida de "socialismo total e completo". Já um economista do também conservador American Enterprise Institute disse que "É até possível que isso possa funcionar nessa empresa em específico, mas não é nada do qual possamos tirar lições generalizadas". Outro economista, agora da Houve Institution, da Universidade de Stanford, teve uma postura diferente e previu que "Isso vai ser ótimo para os negócios dessa empresa".

Como sempre, boa parte dos elogios e do alvoroço, tanto dos defensores quanto dos críticos, estava ou errado ou certo pelas razões erradas (se ainda não há um termo para esse fenômeno, está na hora de criar um). O que realmente pode ser dito, mesmo sem o benefício da visão retrospectiva, é que as medidas do presidente dessa empresa geraram algumas consequências negativas que ele não previra.

O tiro saiu pela culatra

Aproximadamente três meses e meio após o anúncio da medida, o The New York Times publicou outro artigorelatando brigas, desentendimentos e dificuldades dentro dessa empresa de Seattle, relacionados direta e indiretamente à nova estrutura de pagamento.

Alguns clientes da Gravity Payments saíram da empresa porque viram a medida como sendo de cunho puramente político. Outros saíram porque temiam que tal medida gerasse um aumento das taxas cobradas. Por outro lado, houve um aumento no número de novos clientes. E esse aumento mais do que compensou o número de clientes que saiu da empresa e foi procurar serviços de pagamento em outras empresas. Isso significa que, de início, a Gravity Payments teve de contratar mais empregados, os quais agora já entravam ganhando US$ 70 mil anuais cada.

Porém, os verdadeiros problemas da empresa eram internos. De acordo com o artigo do The New York Times, "dois dos empregados mais valiosos do senhor Price pediram demissão, em parte motivados pela visão de que era injusto dobrar o salário dos recém-contratados ao mesmo tempo em que os funcionários mais antigos tiveram aumentos ínfimos ou até mesmo nenhum aumento".

Para piorar, o irmão de Dan Price, Lucas Price, entrou com um processo judicial por violações dos seus direitos e benefícios como acionista minoritário da Gravity Payments. Lucas também acusou o irmão Dan de usufruir um salário excessivamente alto na condição de presidente da empresa, o qual era de US$ 1 milhão — um valor muito acima das estipulações do contrato — antes da redução salarial voluntária feita por Dan.

Ou seja: uma das principais razões dessa caritativa redução do seu próprio salário pode ter sido a de fazer com que a opinião pública ficasse ao lado de Dan e contra seu irmão e seu processo judicial — uma tática muito sórdida por trás de uma ação aparentemente nobre.

Onde é que a teoria econômica entra?

É tentador utilizar este exemplo para fazer argumentos contra a legislação que impõe um salário mínimo excessivamente alto, e muitos economistas liberais fizeram isso. O problema, no entanto, é que as críticas à imposição de um salário mínimo não se aplicam aqui. Dan Price voluntariamente aumentou os salários dos seus empregados. Todos os seus empregados ainda estão ganhando menos do que a receita marginal do produto que eles geram (caso contrário, a empresa não teria lucros).

Ocorre apenas que, para o senhor Price, parte desse "produto" que os empregados geram pode ter um valor "não-monetário", ou um valor meramente "psíquico". O senhor Price simplesmente pode ter uma sensação boa ao fazer doações caritativas, ou ele pode querer adquirir uma boa reputação na condição de presidente da empresa. No que mais, o benefício que ele teria ao ter a opinião pública ao seu lado e contra seu irmão na disputa judicial também pode ser visto como um lucro psíquico.

Empreendedores contratam mão-de-obra tendo em vista seu lucro marginal, o que significa que eles tomam decisões sobre contratar mão-de-obra adicional tendo por base quanto essa mão-de-obra adicional irá custar e quanto ela irá produzir a mais, desta maneira gerando mais receitas com a venda desse produto adicional. Por causa disso, e por uma questão de lógica, a receita marginal gerada por um empregado é o valor máximo que seu patrão poderá lhe pagar (acima disso haverá prejuízo).

O ocorrido com a Gravity Payments requer que expandamos nosso pensamento para ver o que conta como receita ou benefício para o empreendedor. Suponha que Dan Price contrate um empregado por $ 70 mil por ano, mas esse empregado gere apenas $ 50 mil anuais de receita adicional para empresa. Isso significa que, para o senhor Price, há um custo extra de $ 20 mil para fazer com que aquele empregado ganhe um salário $ 20 mil acima do que deveria. Talvez ela faça isso em nome da igualdade de renda, ou porque siga a filosofia de que "funcionários bem pagos são funcionários produtivos", ou por pura e simples caridade.

A situação é a mesma para qualquer tipo de doação caritativa. Se A doa $100 para B, isso significa que A prefere que B tenha esses $100 em vez de A manter esses $100 sem que B os tenha. Caridade não é "socialismo". Caridade é apenas um indivíduo fazer o que quer com o seu próprio dinheiro. Ou seja, capitalismo.

Essa, portanto, é toda a teoria econômica presente nessa situação. Ela começa e termina com as preferências e expectativas do empreendedor e de seus empregados. Por outro lado, há muito a ser dito sobre a estratégia empreendedorial do senhor Price, bem como suas implicações sociais, psicológicas e organizacionais.

Justiça e equidade salarial

Empregados preferem ser tratados de maneira correta e justa, o que não necessariamente significa que todos eles querem ter o mesmo salário. Maisey McMaster, que trabalhou como planejadora financeira da Gravity Payments, foi contra a medida e acabou pedindo demissão por causa dela. Em suas próprias palavras, "Ele deu aumentos salariais para pessoas que não demonstraram aptidões mínimas e que eram as menos capacitadas para o trabalho, ao passo que aqueles que faziam mais e que eram mais produtivos não receberam nenhum aumento significativo".

O senhor Price também perdeu o empregado Grant Moran, um talentoso programador de websites, que sentiu que a nova estrutura salarial não era justa: "Aquelas pessoas que não faziam nada e iam lá apenas para bater o ponto repentinamente passaram a ganhar o mesmo tanto que eu". E completou: "Tal medida amarra os mais produtivos aos menos motivados".

Grande parte dos empregados não gostou de ter seus dados salariais exibidos ao grande público, principalmente por causa de toda a atenção política gerada por esta medida. Outros empregados foram sinceros e afirmaram que não mereciam esse novo salário. Um até mesmo chegou a admitir que "Eu não fiz por merecer esse aumento".

Portanto, parece que até mesmo os empregados de uma empresa progressista e descolada não equiparam "justiça" a "equidade salarial" — com efeito, a equidade salarial gerou inveja, sensação de culpa, e ressentimento para com o patrão e os colegas. Mas esta não é uma lei inexorável do comportamento humano. Poderíamos facilmente imaginar uma situação em que empregados demandam equidade salarial e barganham coletivamente por isso. A teoria econômica envolvida nesse tipo de situação é diferente da vivenciada pela Gravity Payments, e pertence ao ramo da barganha coletiva de cunho sindical, fora do escopo deste artigo.

A teoria econômica que versa sobre legislação do salário mínimo, sindicatos e até mesmo socialismo não pode ser aplicada a este exemplo em específico. Podemos, no entanto, sair da seara econômica e analisar as implicações sociais, psicológicas e organizacionais geradas por um empreendedor que voluntariamente escolhe um salário mínimo e expandir essas implicações para um cenário em que o governo estipula um salário mínimo e equidade salarial. Imagine milhões de pessoas pensando exatamente como os ex-empregados Maisey McMaster e Grant Moran, que se sentiram injustiçados pela nova estrutura salarial. Ou imagine até mesmo mais pessoas dizendo que "Eu não fiz por merecer esse salário".

Se essas consequências negativas surgiram de um esquema salarial totalmente voluntário, não creio que poderíamos esperar algo melhor caso um esquema coercivo em nível nacional fosse estipulado.



Jonathan Newman leciona economia na Universidade de Auburn, Alabama.

“Sofro também as consequências desse governo nefasto, mas de consciência tranquila. Nunca dei meu voto para essa canalha.” (Eriatlov)

“Mais difícil que achar dinheiro na rua é encontrar agora um eleitor da Dilma.” (Mim)

Domingo pra rua eu vou! Protestar contra a inflação, o desemprego, a corrupção. Bolivarianismo aqui não!

PT NA LAMA – Deputado que é Secretário de Comunicação do partido pede cabeça de jornalista a seu patrão e ataca até a aparência física de quem o contesta



José Américo
Há coisas realmente espantosas. O jornalista Fábio Pannunzio, da Band, tem um blog. É dele, não está nem mesmo hospedado nas páginas da emissora. No dia 6, escreveu um post anunciando o óbvio: o panelaço que certamente serviria de trilha sonora, como serviu, ao programa do PT no horário político.
Pois não é que o deputado estadual petista José Américo (foto) resolveu, acreditem!!!, denunciar Pannunzio à Rede Bandeirantes, pedindo, sabe-se lá com base em quê, a sua cabeça? Isto mesmo, leitor: este nobre parlamentar, UM EX-JORNALISTA, pede ao patrão a cabeça de um trabalhador! A abjeção a que chegou esta legenda e seus próceres não tem fundo. Só fundos.
No Facebook, muita gente protestou contra a atitude fascistoide de Zé Américo. Sabem o que ele fez? Saiu xingando todo mundo de um modo realmente espantoso. A um interlocutor, que se identifica como “Stefano di Pastena”, ele escreve, com desdém:
“Alguém já te disse que você tem características físicas curiosas. Bem, não vou falar pois não quero me associar a preconceitos… Mas você… rs…
E lê a seguinte resposta:“Características físicas, a gente não escolhe, você sabe, mas ser petista, mau-caráter, defensor de bandidos é uma escolha de vagabundos da sua laia”.
Ah, sim: José Américo é Secretário Nacional de Comunicação do PT. Ocupa o cargo que já foi do atual presidiário André Vargas, que costumava ter idêntica delicadeza com jornalistas dos quais não gostava. Abaixo, imagem das baixarias de Zé Américo e, na sequência, o post que Pannunzio publicou em seu blog.
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Pannunzio blog
Pannunzio blog imagem 2
O secretário nacional de comunicação do PT definitivamente pirou. Desde ontem, o deputado Zé Américo se dedica a xingar, afrontar e maldizer todos aqueles que criticaram sua tentativa de intimidar o editor destas linhas com um sugestivo pedido de corte de cabeça feito via Facebook.
“Babaca”, “retardado” e “analfabeto” são algumas das aleivosias que o parlamentar tem postado em seu perfil em resposta aos comentários de leitores de sua própria página que censuraram seu gesto.
O problema começou no último dia 6, quando Zé Américo decidiu ‘dedurar’ para a direção da Rede Bandeirantes que eu estava “convocando” o panelaço no Blog do Pannunzio. O blog é meu espaço de manifestação pessoal, assim como minhas páginas no Facebook, e os conteúdos que produzo para essas plataformas nada têm a ver com minhas funções dentro da Band.
Não houve convocação alguma — apenas a predição de que o panelaço fatalmente ocorreria porque o partido ocupou uma rede nacional de televisão para não dizer absolutamente nada de novo sobre os assaltos praticados por colegas de legenda de Zé Améico. A mensagem petista foi veiculada no mesmo espaço em que fiz minhas observações.
Denunciei a empreitada macartista. Não transijo com gente que dedura jornalistas a seus chefes na expectativa de com isso neutralizar críticas. É o caso desse deputado Zé Américo — curiosamente, ele próprio um ex-jornalista que achou mais fácil ganhar a vida como político do que como repórter ou redator.
Deve ser mais fácil mesmo. Mas eu tenho que defender a escola dos filhos e o supermercado do mês numa redação, e não respeito quem quer me roubar o sustento ganho dura e honestamente.
O post dedo-duro recebeu dezenas de comentários condenando o comportamento head-hunter de Zé Américo. Na manhã desta quarta-feira, cada um dos leitores de sua página que criticaram seu comportamento execrável recebeu um descompostura. Os termos bem poderiam ser enquadrados como  pornográficos caso não revelassem o fascismo encarnado no chefe da comunicação social petista.
Perante o leitor Stéfano di Pastena, Zé Américo assume seu lado lombrosiano: “Não quero criticar suas características físicas”, vitupera o nada nobre parlamentar, aparentemente sem atentar para o fascismo de sua canhestra observação.
O deputado segue destilando o ódio contra a jornalista Paula Azzar, cuja afinidade com a língua pátria é questionada num texto cheio de problemas de pontuação: “Aprenda a escrever… Colocar vírgulas se aprende no ensino fundamental… Com estas limitações, duvido que você consiga realizar algo no jornalismo… Aprenda a escrever….“, respondeu o deputado, que aparentemente não sabe quando o uso de reticências é correto ou não.
Para Marina Villas Bôas, o veneno do preconceito falou mais alto do que recomendaria o decoro parlamentar. “Você tem limitações mentais ou estudou pouco?”, escreveu o deputado, relacionando crítica política com supostos problemas mentais, no melhor estilo do regime stalisnista, que mandava os opositores para hospícios e gulags.
Pior ainda foi a tréplica à crítica do leitor Márcio Leal. “Sua cara é de retardado. Você ja fez exame de QI? Faça um. Eu duvido que você atinja o nivel da normalidade”, cuspiu Zé Américo, numa frase chula e sem acentos.
Os destemperos do chefe da comunicação petista podem ser vistos em sua página no Facebook. Basta clicar aqui para conferir. Não se assuste com a baixaria. O que está escrito ali e assinado pelo deputado é apenas a essência do que vai dentro da cabeça desse aberrante parlamentar, que não tem a mínima ideia do que é respeitar seus contendores e se comportar em espaço públicos.
Agora, sou eu quem diz: eleitores desse crápula, vejam bem quem vocês mandaram para o parlamento e… Cortem sua cabeça na próxima eleição!
Por Reinaldo Azevedo

EX-ASSESSOR DE DIRCEU EXAMINA CONTAS DE DILMA

Os relatórios sobre as contas da presidente Dilma que serão julgados pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral – e que poderão definir o destino do governo – têm a impressão digital de um velho companheiro do PT, de José Dirceu e do próprio ministro Dias Toffoli, presidente da Corte. O chefe da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais do TSE, Eron Pessoa, foi assessor na Casa Civil dos tempos de José Dirceu. Eron Pessoa ajudou o então advogado Antônio Dias Toffoli a defender o governo Lula e petistas. Eleito presidente, Toffoli o levou para o TSE. Ministros que irão apreciar esses relatórios, escritos sob o crivo e as peneiras de Eron Pessoa, afirmam não saber do seu passado recente.

Cláudio Humberto

Deixar o governo determinar a quantidade de médicos é uma tremenda loucura

Nas discussões sobre medicina no Brasil, persiste o mito de que, se o governo deixar a mão do mercado atuar livremente, as faculdades abrirão vagas sem limite e os médicos esquecerão dos brasileiros mais pobres.
A ideia tem pouco fundamento; uma das tendências mais festejadas da medicina hoje são justamente as clínicas populares para atender pobres cansados da ineficiência dos hospitais públicos. Uma delas, a cearense SIM, que faz consultas por R$ 60, planeja abrir 63 unidades no Norte e no Nordeste até 2019.
Mas a crença de que é preciso controlar o mercado alimentou uma intervenção pesada do governo Dilma na formação dos médicos. Desde 2013, faculdades de medicina não podem abrir vagas como desejarem ou como indicarem seus estudos de mercado. Precisam esperar que a Autoridade abra editais e decida quais regiões têm carência de médicos e poderão abrir cursos.
Na semana passada, essa intervenção se estendeu para as especialidades médicas. Um decreto de Dilma dá ao Ministério da Saúde o poder de “dimensionar o número de médicos, sua especialização, sua área de atuação e sua distribuição em todo o território nacional”. Veja só: a presidente deu a um grupo de burocratas de Brasília o poder de decidir a quantidade de médicos numa nação de 200 milhões de pessoas.
Uma lição que o último século ensinou repetidas vezes é que não vale muito a pena confiar no planejamento central. Por mais benevolente e iluminado que seja o planejador, ele não consegue se atentar a todos os movimentos e necessidades de milhões de pessoas dispersas pelo país.
Na União Soviética, burocratas achavam que poderiam calcular a demanda de roupas, sapatos ou quilos de farinha e ainda determinar preços de milhões de produtos. A pretensão resultou em filas eternas para obter coisas simples como pão ou sapatos.
No Brasil, temos problemas em todas as áreas que deixamos na mão do planejador benevolente: a manutenção do poder de compra da moeda, a gerência da demanda de energia elétrica e até o suprimento de água, um bem abundante por aqui.
Não se trata de culpar um ou outro político, mas admitir que o sistema é complexo demais para um órgão central tentar coordená-lo. Isso fica claro no transporte coletivo. Toda semana abrem e fecham escolas, igrejas, empresas, fábricas, casas de shows. Surgem eventos e necessidades de transporte diferentes para bairros ou ruas específicas. Só os próprios agentes dispersos no sistema conseguem detectar necessidades das pessoas ao redor e abrir negócios para satisfazê-las. Mas o planejador central proíbe iniciativas livres no transporte público, com a pretensão de que ele, e somente ele, é capaz de ordenar o sistema. Não daria certo nem se o planejador fosse um gênio da logística.
Agora o governo quer levar esse modelo para a medicina, e ainda tem gente que elogia a medida. “Já passou da hora de o governo federal assumir para si a responsabilidade de planejar e gerir os recursos humanos em saúde”, disse a jornalista Cláudia Collucci, da Folha.
É interessante imaginar uma decisão semelhante para o jornalismo. Ora, há jornalistas especializados demais nas grandes cidades do Sul e do Sudeste. Precisamos obrigar alguns deles a trabalhar em jornais de bairro de Osasco e do interior do Amazonas. Seria um atentado à liberdade, não?
O aumento da burocracia do começo do governo Dilma já está travando a inovação na saúde. Em 2010, a Anvisa deixou de aceitar certificações internacionais, como a do FDA, a Anvisa americana, para aprovar a importação de equipamentos médicos. Mas os burocratas da Anvisa demoram em média quatro anos para certificar equipamentos. Por causa da demora, um hospital interessado em trocar um aparelho de ressonância é impedido de importar máquinas de última geração. Só pode comprar a que foi lançada há quatro anos, que já tem a certificação da Anvisa.
Entraves como esse devem se espalhar pela formação dos médicos. O problema vai estourar justamente quando a população estiver envelhecendo e precisando de serviços de saúde. O triste é que, quando isso acontecer, os planejadores benevolentes vão culpar a mão do mercado, e não o excesso de regulação, pelos problemas da medicina no Brasil.
Leandro Narloch

Vamos mandar a tansa para dialogar com eles?- Estado Islâmico ataca mercado de Bagdá com caminhão-bomba e mata dezenas

TRIBUNA DO ROMBO- TCU detecta sobrepreço em Abreu e Lima de 673 milhões de reais

SE...Se o Renan é a salvação da Dilma os brasileiros estão lascados.

Os partidos políticos no Brasil são mais ou menos. O PT não! O PT é menos -menos...

Pacote anticrise do Pedra: Mandar Dilma e o PT para aquele lugarzinho...