segunda-feira, 2 de março de 2015

“Confie no próximo, mas esconda a carteira.” (Pócrates)

E como diz minha avó noveleira: eu gosto de frases com defeito.

“Eu e meu marido fizemos uma sociedade. Ele entrou com o dinheiro e eu com a perereca.” (Eulália)

A GAZETA DO AVESSO- Congresso finalmente aprova lei que manda para o cárcere as vítimas de assalto.

Entre canibais

CONVERSA ENTRE CANIBAIS

“E aí, comendo muita gente?”
“Dois ou três por mês.”
“Carne boa?”
“Comi um canadense muito tenro, coisa de primeira. Mas em compensação não pude comer um deputado nacional.”
“Por quê? Carne dura?”
“Parecia vitela de tão macia, porém não consegui tirar a carniça.”

“Bilhões de humanos no planeta preferem o não pensar. Ficar de joelhos e louvar não exige muito.” (Pócrates)

“Pedro, tente conseguir para nós o tal ‘vinho do padre’.” (Deus)

“É preferível o abandono a ser um corno consciente.” (Pócrates)

“Argumentos até tenho, não tenho é saliva para discutir com crentes.” (Mim)

A GAZETA DO AVESSO- Dilma explicará em breve em cadeia nacional a Teoria da Relatividade de Einstein e as causas que fazem que o número de participantes do programa Bolsa-Família só cresça. Tudo em latim. É coisa para se ver.

A GAZETA DO AVESSO- Lula acaba de traduzir para o Esperanto a “Divina Comédia” de Dante.

A GAZETA DO AVESSO- Fidel Castro lançará amanha em Nova Iorque o livro “LIBERDADE AO ALCANÇE DE TODOS”.

"A verdadeira ignorância não reside na falta de conhecimentos, mas na falta de vontade de aceitá-los." (Karl Popper)

”Não coloquem na minha boca palavras que eu não disse, porém aceito que coloquem chocolates que eu não pedi.” (Fofucho)

“Se a morte é o sono eterno espero continuar sofrendo de insônia por muito tempo.” (Limão)

“A única coisa que acho interessante numa missa é a qualidade do vinho.” (Climério)

“Calo-me diante de um estúpido. Não existe interesse numa discussão, pois a razão sempre estará com ele.” (Filosofeno)

“Deus é o Papai Noel dos crentes.”(Mim)

“Altos impostos e a morte. Sem retorno.” (Eriatlov)

AS SETE MARAVILHAS DO SOCIALISMO

As Sete Maravilhas do socialismo 
1. Todo mundo está empregado. 
2. Embora todo mundo esteja empregado, ninguém trabalha. 
3. Embora ninguém trabalha, todo mundo cumpre o plano. 
4. Embora todo mundo cumpre o plano, não há bens. 
5. Embora não existam bens, toda a gente tem tudo. 
6. Embora todo mundo tem tudo, todo mundo rouba. 
7. Embora todo mundo rouba, nada é perdido. 
6. Embora todo mundo tem de tudo, ninguém está satisfeito. 
7. Embora ninguém está satisfeito, o Partido Comunista sempre recebe 100% dos votos. 

“As chamas do inferno sempre mexeram com o meu imaginário... Será de gás encanado ou lenha? E quem paga? Deus ou o Diabo?” (Mim)

“Trair amigos está no meu DNA. Eles que o digam.” (Satanás Ferreira)

“Quem não sonha com dias melhores já pode deitar no caixão e chamar o coveiro.” (Mim)

“Boas doses de bebida destilada todos os dias. Isto é comprar cirrose em suaves prestações.” (Mim)

“Minha mãe ainda acha que foram as bolinhas de cinamomo que me deixaram meio louco.” (Chico Melancia)

“Os comunistas deveriam deixar de lado o ódio aos bem sucedidos. Mais Groucho Marx e menos Karl Marx.” (Eriatlov)

“Morto, podem me enterrar pelado. Com certeza não irei a lugar algum e nem farei reclamação.” (Climério)

“É necessário filtrar informações para preservar o próprio bem-estar. Notícias de sangue são irrelevantes.” (Filosofeno)

“Incrível! O partido político que na oposição pregava punição severa para políticos corruptos fala agora em paz, amor e esquecimento. Que abjeto é você PT!” (Mim)

J. R. GUZZO: Não há perigo de o Ministério e as secretarias da Cultura fazerem qualquer coisa de bom “neste país”

(Foto: Adriano Vizoni/Folhapress)
SUPREMO TRIBUNAL CULTURAL
Artigo publicado em edição impressa de VEJA
J. R. GuzzoSe alguém, seja lá pelo motivo que for, quer impedir que alguma tarefa útil seja executada na cultura brasileira, pode chamar o Ministério da Cultura; o resultado é 100% garantido. E as secretarias de Cultura, ou outros mamutes culturais do poder público – haveria algum risco de fazerem algo de bom?
Fiquem todos sossegados: não há o menor perigo de que venha a acontecer, também aí, qualquer coisa que preste. Os fatos, sempre eles, são a prova disso. O Museu do Ipiranga, monumento básico da cultura de São Paulo, está fechado até 2022; é uma proeza que se candidata ao livro de recordes da cervejaria Guinness.
A formidável Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vive esperando o padre para receber a extrema-unção. (Ainda recentemente passou meses a fio sem ar condicionado, com temperaturas internas que chegaram aos 50 graus. Nos últimos doze anos o governo fez três planos de carreira para seus funcionários; não cumpriu nenhum.)
O Museu Nacional de Belas Artes, também no Rio, com 200 anos de história e sua notável fachada de estilo Renascença francesa, é humilhado por goteiras. As construções das cidades históricas de Minas Gerais e do Norte, relíquias únicas da arquitetura colonial brasileira, podem virar entulho. Cinquenta anos após sua fundação, Brasília, a capital do Brasil Potência, ainda não tem um museu decente. É a vitória do Bolsa-Cupim.
Mas as figuras que mandam desde 2003 na máquina pública brasileira não se contentam com isso. Além de se negarem a fazer o trabalho pelo qual são pagas, querem, acima de tudo, decidir o que é cultura neste país e o que não é – ou o que é cultura certa e o que é cultura errada. São contra, é claro, essa cultura “que está aí”. A única que admitem é a sua, e no Brasil de hoje isso quer dizer “cultura popular”.
Basicamente, trata-se de um conjunto de atividades exercidas por pessoas que não sabem pintar, escrever, compor uma melodia, fazer um filme ou montar uma peça de teatro capazes de interessar a alguém – e que são sustentadas, de um jeito ou de outro, pelo Erário, por serem contra a “arte burguesa”, a favor da “arte dos desvalidos” ou praticarem algum outro truque que esconda a sua falta de talento, de mérito e de público.
Seu grão-vizir no momento é o doutor Juca Ferreira, ministro da Cultura (pela segunda vez), ex-secretário da Cultura da prefeitura de São Paulo e marechal de campo no combate contra o modelo de cultura “excludente”; imagina que “uma política cultural abrangente é um essencial instrumento da construção de uma nova cultura política”.
O ministro Juca e todos os que ganham a vida como ele formam hoje o Supremo Tribunal Cultural brasileiro. Não cabe nenhum recurso contra as suas decisões.
O último feito de armas dos árbitros que ora determinam se podemos ou não gostar disso ou daquilo deu-se na cidade de São Paulo, governada pelo PT do prefeito Fernando Haddad. Para executar sua “política de cidadania cultural”, a prefeitura resolveu convocar grafiteiros amigos para pichar os “Arcos do Jânio”, um modesto conjunto de arcadas que alivia um pouco a paisagem de deserto do centro de São Paulo.
Esses arcos nunca fizeram mal a ninguém. Não são o Coliseu de Roma ou a Catedral de Notre-Dame de Paris, mas é o que temos – e, já que temos tão pouco, supõe-se que esse pouco deveria ser deixado em paz. Nada disso: a prefeitura de São Paulo tem uma política cultural a executar. No caso, sem consultar ninguém, sepultou as arcadas sob um amontoado de rabiscos, borrões e desenhos deformados.
Oficialmente, isso é “arte da periferia”. Na prática, trata-se apenas de degradar a superfície de um muro. Esse tipo de coisa, como se sabe, sempre pode ficar pior, e ficou. Não demorou muito e apareceu, no meio da pichação, um rosto que é a própria fotografia do coronel Hugo Chávez, o líder de massas da Venezuela que a esquerda mais rústica tenta transformar num novo “Che” Guevara, ou algo assim.
Chávez? Nem pensar, diz a autoridade municipal. O autor queria apenas pintar um “rosto negro”, só isso. Foi pintando, pintando – e no fim, quem diria, saiu uma figura que é a cara do Chávez. Que coisa, não? Essa vida é mesmo uma caixinha de surpresas.
O prefeito se encanta com o homem que presenteou a Venezuela com a falta de papel higiênico? Problema dele. Mas Haddad foi eleito para governar a cidade por quatro anos; não tem o direito de privatizar a paisagem urbana para exibir suas crenças políticas, nem de mudar o “gosto conservador do paulistano”. Isso não é promover cultura. É fazer propaganda, apenas.

Brasil tem produtividade do trabalhador abaixo da Venezuela

Já disse antes, mas não canso de repetir: a baixa produtividade do trabalhador brasileiro é nosso maior calcanhar de Aquiles, nosso grande ponto fraco. Não é trivial medir a produtividade, mas uma forma simples e aproximada é dividir o produto total pela quantidade de pessoas economicamente ativas. Claro que é uma forma meio grosseira, não leva em conta nuanças, a informalidade, etc. Mas dá uma ideia de quanto cada trabalhador produz por ano. E o Brasil é o lanterna no ranking, abaixo até da Venezuela:
O Brasil está atrás não apenas dos países desenvolvidos, como da grande maioria de seus pares na América Latina. Só está melhor que a Bolívia. Em 2013, a produtividade do trabalho no Brasil correspondia a 17,2% daquela dos Estados Unidos, país considerado referência para o indicador. Na comparação com o México, a relação era de 52,6%, com a Argentina ficava em 58,91% e com a Venezuela, 68%.
O indicador — da organização americana The Conference Board e reunido pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia — reparte o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto dos bens e serviços) por pessoa ocupada. Ou seja, o tamanho da economia dividido por seus trabalhadores. Aumenta-se a produtividade quando se produz mais com a mesma quantidade de recursos — seja de máquinas e equipamentos ou pessoas.
Isso é especialmente importante no momento em que a população brasileira está envelhecendo, com menos gente entrando para a força de trabalho nos próximos anos. Assim, é preciso que os trabalhadores se tornem mais produtivos para manter o mesmo nível de produção.
As razões por trás dessa baixa produtividade são conhecidas: reduzido investimento, pois o governo consome 40% de tudo o que é produzido pela iniciativa privada, sobrando pouco para se investir; má qualidade da educação; infraestrutura capenga; leis trabalhistas obsoletas que engessam o mercado de trabalho e criam regalias irrealistas e insustentáveis.
Todos esses problemas acabam tendo ligação com o excesso de intervenção estatal na economia e o fardo de um governo perdulário para a iniciativa privada. No Brasil, os trabalhadores precisam superar inúmeros obstáculos criados pelo governo, que vai abocanhando significativa parcela do que é produzido. Os sindicatos fortes conseguem benefícios para alguns, mas à custa da produtividade geral. Quem efetivamente produz precisa carregar os demais nas costas.
Quando se soma o total produzido pela quantidade de trabalhadores, eis o resultado lamentável que temos: uma das menores taxas de produtividade do mundo. O salário, como sabem os economistas, depende desta produtividade. Não é possível aumentar salários indefinidamente sem o correspondente aumento da produtividade. Esse aumento se mostrará insustentável e inflacionário.
O Brasil precisa urgentemente de reformas liberais que aumentem o dinamismo do mercado de trabalho e reduzam o fardo do setor produtivo. Concomitante a isso, faz-se necessário investir na melhor qualificação da mão de obra, o que não é sinônimo de jogar mais recursos públicos em nosso modelo fracassado de ensino. É preciso ter um elo maior entre formação técnica e mercado, o que só é possível com menos ideologia e intervenção estatal.
A palavra-chave do nosso progresso, que deveria ser uma obsessão de todos, é justamente a produtividade. Sem aumentar o que é produzido por trabalhador brasileiro, o país não vai para a frente. Ao contrário: corre sérios riscos de continuar regredindo, como tem feito nos últimos anos de incompetência na gestão econômica e distribuição irresponsável de benesses estatais. Conseguir ser menos produtivo do que a Venezuela é mesmo um feito e tanto. Parabéns, PT!
Rodrigo Constantino

IMB-FGTS, INSS e Aviso Prévio - um assalto ao trabalhador, disfarçado de direito

Todo político adora falar que defenderá "os direitos" dos trabalhadores custe o que custar, que jamais cederá, e que manterá os "benefícios conquistados".
A questão é: há realmente algum ganho para o trabalhador?  Ou há apenas ônus?
Na prática, ao impor encargos sociais e trabalhistas — todos eles custeados pelo próprio trabalhador, como será mostrado mais abaixo —, o governo está dizendo que sabe administrar melhor o dinheiro do que o próprio trabalhador.  
Mais ainda: se o trabalhador é obrigado a pagar por seus "direitos", então ele não tem um direito, mas sim um dever.
Os tais "direitos trabalhistas" nada mais são do que deveres impostos pelo governo ao trabalhador.  E, para arcar com esses deveres, a maior parte do salário do trabalhador é confiscada já na hora do pagamento.
Somente para bancar os benefícios básicos — férias, FGTS, INSS, encargos sobre aviso prévio — são confiscados R$ 927 mensais de um trabalhador que recebe em suas mãos salário mensal de R$ 1.200.
Um funcionário trabalhando em regime CLT, com um salário contratado de R$ 1.200, custará efetivamente ao seu empregador 80% a mais do que o seu salário. 
Confira a tabela abaixo:
tabela.png
Fonte: http://www.campesi.com.br/custofunc.htm
Ou seja, por causa dos encargos sociais e trabalhistas impostos pelo governo, o patrão tem um gasto de R$ 2.127 com o trabalhador, mas o trabalhador recebe apenas R$ 1.200.  Toda a diferença vai para o governo.  
E há quem acredite que isso configura uma "conquista trabalhista" e um "direito inalienável do trabalhador".
Mais ainda: esses não são os únicos custos para o patrão.  Em primeiro lugar, os custos podem variar ainda mais conforme o sindicato de classe, o regime de apuração da empresa e o ramo de atividade.  Há ocasiões em que os encargos sociais e trabalhistas podem chegar a quase 102% do salário.  Adicionalmente, a empresa também tem de ter uma reserva para gastar em tribunais, pois sempre há funcionários saindo e acionando a empresa na Justiça do trabalho.  Há também os custos de recrutamento de funcionários, os quais aumentaram muito em decorrência da política de seguro-desemprego e bolsa- família.  E quem paga todos esses custos são os trabalhadores.
Eu mesmo, na condição de empresário, preferiria pagar R$ 2.200 por mês para um funcionário em um país sem encargos e leis trabalhistas do que R$ 1.200 no Brasil.  Com esse salário mais alto eu teria, no mínimo, funcionários mais motivados.  Mas, como não sou uma fábrica de dinheiro, não tenho condições de fazer isso.
Mas a espoliação do trabalhador é ainda pior do que parece.  Veja, por exemplo, o que acontece com o FGTS.  Essa quantia, que poderia ser incorporada ao salário do trabalhador, é desviada para o governo e só pode ser reavida em casos específicos (ou após a aposentadoria).  
Na prática, o governo "pega emprestado" esse dinheiro do trabalhador e lhe paga juros anuais de míseros 3%.  Dado que a caderneta de poupança rende 7% ao ano, e a inflação de preços está em 7,2% ao ano, o trabalhador não apenas deixa de auferir rendimentos maiores, como ainda perde poder de compra real com a medida.  
E para onde vai o dinheiro do FGTS? Uma parte vai para subsidiar o BNDES e a outra vai para financiar a aquisição de imóveis — algo completamente sem sentido, pois a aplicação desse dinheiro na caderneta de poupança já permitiria ao trabalhar obter o dobro do rendimento e, com isso, ter mais dinheiro para comprar imóveis.
E vamos aqui dar de barato e desconsiderar as cada vez mais frequentes notícias de uso indevido desse dinheiro.  (R$ 28 bilhões de reais do FGTS foram investidos pelo BNDES em várias empresas, mas não há nenhuma informação sobre quais empresas receberam o dinheiro, quanto receberam, e quais as condições de pagamento).
No caso do INSS, R$ 398,46 são confiscados mensalmente com a promessa de que o trabalhador irá receber saúde (SUS), seguro de vida e previdência.  Não irei aqui comentar sobre a qualidade e a confiabilidade destes três.  Irei apenas dizer que, caso o trabalhador tivesse a opção de ficar com este dinheiro, ele poderia recorrer ao mercado privado e voluntariamente contratar um plano de saúde, um seguro de vida e previdência por R$ 300 e ainda receber um serviço melhor do que o do SUS.
(E, se o governo eliminasse os impostos sobre esses setores, bem como abolisse toda a regulamentação, o valor poderia baixar para R$ 200, e o trabalhador poderia obter um serviço de maior qualidade.)
Por fim, o aviso prévio faz com que muitas empresas demitam os funcionários sem necessidade.  Por exemplo, se uma empresa está passando por uma fase difícil e não tem certeza de que poderá manter o funcionário por mais de um mês, será mais racional demitir para não correr o risco de mantê-lo por mais tempo e, consequentemente, não poder honrar suas obrigações trabalhistas depois.  
O aviso prévio também trava as empresas, que podem se ver obrigadas a demitir um funcionário produtivo, mas que ainda está no período de experiência, e ao mesmo tempo manter um funcionário improdutivo, mas que já cumpriu o período de carência.  Tudo isso só para não pagar o aviso prévio.
Esse custo da improdutividade será descontado de todos os funcionários.
E tudo isso para não mencionar os outros impostos que incidem sobre as empresas e que afetam sobremaneira sua capacidade de investir, de contratar e de aumentar salários.  No Brasil, a alíquota máxima do IRPJ é de 15%, mas há uma sobretaxa de 10% sobre o lucro que ultrapassa determinado valor.  Adicionalmente, há também a CSLL(Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), cuja alíquota pode chegar a 32%, o PIS, cuja alíquota chega a 1,65% e a COFINS, cuja alíquota chega a 7,6%.  PIS e COFINS incidem sobre a receita bruta.  Há também o ICMS, que varia de estado para estado, mas cuja média nacional beira os 20%, e o ISS municipal.  Não tente fazer a conta, pois você irá se apavorar.
O custo de todo esse sistema para o trabalhador é muito maior do que as eventuais vantagens que ele possa oferecer (se é que há alguma).  
Dado o atual arranjo, seria muito mais proveitoso tanto para o trabalhador quanto para as empresas dobrar o salário-mínimo e eliminar os encargos sociais e trabalhistas.  Haveria mais dinheiro nas mãos de cada trabalhador, haveria uma mão-de-obra mais motivada, e ainda atrairíamos muito mais empresas para o país, o que naturalmente forçaria ainda mais o aumento natural dos salários.  Isso, por si só, tornaria obsoleta a lei do salário-mínimo, levando à sua extinção.
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Leandro Roque contribuiu para este artigo.

Renato Furtado é cristão, empresário do setor madeireiro, e líder do Movimento Revolucione-SE. 

"Onde anda nossa oposição? Galinha morta é um adjetivo ameno." (Eriatlov)

“Nosso país anda acompanhando o caranguejo. Vai ao passo duplo, PT/Dilma.” (Eriatlov)

A ausência de pais morais e de limites. Ou: Os 25 anos do ECA com pouco a celebrar

Dentre as principais vantagens que vejo do conservadorismo sobre o liberalismo está o foco no aspecto moral, para além do ponto de vista material. Nós, liberais, costumamos focar muito nos incentivos materiais, e no limite, como fez o professor de Chicago Gary Becker, quase tudo é resumido pelo materialismo. Considero essa postura um equívoco, e os liberais erram como seus oponentes marxistas nesse aspecto. Nem só de pão vive o homem, e os valores morais difundidos numa sociedade são cruciais. Por acreditar nisso discordo de leitores que me recomendam falar apenas de economia.
Vejamos o caso da violência e da criminalidade entre jovens, por exemplo. A esquerda materialista vai dizer que esses jovens são seduzidos pelo crime por falta de oportunidades, resumindo tudo ao aspecto material. Os marginais serão vistos como “vítimas da sociedade”, e tudo será explicado com base no social. Já os liberais, de forma bem mais acertada, dirão que indivíduos reagem a incentivos, e que a impunidade é o maior convite ao crime. Ainda assim, não será a explicação completa para o problema.
O jornalista Carlos Alberto Di Franco, em sua coluna de hoje, fala dos traficantes de classe média, que certamente não entram para o crime apenas pelo aspecto material, muito menos pela falta de oportunidades. Di Franco lança luz sobre o assunto pelo lado moral da coisa, ou seja, o vácuo de valores seria o maior responsável por essa adesão ao mundo do crime, mesmo em famílias que supostamente têm o suficiente do ponto de vista material. Diz ele:
Os pais da geração transgressora, em geral, têm grande parte da culpa. Choram os desvios que cresceram no terreno fertilizado pela omissão. É comum que as pessoas se sintam atônitas quando descobrem que um filho consome drogas. Que dirá, então, quando vende. O que não se diz, no entanto, é que muitos lares se transformaram em pensões anônimas e vazias. Há, talvez, encontros casuais, mas não há família. O delito não é apenas o reflexo da falência da autoridade familiar. É, frequentemente, um grito de revolta. Os adolescentes, disse alguém, necessitam de pais morais, e não de pais materiais.
Teorias politicamente corretas no campo da educação, cultivadas em escolas que fizeram a opção preferencial pela permissividade, também estão apresentando um perverso resultado. Uma legião de desajustados e de delinquentes, crescida à sombra do dogma da tolerância, está mostrando suas garras. Gastou-se muito tempo no combate à vergonha e à culpa, pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas. O resultado é toda uma geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa e a certeza da impunidade têm gerado uma onda de infratores e criminosos. A formação do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a ganhar contornos de solução válida. É pena que tenhamos de pagar um preço tão alto para redescobrir o óbvio: é preciso saber dizer não!
A ausência de limites, a substituição da verdadeira educação pela “compra” da paz de consciência, pais cada vez mais distantes ou metidos a amiguinhos de seus filhos, tudo isso contribui e muito para a crise de valores dessa juventude. Edmund Burke, o “pai do conservadorismo”, já sabia que, se o indivíduo não criar mecanismos de controle de seus apetites, ficará refém cada vez mais de controles externos. A boa educação moral serve a esse propósito: incutir freios internos nos jovens, rebeldes por natureza. Quando isso falha, é necessário encontrar freios externos, como a severa punição da lei.
Combinação explosiva é a de famílias destroçadas e sem valores morais com a impunidade legal. Aí temos a receita certa para o caos. E é justamente o cenário brasileiro. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 anos, e há pouco a celebrar. O ECA tem sido um dos grandes responsáveis pela impunidade juvenil, ao tratar marmanjos delinquentes como crianças indefesas. O editorial do GLOBO de hoje tratou do tema:
No caso específico do Estatuto da Criança e do Adolescente, uma lei orgânica criada com o explícito (e legítimo) propósito de tratar de aspectos legais de proteção ao menor, à leniência junta-se outro aspecto, mais deletério. É o caso do extremo paternalismo que dispensa a jovens delinquentes, mesmo aqueles que tenham praticado crimes graves e no pleno juízo dos seus atos.
Essa indulgência se espalha numa série de artigos, de tal forma que, no ECA, abundam dispositivos que tratam dos direitos do menor, mas escasseiam mecanismos que lhes cobrem responsabilidades, ainda que relativizadas pela idade.
O ECA foi promulgado em julho de 1990. Nestes 25 anos, mudaram o mundo e a maneira como o jovem dele se apercebe; as relações políticas, econômicas e culturais se alteraram radicalmente. Em razão da explosão de informações, atualmente um adolescente de 16, 17 anos tem muito mais percepção da realidade, portanto mais amadurecimento, que um garoto na mesma faixa etária de um quarto de século atrás.
O Estatuto, no entanto, não se moldou a essa nova realidade. Preservou-se, praticamente imune à dinâmica da vida numa sociedade em permanente mutação, o espírito que norteou sua criação. Era de se esperar, portanto, que a legislação não desse conta das demandas que crescem, e se agravam, à sua sombra protetora.
Há muita hipocrisia ao lidar com o tema, e muito romantismo também. Claro que a esquerda tem um ponto quando fala do lado social, mas é uma visão muito simplista e reducionista na coisa. A pobreza não leva automaticamente ao crime, e pensar isso é uma ofensa aos milhões de pobres honestos. A crescente criminalidade na classe média também derruba essa falácia. A renda per capita aumentou nos últimos anos, mas isso não fez a criminalidade cair. Não há tal elo direto.
Muito mais relevante do que a conta bancária são os valores morais. Famílias que não conseguem transmitir para seus filhos tais valores terão sérios problemas. É o que mostra o médico britânico Theodore Dalrymple, que trabalhou por 14 anos em prisões nos subúrbios londrinos. Ele viu o estrago causado pela destruição de valores morais nessas famílias. Não era um resultado de falta de oportunidades materiais. Ao contrário: o welfare state britânico garantia uma vida relativamente tranquila para essas pessoas. O que lhes faltava era limite interno, freio moral, controle dos próprios apetites. E claro: a impunidade em nada ajuda.
Rodrigo Constantino

¿Quién tiene la culpa? Mi perro? - Mercado prevê que PIB de 2015 será o menor em 25 anos

-Por que Nicolas Maduro só usa botas? -É que a merda na Venezuela já passou dos tornozelos.

ASSIM É

Carlos Gonçalves
 - 
1/3/2015 às 9:03
Esta matéria do NYThttp://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/comunismo-2/o-cumulo-da-cara-de-pau-desigualdade-cubana-e-culpa-do-capitalismo/#comments me lembra de uma estoria passada em um “curtiço” próximo de minha casa quando criança nos anos 60. Dona Maria moradora vendia salgadinhos e pães para fora, ai comprou uma geladeira novinha, grande novidade na época, os vizinhos morrendo de inveja começaram a “falar mal da Dna Maria. Ai ela começou alem dos salgados e pães, a vender sorvetes para a molecada do bairro. Logo com suas economias Dna Maria comprou um lindo fusca. Os seus vizinhos do curtiço não aguentavam, até macumba na porta da Dna Maria colocaram. A inveja era tanta pela “desigualdade social”, que os injustiçados um dia colocaram fogo no Fusca. Dna Maria com seu espirito batalhador e empreendedor não se abalou com o prejuízo, mudou daquela “ilha de miséria” e foi viver em um local mais condizente e propicio para sua vida e seus negócios. Qualquer relação com os acontecimentos atuais “não” é mera coincidência.

SETE SINAIS DE QUE VOCÊ PODE ESTAR COM O DISTÚRBIO DO GOVERNISMO: CAUSAS, SINTOMAS E DIAGNÓSTICO por Guy Franco. Artigo publicado em 27.02.2015

Todo mundo apresenta, em alguma medida, um ou mais traços de personalidade governista. A diferença entre um ser normal e um ser que apresenta o distúrbio do governismo é a intensidade com que esses traços de personalidade se manifestam na alma.
Sim, o governismo é uma doença degenerativa da alma. Transmitida pelo ar ou via oral, de fácil contágio. Há um despreparo, mesmo entre especialistas, para lidar com a doença: não se sabe, até o momento, de nenhum tratamento realmente eficaz - embora exista a cura.
O vazio na vida contemporânea tem criado um problema, a degeneração da alma. O tédio e o vazio existencial não tem mais gerado pintores, ou metaleiros ou clubes de leitura de Asimov. No máximo tem gerado inocentes úteis que se agarram a qualquer engajamento que apareça na frente, incluindo aí as manifestações mais baixas espiritualmente, como defender partidos políticos ou o governo. É só ver o que acontece hoje na Europa, onde jovens são convencidos a juntar-se ao ISIS e a participar da guerra. À medida que uma pessoa se torna emocionalmente frágil, suas defesas espirituais diminuem, deixando-a mais vulnerável a doenças da alma.
É comum que os sintomas de governismo passem despercebidos por familiares e amigos do infectado, que muitas vezes confundem o distúrbio com engajamento político ou algo que o valha. As doenças da alma provocam ferimentos invisíveis, cicatrizes profundas, difíceis de serem detectadas. Por isso, é importante que se fique atento aos sinais de governismo para um diagnóstico rápido.
7 sinais de governismo:
1 - Os governistas são ousados, espontâneos e sem medo do ridículo. Como acreditam estar acima das regras da sociedade, por defender um contexto maior, vale tudo: justificar corrupção, defender políticos suspeitos, etc.
2 - Em geral, o governista não muda seu modo de agir facilmente, mesmo depois de ser pego numa mentira ou confrontado com dados que contradizem seu discurso a favor do governo. Além disso, o governista não tolera frustração e costuma botar a culpa nos outros por erros cometidos pelo governo que ele defende.
3 - Não é só a razão de um governista que é escangalhada, é o bom senso também. A distorção da visão de mundo é um dos sintomas que pode levar a alteração da realidade e a perda do bom senso. A distorção visual pode ocorrer de maneira rápida e severa.
4 - A incapacidade de separar a ficção da realidade, consequência direta da distorção de visão de mundo, é um sinal grave de transtorno mental governista.
5 - O governista procura viver dentro de um cercadinho ideológico. O desprezo por quem não apoia as suas visões (distorcidas) da realidade pode ter várias formas, a mais comum é ignorar o adversário. O governista não ouve deliberamente e está condenado a perpetuar o transtorno.
6 - Um sinal de governismo avançado é a mania de perseguição. É comum que tirem da cabeça conclusões absurdas:
“Os EUA financiam a quadrilha da mídia para desestabilizar o governo e dar um golpe no país.”
“O sucesso de Foster the People faz parte da cartilha da CIA para derrubar governos desafetos dos EUA.”
7 - O distúrbio governista pode resultar também em perda do senso de humor e, em casos mais graves, até mesmo apresentar episódios em que o infectado começa a fazer humor chapa branca.
 

A GAZETA DO AVESSO- Milhões de pessoas aguardam na fila para entrar em Cuba. Na Venezuela acontece o mesmo fenômeno. Milhares de canadenses fazem greve de fome por um visto bolivariano.

TENHO LIDO CADA UMA ! por Percival Puggina. Artigo publicado em 01.03.2015

Numa ponta da meada do Petrolão, lideranças de um governo que afunda de nariz empinado falam como se a Petrobras fosse tesouro de quem o encontrou ao pé de promissor arco-íris. E o dia, durante 12 anos, nasceu feliz. Na outra ponta, até quem manteve as mãos distantes do óleo grosso quer transferir culpas. O sujeito cumprimentou cordialmente um jornalista da praça - "Como vai, fulano?", e este revidou: "E o efeagacê? E o efeagacê?". Calma, rapaz, um simples bom-dia basta.
 Não lembro de período com tanta sandice no noticiário. Li que o Ministro da Justiça aferrolhou a porta e conversou com o advogado de uma empreiteira que entrou nervoso e saiu tranquilo. Li exaustiva lista relacionando, com ufania, quatro (!) petistas que teriam desentranhado sua contrariedade com a corrupção em curso. A virtude é assim, tão contagiante? Quatro gotinhas tornam potável a água mais impura? Li que na versão marota do "regime de partilha", na qual 3% dos contratos abasteciam os partidos da base (2% para o PT e 1% para o PMDB e o PP) tudo era feito "em nome da governabilidade". Bom, para o país, não? Li que um grupo de 50 "intelectuais" partiu para o ataque afirmando que: 1) a operação Lava Jato põe em risco nossa soberania e a democracia; 2) seus alvos são a Petrobras e o pré-sal; 3) as investigações estão "dizimando" empresas de alta tecnologia; 4) desenha-se um projeto golpista no país. Com intelectuais assim, quem precisa de tolos?
 Ouvi Lula em ato para salvar a Petrobras. Falou como quem mata e vai discursar no velório. Disse que os achados da Lava Jato nas águas profundas do governo são tema de quem quer criminalizar a política. Ensinou História, afirmando que tais ações acabam em ditadura (certamente lembrou de seus amigos do Foro de São Paulo prendendo opositores). Ameaçou com o "exército do Stédile" (MST) quem atacasse o governo nas ruas. E ao final, surtou: "O que nós estamos vendo é a criminalização da ascensão social de uma parte do povo brasileiro". Mas o que é isso, Lula?
 Li sobre a campanha por Eleições Limpas. E pergunto à CNBB, que mantém união estável com o PT há 35 anos: por que não começou a limpeza dentro de casa, fazendo com que suas Análises de Conjuntura não propagassem as mentiras desse partido sobre a situação nacional? Li no hino da Campanha da Fraternidade: "Os grandes oprimem, exploram o povo". Marxismo de boteco, em pentagrama. E um velho comunista me escreve: por culpa da direita, a Venezuela era um país rico de povo pobre onde o chavismo veio redimir os pobres. Agora, a Venezuela é um país pobre, de povo pobre. Mas a culpa, insiste ele, continua sendo da direita. Vai entender!
ZERO HORA, 01 de março de 2015

Pergunte para um petista quem matou John F. Kennedy. Primeiro ele irá perguntar (como ignorante que é, quem foi JFK). Informado disso, dirá que foi FHC.

NOTÍCIAS DO ASNO PSICODÉLICO- Maduro anuncia prisão de americanos por 'espionagem'

QUADRINHA

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
Ladrões de dinheiro público no planeta
Como cá não há.

GOVERNO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES SERÁ LEMBRADO COMO CAUSADOR DA DEMISSÃO DE MILHÕES DE TRABALHADORES

Políbio Braga
Ontem, entraram em vigor as novas regras do seguro-desemprego. Se estas mudanças tivessem acontecido em 2014, 2,2 milhões de trabalhadores não teriam tido direito de receber o benefício.

Com o aumento da crise em 2015, este número poderá chegar a 4 ou 5 milhões de atingidos pelas medidas. Isto porque as empresas vão demitir cada vez mais, pois tiveram a contribuição previdenciária aumentada em 150% e ainda terão que arcar com mais 15 dias do auxílio-doença.

REDE GLOBO USA NOTAS E IMAGENS DA PRESIDÊNCIA PARA CRIMINALIZAR MARCHA DOS CAMINHONEIROS SOBRE BRASÍLIA

Políbio Braga
A cobertura da Rede Globo a respeito do cenário da greve dos caminhoneiros neste domingo foi toda pautada pelo governo  federal. O Programa Fantástico usou informações e imagens recolhidas pelos repórteres e também diretamente pela Presidência da República, segundo disseram há pouco os apresentadores.

O programa seguiu linha estritamente oficialista, criminalizando os grevistas e resguardando a posição do governo.

O objetivo é impedir a Marcha dos Caminhoneiros sobre Brasília.