terça-feira, 14 de maio de 2019

“Descobri que a turma de cima e do meio são quase incorruptíveis em reais. Já em dólares ninguém se aguenta. ” (Eriatlov)

POIS

O povo em sua grande maioria mal instruído e mal informado, ainda não entendeu que os privilegiados que sugam a nação não desejam mudar nada, querem deixar como está. E os antinhas sempre servindo como massa de manobra. Tem gente que merece a canga.

DO BAÚ- JANER CRISTALDO-domingo, agosto 31, 2014 NO REINO UNIDO, “JOVENS” VIRAM "ASIÁTICOS”

domingo, agosto 31, 2014
 
NO REINO UNIDO,
“JOVENS” VIRAM
"ASIÁTICOS”



Há mais de década tenho comentado que a imprensa européia, quando se trata de noticiar crimes ou vandalismo, em nome do politicamente correto evita chamar africanos de africanos, árabes de árabes ou muçulmanos de muçulmanos.

Paris, desde 2005, tem encontro marcado com o vandalismo a cada réveillon. São centenas de carros queimados, sob o olhar impotente da polícia. Em 2011, o alvo dos vândalos foi Londres. Ano passado, foi a hora e vez de Estocolmo. Por uma semana, bairros periféricos da cidade arderam em chamas, quando grupos de “jovens”, como dizem os jornais, saíram às ruas para botar fogo em containers, carros, quebrar vitrines e enfrentar a polícia a pedradas. A Europa não é mais o que foi. Em breve será a vez de Viena, Madri, Roma, Bruxelas. Nos próximos anos, a epidemia fará parte da normalidade do continente. Quem viver, verá.

O que espanta em tudo isso é que a imprensa evita nominar os “jovens”. Os responsáveis pela violência são invariavelmente árabes e africanos de segunda, terceira e quarta gerações e, o que é mais significativo, árabes e africanos muçulmanos. Em nome do politicamente correto e do multiculturalismo, os jornais se proíbem de dar nome aos bois.

Na ocasião dos distúrbios em Estocolmo, comentei a contenção dos jornais e das autoridades suecas, que só falavam em “jovens da periferia”. No mesmo ano, a Espanha também rendeu-se. Se os espanhóis, há cinco séculos, não hesitaram um segundo em expulsar “los moros” da península, hoje autoridades e jornalistas não ousam sequer nominá-los. Comentando os episódios de Estocolmo, El Paísescrevia:

Husby, donde empezó todo, es una zona de unos 12.000 habitantes en la que el 85% es inmigrante de primera o segunda generación. La chispa que encendió el fuego saltó allí, a 17 kilómetros al noroeste de Estocolmo, el pasado lunes 14. Un vecino de 69 años murió en su apartamento, abatido a tiros por la policía después de haber amenazado a los agentes con un machete. La tensión fue subiendo a lo largo de la semana hasta que el domingo pasado, entre 50 y 60 jóvenes comenzaron a quemar coches y cuando llegó la policía, se enfrentaron con los agentes lanzándoles piedras.

Imigrantes de primeira e segunda gerações. 50 ou 60 jovens. Que imigrantes? Que jovens? A Suécia, desde os anos 60, foi invadida por imigrantes de todos azimutes. Latinos, eslavos, chineses, hindus e, mais tarde, árabes e africanos. Alguém imagina um brasileiro, chileno, chinês ou indiano incendiando carros em Estocolmo? Não dá para imaginar. A violência é obra de negros e árabes muçulmanos. Desarraigados de sua cultura e sem conseguir integrar-se na cultura que os recebe, reagem com a única linguagem que dominam, a da violência.

Até não muito tempo, a Espanha era um baluarte contra o politicamente correto. Árabes sequer eram chamados de árabes, mas de moros. De repente, não mais que de repente, viraram “jovenes”. A Espanha, acompanhando os demais países europeus, acabou por render-se à invasão dos bárbaros.

Até mesmo nossa imprensa, distante de tais conflitos, entregou os pontos. Sobre o assunto, mancheteou a Folha de São PauloJovens da periferia queimam carros na capital da Suécia Centenas de jovens da periferia de Estocolmo, capital da Suécia, incendiaram carros, destruíram vitrines de lojas e incendiaram uma escola, uma enfermaria e um centro cultural no quarto e mais violento dia de protestos contra a ação da polícia.

Desde há muito venho denunciando – e suspeito que sou o único a denunciar – a mania politicamente correta de boa parte da imprensa européia de omitir nome, origem e etnia de criminosos quando estes são árabes ou negros. Na França, por exemplo, para identificar os árabes e negros que queimam milhares de carros nos réveillons, os jornais usam um eufemismo divino, les jeunes. Os jovens. Se for cidadão nacional, de longa estirpe e boa cepa, o nome vai para a primeira página dos jornais. Imigrante, jamais. Leio usualmente jornais da Suécia, França, Espanha e Itália. Nunca li alguma determinação escrita sobre este silêncio. A censura é tácita, sem diploma legal algum que a determine. Está no bestunto dos jornalistas.

Na Suécia, a imprensa está proibida de noticiar a cor da pele ou etnia dos agressores. Em 2010, uma sueca de dezoito anos foi violada e torturada por quatro negros muçulmanos, que foram identificados como “dois suecos, um finlandês e um somali”. Ora, eram todos imigrantes originários da Somália.

Alguém ainda lembra dos distúrbios de 2011 no Reino Unido? Certamente não. A memória das gentes já não mais alcança nem sequer um ano. Pois em agosto de 2011, o Time Magazine dizia que nunca tantos incêndios haviam devastado Londres tão intensamente ao mesmo tempo desde a Segunda Guerra Mundial.

Na ocasião, li vários jornais da imprensa nossa e internacional, tentando informar-me sobre a bagunça. Em todos, a única informação que encontrei sobre os responsáveis é que eram jovens. Ora, isto é muito vago. Que tipo de jovens? A que países ou etnias pertencem? Não acredito que britânicos de souche saiam a incendiar suas cidades.

Semana passada, comentei a hipocrisia de chamar de europeus os milhares de terroristas, em geral filhos ou netos de árabes com passaporte europeu, que estão lutando no sedizente Estado Islâmico ou em outros conflitos árabes. A imprensa, que pretende buscar a verdade, não toma vergonha.

Ironicamente, foi no Reino Unido, o território da Europa mais conivente com o Islã, onde a violência tomou tais proporções, que já não há lugar para eufemismos. Leio nos jornais que cerca de 1400 crianças foram exploradas sexualmente durante 16 anos em Rotherham, em South Yorkshire, entre 1997 e 2013. Segundo um relatório divulgado terça-feira passada na mídia local, mais de um terço das crianças deveriam estar sendo vigiadas pelas agências de proteção de menores, mas as autoridades - políticas, civis e policiais - não agiram para protegê-las.

O relatório revela que antes deste estudo foram feitos outros três, que não foram divulgados. Os relatórios anteriores, do conhecimento da sautoridades políticas e policiais, foram redigidos entre 2002 e 2006. Um foi arquivado porque os mais altos responsáveis da cidade não acreditaram nas informações ou por as considerarem exageradas. Os outros foram simplesmente ignorados.

O documento cita funcionários de Rotherham afirmando que recearam falar no assunto por medo de serem acusados de racismo, uma vez que a maior parte dos abusadores eram homens asiáticos. "Vários funcionários descreveram ter ficado nervosos quanto à identificação dos abusadores por receio de serem considerados racistas, outros relataram ter recebido ordens diretas dos seus superiores para não o fazerem", diz o documento.

Homens asiáticos? Em verdade, a polícia evitou investigar os suspeitos, a maioria paquistaneses muçulmanos, para não ser acusada de racista e preconceituosa. Segundo Alexis Jay, que redigiu o documento, a polícia "olhava com desprezo para as crianças vítimas de abusos".

Alexis Jay disse ter encontrado exemplos de "crianças que tinham sido mergulhadas em gasolina e ameaçadas de serem incendiadas, ameaçadas com armas, obrigadas a assistir a violações brutais e ameaçadas de serem as próximas caso contassem a alguém". Jay diz que os menores foram violados por várias pessoas, traficados para outras cidades no Norte da Inglaterra, sequestrados, espancados e intimidados. "Uma menina de 11 anos foi violada por vários homens".

O Reino Unido, que nunca foi reticente em relação às denúncias de pedofilia praticada pelo alto clero católico, mantém um silêncio obsequioso quando se trata de muçulmanos. Os “jovens” são agora os “asiáticos”.

O Islã avança impunemente. Os europeus tapam o sol com uma peneira.

DO BAÚ- JANER CRISTALDO- terça-feira, fevereiro 17, 2004 FUSO HORÁRIO

terça-feira, fevereiro 17, 2004
 
FUSO HORÁRIO

Em novembro passado, andei pela Espanha, meu país dileto. Convidei a visitar-me uma sobrinha, que atualmente mora em Londres. Guiei-a por Madri, e suponho que melhor guia ela não poderia ter, pois Madri é a cidade que mais adoro entre as cidades. Ao chegarmos na Plaza de España, indiquei aquele monumento clássico, o Quixote montado no Rocinante e Sancho Pança em seu burrico.

- Aqueles dois, suponho que conheces – fui dizendo.
Melhor não dissesse. Para minha perplexidade, nunca ouvira falar. Jamais havia visto. Nem mesmo em figurinha.

Para dar as verdadeiras dimensões de minha perplexidade, devo acrescentar que minha sobrinha tem trinta anos, é executiva bem sucedida em São Paulo e vive hoje naquela ilha gris para aperfeiçoar seu inglês.

As novas gerações que me desculpem, mas ignorar o Quixote é algo que não entendo. Não peço que alguém leia a obra, tarefa um tanto dura para leitores contemporâneos. Mas é preciso saber quem é. Esta erudição, por assim dizer, não é privilégio de universitários. Pertence – ou devia pertencer – aos dias de infância, ao mesmo título que Branca de Neve e os Sete Anões, Joãozinho e Maria, capitão Nemo. Já nem falo do capitão Ahab, seria pedir demais.

Ontem ainda, a sobrinha me deu o troco:
“Pra matar a mulherada de inveja: servi champanhe pro Benicio Del Toro !!!!!!! Trabalhei na festa do Bafta ontem. Vi bem de pertinho Jude Law, Jonny Depp, Val Kilmer, Emma Thompson, Rene Z... (a Bridget Jones), etc, etc... Só gente linda e muito muito chique... mas o Benicio Del Toro matou a pau !!!!! Me realizei na carreira de garçonete ontem : ) ... agora chega, né?”

Desculpe-me a sobrinha e desculpem-me os leitores. Não tenho idéia alguma de quem seja essa gente. Às vezes me pergunto: em que século vive uma pessoa?
Parece-me ser boa pergunta. Qualquer hora, volto ao assunto. 

POIS

E assim "educam" as crianças.

AVÓ NOVELEIRA


“Gostaria de ir pra Europa só para conhecer Nova Yorque.”


AVÓ NOVELEIRA

“ Gosto de sorvete sem laquitose, minha série preferida é Walquidede, tenho um walquitaque, já morei em Brumenau e em português em me agaranto.”

“Hoje o Brasil é um país que podemos chamar de deles. Deles, os que arrecadam e são perdulários e dos que mamam absurdamente. ” (Eriatlov)


“O PT é um grande contêiner. Um grande contêiner de lixo. ” (Eriatlov)


“Ao contrário do barulho o silencio é inspirador. ” (Eriatlov)


“Não sei o motivo, mas quando vejo Marina Silva me lembro dos dinossauros.” (Eriatlov)


“Não reeleja ninguém, nem mesmo sua mãe. ” (Eriatlov)


“Enquanto o povo continuar pedindo mais governo, o que ganhará no lombo serão mais impostos a pagar e corrupção. ” (Eriatlov)


“ Para vós que se locupletai com dinheiro público desejo imensamente que nasça uma verruga em vosso traseiro e que justiça lhe seja feita. “ (Eriatlov)


“ Tem gente chata que afugenta. São mais chatos que o chato que suga no saco dos chatos. Não ligam o desconfiômetro nunca. “ (Josefina Prestes)


“Tem muito velho sacana. Na fila do banco entra torto e rengo, mas nos bailões de terça e quinta é um pé de valsa. ” (Josefina Prestes)


“ Hoje o melhor amigo do ser humano é o celular. Está sempre a seu lado, mesmo quando no trono sanitário. “ (Josefina Prestes)


“ Hoje acordei meio Dilma. Não falo coisa com coisa. “ (Josefina Prestes)


“ Eu rio sempre que posso, porque cara feia não paga conta e muito menos quer dizer honestidade. “ (Josefina Prestes)


“A vida no convento foi para mim pura desilusão. Não tinha nem mesmo um padre para me oferecer balas de menta”. (Josefina Prestes)


“É claro que existem lésbicas entre religiosas, como em qualquer outra instituição de mulheres. Não posso negar que recebi algumas lambidas. ” (Josefina Prestes)


BRASILVILLE

Após anos e muitas delongas foi preso Silvano, o grande ladrão político de Brasilville. Encarcerado na capital não houve manifestações de pesar das pessoas de bem, a vida seguiu sem sobressaltos. Ruídos e passeatas em prol do calhorda aconteceram apenas no baixo esgoto.  Para o presídio correram ratos, centopeias, víboras, baratas e escorpiões, em solidariedade ao pulha. Os carcereiros tiveram muito trabalho para desinfetar as instalações, mas o cheiro azedo da canalha ainda para no ar. As autoridades já pensam em enforcar o dito para ver se salvam o país da podridão.


SUJEITO FRIO
Lá dentro de sua casa hermética e quase sempre apertada é um sujeito frio e seco como todos os seus familiares. Para ir para rua precisa tomar banho, aí sim salta fora rapidamente.  Quando sai de casa muda de personalidade e se torna um feliz derretido. Seu nome: gelo.



PASSEIO DIVINO

Naquele dia Deus saiu a caminhar, na verdade um passeio pelo Brasil. Em São Paulo durante o passeio encontrou uma multidão de petistas que vagabundeavam como sempre. Perguntaram quem ele era. “Eu sou o Deus criador de todos. ”  Alguns petistas perguntaram: “O senhor Deus conhece Lula? ” Deus respondeu: “Lula está preso, babaca! ” E seguiu seu caminho voando entre as nuvens de saco torrado.


LENO

Leno sempre teimoso, birrento, quebrando regras. Há dez anos passou próximo de um lago e na borda dele havia uma placa- “LAGO CONTAMINADO. PROBIDO BANHO. ” Prato cheio para ele que tirou as roupas e se jogou n’água. Depois disso perdeu o emprego, todos os amigos e amigas, até parentes próximos. Somente os pais ainda o suportam com galhardia. Faz dez anos que Leno cheira à merda.



PUTA QUE PARIU

Ontem à tarde estava eu numa estrada poeirenta no interior de Arapiraca, sujo e irritado com o calor, encostado num poste aguardando pelo ônibus quando pousou na estrada um objeto voador e dele saiu um ser estranho que perguntou se eu queria ir para algum lugar específico que eles me dariam carona. Respondi que desejava ir para a casa do diabo lá na puta que pariu. Então ele me respondeu que ir à Venezuela estava fora do itinerário. Foi embora e sumiu entre as nuvens.