sexta-feira, 4 de maio de 2018

ESQUELETOS


Meia-noite. Uma lua de prata brilhava no céu estrelado. Pisava eu com meus sapatos quarenta e dois por uma estradinha deserta, rumando para casa. O vento soprava manso, mas mesmo assim mexia com pequenos arbustos. Tudo calmo na noite, nem um pio da coruja se ouvia. Nisso pensava quando percebi passos atrás de mim, só ouvidos por causa do silêncio absoluto, tão leves eram. Parei para ver quem caminhava junto comigo naquele lugar ermo, ainda mais por aquelas altas horas. E vi: cinco esqueletos completos estavam lá e caminhavam em fila indiana na minha direção. Usavam chapéus, riam e batiam seus dentinhos. Como nunca acreditei em fantasmas, segui o meu caminho sem pressa. Não parei mais, mas podia ouvi-los dizendo: espera, espera aí! Chegando em casa soltei da coleira os meus quatro cachorros. Saíram como loucos. Olhei pra estradinha e ainda consegui ver no clarão da lua um dos esqueletos correndo com uma perna só.

O PEDIDO


O sujeito entrou no bar, sentou-se num canto e chegando o garçom fez o pedido: dois pasteis de graxa de motor elétrico, um litro de ácido de bateria e uma salada mista de arruelas temperada com pólvora e gasolina azul. Diante do olhar atônito do atendente disse:” sou o Homem de Ferro, portanto não esquente, hoje resolvi radicalizar na dieta.”

FOI


Quando Joel completou trinta e três anos viu uma luz e dentro dela uma voz que dizia ‘vá!’. Ele foi, errou um degrau, caiu da escada e quebrou o pescoço. Foi mesmo.

ILVANIA ILVANETE


A hipócrita Ilvania Ilvanete passou a vomitar vermes monstruosos todos os dias. Remédios caseiros não resolveram. Assustada foi então ao especialista para uma solução. Exames feitos o médico deu o resultado: “Tudo certo Ilvania Ilvanete, você vomita vermes porque os vermes estão em ti. Fazem parte do teu ser, da essência do teu corpo e caráter.” Então, tudo normal.

SEM SEGREDOS


Na tarde de ontem Reginaldo seguiu sua mulher e então descobriu que era corno. Como nunca gostou de segredinhos foi até a uma serigrafia e mandou estampar em seis camisetas ‘EU SOU UM CORNO’. Á noite convidou os amigos para uma festinha e anunciar a entrada no clube. Na manhã de hoje comprou um capacete viking e plantou uma placa no jardim da casa ‘AQUI MORA UM CHIFRUDO APAIXONADO’.  Como ela é uma safada bem bonitinha, já tem vizinho perguntando quando a moça pretende plantar mais um galho na testa do feliz.

ALEXANDRE GARCIA- O PAÍS BRANDO

Nosso país pode estar horrorizado com o crime - os assassinatos, assaltos, corrupção - mas continua sendo o país em que tudo pode ser praticado, porque se pune uma minoria; e quando se pune, demora-se muito para aplicar as penas, que são leves, porque se diluem ao longo de seu cumprimento. Um condenado a 12 anos pode cumprir apenas dois, por exemplo. O nome disso é frouxidão, que estimula o crime, em vez de punir, recuperar e dissuadir. Essas três funções da pena deixaram de existir, e se perdeu o caráter intimidatório da pena. Os portugueses, no Brasil Colônia, esquartejaram e expuseram os pedaços de Tiradentes como intimidação e dissuasão para aqueles que estivessem pensando em revolta contra os 20% de impostos sobre o ouro para a Coroa. Nova Iorque também usou força dissuasória. Estava parecida com o Rio de Janeiro de hoje quando, há 20 anos, impôs uma lei de tolerância zero, e se tornou uma das cidades mais seguras do mundo.

Aqui, a Constituição de 1988 outorgou aos bandidos um salvo-conduto, pois tirou da polícia a iniciativa de prender, a não ser em flagrante delito. Depois da Carta de 1988 surgiu o chamado crime organizado, o menor do ato infracional, e as agressões ao direitos de propriedade sob a égide da movimento social. Direitos humanos viraram direitos dos bandidos e a polícia passou a responder por qualquer violação aos direitos dos criminosos. O encarceramento, só depois de todas as chicanas dos advogados. Não pode haver prisão perpétua nem trabalhos forçados para os que viveram às custas dos frutos do trabalho alheio. No artigo 5º estão todos os direitos fundamentais, como cláusula pétrea(imexível, como criou o Ministro Magri) e nada de deveres fundamentais. No balanço constitucional, não devemos deveres, embora tenhamos crédito de direitos.

A consequência lógica é que estamos nas mãos dos bandidos, com 167 homicídios por dia e ficamos sem instrumentos para defender nossos lares - nos tiram direito básico de legítima defesa de nossa família - a polícia não prende porque não pode; a justiça é injusta na demora e os que foram punidos dominam os presídios, de onde continuam a comandar o crime. Boa parte dos políticos são solidários no crime, porque também praticam ilicitudes. Os que produzem, empregam e geram riqueza são assediados por assaltantes de cargas, por invasores de propriedades. O cidadão comum, que elegeu esses políticos, parece estar pagando pelo erro, assaltado em ônibus, nas ruas,, nos bares, nas lojas,para roubarem bicicleta, celular, o pouco dinheiro que tem. E vive com medo, preso em casa. Balas perdidas entram em casas e escolas, porque os bandidos - esses sim - podem usar fuzis de última geração.

Está nas mãos dos eleitores elegerem legisladores dispostos a mudar as leis frouxas que permitem tudo isso. A pregação da luta de classes omite a realidade de que o pobre é o mais oprimido pela bandidagem, a quem paga taxas para sobreviver em santuários metropolitanos onde as leis não entram. É bom lembrar que os políticos corruptos são os que fazem faltar recursos dos impostos de todos para escolas, saúde, segurança, estradas, serviços públicos em geral. Qualquer país que tenha leis frouxas, terá crime forte, liberdade fraca e injustiça.

Fonte-SÓ NOTÍCIAS

“Ouvi conversas vindas do Brasil da existência de Pablo Vittar. É coisa de se comer?” (Leão Bob)



“Serei sincero: o STF envergonha até a gente que é meio ladrãozinho.” (Deputado Arnaldo Comissão)


“Lula é honesto e eu sou o Elvis Presley vivo.” (Limão)



“O Brasil é um país pra ontem.” (Limão)


“Sim, sou um azedo. A minha mãe não tinha leite, então enchia minha barriguinha de suco de limão.” (Limão)


“Não tenho tido tempo para ser outro. Só me resta ser eu mesmo.” (Limão)


“Entre quatro paredes a política é um grande bacanal.” (Limão)


“Acho que está na hora de mudar. Que tal cédula de papel e candidatos eletrônicos programáveis?” (Limão)


“Quando tenho uma recaída e começo a ficar bem-humorado esfrego urtiga pelo corpo. ” (Limão)


“Quanto mais conheço os homens mais eu gosto de ração para cachorros.” (Limão)



“Nem eu consigo aturar-me. Então que diacho estava pensando quando resolvi me casar?” (Limão)