quarta-feira, 20 de setembro de 2017


“Tenho um primo de 24 anos que já ficou mais tempo preso do que mamando.” (Chico Melancia)

“Meu pai não me ama mesmo. Arrumou-me um trabalho.” (Chico Melancia)

DISSEONÁRIO PEDRA


FUNDAMENTALISTA RELIGIOSO- Sujeito que come merda se acreditar que foi o deus dele que mandou.

DISSEONÁRIO PEDRA


PERUCA- Serve para esconder de todo mundo àquilo que todo mundo já sabe: que você é um careca.

P: O que é preto e castanho e fica bem no pescoço de um advogado?
R: Um doberman.

 http://jleal.tripod.com/anek01.htm
“A verdade não conhece perífrases; a justiça não admite reticências.” Guerra Junqueiro

“O apocalipse é uma arma por excelência dos profetas. O medo é mais pedagógico que a esperança.” (Janer Cristaldo)

“A minha mulher se confessou com o bispo na semana passada. Diz ela que contou todos os seus pecados e pediu perdão. Pois é, até o bispo soube dos meus chifres antes de mim.” (Chico Melancia)

“Ando mais só que garçonete de inferninho em festa de evangélicos.” (Climério)

“Confessionário, que furada! De joelhos contando intimidades para um sujeito quiçá mais podre do que eu?” (Climério)

“Jacaré tem a boca grande para poder comer sem garfo e faca.”(Climério)


“Poderes brasileiros, suruba com o nosso dinheiro.” (Climério)



“É na Rede Globo que brotam os maiores bobos.” (Climério)
“Quando tudo parece perdido é porque tudo está perdido. Faça suas malas.” (Climério)

DONA EUFRÁSIA


Já viúva, Dona Eufrásia (62) não era mole. Dava laço e tiro em qualquer marmanjo, não tinha medo de tamanho e nem de cara feia. Atirava também como poucas. Quando Neco engravidou a filha Jurema e não quis casar Eufrásia deu um jeito. Quebrou ele a pau e fez o bonito se casar com ela, a sogra. Criaram o menino na mesma casa , porém o assanhado só se deitava com a velha. Mais tarde Jurema arrumou um marido e trouxe-o para morar sob o mesmo teto. Pois Neco teve que aturar a sogra até ela morrer aos oitenta e cinco anos. Longa pena. Isso sem contar que a cada trimestre tomava uma tunda da velha para bem se lembrar da sem-vergonhice.

FLINTO


Flinto, 30, gostava de passar seus dias sentado na calçada e com o lombo encostado ao muro da igreja. Tinha até o lombo já impresso no reboco. Saí dali quando chovia e no mais ali contava passantes, automóveis e observava o céu, suas nuvens e pássaros. Às vezes reunia ali alguns amigos de vadiagem para fumar maconha e beber cachaça, só não me peçam como arrumava dinheiro para isso, já que trabalhar para ele era uma ofensa. Quando o cansaço era demais ele se deitava na calçada para observar a bunda das passantes, distração apenas, pois já estava mais impotente que uma Maria-Mole. Não esperava o tempo passar, o tempo é que esperava por ele. Pois um dia desses, Flinto deitado, um ventinho de nada derrubou o muro sobre ele. Pois aconteceu que Flinto se foi sem dizer um ai. Podemos dizer que apesar da sua aversão à dura labuta, morreu no trabalho de vadiar.

BUNDA DE BÊBADO


Um copo vazio sobre a mesa. A mão firme ergue o copo e pede mais uma. O cérebro aos poucos vai ganhando leveza, logo se esquecendo dos problemas e ficando cheio de euforia. Mais uns goles da malvada e as palavras saem da estrada. Agora os amigos são mais amigos e os inimigos mais inimigos. O pobre diabo se acha o maioral e está pronto para enfrentar a vida. Mais uns tragos e nada parece impossível. Cambaleando sai do boteco para ir para casa. Anda uma centena de metros e caia na sarjeta. De arrasto vai em frente assustado, não desiste de maneira alguma, pois sempre ouviu dizer que bunda de bêbado não tem dono.

IRADO


O escritor, a cadeira dura, o computador, a tela branca e a inspiração que falha. Ele precisa escrever um conto para pagar suas contas (maldito trocadilho) e não há uma só ideia batendo à porta. Caminha, fuma, bebe e fuma, força o pensamento e nada de interessante se apresenta à mente. Sai da casa (que fica no interior, lugar sossegado) e olha para o grande verde em volta cheio de cantares, admira a limpidez d’água do riacho pedregoso que corre ali pertinho onde sempre que pode pesca jundiás. O nada criar acirra a ansiedade, os cigarros entram e saem dos lábios com maior rapidez. Há pequenos mosquitos incomodativos que ele espanta com fumaça solta em espiral. Sentado num tronco observa a chegada da noite e fica pensando como será o seu amanhã. A lua no céu olha para ele e ri com brilho. Na mente enumera assuntos para ver se algum deles responde ao chamado. Nada, nada, nada... Entra na casa novamente, vai até quarto e abre a última gaveta da cômoda. De lá retira um estojo de madeira e o coloca sobre a cama. Retira a arma do estojo, carrega cinco projéteis e então alisa o revólver. Fica absorto por alguns minutos com os olhos no Taurus. Então vai a busca de sua potente lanterna, apanha umas iscas no latão e sai para pescar. Na trilha olha para trás e grita: foda-se a inspiração!

EXEMPLAR


Até completar trinta anos Vitor viveu por conta dos pais. Eles mortos, resolveu procurar emprego. Conseguiu de vigia diurno numa grande empresa de pneus. Trabalhou bem na primeira semana. No oitavo dia tirou folga por conta própria. No nono dia pediu um vale pela manhã e adiantamento de férias pela tarde. No décimo dia chegou à conclusão que trabalhar era cansativo. No décimo primeiro saiu do emprego e foi atrás de criar um sindicato.

GLÓRIA VÃ


Nino, 12 anos, era um menino mirado, com os ossos gritando para fora da pele. Sua tez amarelada denunciava um corpo doente. Naquela tarde de muito sol Nino, que morava no interior do interior saiu com outros meninos para pescar no riacho das pedras. Meteu a minhoca no anzol e apontou o caniço pra corredeira. Nem bem a minhoca havia se molhado um jundiá puxou com gosto e Nino, firme como prego em polenta foi para dentro do rio agarrado no seu caniço. Afundou, voltou e bateu-se em pedras. Os companheiros ficaram apavorados sem saber o que fazer. Todos sabiam nadar; o certo é que nenhum deles tinha força suficiente para salvar um corpo que estava em apuros. A boa sorte foi que o mirrado alguns metros abaixo conseguiu subir numa pedra sem largar a vara e também o jundiá. Ergueu os braços mostrando o troféu. Teve mais sorte que juízo. Foi festejado pelos colegas e voltou para casa com um peixe de quilo para presentear sua mãe. Tentou e não conseguiu esconder os hematomas. O jundiá foi pra frigideira e Nino para o castigo. E ficou sem comer o peixe.

O SUPERSTICIOSO


Virgulino era o cão de supersticioso. Sempre levantava da cama com o pé direito e não saía de casa sem antes consultar o horóscopo. Naquela manhã caminhava pela rua do comércio quando se deparou com uma escada erguida e um gato preto debaixo dela. Não pensou duas vezes: saiu da calçada e contornou pela pista. Mas levou azar o Virgulino: foi atropelado por uma carroça puxada por um burro. No hospital, com pernas e braços quebrados, ficou pensando se não era ele quem deveria estar puxando a carroça.

NAVE ESPACIAL EXPLORATÓRIA URSA MAIOR ANO 2050-262º DIA Relatório nº 5556 Comandante: Nervo A.F. da Pele


Realizamos hoje contato com o povo PETHISTA que domina o Planeta P. Seu líder máximo é o Rei Molusco, conhecido por aqui como “O Grande Leitor.” Tal como em nosso planeta o povo daqui mora em edifícios, casas e barracos. Gostam de propinas e boquinhas em órgãos do governo e quando descobertos não ficam nem um pouco constrangidos. São especialistas em caluniar adversários políticos sem provas, e fazem todo tipo de maracutaias confiando na lentidão da justiça para que os processos contra eles caduquem. Fisionomicamente são parecidos conosco, salvo pequenas diferenças. Observei que eles possuem o pescoço duro e não conseguem jamais incliná-lo para enxergar o próprio rabo. Também possuem uma língua comprida, tendo mais de meio metro. Para poder dominar por muitos anos o planeta P o povo PETHISTAS fez acordo com um monstro hibrido chamado de PMDB, bicho horrível de muitas cabeças, sendo a mais nociva a horrenda cabeça chamada de “Marimbondo de Fogo.”

O DESTEMIDO ANTENOR


Nada temia Antenor, nem o capeta em carne e osso. Fazia questão de passar sob escadas, adentrar cemitérios em plena madrugada, frequentar puteiro em ambiente violento e até namorar filha de traficante ou delegado. E não parava por aí; atravessava rio em enchente, entrava em casa pegando fogo, matava cobra no dente. Pois é, esse homem valente sem igual veio a morrer tal qual um comum de infarto fulminante. Foi agorinha, de raiva, quando ouviu Lula dizer cheio de amargura que não compensa ser honesto no Brasil.

O CADÁVER E O URUBU


Década de 1940. Um urubu percebeu um corpo inerte estendido numa clareira na África. Fez o reconhecimento e pousou o sobre o cadáver. Nenhum leão em volta, tranquilo. Deu a primeira bicada, engoliu, sentiu náuseas, vomitou e foi então que percebeu que o corpo que devorava pertencia a um capitão SS carregado de medalhas. Fez cara de nojo, escreveu um bilhete e jogou sobre o corpo: ”Urubus, comida apenas para vermes, tenham cuidado!”

ESTRESSADO


O guarda rodoviário Nestor não estava num bom dia. Talvez fosse pelas noites mal dormidas, pelos problemas com a mulher, ou pela insatisfação salarial. Há meses que suas noites eram atormentadas pela insônia, nem mesmo os medicamentos o ajudavam. Já havia devastado um campo de futebol em erva-cidreira e nada de melhorar. O resultado era preocupações demais, sono de menos, uma insônia diabólica. As horas se passavam pesadas e cansativas naquele dia cinzento que anunciava chuva. Quando teve que parar um motorista que voava baixo pelo asfalto, Nestor não pensou duas vezes antes de agir. Aproximou-se e tirou o sujeito do automóvel pelas orelhas, aplicou-lhe uns a tapas, o chamou de corno, veado, filho da puta e ainda o fez correr nu pela estrada, não sem antes pintar de vermelho suas nádegas. Depois disso atirou nos pneus do veículo e foi para casa bocejando. Abriu a porta de casa e deu de cara com o Ricardão sentado no sofá, nu em pelo e tomando a sua cerveja. O sangue aqueceu, a pressão que já fazia montanha russa fazia tempo acelerou e o coração fez bum! No outro dia o descarado sócio ajudava carregar o caixão com a cara mais triste desse mundo.

ROSE A E PERERECA MAGICA


Era uma vez uma moça chamada Rose que sonhava com o luxo e viajar pelo mundo. Mas Rose não tinha condições, era pobre, seu salário não alcançava voos maiores. Um dia Rose teve a visita de uma fada madrinha. A boa fada lhe presenteou com uma perereca mágica. De posse de tal poder, Rose abriu portas rentáveis e viajou pelo mundo. Até namorou um sapo barbudo, depois príncipe. E com esse príncipe conheceu reinos distantes mundo afora. O azar de Rose foi que o príncipe viajava por conta do tesouro, os escribas descobriram e a perereca mágica perdeu seu encanto e foi banida do reino.

“Em Cuba quando tem pão, não tem manteiga. Enfim, em Cuba nada se completa.” (Cubaninho)

“O governo cubano espalha patrícios pelo mundo para ver se consegue comida suficiente para os que ficaram.” (Cubaninho)

“É claro que existe liberdade de expressão em Cuba. Para isto basta pedir permissão ao governo.” (Cubaninho)

E AÍ?

Você caminha por uma uma rua deserta pela madrugada e aí encontra com ele que diz:"Posso ter uma palestrinha contigo? Gostaria de presenteá-lo com um sítio."

Você fica ou corre?





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“Dirigentes socialistas são como cupins: instalam-se no governo por todos os cantos e fazem tudo virar pó, menos os seus bens camuflados.” (Cubaninho)

“O Brasil é um fruto lindo. Uma pena que tenha tanto bicho!” (Climério)