quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Comunismo visto do espaço


Se instalado o regime do partido único William Bonner pensa ser o apresentador oficial do noticiário na TV Brasil? Terneiraço global!

Se confio em Marina Silva? Sim! Também em Papai Noel e na cegonha! Ela cheira PT e seu pensar é red. Com ela o Brasil mofa.

Martinho: É devagar, é devagar, é devagar é devagar de vagarinho Que mandaremos em outubro a dona Dilma pra aquele quente lugarzinho.

Na Globo os hipócritas estão em alta. Essa turminha global é repugnante! Não existe opinião, não é preto no branco, é na base do jeitinho.

“Se eu acreditasse em destino não me levantaria da cama pela manhã.” (Pócrates)

“Cansei. Coloquei óculos escuros em meu coração.” (Mim)

"A crise me pegou. De tanto comer ovo já estou me sentindo um lagarto." (Climério)

O que quer dizer um semblante sério? Responsabilidade? Honradez? Pensem no Sarney!

Marina é a Dilma de fala fina.

“Na próxima vida espero nascer cachorrinho de madame. Este negócio de caçar é muito cansativo. E quem é que gosta de viver cercado de moscas?” (Leão Bob)

Perguntaram para Nicolas Maduro: -É possível construir o bolivarianismo em toda a América?" -É possível, mas de quem iremos comprar papel pra limpar o rabo?

“Penso, então duvido.”(Filosofeno)

“O coração do povo é de Jesus. Mas o dízimo é do Santiago, do Edir, do RR. Soares...” (Limão)

Não é muito salutar ouvir os discursos da presidente. Existe um sério risco de se ficar infectado pela vírus da arrogância jumentina. Arre!

“Quando nasci a minha mãe só não me jogou no lixo por medo da polícia.” (Assombração)

“Já fui desprezado por dragão. E olha que ela cheirava a enxofre.” (Climério)

“Mulheres feias rebolam mais.” (Climério)

“Escolho o paraíso pelo clima e o inferno pela companhia.” (Pócrates)

Para Steinbruch, 'só louco investe no Brasil'

FERNANDA GUIMARÃES - O ESTADO DE S.PAULO
13 Agosto 2014 | 02h 39

Presidente da CSN e da Fiesp diz que situação econômica do País está crítica e que não adianta mais tomar medidas paliativas

O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Benjamin Steinbruch, disse ontem que o Brasil nunca vivenciou um ano eleitoral em que a expectativa é de recessão econômica. "A situação está difícil, crítica. A esperaFernannça era de que a economia estivesse mais aquecida, mas temos um risco iminente de desemprego e falta de perspectiva dos negócios", disse o executivo, na abertura do Congresso do Aço, em São Paulo.
Evelson de Freitas/Estadão
Temor. Segundo Steinbruch, percepção é que o Brasil ainda tem "margem para piorar"
Steinbruch disse que o Brasil precisa fazer algo "muito diferente", já que o País está chegando a um limite. "Medidas paliativas não adiantam. Eu só acredito em uma solução se houver algo muito diferente para solucionar nossos problemas. Só algo agressivo para arrumar essas distorções", afirmou.
A preocupação é ainda maior, afirmou, porque a percepção é de que o Brasil possui "muita margem para piorar". "As medidas são urgentes", disse, destacando a elevada taxa de juros no País. "O custo Brasil não permite competir. Só louco investe no Brasil", disse.
O executivo disse ainda que percebe um grande distanciamento do governo federal em relação aos problemas que vêm sendo enfrentados pela indústria. "Falta comunicação, nossa dificuldade não chega a Brasília", disse, ao exemplificar que os problemas da indústria automotiva são antigos e estão afetando toda a cadeia.
O presidente da CSN disse também que é difícil encontrar alguém otimista no curtíssimo prazo, e há notícias de que grandes empresas já estão demitindo e reduzindo a capacidade de produção. O executivo disse, por outro lado, que a indústria brasileira é rápida e responderá assim que forem vistos sinais mais positivos em relação ao andamento da economia.
Disputa. Steinbruch admitiu ontem que a CSN está na disputa para a aquisição da usina Gallatin Steel, da siderúrgica brasileira Gerdau e da indiana ArcelorMittal, conforme noticiado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, em julho.
A intenção da siderúrgica em ingressar no mercado americano é antiga. Recentemente, a CSN perdeu a briga por duas usinas do grupo russo Severstal nos Estados Unidos. "Quem sabe chegou a nossa vez", disse.
A Gallatin Steel, localizada em Kentucky, produz cerca de 6 milhões de toneladas anuais de bobinas a quente, de acordo com informações que constam no site da siderúrgica.
Se de um lado da CSN briga para entrar no mercado americano, no Brasil a companhia tenta driblar o cenário de baixo crescimento do País. Atualmente, Steinbruch disse que uma das alternativas analisada é aumentar o direcionamento de aço produzido no Brasil para o mercado externo.
Mas, segundo ele, a tarefa fica mais difícil diante da atual taxa de câmbio. "O real está muito valorizado", disse. "Para exportarmos, precisaríamos ter uma moeda mais atualizada. A exportação é uma alternativa para não parar."

Meu maior temor é que a burrice da Dilma seja contagiosa. Acho que mais quatro anos e essa doença mata o país.

Lula é o nosso Pinóquio. Mas seu nariz não cresce. Em compensação não há óleo de peroba que baste para dar conta de sua tamanha cara-de-pau.

Quem conviveu com ele, conhece.


Pela morte do Eduardo Campos tem muito crocodilo chorando. Hipócritas!

Lima Duarte disse tudo


Janer Cristaldo-RUMO A UM MUNDO SEM GRAÇA ALGUMA

Lá pelos anos 90, quando o Brasil importou, via esquerdas ianques, a moda do políticamente correto – eufemismo para stalinismo na linguagem – entrou em vias de extinção um gênero muito nosso, a piada. Venho denunciando este crime cultural há uns bons quinze anos. No que não sou nada original. Não passa dia sem que a imprensa o denuncie.

Mas com uma curiosa contradição: enquanto denunciam a nova moda através de seus articulistas, os jornais se comportam como politicamente corretos em seus artigos. Conforme o contexto, já não se fala mais em negros, mas em afrodescendentes. (Outro dia li esta pérola, indivíduo não branco). Homossexuais está virando palavra de dicionário antigo. Agora o correto é homoafetivos. Bicha virou crime. A palavra sexo está sendo substituída por gênero.

O politicamente correto está inclusive falseando filmes. Revi outro dia M.A.S.H. – filme que muito me fez rir nos dias de minhas universidades – na televisão, em uma maldita versão dublada, mas com legendas. Em um jogo de futebol americano, há um momento em que a torcida adversária chama um jogador negro de macaco. Assim ficou na legenda, ao que tudo indica, antiga. Na dublagem, o macaco foi corretamente trocado por rato. Ou seja, não mais se respeita sequer uma obra de arte. 

O zelo das esquerdas chegou a tal ponto que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem foi substituído pela expressão neutra frase neutra em termos de género, Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. (A palavra gênero, na frase, não é minha. É da Wikipedia, em verbete que discute o politicamente correto). 

Apesar da veemente condenação dos jornalistas, a nova tirania linguística só tem crescido a cada ano que passa. Piada de negro, hoje nem negro pode contar. O ano de 2011 foi um marco na escalada do politicamente correto. A interdição de piadas estendeu-se aos portugueses. Uma propaganda da rede de lanchonetes Habib's para promover seu bolinho de bacalhau não foi bem recebida pela comunidade portuguesa, que acionou órgãos de defesa do consumidor.

A campanha dizia que o preço do produto era uma piada e fazia brincadeiras jocosas: "Como se chama um homem inteligente em Portugal? Turista". Uma das piadas no papel das bandejas era: "Qual é o único português que serve para alguma coisa? O Manuel de instruções". O Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo disse ter recebido ao menos dez denúncias. "Trata-se de discriminação contra o consumidor", declarou na ocasião seu presidente, José Geraldo Tardin. A portuguesa Maria Teresa Ferreira Nunes, há 29 anos no Brasil, diz que se sentiu humilhada e constrangida. "Não tinha nada de propaganda, era só piada de português."

Ou seja, não se pode mais contar piadas de português. Ora, piada, de modo geral, sempre fazemos sobre o habitante do país vizinho. Isso quando o país tem algum prestígio. País sem prestígio não vale. Não ouvimos piadas sobre paraguaios ou uruguaios no Brasil. As piadas sempre se referem aos argentinos, e não são nada gentis.

Portugal pode estar geograficamente distante, mas está historicamente perto. Perfeitamente normal que entre nós existam piadas sobre portugueses. Da mesma forma, na França há muitas piadas sobre belgas. Os belgas são os portugueses dos franceses. E há muitas piadas de alemães sobre franceses. E de franceses sobre alemães. Os suecos fazem piadas em cima dos daneses. E os daneses fazem piadas de sueco de volta. Humor faz parte da vida.

Ou fazia. Com a emergência do tal de politicamente correto, fazer piada virou crime. Hoje, se você faz piada de negro, está arriscando prisão por racismo. Sem fiança. Mais um pouco, e será proibido fazer piada de judeu. Brasileiros, passamos a vida inteira fazendo piada de portugueses. E vice-versa. Nunca ninguém se ofendeu com isso. Agora, de repente, surgiram pessoas que se ofendem. 

Ora, piada é piada. Tanto que não as levamos a sério. Quando faço piada de judeus, negros ou portugueses, não estou chamando ninguém de canalha ou coisa parecida. Estou fazendo humor, amigavelmente, com judeus, negros ou portugueses. Da mesma forma, não me incomodo se alguém fizer humor a meu respeito, seja pela condição de branco, brasileiro ou gaúcho. Só o que faltava, não podermos rir de nossos semelhantes. Só o que faltava proibir alguém de rir de mim.

Saudades dos 60, quando piada não era crime. Saudades do Colégio Santa Maria, dos maristas, em Santa Maria. Tive como colega de científico um anão, famoso na cidade, que era o pára-raios de todas as piadas. Nosso professor de Física, irmão Daniel, o chamava de massa zero: não afetava a lei da gravidade. Já para o irmão Leão, professor de Química, ele era o Baixinho das idéias fedorentas: tinha o ânus muito perto da cabeça. Quem mais se divertia com essas piadas todas era o próprio Trindade, o anão.

Trindade foi lenda na cidade. Fez vestibular para Medicina, onde escolheu ser pediatra. Já no desfile dos bichos, disse ao que vinha. Em um carro alegórico, foi montada uma sala de parto. A “parturiente” era o Norval, o gorducho da turma. De pernas abertas em uma mesa ginecológica, chegou às vascas da agonia ao passar pelo palanque da comissão julgadora. De seu ventre, puxado pelos pés e com um calção cor de pele, veio à luz o Trindade, esperneando e berrando com sua voz rouca. O umbigo era corda, que foi cortada com um machado sobre um cepo. Era o Dia das Mães e a brincadeira valeu alguns regougos da diocese. Mas nada além disso.

Glorioso como entrou na faculdade, da mesma forma dela saiu. Consta da lenda que, em sua formatura, foi com a turma para um bordel. Claro que todos queriam ver como se consumavam os fatos e postaram-se em torno à cama. O anão foi marinhando mulher acima, quando ela disse:
- Meu bem, tu passaste...
- Quero te beijar. Depois eu volto.

Lenda ou não, coroa uma trajetória. Tempos da escola risonha e franca, tempos que não volta mais. A praga está contaminando tudo, e mais rápido que o ebola. Leio naFolha de São Paulo que a reação de alguns alunos de um cursinho fez professores pararem com piadas. Os estudantes consideraram as brincadeiras machistas e homofóbicas e os pais cobraram explicações. Já os professores dizem que são mal interpretados e que as aulas perdem a descontração. 

"O movimento feminista mais importante na história é o movimento dos quadris." "Mulher é como filme: só se revela no escuro." Piadas típicas de cursinho pré-vestibular como essas correm risco de extinção. As direções de instituições preparatórias frequentadas pela classe média alta paulistana têm orientado os professores a suspender comentários jocosos no intuito de evitar ameaças judiciais.

Alunos e especialmente alunas têm reclamado do que consideram machismo, homofobia e racismo aos pais, que cobram explicações.

Em sala, estudantes gritam, choram, cobrem seus rostos com a apostila, retiram-se e até despem-se - segundo relatos de professores à Folha, uma menina ficou de sutiã em protesto duas vezes no ano passado no Intergraus de Pinheiros. Nos corredores, afirmam que "o mundo é sofrido demais para tais brincadeiras".
 

É de menino que se torce o pepino. Claro que tais reações não surgem espontaneamente em jovens. É fruto de muita doutrinação de adultos. Daqueles adultos que, morta a luta de classes, de alguma luta precisam para sobreviver. Então jogam preto contra branco, homem contra mulher, portugueses contra brasileiros e até mesmo latinos contra europeus. No circuito politicamente correto, gostar da Europa já ganhou um pejorativo, eurocêntrico.

A regra básica é simples: só ria de quem está por cima. Piadas que tenham como alvo homens (exceção feita dos homossexuais), ricos e poderosos, pode. O que não pode é rir das mulheres, dos pobres e desvalidos. Ora, esta é a forma mas sofisticada de humor. 

Estamos rumando a um mundo sem graça alguma.

A morte de Eduardo Campos e o futuro

Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, ex-governador de Pernambuco e ex-ministro, está morto. Tinha 49 anos. Um acidente aéreo, em circunstâncias ainda desconhecidas, pôs fim a uma trajetória exitosa. Há exatos nove anos, morria Miguel Arraes, seu avô, de quem era o herdeiro político. Querem saber? Pior para o país. O que vai acontecer agora? O resto é escuro.
Por mais que seja desagradável entrar neste tipo de conjectura, ela precisa ser feita.  Vamos ao que não pode ser feito: o PSB não pode, por exemplo, se coligar a uma nova frente partidária. Fica com uma de duas escolhas: ou lança uma candidatura ou não lança ninguém. Nessa segunda hipótese, mesmo sem coligação formal, seu tempo na TV não pode nem ser usado em defesa de outra candidatura.
A saída que parece natural — desprezados os fatores contrários, dos quais tratarei — é Marina Silva, que veio da Rede, mas está filiada ao PSB, se transformar na candidata do partido. Não custa lembrar que, na última pesquisa Datafolha em que seu nome foi testado, em abril, ela apareceu com 27% dos votos, contra apenas 14% de Campos. Isso não quer dizer que os números se repetiriam hoje. O tucano Aécio Neves, então, tinha apenas 18%; no mais recente Datafolha, está 20%. O ex-governador de Pernambuco havia caído na preferência do eleitorado e marcou apenas 8%. Se e quando o nome de Marina voltar a frequentar as pesquisas, o que vai acontecer?
A realização de um segundo turno sempre foi mais provável com Marina como candidata do PSB do que com Campos. E esse será certamente um fator muito forte a pesar em favor do seu nome. Mas a solução não é nada simples.
Campos e a líder da Rede conseguiram firmar um entendimento que transitava muito mais no terreno afetivo do que no das afinidades eletivas. A relação de Marina com o PSB chega a ser, em muitos casos, explosiva. Há mais divergências de ponto de vista do que convergências. O tempo na TV, destaque-se, é do partido. Com Campos vivo, sempre se apostava que os dois conversariam e que se chegaria a um consenso ao menos afetivo. Sem ele…
Não é só uma questão de agenda, não. Também há dificuldades nos Estados. Marina tentou implodir uma série de alianças feitas pelo PSB — e São Paulo é um exemplo claro disso. A dificuldade, em suma, está em o PSB ungir a candidatura de alguém que sabe não pertencer ao partido. Daqui a pouco, não é segredo para ninguém, ela ruma para a sua própria sigla e leva junto os membros da Rede que conseguirem se eleger.
Não há perspectiva de futuro que consiga, no entanto, nos tirar da perplexidade.
Por Reinaldo Azevedo

YOANI SÁNCHEZ- Informar é o de menos


YOANI SÁNCHEZ, La Habana | 12/08/2014
El Gran Hermano se erige en juez de la "objetividad" periodística.
Faz alguns anos conheci um correspondente estrangeiro radicado em Cuba que contava uma história absurda e reveladora. O Centro de Imprensa Internacional (CPI) o havia chamado para admoestá-lo sobre o conteúdo de um artigo. Ao receber a citação não se surpreendeu, pois tais chamadas de advertência são prática habitual dessa entidade encarregada do registro e controle dos jornalistas estrangeiros que vivem na Ilha. Tampouco podia se negar a comparecer, pois da CPI depende a expedição de credenciais para fazer de uma reportagem numa reserva natural até uma entrevista com um ministro. Sendo assim, lá foi.
O jornalista chegou ao edifício da central Rua 23, onde fica o CPI, e foi conduzido a um escritório com dois homens de semblante fechado. Depois de lhe servirem um café e falarem de outros temas, passaram ao cerne da questão. Reprovavam uma reportagem do jornalista onde havia citado Cuba como “a Ilha comunista”. A surpresa do correspondente foi enorme, pois os chamados de atenção anteriores que havia recebido eram por “reportar só mal da realidade cubana” ou “não tratar com respeito os líderes da Revolução”, porém nunca imaginou que desta vez iriam reclamar por exatamente o contrário.
De fato, os censores que lêem minuciosamente os artigos redigidos pelas agências estrangeiras, não haviam gostado nada do uso do adjetivo “comunista” para caracterizar o nosso país. “Mas aqui o Partido Comunista governa, não é verdade?”, o repórter perguntou incrédulo. “Sim, porém tu sabes que essa palavra sabe mal, não nos ajuda”, respondeu-lhe o funcionário mais graduado. O homem ficou boquiaberto por uns segundos enquanto tentava compreender o que lhe diziam e encontrar uma resposta que não fosse uma sonora gargalhada.
O correspondente sabia que incomodar o CPI podia trazer mais do que um simples puxão de orelhas. Nas mãos dessa instituição estão também as permissões para que os jornalistas estrangeiros possam importar um automóvel, alugar uma casa e – naquele momento – até comprar um condicionador de ar para sua casa. O dilema que tinha como informador era ceder e não voltar a escrever “a ilha comunista” ou entrar em conflito com a instituição onde tinha tudo a perder.
Os mecanismos de controle sobre a imprensa estrangeira vão mais além dos chamados de atenção do CPI. Basta que um correspondente se case na ilha, crie uma família nesta terra, para que sua objetividade passe a estar em dúvida. Os órgãos de inteligência sabem como manipular as cordas do medo que causam o dano ou a pressão sobre um ente querido. Dessa maneira conseguem temperar o nível de crítica desses correspondentes “amansados” em Cuba. As prebendas constituem também um estímulo poderoso para certos temas espinhosos não serem tocados em seus artigos.
Conheço uma jornalista estrangeira que cada vez que exibe uma nota de imprensa sobre a dissidência cubana, acrescenta um parágrafo onde esclarece que “o Governo considera esta oposição criada e assalariada por Washington”… Contudo, em seus textos falta uma frase que poderia mostrar outro ponto de vista aos leitores e que se resume em comunicar que “a dissidência cubana considera o Governo da Ilha como uma ditadura totalitária que não se submeteu ao escrutínio das urnas”. Dessa maneira os que consultassem a nota jornalística poderiam tirar suas próprias conclusões. Lamentavelmente o objetivo dos correspondentes como ela não é informar, mas sim impor uma matriz de opinião tão estereotipada como falsa.
As agências de imprensa precisam reforçar e revisar seus códigos éticos assiduamente quando se trata de Cuba. Deveriam regular o tempo de estadia dos seus representantes na Ilha, porque quando passam longos anos aqui criam laços afetivos que podem se converter em alvo de chantagens e pressões por parte do oficialismo. Um exame de objetividade – de vez em quando – não cairia nada mal, dada a possível coação ou síndrome de Estocolmo que poderiam ser sofridas por seus empregados. A credibilidade de um gigante da informação depende, ocasionalmente, de um individuo que valoriza mais o novo automóvel importado ou a sua jovem e bela companheira cubana, que o compromisso com o jornalismo.
Cuidado agências de imprensa estrangeiras! Seus representantes nestas terras sempre estão em risco de se converterem em reféns, primeiro, e depois em colaboradores do oficialismo.
Tradução por Humberto Sisley

Livro didático de Niterói faz Colômbia virar cidade alemã

Niterói (RJ) gastou 481 mil reais em livro didático sobre a Copa do Mundo com erros de ortografia, geografia e até história do Brasil

São Paulo – A Copa do Mundo 2014 pode ter sido duplamente frustrante para alunos da rede municipal de Niterói (RJ). Além da vitória por 7 a 1 contra o Brasil, a Alemanha ganhou no Maracanã não só um título mundial, mas dois. Pelo menos é o que diz livro didático repleto de erros distribuído para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

Além de desconsiderar o tricampeonato da Alemanha conquistado em 1990, o livro também afirma que a Colômbia é, na verdade, “uma das principais cidades alemãs”. O país sul-americano é confundido com a cidade de Colônia, uma das maiores da Europa.
Segundo o jornal O Globo, a prefeitura de Niterói  teria gastado 481 mil reais, com dispensa de licitação, em 6 mil exemplares da publicação “A Copa do Mundo no Brasil”, da editora Intertexo. Dividido em dois volumes, cada par dolivro custou 80 reais aos cofres públicos.
Há também erros referentes à própria história brasileira. De acordo com o jornal, os autores afirmam que a principal atividade agrícola do país desde os tempos de colônia é o café. Na época, no entanto, quem impulsionava a economia era a cana-de-açúcar.
Entre as gafes também estão erros de digitação e ortografia, como a palavra “muçulmana”, que é grafada como “mulçumana”.
O Globo constatou que entre as 390 páginas de internet consultadas como fonte e citadas na bibliografia da obra, 64 foram publicações da Wikipedia e outras 17 retiradas de vídeos do YouTube.
Autores com ligações políticas
Entre os autores do livro está Maria D’Angelo Pinto, mulher do ex-prefeito Godofredo Pinto, que governou a cidade de 2002 a 2008. O filho do casal,  Bruno D’Angelo Pinto, também assina a publicação.
Além dos dois, há outros cinco autores. Ao Globo, Maria D’Angelo atribuiu a série de erros a uma possível falha de revisão.
Procurada pelo jornal, a Fundação Municipal de Educação (FME) afirmou desconhecer as incorreções. José Henrique Antunes, presidente da instituição, disse que o livro foi comprado para aumentar o “repertório dos alunos”.
Sobre a falta de licitação, Antunes afirmou que a editora detém carta de exclusividade como única produtora para edição, distribuição e comercialização desse tipo de material.

Ricardo Setti- EDUARDO CAMPOS: Herdeiro de Arraes tinha propostas ousadas, como tornar independente o Banco Central

Do site de VEJA
Eduardo Henrique Accioly Campos nasceu em Recife, no dia 10 de agosto de 1965 — ele completou 49 anos no último domingo. Era filho do poeta e cronista Maximiano Campos e de Ana Arraes, que atualmente é ministra do Tribunal de Contas da União. Neto de Miguel Arraes (1916-2005), era considerado o herdeiro político do três vezes ex-governador de Pernambuco e importante líder da oposição ao regime militar no exílio.
Campos deixa a mulher, Renata, e cinco filhos: Maria Eduarda, de 21 anos, João, 19, Pedro, 17, e José, 8 — o caçula, Miguel, nasceu em janeiro e foi diagnosticado com síndrome de Down.
A militância política de Campos começou ainda na universidade, como presidente do diretório acadêmico da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Pernambuco. Ele se graduou em economia em 1985, aos 20 anos.
No ano seguinte, se envolveu na campanha eleitoral que reconduziu Arraes ao governo de Pernambuco [Arraes havia sido eleito pela primeira vez em 1962, mas foi cassado, preso pelo regime militar na Ilha de Fernando de Noronha e posteriormente seguiu para o exílio na Argélia, de onde só retornou após a anistia, em 1979].
Após a vitória do avô, então filiado ao PMDB, assumiu o posto de chefe de gabinete. No governo, encabeçou a criação da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Nordeste — no governo Lula, ele ocuparia o ministério da Ciência e Tecnologia.
A filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) ocorreu em 1990. Pela legenda, Campos conquistaria o primeiro mandato eletivo, como deputado estadual. Quatro anos depois, seria eleito para uma cadeira como deputado federal, com 133.000 votos.
Em 1995, voltou a Pernambuco para exercer os cargos de secretário do Governo e da Fazenda. Em 1998 e 2002, foi reeleito deputado federal. Foi apontado por avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) como um dos cem parlamentares mais influentes do Congresso por três anos consecutivos.
A partir de 2003, Campos se tornou um dos articuladores do governo Lula no Congresso. Na administração do petista, assumiu o ministério da Ciência e Tecnologia. Em 2005, passou a chefiar a presidência nacional do PSB e, no ano seguinte, candidatou-se ao governo de Pernambuco. Foi eleito e, em 2010, reeleito para o cargo com 82,83% dos votos válidos.
O distanciamento de Lula começou nas eleições municipais de 2012, quando candidatos do PSB enfrentaram adversários do PT em capitais e outras cidades importantes do país.
Pouco antes do pleito, Campos sinalizou que pretendia desgrudar sua legenda dos petistas. “Sempre tivemos uma relação com o PT muito correta. Nunca nos sujeitamos a ser sublegenda do PT ou partido satélite. Sempre respeitamos muito o PT, mas temos nossa identidade, opiniões e divergências”, disse.
Em setembro de 2013, o PSB oficializou sua saída da base de apoiodo governo federal.
A decisão vinha sendo discutida intensamente pelos peessedebistas desde que estouraram os protestos de junho. “Naquela oportunidade, houve a proposta de entregarmos os cargos para começarmos uma reforma ministerial, inclusive com a redução de ministérios. Mas nós argumentamos que não poderíamos fazer isso com a presidente Dilma em um momento delicado”, disse Campos ao anunciar o rompimento com o governo.
Os líderes da legenda reclamavam que integrantes do governo Dilma tentavam minar a virtual candidatura de Campos.
Em outubro de 2013, Campos anunciou a aliança com a Rede Sustentabilidade, comandada pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Foi o pontapé inicial para a formação da chapa presidencial encabeçada por Campos, que seria oficializada em junho deste ano. Em abril, ele havia se desvinculado do governo para disputar a eleição.
Na última pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Ibope na quinta-feira da semana passada, Campos tinha 9% da preferência dos eleitores. Dilma liderava, com 38%, e Aécio Neves, do PSDB, tinha 23%. Em campanha, prometia criar um fundo federal para a segurança públicaampliar a isenção do IRpromover uma reforma tributária, entre outras medidas. Uma delas era extremamente arrojada para alguém de um Partido Socialista: tornar, por lei, independente o Banco Central.

Lamentável a morte de Eduardo Campos.Jovem e cheio de projetos. Uma pena.

A palavra-chave é produtividade, e para isso precisamos de mão de obra qualificada

Um levantamento feito pela Folhacom base nos dados do Ministério do Trabalho mostra que as profissões de baixa formação educacional foram responsáveis por metade das vagas geradas no mercado formal de trabalho entre 2007 e 2013. Os novos empregos se deram basicamente em áreas menos sofisticadas, e isso fez com que a produtividade total do trabalho reduzisse o ritmo de expansão durante o governo Dilma, para míseros 1,7% ao ano.
Ou seja, há baixa taxa de desemprego, mas as vagas que foram criadas são pouco produtivas, o que ajudaria a explicar a estagnação econômica somada ao pleno emprego. Resta lembrar, ainda, que isso é medido apenas com base no mercado formal, e o desemprego é calculado com base em quem procura emprego e não acha, ou seja, todos aqueles da geração “nem-nem”, que nem estuda nem trabalha, e os que vivem de esmolas estatais e optaram por permanecer na informalidade para acumular salários não entram nas estatísticas.
Segundo cálculo do economista Naercio Menezes, do Insper, os salários com formação mais baixa subiram oito vezes mais do que os dos mais qualificados. A política de transferência de riqueza e salário mínimo do PT pode explicar parte disso, mas a questão que surge é: quão sustentável é isso? Se os salários aumentam sem elo com a produtividade, a economia não consegue ser competitiva, e o caminho é o desemprego à frente. Os trabalhadores menos produtivos são os que mais sofrem com a recessão, que já bate à porta.
O desafio é criar vagas em empregos mais nobres e qualificados. Mas isso demanda cursos especializantes, investimento em educação de melhor qualidade, atrelada às necessidades do mercado (a ideologia de esquerda em nossas universidades, especialmente as federais, impede isso), e uma economia mais competitiva em outras áreas, com uma infraestrutura decente, uma carga tributária menor, uma lei trabalhista mais flexível e um ambiente de negócios mais favorável.
Afinal, isso tornaria as empresas mais eficientes e competitivas vis-à-vis seus pares globais, permitindo o pagamento de melhores salários. Infelizmente, no Brasil muitos ainda acreditam que o aumento dos salários depende apenas de “vontade política”, de pressão sindical contra os patrões “exploradores”. Aí não tem jeito mesmo, pois não há milagre que faça o salário maior se sustentar sem a contrapartida na produtividade.
“Os que acharam que a vida ia ser para sempre uma festa agora tendem a ficar sem emprego. Meu conselho é: façam como o time da Alemanha, se preparem, se especializem”, diz Antonio Setin, presidente da construtora Setin. A baixa produtividade do trabalho é o grande calcanhar de Aquiles do país hoje, e mostra como a euforia recente com nossa economia foi injustificada.
Não é que os trabalhadores tenham ficado mais ricos porque aprenderam inglês e matemática, ou a mexer em máquinas modernas, a desenvolver tarefas mais especializadas; foi tudo calcado em transferência unilateral do governo, medida populista e insustentável. Agora está chegando a conta. Ou focamos nas reformas estruturais para aumentar nossa produtividade, ou haverá sofrimento e ranger de dentes em breve.
Rodrigo Constantino

“O Brasil não pode continuar atrelado ao atraso”, diz Rubens Barbosa

A política externa do PT virou uma piada de mau gosto. O leitor pode achar que isso não tem tanta importância, mas estaria redondamente enganado. As trapalhadas ideológicas de nossa diplomacia têm causado enorme estrago em nossa economia, o que se traduz em menos riqueza e empregos no fim do dia. A partidarização do Itamaraty, portanto, é da maior importância para o brasileiro médio, mesmo que ele não tenha a menor paciência para as notícias ligadas ao tema.
Em sua coluna de hoje, Rubens Barbosa mostra, com alguns exemplos bem recentes, como o Mercosul se transformou em um palco de bravatas dos bolivarianos, sem nenhuma preocupação legítima com o impacto de suas medidas na economia dos respectivos países membros. Hugo Chávez e Nestor Kirchner, por exemplo, foram declarados cidadãos ilustres do Mercosul, uma decisão realmente crucial para o avanço de nossas economias.
Por outro lado, nada sobre acordos bilaterais de livre c0mércio, que poderiam efetivamente ajudar bastante na criação de empregos e riqueza. O Brasil tinha levado uma proposta para antecipar a formação de área de livre comércio com a Colômbia e o Peru que sequer chegou a ser examinada, mostrando a fraqueza do nosso país dentro do bloco que, supostamente, deveria liderar. Barbosa conclui:
Olhando apenas para o estrito interesse brasileiro, a política passiva e reativa em relação ao grupo regional tem de ser revista. A redução da influência ideológica nas decisões e a flexibilização de algumas regras estão entre as mudanças que o Brasil deveria buscar a partir de 2015, com o objetivo de facilitar as negociações comerciais com países que possam ampliar o mercado para as exportações do grupo e permitir acesso a tecnologias e inovações para as empresas brasileiras. O Brasil não pode continuar atrelado ao atraso.
São palavras contundentes mesmo para o perfil moderado da diplomacia. O embaixador sabe do peso que elas têm, mas não pode se esquivar da dura realidade: sob o PT, o Itamaraty casou com o atraso, com o que há de pior mundo afora. E fez isso por questões ideológicas, abandonando qualquer resquício de foco no “interesse nacional”.
De forma ainda mais contundente disse a mesma coisa, em essência, o diplomata Paulo Roberto de Almeida em seu livro Nunca antes na diplomacia…, cujo prefácio é assinado justamente por Rubens Barbosa:
Ocorreu, de fato, como nunca antes na história do Itamaraty, uma ruptura com teses, orientações e métodos de trabalho que eram os seus desde provavelmente o início da diplomacia do Brasil independente, com a aceitação a priori de uma série de “teses” e de posturas fortemente comprometidas com a visão esquerdista – ou cubana – da política externa do Brasil.
Isso tudo precisa ser revertido urgentemente, ou vamos caminhar cada vez mais de mãos dadas com o que existe de mais atrasado no mundo. Rubens Barbosa, para quem não sabe, é assessor próximo de Aécio Neves…
Rodrigo Constantino

Filhos de Benedita, do PT, viram réus por trabalho fantasma

Uma enxadada, uma minhoca. Quando não duas de uma vez. Os dois filhos da deputada federal Benedita da Silva, candidata à reeleição pelo PT, viraram réus na Justiça por receberem salários, sem trabalhar, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Segundo denúncia feita pelo Ministério Público por ato de improbidade administrativa, Pedro Paulo Souza e Silva e Nilcea Aldano Pereira da Silva foram beneficiados irregularmente, entre abril de 2010 e fevereiro de 2011, com vencimentos que somaram R$ 143.700 no período:
Na ação civil pública, a promotora Gláucia Maria da Costa Santana afirma ainda que Benedita usou de tráfico de influência para ajudar os filhos na contratação. De acordo com a denúncia, Benedita conhece Vieiralves de Castro desde a década de 1970, quando ele era “militante social”.
Pedro Paulo e Nilcea são funcionários da Câmara dos Vereadores do Rio desde 1987. Os irmãos foram cedidos à Uerj em 1º de abril de 2010. Os dois foram lotados no gabinete do reitor da universidade. No entanto, diligências realizadas pelo MP constataram que eles nunca estiveram no local para trabalhar.
De acordo com a promotora, os depoimentos de Pedro Paulo, Nilcea, Vieiralves de Castro e dos servidores ao MP foram contraditórios. Na primeira oitiva, Nilcea disse desempenhar o mesmo trabalho da Câmara: receber processos, atender pessoas e realizar tarefas passadas pelo reitor. No segundo depoimento, porém, afirmou que fez levantamento de usuários de drogas para a Uerj.
Pedro Paulo contou inicialmente que atuava como mensageiro da universidade e, em outro depoimento, revelou que fez um “grande trabalho” sobre violência e a demanda do crack. Ao MP, ele disse que não se recordava do nome do reitor nem de ninguém que trabalhava na reitoria.
Escândalo envolvendo Benedita não é novidade. Quando ministra, chegou a ser acionada por improbidade administrativa no passado. Com outras duas servidoras, foram acusadas de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração pública, em razão de supostas irregularidades em viagens que fizeram em 2003.
De acordo com a Procuradoria, a viagem de Benedita a Portugal, em maio daquele ano, foi de cunho religioso e não de interesse público. A ministra foi liberada a se afastar do país para participar do evento referente ao “Dia da África”. Viagem é com Benedita mesmo. Além de Portugal, foi para os Estados Unidos cinco dias antes de um evento, e tal antecipação teria custado R$ 9 mil extras aos cofres públicos. E teve, ainda, a ida para a Argentina, uma viagem de caráter não-oficial.
Benedita chegou a devolver o dinheiro desta viagem, a que gerou mais repercussão, mas os membros do MPF afirmaram que o “eventual ressarcimento dos valores não extingue a improbidade, pois o fato já restou consumado”. À época, Benedita tentou se proteger das acusações com um apelo de vítima de preconceito racial, típico dos petistas pegos com a boca na botija.
Benedita é casada com Antonio Pitanga, pai da atriz Camila Pitanga. Para quem não lembra de participações suas em novelas, é mais fácil dizer que é aquela das propagandas da estatal Caixa Econômica Federal. Como essa gente gosta do dinheiro público!
Rodrigo Constantino

O JABUTI AGORA ESTÁ DANDO NÓ- Por boas contas, governo atrasa pagamento de benefícios à Caixa

A pedido da Caixa Econômica Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) criou uma câmara de conciliação para arbitrar um conflito interno no governo envolvendo atrasos nos repasses do Tesouro Nacional ao banco estatal para o pagamento de despesas com programas sociais como o Bolsa Família e o seguro-desemprego.
No centro dessa discussão, segundo informação publicada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo, está um valor superior a R$ 1 bilhão que ficou preso nos cofres do Tesouro em abril, em vez de ser repassado à Caixa para o pagamento dos benefícios.
Ainda segundo a Folha, o maior problema estaria no pagamento do seguro-desemprego.  Entre julho de 2013 e julho deste ano, o benefício jáa teria tomado R$ 2 bilhões da Caixa.
Questionada pela área de fiscalização do Banco Central por causa dessas contas que bancam 15 diferentes programas sociais, a Caixa pediu o auxílio do TCU. “A Caixa fez um pedido para abrirmos na AGU uma câmara de conciliação, que serve para resolver conflitos entre órgãos da União”, afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo o advogado geral da União, Luís Inácio Adams. A câmara envolve a Caixa, o Banco Central e o Tesouro Nacional.
A Caixa é responsável pelos pagamentos de benefícios sociais, mas a maior parte deles é financiada com dinheiro do Tesouro Nacional e uma minoria com recursos de Estados e municípios.
No na passado, a Caixa recebeu R$ 71 bilhões para o pagamento de 49 milhões de benefícios dos diversos programas sociais. A maior parte dessa receita é de desembolsos do Tesouro. No primeiro semestre deste ano, o banco recebeu R$ 45 bilhões de repasses.
Situação melhora contas do governo - O atraso nos repasses melhora as contas públicas ao reduzir as despesas do Tesouro e elevar o desempenho da economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública,  o chamado superávit primário.


Mesmo estando previsto nos contratos, esse tipo de operação ligou a luz amarela no Banco Central,  que pediu explicações à Caixa de descompassos (déficit) entre receitas e despesas na conta dos repasses governamentais. Se o saldo for positivo, o banco repassa o valor estabelecido aos ministérios. Se negativo, os ministérios devem ressarcir a Caixa. 
VEJA

DESCOBERTA TARDIA

Você caminha por uma trilha e encontra na sua frente um montículo de cor escura que parece ser bosta, tem consistência e cheiro de bosta. Você com certeza não irá pegar na mão, não irá cheirar. Ou vai? Na política é parecido: muito candidato cheira mal, seu passado o condena, tem até consistência de excremento, mas você não se importa de apertar sua mão, abraçá-lo e depois votar nele. Pois é, depois de um tempo é que você descobre que votou num bosta.

A RAZÃO DA ESCOLHA

Perguntaram para um cubano:
-Inferno ou Cuba?
-Inferno.
-Por quê?
-O capeta não discursa!

Acordar feliz e aí se lembrar que tem Dilma presidente. Tem um preço!

Audiência Pública “Violência no Trânsito – Não seja mais uma vítima” 15/8/2014 – SP

A violência viária mata mais de 60 mil pessoas anualmente, segundo dados do Seguro Dpvat.
No Dia Das Mães foi enterrado o jovem Gabriel Dias, atropelado e morto após uma festa na Vila Leopoldina – São Paulo. A Equipe Não Foi Acidente esteve com amigos e familiares do jovem na semana seguinte ao crime de trânsito.
Amigo de Manuel Dias, pai de Gabriel, o deputado estadual Luiz Carlos Gondin que é médico, marcou uma Audiência Pública com o tema: “Violência no Trânsito – Não seja mais uma vítima”.
Participarão da mesa de debates:
Dr. Luiz Carlos Gondim – Deputado Estadual e Médico.
Nilton Gurman – Representante do Movimento Não Foi Acidente – Viva Vitão.
Dr. Mauricio Januzzi – Advogado e relator do Projeto de Lei do Movimento Não Foi Acidente.
Manoel Dias – Pai de Gabriel Dias – Vítima fatal da violência viária.
Marcela Marzoch – Vítima de violência viária que sobreviveu a um grave desastre.
Dra. Lilian Nagel – Palestrante Internacional e Coach
Assessores do Sindimoto e do Sindicato dos Motoristas – SP.
A Audiência Pública acontecerá no dia 15 de agosto de 2015, às 18 horas, na Assembleia Legislativa de São Paulo – Auditório Franco Montouro – Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera – SP.
Segundo a assessoria do Deputado:
“Os acidentes de trânsito no Brasil fazem mais vítimas fatais em um ano tanto quanto a guerra da Síria matou nos últimos vinte anos, a guerra do Iraque em três anos. Somente na cidade de São Paulo no ano passado foi registrado 1.152 mortes decorrentes de atropelamentos e colisões. Infelizmente a capital paulista no registro de morte de jovens entre 15 a 29 anos no trânsito, de acordo com o estudo “Mapa da Violência 2014” divulgado pelo Centro de Estudos Latino Americanos, da Faculdade Ibero-Americana de Ciências Sociais (Flacso)”.
MOVIMENTO NÃO FOI ACIDENTE

Justiça Maria-Mole: Genoino deixa cadeia para cumprir pena em casa

ASSIM NÃO DÁ! Afastado do TCE-SP, Marinho irá continuar a receber salário

ELA ESTÁ COM MEDO DE SER VAIADA PELO PORTEIRO DA GLOBO- Regalia presidencial: Dilma será entrevistada pelo 'JN' em Brasília

DIÁRIO DO SAFADÃO- DF: Tribunal barra candidatura de José Roberto Arruda ao governo

RABOS EM CHAMAS- Contadora de doleiro presta depoimento no Congresso hoje

Meire Poza será ouvida no processo de cassação de Luiz Argôlo, mas a expectativa é que ela faça revelações sobre outros políticos.