domingo, 17 de maio de 2020

Em Chapecó há três semanas todos são obrigados a usar máscara; nas ruas e até dentro dos automóveis, mas os casos só fazem aumentar.Onde essas pessoas estariam sendo infectadas? Algo está muito errado. Gostaria que Ministério da Saúde mandasse alguns funcionários para avaliar isso

ANO 2250 D.C. NA SAVANA

ANO 2250 D.C. NA SAVANA

Há poucos dias foi inaugurado na savana o primeiro restaurante vegetariano. Os ex-carnívoros são os maiores clientes.
É noite de sábado.
Os jovens leões Joel e Ariel entram no estabelecimento e procuram uma mesa de canto para melhor observaram as novinhas peludas que frequentam o novo lugar da moda. Dão uma olhadela no cardápio e pedem um sanduba de brócolis com repolho refogado.
Numa mesa próxima a família de Irene Hiena lambe os beiços comendo rocambole de cinamomo ao molho de sassafrás. Apenas o pequeno Tito Hiena prefere uma mistura de folhas verdes ao bafo de alho.
 No lado de fora à sombra estão  Leonildo Leopardo e esposa, saboreando bife se soja à parmegiana com suflê de mandioca. Conversam sobre o tempo quente e os filmes que fazem sucesso na velha África. 
Adentram ao recinto rebolando suas enormes bundas Arno Rinoceronte e Adélia. O garçom já sabe o que vão querer: Gramíneas ao molho de jabuticaba e amoras ao rum.
Perto da janela da direita Gil e Guel guepardo saboreiam picanha de cactos e lembram do passado saudoso quando seus pais corriam pela  savana, caçando antílopes e veadinhos em dias ensolarados. “Pois é diz Gil, agora somos todos vegetarianos, para sempre.” Guel responde: “Por enquanto Gil, por enquanto. Parece que já estão dizendo por aí que brócolis têm alma.”
POBRE PAÍS
Moviam-se sobre o chão nobre do grande salão bichos de todos os tipos. Escorpiões de diversos matizes,ratos, baratas, víboras, centopéias e até mesmo Dragões de Cômodo. Um urubu observava tudo do alto da biblioteca. Tudo em meio a fezes, vômito e carne apodrecidade. Em volta da grande mesa de mogno e uma vintena de cadeiras estofadas,  deliciando-se com esse ambiente desprezível, governadores e prefeitos de um certo pais deliciavam-se com tal imundície, como que espelhando seus espíritos em tal visão abjeta. A monstruosa carniça era sem dúvida o ambiente em que viviam. Pobre país!

Questão de tinta

Dois irmãos, John e Bob, que viviam na América e eram membros do partido comunista, decidiram emigrar para a União Soviética.  Mesmo eles não acreditando nos relatórios negativos da mídia norte-americana sobre as condições na URSS, eles decidiram ter cautela. John iria para a Rússia para testar as águas. Se eles tinham razão e que era um paraíso comunista,  John iria escrever uma carta a Bob usando tinta preta. Se, porém, a situação na URSS era tão ruim quanto a mídia americana gostava de retratar, e o KGB era uma força a ser temida, John iria usar tinta vermelha para indicar que o diz na carta não deve ser acreditado.

Em três meses John enviou seu primeiro relatório. Foi em tinta preta e dizia: "Eu estou tão feliz aqui! É um país bonito, eu gosto de liberdade completa, e um alto padrão de vida. Toda a imprensa capitalista escreve  mentiras. Tudo está prontamente disponível! Há apenas uma pequena coisa de que há escassez: tinta vermelha. "

Eu passarinho

O PT passará
O MST passará
A CUT passará
A UNE passará
A esquerda toda podre e anacrônica passará
E copiando o mestre Mário Quintana digo:
Eles passarão
Eu passarinho.

VIDA E MORTE

Na mesa da mãe natureza a vida e a morte se encontraram para um café.  A vida orgulhosa quis tirar uma casquinha e falou: ”eu sou mais importante que você, eu movo o mundo, fazem tudo por mim.” A morte retrucou:  ” Digo que todos se preocupam comigo todos os dias e quando  surjo todos choram. ”
 Nisso a mãe natureza  pôs as duas nos seus devidos lugares dizendo: “Tolas! Vocês se completam, uma está enlaçada a outra. A morte é  sempre dura e dolorosa, porém se vida fosse eterna, viveríamos num mundo de desperdício e loucura total. A morte é que torna a vida interessante e sua brevidade aguça o desejo do ser de deixar  marcada a sua passagem.”