segunda-feira, 16 de julho de 2018


“Quando o sopro da velha não apaga a vela, é a velha que está para apagar antes da vela.” (Climério)


“Não gostaria de viver para sempre, mas sim de viver até se cansar. Mas isso é algo que não é de nossa escolha.” (Climério)


“Entender o Brasil cansa mais que capinar ao sol de 40 graus.” (Climério)



"Eu gostaria de ser o fantasma do Metropolitan Museum." (Paulo Francis)

"Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha se dado conta disso." (Paulo Francis)

"A ignorância é a maior multinacional do mundo." (Paulo Francis)

ENTERRADO VIVO

Até assistir o filme Enterrado Vivo eu lidava bem com lugares fechados apertados, mas depois...Só de pensar naquele caixão já perco o sono e sofro. Não tenho problema com elevadores e aviões, mas não gosto de estar no meio de uma multidão.  Também sofri quando num filme vi os vietcongs se esgueirando como tatus por debaixo da terra naqueles buracos apertados.Fiquei imaginado desmoronar e morrer sufocado pela terra. Os bombeiros soterrados no filme Torres Gêmeas...Claustrofóbico ou não, ficar em lugares apertados não é comigo. 

ACONTECEU NA LUA


Ninguém viu, a TV não mostrou. Quando Neil Armstrong caminhava na lua em 20 de julho de 1969, foi interpelado por um lunático amarelo que estava escondido nas sombras. Telepaticamente ele pediu a Neil algumas rosquinhas, uma revista de culinária, açúcar, café solúvel e uma  Playboy. Diante da negativa do astronauta de possuir tais coisas, seguiu ele seu caminho arrastando sua mulher pelos cabelos e reclamando que ela era uma péssima cozinheira.

BARRAS


Linha azul e agulha, agulha e linha, uma calça jeans sobre a mesa. Gritos pedindo anestésicos e “socorro vão me matar!” “estão me furando as minhas pernas!” Alguns minutos dessa ladainha chorosa tudo se acalma. Linha e agulha voltam para seus lugares e a calça suada depois de todo o sofrimento para fazer suas barras repousa em silêncio debruçada no cabideiro.

SEU NICÁSIO


Ainda caminhava para lá e para cá, conhecia todos na vila, apesar da idade avançada. Ninguém na verdade sabia sua verdadeira idade, o que todos tinham  certeza é de que seu Nicásio era muito, mas muito velho, pois tinha até um retrato ao lado de D. Pedro II. Pois Seu Nicásio morreu na tarde de ontem e nem foi preciso realizar a cremação: quando deixou este mundo já era pó.

CONTINGÊNCIAS CRIADAS

Mas e quanto ao imperativo darwiniano de sobreviver e reproduzir-se? No que concerne ao comportamento cotidiano, não existe esse imperativo. Há quem fica assistindo a um filme pornográfico quando poderia estar procurando um parceiro, quem abre mão de comida para comprar heroína, quem posterga a gestação dos filhos para fazer carreira na empresa, quem come tanto que acaba indo mais cedo para o túmulo. O vício humano é prova de que a adaptação biológica, na acepção rigorosa do termo, é coisa do passado. Nossa mente é adaptada para os pequenos bandos coletores de alimentos nos quais nossa família passou 99% de sua existência, e não para as desordenadas contingências por nós criadas desde as revoluções agrícola e industrial. Antes da fotografia, era adaptativo receber imagens visuais de membros atraentes do sexo oposto, pois essas imagens originavam-se apenas da luz refletindo-se de corpos férteis. Antes dos narcóticos em seringas, eles eram sintetizados no cérebro como analgésicos naturais. Antes de haver filmes de cinema, era adaptativo observar as lutas emocionais das pessoas, pois as únicas lutas que você podia testemunhar eram entre pessoas que você precisava psicanalizar todo dia. Antes de haver a contracepção, os filhos eram inadiáveis, e status e riqueza podiam ser convertidos em filhos mais numerosos e mais saudáveis. Antes de haver açucareiro, saleiro e manteigueira em cada mesa, e quando as épocas de vacas magras jamais estavam longe, nunca era demais ingerir todo o açúcar, sal e alimentos gordurosos que se pudesse obter. As pessoas não adivinham o que é adaptativo para elas ou para seus genes. Estes dão a elas pensamentos e sentimentos que foram adaptativos no meio em que os genes foram selecionados.
— Steven Pinker

VAGABUNDA COMUNISTA

Viaja pelo mundo uma vagabunda comunista falando mal da justiça brasileira. Não fosse pelo aparelhamento do STF ela também já estaria cumprindo Pasadena, digo pena.

CANSOU

O PT, seus dirigentes e outros de esquerda já encheram demais o saco  com essa história de Lula inocente. O negócio deles é tentar salvar o ladrão, pois só o larápio tem votos, mas eles sabem que o molusco é um grande safado. Creio que está na hora da mídia também dar um taco nessa cambada.

PREGAÇÕES DO IVAN GELHO


O Senhor disse: “É mais fácil um rico passar pelo buraco de uma agulha que um camelo entrar no céu.”

Falou Jesus: “Vinde para mim às criancinhas que eu tenho lugar na creche.  Paga naturalmente.”

DUPLA DE XAROPES


Em matéria de conversa mole e chata o Eduardo Suplicy tem um concorrente de peso: o técnico Tite. Que homem mais xarope!


SACI


O Saci-Pererê ao ver uma aranha pela primeira vez:
“Puta que pariu! Natureza perfeita é o caralho! Vejam quantas pernas!”

SISTEMAS ABSOLUTISTAS


O problema mais gritante de sistemas absolutistas, como os Dez Mandamentos, é que, quando há mais de uma regra absoluta, torna-se possível o surgimento de conflitos entre elas. Assim, poderíamos perguntar se é algo apropriado assassinar para prevenir um roubo. É permitido roubar para prevenir um assassinato? Deveríamos mentir se tivéssemos uma boa razão para acreditar que a verdade faria com que o indivíduo morresse de ataque cardíaco? É apropriado mentir para evitar ser assassinado? É lícito quebrar o sábado santo para salvar a vida de alguém? Seria correto roubarmos um carro se soubéssemos que isso evitaria que seu dono trabalhasse no sábado santo ou matasse alguém? Deveríamos honrar a vontade de nossos pais se eles nos pedissem para quebrar algum dos outros mandamentos? Deveríamos roubar nossos pais se, ao fazê-lo, talvez estivéssemos prevenindo um assassinato? Todos os tipos de dilema como esses são possíveis. (…) Isso demonstra que não podemos viver baseados em princípios absolutos e abstratos. Precisamos relacioná-los à vida e às necessidades humanas.
— Frederick Edwords