quarta-feira, 4 de maio de 2016

SEM RENOVAÇÃO

Manuel, setenta e cinco anos. Morava ele numa chácara em lugar ermo. Viúvo, um filho só e morando no estrangeiro. Não tinha telefone, TV e nem vizinhos. Gostava de viver assim, amigo da solidão. Nunca ficou doente, não ia ao médico. Naquela noite repousava ao entardecer na cama quente. Fora das cobertas o frio era intenso. Na madrugada o corpo quente foi ficando frio e finalmente gelou. O defunto ficou abandonado na cama por alguns dias, ninguém sentiu sua falta. Ou melhor, o gato Bidu sentiu, mas também morreu logo, não de frio, mas de fome. Sem visitas, quem achou o cadáver do velho e levou um grande susto foi o funcionário do banco que lá foi, triste ironia, para renovar o seu seguro de vida.

QUEM JÁ FOI NÃO SENTE O PERFUME

O morto aí está
Mudo como todo defunto
Não sente mais a vibração da vida em suas veias
Hoje você trouxe flores para o velório
Belas flores por sinal
Agora fica uma pergunta:
Quando ele estava entre nós
Você também lhe dava flores?

DELÍRIO

Homens estão nos chiqueiros lambuzados de esterco
Mulheres ficam de quatro no pasto e abocanham grama
Vacas sobem nos telhados tendo gatos sobre suas costas catando carrapatos
No boteco cachorros bebem pinga e jogam baralho fazendo algazarra
Andorinhas tomam banho de piscina usando biquínis coloridos
Comunas teimam em dar aulas sobre democracia enquanto acobertam ditaduras
Por favor, me façam sair desse delírio etílico!

NÃO REZEM POR MIM

NÃO REZEM POR MIM
Não acredito em rezas
Portanto não orem por mim no desenlace
Relembrem sim os meus defeitos
As minhas parcas virtudes
E digam para quem quiser ouvir
Que fui um inconformado
Com a ignorância.

“De joelhos eu fico para brincar com crianças e cachorros; também para limpar debaixo dos móveis quando a mulher manda. Para rezar? Nem deitado.” (Pócrates)

“Não há demônio que cause mais pavor ao brasileiro; hoje o nosso bicho papão é a Dilma.” (Pócrates)

“O petróleo é nosso, porém o dinheiro quem gasta são eles.” (Pócrates)

“Prostitutas são mais necessárias à sociedade que os clérigos.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“Se Deus é por nós imagine então o diabo.” (Pócrates)

“Fiquei sabendo que muçulmano não gosta de cachorro. Melhor para o cachorro.” (Pócrates)

“Não corto calos... Leonardo Boff não fala com árvores? Eu falo com meus calos, são de estimação.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“Do céu só espero sol, chuva e cocô de passarinho.” (Pócrates)

“Confie no próximo, mas esconda a carteira.” (Pócrates)

“Como todo e qualquer besta também me reservo o direito de estar quase sempre errado.” (Pócrates)

“Não que seja impossível. Mas é muito difícil ser feliz só comendo pão seco.” (Pócrates)

“Alguns filhos são como gordura: atacam o fígado dos seus pais.” (Pócrates)

Todo grupo político é apenas agência de emprego pra seus membros. (Millôr)

POEMEU NULO- MILLÔR



Poemeu Nulo

Vocês acham que sou zero.
Não me zango,
Sou sincero.
Se pra vocês o zero é zero
Eu ponho o zero onde eu quero.

Corruptos são encontrados em várias partes do mundo, quase todas no Brasil. (Millôr)

Cético por estilo — Pensar está na moda

atheus net

Filosofia e prática — reflexão nem sempre é a solução...

ATHEUS NET

Humor ateu

Fonte ATHEUS NET

Kátia Abre, a traíra. Espero que a queda de Dilma seja também a sua morte política.

Como já cansei de escrever nenhum político ou partido que aí está representa o meu pensamento. Mas o Temer na presidência é 1x0 para nós. O Temer pelo menos não é comunista.

Dilma acaba de chamar o processo de impeachment de "frágil e fraudulento".

Mais frágil que sua cabeça e mais fraudulento que suas as pedaladas?

Kátia Abreu se despede

Mas ela chegou a vir?

O WhatsApp, a desobediência civil, a tecnologia e a liberdade por Fernando Ulrich-IMB



Obs: Este artigo foi originalmente publicado no dia 22 de dezembro de 2015. Como o Brasil é tristemente repetitivo, os assuntos simplesmente não saem de moda.

Após a suspensão inesperada do WhatsApp, na semana passada, o presidente do Instituto Mises Brasil Helio Beltrão afirmou:


O pessoal entusiasmado com tecnologia e que acha que esta pode nos proteger do estado tomou uma ducha de água fria com o bloqueio do WhatsApp com uma mera canetada de uma juíza.


Esta foi uma 'chamada para o despertar'. A tecnologia não pode nos proteger do estado, pois as pessoas (os dirigentes da tecnologia, os intermediários e provedores que possibilitam o serviço, e as contrapartes que utilizam o serviço) estão sempre localizadas em algum lugar e podem ser punidas pelo estado.

Curiosamente, tão logo o bloqueio legal foi colocado em prática pelas operadoras de celular, os brasileiros usaram a própria tecnologia — como VPNs e o Telegram — para contornar as imposições estatais. Talvez a tecnologia possa, enfim, nos proteger do estado.

Esse episódio é tão emblemático que merece uma reflexão por diferentes prismas. Deixarei a parte da tecnologia para o final. Antes, tratemos da desobediência civil maciça ocorrida em escala nacional na semana que passou.

Desobediência civil

Depois do efetivo bloqueio do WhatsApp, muitos prontamente escolheram burlar a suspensão do aplicativo. Alguns cidadãos manifestaram sua desaprovação por essa atitude, chegando a considerar o ato uma contravenção, pois os burladores estavam infringindo a lei.

Outros, mais brandos, afirmaram que se tratava meramente de mais um exemplo do rotineiro "jeitinho brasileiro", aquela corrupção nossa do dia-a-dia.

Confesso que essas colocações me fizeram refletir. Será que têm razão de fato? Ou estaríamos apenas cumprindo nosso dever moral — e seguindo a máxima de Martin Luther King Jr. — de rechaçar e desobedecer leis injustas?

De acordo com alguns advogados, a decisão da juíza foi desproporcional, injusta e feriu os próprios princípios da Constituição Federal. Mais por sentimento e razão do que conhecimento jurídico, creio que a desobediência civil praticada por milhares (talvez milhões?) de brasileiros tenha sido plenamente justificada.

Contudo, essa distinção nem sempre é fácil. Como saber quando uma lei é injusta? Como discernir se um ato legislativo é correto? Qual deveria ser o critério? Especialmente nos dias de hoje, em que a lei tornou-se um artifício recorrido por uma minoria para fazer uma espoliação coletiva, distinguir entre o que é correto e justo do que é errado e injusto é uma tarefa inglória.

Para o famoso liberal clássico Frédéric Bastiat, as leis não podem ter outra finalidade, outra missão que não a de proteger a vida, a liberdade e a propriedade dos indivíduos, uma vez que "A vida, a liberdade e a propriedade não existem pelo simples fato de os homens terem feito leis. Ao contrário, foi pelo fato de a vida, a liberdade e a propriedade existirem antes, que os homens foram levados a fazer as leis". A lei, portanto, deve fazer imperar entre todos a justiça.

Sob esse critério, qualquer lei que agrida a vida e a propriedade de terceiros deveria ser considerada injusta e inaceitável. Se analisarmos, sob essa ótica, o arcabouço legal vigente, consideraríamos 99% de todo o emaranhado de legislações e regulações existente no Brasil um grave atentado à propriedade privada. Se cumprirmos todas as leis, não reinará a justiça, mas triunfará o esbulho da propriedade alheia. Cumpre-se a lei, mas não se faz justiça.

Então, se uma lei é injusta e atenta contra a nossa propriedade, deveríamos acatá-la? Estaria realmente justificada a desobediência civil diante de leis injustas? Seria legítimo criar mecanismos para praticar a desobediência civil? E se uma tecnologia nos fornecesse meios de contornar leis injustas, seria correto adotá-la? Por fim, e se, por meio da tecnologia, tornássemos completamente inócua a ameaça de violência estatal ao simplesmente impossibilitá-la na prática, blindando os indivíduos da agressão institucionalizada? Deveríamos fazer uso de tais tecnologias? Ou as julgaríamos ilegítimas?

As perguntas abundam e as respostas frequentemente adentram uma área cinzenta; o preto e o branco não são facilmente discerníveis. A era digital tem nos submetido à reflexão ao quebrar uma série de paradigmas antes inimagináveis.

A tecnologia irá, sim, nos libertar

Por exemplo, devido à evolução tecnológica, a liberdade de expressão hoje não mais depende da concessão estatal, assim como a liberdade e privacidade de comunicação. Já temos tecnologia plenamente funcional para preservar a privacidade de comunicação entre duas partes, independentemente de localização geográfica, vedando a qualquer agente — inclusive aos estados — o acesso não consentido. Se algum estado, sob qualquer justificativa, decretar que a utilização dessa tecnologia é ilícita, tal lei seria injusta ou seria o meio de comunicação realmente ilegítimo?

A criptografia é um exemplo de evolução tecnológica que, aliada à era digital da internet, tem um potencial extraordinário. Não surpreende, portanto, as recorrentes tentativas de governos de banir o uso da "criptografia inquebrável" pelas empresas de tecnologia como o Google e a Apple — sob o pretexto de combate ao terrorismo, governos querem ter a possibilidade de exigir das empresas que provêm serviços de comunicação acesso às trocas de mensagens privadas de determinados usuários.

O fato é que a tecnologia pode proteger os indivíduos não apenas de governos autoritários ou de leis injustas, mas também de qualquer ator mal intencionado. A visão de que a tecnologia é incapaz de resguardar as liberdades individuais advém do puro desconhecimento da potencialidade da criptografia moderna e das redes descentralizadas (ou P2P, peer-to-peer).

Poucos libertários têm consciência do poder dessas tecnologias. Estes, em sua vasta maioria, costumam se especializar em economia, direito, filosofia e política; mas pouquíssimos dominam a ciência da computação e da criptografia. E ao não terem plena compreensão desse campo do conhecimento científico, acabam concedendo que, perante o estado, somos todos impotentes.

Mas isso não é verdade. A própria realidade é prova disso.

Hoje temos pelos menos dois exemplos de tecnologias em ampla utilização no mundo, contra as quais o estado nada pode fazer: o BitTorrent e o Bitcoin.

Ambas as tecnologias são resultado de décadas de pesquisa em ciência da computação e criptografia. Ambas são adaptações e evoluções de modelos de rede e segurança ultrapassados, os quais tinham como vulnerabilidade a centralização — justamente o tendão de Aquiles que permitiu à juíza lograr a efetiva proibição do WhatsApp.

Ao fim dos anos 1990, o Napster era um dos grandes propulsores das redes P2P. Mas seu sistema não prescindia de um servidor central e por isso sucumbiu. Redes como a do Napster possuem uma debilidade chamada "ponto único de falha" (single point of failure). A sofisticação das redes efetivamente descentralizadas está precisamente na ausência de um "ponto único de falha".

Os protocolos do BitTorrent e do Bitcoin adotam justamente esse modelo de rede. Não há servidores, não há um ponto central, não há uma empresa encarregada do funcionamento do protocolo. Cada cliente se conecta diretamente a outros clientes. Até hoje o BitTorrent não foi derrubado simplesmente porque não há o que derrubar. Não há quem cercear porque não há ninguém para ser intimado ou intimidado. Tampouco tiveram êxito as tentativas de censurar a rede do Bitcoin. Resiliência é a palavra chave desse modelo de redes.

Mas não seria possível alcançar algum intermediário para bloquear essas tecnologias? Devido ao uso engenhoso da criptografia, a resposta é não, não é factível localizar nenhum dirigente de empresa — até mesmo porque não há uma —, nem intermediários, contrapartes ou provedores de internet porque é virtualmente impossível obstruir o tráfego desses dados. A criptografia se encarrega também de preservar a privacidade dos usuários, inviabilizando a identificação dos participantes.

A não ser que derrubem toda a internet, bloquear essas tecnologias é um feito quase irrealizável. A desintermediação dos serviços, a remoção de diversos terceiros e intermediários é uma proeza cuja realização foi somente possível depois da invenção da internet. É uma força quase imparável.

E o próprio estado tem ajudado nesse processo evolutivo. De que forma? A Terceira Lei de Newton explica: para cada ação, há uma reação de mesma intensidade em sentido contrário. Quando governos proibiram o Napster, os usuários migraram para o Kazaa. Quando este teve problemas, surgiu o LimeWire, baseado na rede descentralizada Gnutella. Em paralelo, estava sendo criado o protocolo BitTorrent, o qual é, hoje em dia, usado por diversos aplicativos para compartilhamento de tudo que é tipo de arquivos digitais — não apenas conteúdo "pirata".

Como alternativa ao sistema monetário centralmente planejado que hoje vigora, Satoshi Nakamoto inventou oBitcoin, uma moeda digital baseada em um protocolo com software de código-fonte aberto.

E quando decidirem controlar e amordaçar a internet, uma consequência — real e presente — não intencionada da famigerada lei do Marco Civil da Internet, o que faremos? A internet em si já é relativamente descentralizada, mas há iniciativas para aprofundar ainda mais essa descentralização, como é o caso da MaidSafe.

Muitos libertários internalizam a visão pessimista de mundo em que a liberdade é cada vez mais solapada e o estado avança inabalável. E há pouco o que podemos fazer senão alertar e educar os indivíduos.

Francamente, não subscrevo a essa visão. Não sou alheio aos males feitos pelo estado todos os dias, longe disso. Mas confio na inata e infinita criatividade do ser humano para encontrar soluções aos grandes problemas do nosso mundo, e por isso sou um eterno otimista.

Quando lograrem a efetiva proibição do Uber — o que não descarto —, surgirá o SuperUber, um aplicativo totalmente descentralizado, de código-fonte aberto, autorregulado e sem nenhuma empresa por trás. Sem intermediários. A tecnologia, que nada mais é do que a aplicação prática do conhecimento e da criatividade humana, prevalecerá.

Tudo isso nos leva a uma constatação importante: as façanhas em prol da liberdade que os nerds estão conseguindo realizar — por mero divertimento, talento ou ofício — ofuscam décadas de ativismo dos libertários.

O que nos remete a uma lição igualmente importante: a defesa da liberdade deve ser uma luta tanto teórica e intelectual quanto prática. Até porque a efetiva prática da liberdade, a experiência de liberdade, catalisa e reforça o próprio entendimento teórico e intelectual do porquê de sua defesa.

Nem todo mundo é a favor da livre concorrência, mas quase todos defendem o direito de usar o Uber com unhas e dentes. Poucos são contra as agências reguladoras, mas certamente muitos ficariam indignados se a ANATEL ordenasse as empresas de telecomunicações a bloquear o WhatsApp. O Banco Central é tido pela opinião pública como essencial, um sinal de modernidade; mas, no fim do dia, o trabalhador vai escolher a moeda que mais bem mantiver o seu poder de compra.

A tecnologia pode não apenas nos proteger do estado, como pode também tornar mais evidente o quão injustas são certas leis, e isso, por si só, já é um grande ensinamento. Não tenho a pretensão de saber todas as respostas às perguntas feitas acima. Tenho mais dúvidas que certezas. Mas tenho uma convicção: a de que a tecnologia está nos fazendo repensar o próprio papel do estado e isso é um passo fundamental para o triunfo da liberdade.

Conclusão

Por fim, deixo mais uma reflexão: se a tecnologia pode tornar a agressão institucionalizada impossível, isso demonstra que a violência estatal é de fato ilegítima? Ou será que deveríamos nos submeter voluntariamente a ela?

Alguns anarcocapitalistas acreditam que o fim do estado ocorrerá apenas quando acabar o seu apoio moral pelos indivíduos. Mas isso requer um esforço descomunal de convencimento teórico e intelectual da sociedade como um todo. A tecnologia pode ajudar — e talvez abreviar — nesse processo, demonstrando na prática a evidente ilegitimidade da violência estatal.



Fernando Ulrich é mestre em Economia da Escola Austríaca, com experiência mundial na indústria de elevadores e nos mercados financeiro e imobiliário brasileiros. É conselheiro do Instituto Mises Brasil, estudioso de teoria monetária, entusiasta de moedas digitais, e mantém um blog no portal InfoMoney chamado "Moeda na era digital". Também é autor do livro "Bitcoin - a moeda na era digital".

DO BAÚ DO JANER- sexta-feira, março 27, 2009 ONU E ISLÃ PROPÕEM IDADE MÉDIA TOTAL

Sempre me reservei o direito de criticar toda e qualquer religião. Se criticamos o Estado, se criticamos filosofias e comportamentos, se criticamos artes e literatura, por que estaríamos proibidos de criticar religiões? Estariam as religiões acima de qualquer crítica? Não estão. Se isto fere suas convicções, paciência. Qualquer jornal que você leia, em algum momento, inevitavelmente, vai ferir seu modo de ver o mundo. Democracia é assim mesmo. Idade Média é outro departamento.

O mesmo não pensa a Organização das Nações Unidas. Leio nos jornais que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem uma resolução que condena a difamação religiosa e passa a considerar o ato como uma violação aos direitos humanos. O documento também pede que governos adotem leis protegendo as religiões de ataques.

Diz a sura 2:191, do Corão: “Matai os infiéis onde quer que os encontreis”. Quem são os infiéis? Segundo o Islã, todos os que não são muçulmanos. Todo aquele que não aceitar Alá como deus único e Maomé como seu profeta está ipso facto condenado à morte. A ONU, em nome dos tais de Direitos Humanos, quer que os governos adotem leis que protejam os maometanos de qualquer crítica a esta incitação ao assassinato. E mais ainda: crítica nenhuma ao profeta. As leis do Ocidente podem tipificar à vontade como pedofilia ou estupro as relações de um adulto com uma menina de nove anos. Mas que jamais alguém ouse condenar como pedófilo ou estuprador um bode velho por ter deflorado Aisha... aos nove anos de idade. Aisha foi uma das onze mulheres de Maomé. Alá permite quatro, mas concedeu privilégio especial a seu profeta bem-amado.

Calem-se os historiadores sobre as guerras de conquista tanto do Islã como da Igreja Católica. Isso ofende profundamente papas, cardeais, bispos, padres, aiatolás e mulás. Isso sem falar nos crentes, que se ouriçam todos mal lembramos da Inquisição. Daqui para a frente, proibido falar das fogueiras que católicos e protestantes ergueram na Europa e mesmo Além-Mar para queimar bruxas e hereges. Se os governos aderirem à vontade da ONU, cuidem-se os ateus ou crentes de outras religiões que vêm nos dogmas da Igreja de Roma ridicularias do medievo. Em alguma punição deverão ser incursos.

Palavrinha nenhuma contra os absurdos pronunciamentos de um papa que envia uma mensagem de morte a um continente todo, ao condenar os preservativos. Daqui para a frente, não será mais ridículo pregar a castidade ou o uso de cilícios. Aliás, Sua Santidade que se cuide. Que não ouse citar doravante imperadores de séculos passados, como já o fez com Manuel II Paleólogo, que pedia a um interlocutor persa: "mostre o que Maomé trouxe de bom e verás apenas coisas más e desumanas, como sua ordem de divulgar a fé usando a espada". Esta lembrança feriu profundamente as meigas almas muçulmanas.

É chegada a hora de banir das bibliotecas e livrarias autores como Nietzsche ou Voltaire. Ou mesmo Kazantzakis ou Saramago, que ousaram propor desenlaces diferentes aos Evangelhos. O Vaticano já pode reativar o Index Librorum Prohibitorum, onde estão catalogadas as obras dos inimigos da fé. A propósito, condene-se a monumental obra do historiador Ernest Renan, sua história do cristianismo e sua história do judaísmo. Bom também proibir qualquer história da Igreja, dos papas ou mesmo do Islã. São lembranças que podem ofender os crentes. Essa recente safra de autores ateus, como Michel Onfray, Daniel Dennet, Christopher Hitchens, Richard Dawkins, Sam Harris, pode ir se acostumando à idéia de ver seus livros recolhidos do mercado. Bom também proibir de vez a Bíblia, que considera obra do demônio o culto a qualquer outro deus que não o judaico-cristão.

Cuidem-se os pastores evangélicos que atacam a macumba e a umbanda como obras do demônio. Cuidem-se também juízes, promotores e jornalistas que ousam condenar as vigarices dos evangélicos. Está na hora de libertar e absolver de toda culpa aqueles santos pastores encarcerados numa prisão dos Estados Unidos, a bispa Sonia e o apóstolo Estevam Hernandes. A prisão destes dois mártires fere profundamente a sensibilidade dos seguidores da Renascer.

A resolução da ONU tem um endereço certo. Foi proposta pelos países islâmicos, que há dois anos trabalham pela aprovação de decisões para proteger sua religião. A proposta foi apresentada pelo Paquistão e copatrocinada por quem? Pela Venezuela de Hugo Chávez. Pelo jeito, o caudilho de opereta está querendo abrigar, sob as cálidas asas da ONU, seu brilhante achado, o “bolivarianismo”. Entre os que votaram a favor da resolução, além de Cuba e Venezuela, estavam países africanos e islâmicos, estes magníficos exemplos de democracia. A Europa votou contra a resolução, alegando que a medida fere a liberdade de expressão e de imprensa. Foi voto vencido, como seria de se esperar.

A ONU ignorou solenemente o acórdão Handyside, de 1976, reconhecido pela Corte Européia de Direitos do Homem. Que declara: 

“A liberdade de expressão vale não apenas para as informações ou idéias acolhidas com favor, mas também para aquelas que ferem, chocam ou inquietam o Estado ou uma fração qualquer da população. Assim o querem o pluralismo, a tolerância e o espírito de abertura, sem o qual não existe sociedade democrática”.

O que a ONU está propondo, no fundo, é uma Idade Média total. Se na Idade Média eram proibidos apenas os livros e autores que contestavam a Igreja de Roma, a entidade agora quer a proibição de qualquer livro ou autor que conteste toda e qualquer religião. Enquanto isto, o Islã, autor da proposta, continua se reservando o direito de matar os infiéis, onde quer que se encontrem.

Palavra do Profeta. Allah-u-akbar!

“Alguns cobiçam a mulher do próximo. Outros, a propriedade.” (Eriatlov)

Lágrimas da esquerda: “Tudo é válido quando usado para que eu vença, menos quando esse tudo é usado contra mim.” (Eriatlov)

“Graças aos comunistas é que nós sabemos o quando o capitalismo é bom.” (Eriatlov)

“A mãe de Hitler, Klara Hitler (o nome de solteira era Klara Polzl), era prima em segundo grau do seu pai. Aí está o risco de se morar perto de parentes.” (Eriatlov)

“Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Se o primeiro tivesse dado certo...” (Eriatlov)

“Já que não temos cão vamos caçar com Temer mesmo.” (Mim)

“Do PT nada se perde, tudo se transforma em coisa pior.” (Eriatlov)

“O Estado, esse ladrão, é mesmo um baú sem fundo.” (Eriatlov)

“Meu bisavô quando na escola foi abraçado por Stálin. Morreu aos 78 anos e ainda não havia conseguido tirar da pele o cheiro do porco.” (Eriatlov)

“Dilma fez o diabo para se reeleger. Pois é, o diabo que ela fez agora dorme com ela.” (Eriatlov)

“Grandes homens nascem em todos os países, sem distinção. E podemos afirmar que belas porcarias também.” (Eriatlov)

“Os medíocres para encontrar um caminho na vida precisam de luz alheia.” (Eriatlov)

OAB repele acusações de Lavenère: "Ele tenta confundir o público"


O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, reagiu às acusações do advogado Marcelo Lavenère, que presta depoimento na Comissão Especial do Impeachment,convidado pelos senadores dilmistas. A nota da OAB é dura contra Lavenère, que entre outras coisas acusou "a águia americana" pelo que acontece, repetindo mantras cabotinos da esquerda festiva da época da guerra fria. Leia a nota da OAB:

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, lamenta que o nome da instituição seja usado pelo ex-presidente Marcello Lavenère na comissão do impeachment do Senado para agredir a imprensa e para promover suas próprias paixões e interesses políticos, alheios às incumbências da Ordem dos Advogados do Brasil.
A OAB discutiu o tema do impeachment da presidente da República porque assim quis a classe que representa. “Após ampla consulta, os legítimos representantes das advogadas e dos advogados chegaram à conclusão, quase unânime, de que o impeachment é necessário. É próprio de instituições democráticas o respeito a decisões legítimas”, diz Lamachia.
“A OAB refuta o uso do termo golpe. O que a Ordem fez foi se posicionar tecnicamente de forma favorável a um remédio constitucional que é o impeachment”, afirma o presidente nacional da OAB.
As razões do pedido de impeachment feito pela OAB são as pedaladas fiscais (que já estão em análise pelo Congresso Nacional), as renúncias fiscais ilegais em favor da Fifa, a tentativa de obstrução do Judiciário e a nomeação de um aliado político para o cargo de ministro para beneficiá-lo com prerrogativas especiais. A íntegra da denúncia apresentada pela Ordem está disponível na internet: http://www.oab.org.br/arquivos/peticao-denuncia-309515598.pdf
“Na tentativa de confundir o público, instrumentalizando o título de ex-presidente da OAB, Marcello Lavenère é infeliz e irônico ao associar a Ordem dos Advogados do Brasil ao presidente da Câmara dos Deputados”, diz Lamachia. “É público que, há meses, tenho cobrado o afastamento imediato do presidente da Câmara para que ele pare de atrapalhar o trabalho das instituições e órgãos incumbidos de investigá-lo”, completa Lamachia.
PB

NO IMPÉRIO DOS ANSIOLÍTICOS- Procurador Geral da República pede autorização ao STF para abrir inquéritos contra Dilma, Lula e José Eduardo Cardozo

“Diante de tantos brutos e ignaros clamo pela loucura para não sofrer tanto.” (Filosofeno)